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Rodovia Ayrton Senna

Disambig grey.svg Nota: Este artigo é sobre uma rodovia estadual de São Paulo, que liga a capital a Guararema. Para a rodovia em Itirapina, veja Rodovia Municipal Ayrton Senna.
  1. REDIRECIONAMENTO Predefinição:Info/Via de transporte
Rodovia Ayrton Senna da Silva, em Itaquaquecetuba.

A Rodovia Ayrton Senna da Silva, antiga Rodovia dos Trabalhadores (SP-70) é uma rodovia do estado de São Paulo. Foi chamada de Via Leste durante a sua construção e os seus primeiros anos de funcionamento.

Inicia-se ao final da Marginal Tietê, no bairro da Penha, zona leste da cidade de São Paulo e termina no município de Guararema, na confluência para a Rodovia Presidente Dutra - correndo paralela com essa - e Rodovia Governador Carvalho Pinto. A tecnologia utilizada na construção foi ainda mais moderna do que a usada nas rodovias Bandeirantes e a primeira pista da Imigrantes, segundo a DERSA e a Secretaria de Transportes do Estado de São Paulo.

Cortando os municípios de Guarulhos, Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes e Guararema, a rodovia continua em direção ao Vale do Paraíba pela Rodovia Governador Carvalho Pinto também SP-070.

Nos primeiros quilômetros, ainda nos limites de São Paulo e Guarulhos, cruza o Parque Ecológico do Tietê, onde foram necessárias obras especiais para que a rodovia não causasse danos ao meio ambiente e para que pudesse transpor o pântano natural criado por uma série de canais do rio Tietê.

Possui o SAU–Sistema de Ajuda ao Usuário, em toda sua extensão, com disponibilidade dos serviços de Primeiros Socorros e Guincho.

Em 1994, por intermédio da Lei nº 9.054, o nome "dos Trabalhadores" foi substituído por Ayrton Senna, em homenagem ao piloto paulista de Formula 1, Ayrton Senna da Silva, falecido depois de sofrer um acidente durante o GP de San Marino, disputado em Ímola, em 1 de maio de 1994, Dia do Trabalhador.

Desde 18 de junho de 2009, a rodovia está sob concessão da Ecopistas, que irá administrá-la por 30 anos.

História

SP-070.svg

No dia 3 de agosto de 1979, o Decreto nº 13.756, deu concessão à DERSA para construção e exploração da Via Leste, hoje chamada de Rodovia Ayrton Senna.

A rodovia, antiga Trabalhadores, teve o primeiro trecho São Paulo-Guararema construído pela DERSA em 22 meses - de junho de 1980 a 30 de abril de 1982 -, tem 48,3 km de extensão, aos quais foram acrescidos 5, correspondentes à interligação com a Rodovia Presidente Dutra na qual tem o nome de Acesso SP 070/BR-116.

A inauguração ocorreu no dia 1º de Maio de 1982.

A obra atendeu a uma necessidade histórica, determinada pelo crescimento da Região Metropolitana de São Paulo com acessos ao Parque Ecológico do Tietê, Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos e Terminal Intermodal de Cargas.

Além de aliviar o tráfego que congestionava a Rodovia Presidente Dutra no trecho mais movimentado (São Paulo-Guarulhos) a Rodovia tornou-se a alternativa há muito tempo necessária entre a capital paulista e o Vale do Paraíba e Rio de Janeiro. Passou também a facilitar o turismo ao Litoral Norte e a Campos do Jordão.

Desde 18 de junho de 2009, a concessionária Ecopistas, do Grupo EcoRodovias, é responsável pela gestão e administração das rodovias que integram o chamado Corredor Ayrton Senna/Carvalho Pinto: a SP-70, que faz ligação entre a cidade de São Paulo e o Vale do Paraíba, com 140 km de extensão.

Características

A rodovia transformou-se em uma das mais destacadas vias para a distribuição da produção industrial das duas mil empresas, aproximadamente, instaladas na região do Vale do Paraíba, com destaque para a presença das indústrias do setor automobilístico, como Volkswagen, GM e Ford, além do setor siderúrgico, como a Usiminas.[1]

O complexo também cumpre importante função turística no Estado de São Paulo. As duas estradas fazem a ligação entre a região Metropolitana de São Paulo e o Vale do Paraíba e possibilitam o acesso ao Rio de Janeiro, às praias do Litoral Norte e à região serrana de Campos do Jordão.[1]

O corredor Ayrton Senna/Carvalho Pinto recebe atualmente cerca de 150 mil veículos pedagiados por dia, em ambos os sentidos, e faz parte do Corredor de Exportação Campinas – Vale do Paraíba Litoral Norte.[2]

Trajeto

O trajeto da Rodovia Ayrton Senna da Silva cruza os seguintes municípios, todos no estado de São Paulo.

Km Município Região
0 São Paulo Grande São Paulo
19 Guarulhos
35 Itaquaquecetuba
44 Mogi das Cruzes
59 Guararema

Traçado da Rodovia

km 11 - Entroncamento com a Marginal Tietê

km 11 - Início do trecho sob concessão da EcoVias

km 19 - Acesso a Rodovia Helio Smidt (SP-19/BR-610) - Aeroporto Internacional de Guarulhos

km 19 - Base operacional - Guarulhos (sentido Interior)

km 19 - Polícia Militar Rodoviária (sentido Interior)

km 23 - Acesso à Avenida Jacu-Pêssego

km 28 - Balança - Guarulhos (sentido Interior)

km 28 - Base operacional - Guarulhos (sentido Interior)

km 28 - Polícia Militar Rodoviária (sentido São Paulo)

km 32 - Pedágio - Itaquaquecetuba (bidirecional)

km 35 - Acesso a Itaquaquecetuba

km 35 - Centro de operações

km 36 - Acesso ao Rodoanel Mario Covas (SP-21)

km 45 - Acesso à Rodovia Mogi-Dutra (SP-88)

km 59 - Pedágio - Guararema (bidirecional)

km 59 - Base operacional - Guararema (sentido Interior)

km 59 - Balança - Guararema (sentido São Paulo)

km 60 - Polícia Militar Rodoviária - Guararema (sentido São Paulo)

km 60 - Acesso à Rodovia Presidente Dutra (BR-116)

km 60 - Entroncamento com a Rodovia Carvalho Pinto (SP-70)

Memorial Descritivo

Rodovia Ayrton Senna da Silva
Saída de São Paulo em direção ao Vale do Paraíba

No trecho compreendido entre a Marginal Tietê e a intersecção com a Rodovia Hélio Smidt (SP-19) (acesso ao Aeroporto Internacional de Cumbica) a rodovia possui 4 faixas de rolamento em cada sentido. Entre a Rodovia Hélio Smidt e a interseção com a Rodovia Mogi-Dutra (SP-88) são 3 faixas de rolamento em cada sentido. Já entre a interseção com a Rodovia Mogi-Dutra e a interseção com a Rodovia Presidente Dutra (BR-116) possui 2 faixas de rolamento em cada sentido.

A rodovia possui duas praças de pedágio, ambas bidirecionais, localizadas nos municípios de Itaquaquecetuba e Guararema.

A Rodovia Ayrton Senna está equipada com diversos radares de velocidade em toda sua extensão. Na pista sentido Capital-Interior a velocidade máxima permitida é de 120 km/h em toda a sua extensão. Já na pista sentido Interior-Capital a velocidade máxima permitida é de 120 km/h até o trevo de São Miguel Paulista. A partir daí a velocidade máxima permitida é 110 km/h até a interseção com a Rodovia Hélio Smidt, onde a velocidade máxima permitida passa a ser de 100 km/h.

Concessão

Rodovia Ayrton Senna em Itaquaquecetuba

A Rodovia Carvalho Pinto, juntamente com a Rodovia Ayrton Senna da Silva está sob concessão da empresa Ecopistas, pertencente ao grupo Ecorodovias, desde junho de 2009. Com o início da concessão, o valor da tarifa cobrada nas praças de pedágio sofreu uma redução de mais de 50%.

Rodovia Ayrton Senna, em Mogi das Cruzes

Localização dos pedágios

Pedágio km Sentido Município Geocoordenadas
1 33 Leste/Oeste Itaquaquecetuba 23°27'58.41"S 46°22'07.68"W
2 58 Leste/Oeste Guararema 23°23'02.85"S 46°09'13.95"W

Ver também

Referências

  1. 1,0 1,1 «As rodovias de acesso a São José dos Campos». Engenharia Compartilhada. Consultado em 26 de outubro de 2018 
  2. «Corredor Ayrton Senna/Carvalho Pinto». Ecopistas. Consultado em 26 de outubro de 2018 

Ligações externas

Interligação com a Rodovia Carvalho Pinto, em Guararema

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