𝖂𝖎ƙ𝖎𝖊

Mariana

Disambig grey.svg Nota: Para outros significados, veja Mariana (desambiguação).
Mariana
  Município do Brasil  
Vista de Mariana a partir da torre da Igreja de São Pedro dos Clérigos
Vista de Mariana a partir da torre da Igreja de São Pedro dos Clérigos
Símbolos
Bandeira de Mariana
Bandeira
Brasão de armas de Mariana
Brasão de armas
Hino
Lema Vrbs mea cellvla mater
"Nossa cidade-mãe"
Gentílico marianense[1]
Localização
Localização de Mariana em Minas Gerais
Localização de Mariana em Minas Gerais
Mariana está localizado em: Brasil
Mariana
Localização de Mariana no Brasil
Mapa de Mariana
Coordenadas 20° 22' 40" S 43° 24' 57" O
País Brasil
Unidade federativa Minas Gerais
Municípios limítrofes Alvinópolis, Catas Altas, Ouro Preto, Acaiaca, Diogo de Vasconcelos, Piranga, Santa Bárbara
Distância até a capital 110 km
História
Fundação 16 de julho de 1696 (328 anos)
Administração
Prefeito(a) Ronaldo Alves Bento (Partido Socialista Brasileiro)
Características geográficas
Área total [1] 1 194,208 km²
População total (estatísticas IBGE/2018[1]) 60 142 hab.
Densidade 50,4 hab./km²
Clima tropical de altitude (Cwb)
Altitude 718 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
CEP 35420-000 a 35429-999[2]
Indicadores
IDH (PNUD/2010[3]) 0,742 alto
PIB (IBGE/2015[4]) R$ 3 099 190,66 mil
PIB per capita (IBGE/2015[4]) R$ 52 705,53
Sítio www.mariana.mg.gov.br (Prefeitura)
www.camarademariana.mg.gov.br (Câmara)

Mariana é um município brasileiro localizado no estado de Minas Gerais, na Região Sudeste do país. Sua população estimada em 2018 era de cerca de 60 mil habitantes e a economia local depende principalmente do turismo e da extração de minérios.

Mariana foi a primeira vila, cidade e capital do estado de Minas Gerais. No século XVIII, foi uma das maiores cidades produtoras de ouro para o Império Português. Tornou-se a primeira capital mineira por participar de uma disputa onde a Vila que arrecadasse maior quantidade de ouro seria elevada a Cidade sendo a capital da então Capitania de Minas Gerais.[5]

Em comparação com outros municípios do estado, Mariana detém uma posição econômica de destaque, sendo que o seu produto interno bruto (PIB) é um dos maiores de Minas Gerais.

História

Ocupação indígena

Panorama de Mariana, por Alberto Delpino (1895)
Rua Dom Silvério, no centro histórico da cidade
Igrejas de Nossa Senhora do Carmo e de São Francisco de Assis, início do século XX. Arquivo Nacional.

O atual território de Minas Gerais era habitado por índios falantes de línguas macro-jês até o século XVI, quando ocorreu o início da conquista portuguesa do território.[6]

Fundação

A origem da cidade remonta ao final do século XVII[7]. A região em que hoje se encontra o território das Minas Gerais pertencia à Capitania de Itanhaém[7], porém encontrava-se completamente sem colonização portuguesa. Assim, sob ordens dos donatários da capitania de Itanhaém[7], bandeirantes oriundos de Taubaté[7], primeira cidade do Vale do Paraíba, começaram a explorar o sertão após a Serra da Mantiqueira em busca do ouro. Ainda na segunda metade do Século XVII, fundaram o primeiro núcleo colonial em território das futuras Minas Gerais, a primeira vila mineira[7], sendo que a designação de Mariana veio mais tarde, em homenagem à rainha D. Maria Ana de Áustria, esposa do rei D. João V. Em 8 de abril de 1711, o governador do Rio de Janeiro Antônio de Albuquerque Coelho de Carvalho criou, no arraial do Ribeirão do Carmo, a Vila do Ribeirão de Nossa Senhora do Carmo, confirmada por Carta Régia de 14 de abril de 1712 com o nome mudado para Vila Real de Nossa Senhora. Mudará de nome outra vez em 23 de abril de 1745 para Cidade Mariana, homenagem do rei dom João V de Portugal a dona Maria Ana de Áustria, sua esposa.

O governador, em cerimônia, escolheu o lugar da praça pública, tendo, no seu centro, o pelourinho, símbolo da autonomia administrativa recém-adquirida. Nos dias seguintes, os "homens bons" se reuniram para a eleição da Câmara e a nomeação de diferentes oficiais municipais. No caso do Carmo, foi escolhido o arraial que conhecia mais forte crescimento, o arraial de Cima. A descrição da cerimônia estipulava que não somente os habitantes do lugar, mas todos que doravante dependeriam da jurisdição do novo distrito, se encarregariam, segundo seus meios, da construção da igreja, da Câmara e da prisão.

Foi desta maneira que foi criada a primeira vila e, posteriormente, a primeira cidade em Minas Gerais. Estavam presentes, segundo o Termo escrito então, as pessoas e moradores principais, assinando o documento (escrito por Manuel Pegado) Antônio de Freitas da Silva, Domingos Fernandes Pinto, José Rebelo Perdigão, Aleonardo Nardi Sizão de Sousa, que também assinava aliás Nardi de Arzão, Manuel Antunes de Lemos, Antônio Correia Ribeiro, Francisco de Campos (antigo chefe emboaba), Feliz de Azevedo Carneiro e Cunha, Pedro Teixeira Sequeira, Rafael da Silva e Sousa, conhecido reinol, José de Campos, Antônio Correia Sardinha, Bartolomeu Fernandes, Manuel Gonçalves Fraga, José de Almeida Naves, Jacinto Barbosa Lopes, Manuel da Silva e Sousa, Bernardo de Chaves Cabral, Manuel Ferreira Vilence, Torquato Teixeira de Carvalho, João Delgado de Camargos, Filipe de Campos, Manuel da Silva Leme, Caetano Moniz da Costa, Jerónimo da Silveira de Azevedo, Sebastião Preto Ferreira, Francisco Ribeiro de Morais, Fernando de Andrade, Jacinto Nogueira Pinto, Antônio Rodrigues de Sousa, Inácio de Sampaio e Almeida, Francisco de Lucena Monte Arroio, Pedro Correia de Godói, Bento Vieira de Sousa e José de Barros e Fonseca.

Mariana faz parte da história do nascimento de Minas Gerais, pois foi sua primeira vila, cidade e capital.

Rompimento de barragem

Ver artigo principal: Rompimento de barragem em Mariana

Em 2015, Bento Rodrigues, um subdistrito de Santa Rita Durão, que é um dos distritos de Mariana, foi destruído após o rompimento de uma barragem administrada pela empresa Samarco. A onda de detritos de mineração atingiu 18,20 m de altura e matou 20 pessoas. A lama também contaminou o rio Doce.[8]

Geografia

Pico do Itacolomi, entre Mariana e Ouro Preto
Típico relevo em Mariana, Parque Estadual do Itacolomi

De acordo com a divisão regional vigente desde 2017, instituída pelo IBGE,[9] o município pertence às Regiões Geográficas Intermediária de Belo Horizonte e Imediata de Santa Bárbara-Ouro Preto.[10] Até então, com a vigência das divisões em microrregiões e mesorregiões, fazia parte da microrregião de Ouro Preto, que por sua vez estava incluída na mesorregião Metropolitana de Belo Horizonte.[11]

Mariana está localizada a cerca de 12 km de Ouro Preto, 45 km de Ouro Branco, 60 km de Itabirito, 70 km de Conselheiro Lafaiete, 70 km de Ponte Nova e 75 km de Congonhas. Sua distância em relação à capital Belo Horizonte é de 110 quilômetros.

Relevo

Na maior parte do município são marcantes os relevos ondulados e a presença de planaltos. Na divisa entre os municípios de Mariana e Ouro Preto situa-se o Parque Estadual do Itacolomi, onde é localizado o Pico do Itacolomi, o ponto mais alto do município se localiza nas bordas da Serra do Caraça a uma altitude que beira os 2000 metros. O Pico do Itacolomi não é o ponto mais alto nem de Ouro Preto nem de Mariana como popularmente se acredita, o pico fica em Mariana e possui uma altitude de 1772 metros.

Topografia %
Plano 10
Ondulado 30
Montanhoso 60

Hidrografia

Ver artigo principal: Bacia do rio Doce

O principal rio da cidade é o Rio do Carmo, que separa o centro histórico da parte mais nova da cidade. Há também o Rio Gualaxo do Sul, e outros rios menores nos arredores da cidade.

Clima

O clima no município é típico tropical de altitude úmido. Os verões são quentes e chove com mais frequência. No inverno as temperaturas caem. A topografia da região, muito montanhosa e escarpada propicia a formação de bolsões de ar frio e neblina. O fenômeno é bastante visível ao amanhecer.

Predefinição:Tabela/Clima

Bioma

Em grande parte do município a vegetação predominante é a mata atlântica. O cerrado também compõe o bioma do município, bem como a mata de transição.[12]

Demografia

Zona histórica de Mariana

População

  • 54 219 habitantes - Censo 2010 - IBGE
  • 58 233 habitantes - Estimativa 2014 - IBGE
  • 58 802 habitantes - Estimativa 2015 - IBGE

Composição étnica

Cor/Raça Percentagem
Parda 49,05%
Branca 30,14%
Preta 18,21%
Amarela 2,36%
Indígena 0,25%

Fonte: IBGE – Censo 2010 [13]

IDH

Mariana possui um IDHM considerado alto segundo os padrões do IBGE. Principalmente a renda e a educação foram responsáveis pela elevação do IDH marianense na última divulgação. O IDH de Mariana em 2010 era de 0.742, que a colocava em 719º lugar entre os municípios brasileiros e o 52º entre os municípios mineiros.[3]

Composição do IDH
  • IDH-M Renda(PNUD 2010)= 0.705
  • IDH-M Longevidade(PNUD 2010)= 0.874
  • IDH-M Educação (PNUD 2010)= 0.664

Entre 1991 e 2010, o IDH de Mariana teve um crescimento de cerca de 50% (considerando o total):

Ano IDH % parcial
1991 0,493
2000 0,620 +26%
2010 0,742 +20%

Governo e política

Câmara Municipal de Mariana, na Praça Minas Gerais

Hino

O hino da cidade de Mariana, escrito em 1911, possui letra do poeta neorromântico/simbolista mineiro Alphonsus de Guimaraens e melodia composta por Antônio Miguel.[14]

Subdivisões

Bairros
  • Barro Preto
  • Bela Vista
  • Bom Sucesso
  • Cabanas
  • Centro
  • Chácara
  • Colina
  • Colina São Pedro
  • Cruzeiro do Sul
  • Dom Oscar
  • Estrela do Sul
  • Fonte da Saudade
  • Jardim dos Inconfidentes
  • Marília de Dirceu
  • Morada do Sol
  • Morro Santana
  • Passagem de Mariana
  • Residencial Dandara
  • Residencial Jardim Santana
  • Residencial Vila Del Rei
  • Rosário
  • Rosário Novo
  • Santa Clara
  • Santa Rita de Cássia
  • Santana
  • Santo António
  • São Cristóvão
  • São Gonçalo
  • São José (Cartucha)
  • São Pedro
  • São Sebastião
  • Vale Verde
  • Vila Aparecida
  • Vila do Carmo
  • Vila Máquine
  • Vila Samitri
Distritos

Predefinição:Ver anexo De acordo com a divisão administrativa do país o município é composto de onze distritos: Mariana (sede), Bandeirante, Cachoeira do Brumado, Camargos, Cláudio Manuel, Furquim, Monsenhor Horta, Padre Viegas, Passagem de Mariana, Santa Rita Durão e Águas Claras, promovida a distrito em agosto de 2015. Antigamente eram Acaiaca e Diogo de Vasconcelos distritos de Mariana, atualmente eles já estão emancipados.

Além do distrito de Mariana, os outros distritos também possuem pontos turísticos; como cachoeiras, igrejas e paisagens exuberantes. Suas principais atrações são as festas tradicionais e as cachoeiras. Além disso, representam importante valor histórico e cultural para a cidade e região.

Rua Dom Silvério, tendo ao fundo a Igreja de São Pedro dos Clérigos
Antiga estação ferroviária no distrito de Furquim.
  • Bandeirante (Ribeirão do Carmo): Está a 14 km do centro de Mariana. Possuí alguns prédios de valor histórico e arquitetônico como a Igreja de São Sebastião, cuja construção se deu na primeira metade do século XVIII. Existe também no distrito, algumas casas coloniais tradicionais, sendo uma delas, a casa onde nasceu Pedro Aleixo.
  • Cachoeira do Brumado: O arraial surgiu nos primórdios do século XVII. João Pedroso, um dos primeiros descobridores de ouro em Minas Gerais, com João Lopes Pereira, iniciaram o arraial e criaram a primeira capela de Cachoeira do Brumado. João Pedrosa fez mais: construiu-lhe o patrimônio por escritura de 11 de agosto de 1726. O distrito está a 27 km do centro de Mariana e o seu destaque além da culinária, artesanato é a Cachoeira, de mesmo nome do distrito.
  • Camargos: Fundado pelo Bandeirante Tomás Lopes de Camargos, em 1780. Possui a igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição, a qual foi construída em 1707. Junto a Igreja, há também o Cruzeiro em pedra sabão no adro . Está a 14 km do centro de Mariana.
  • Cláudio Manuel: Distrito localizado a 50 km do centro de Mariana, onde está a Igreja de São Sebastião, construída em meados do século XVIII, sofreu várias reformas até ser demolida. Hoje seu estilo moderno não tem nada a ver com a antiga construção. É também composto por cachoeiras e fazendas.
  • Furquim: Distante do centro de Mariana em 28 km. Possui a Matriz Senhor do Bom Jesus do Monte, construída em meados do século XVIII. Foi também centro de mineração. Possui festas tradicionais e religiosas.
  • Monsenhor Horta: Recebeu o nome de São Caetano do Rio do Carmo, hoje Monsenhor Horta. Sua data de fundação remonta aos anos de 1697. Neste distrito viveu o Bandeirante Coronel Salvador Fernandes Furtado, fundador de Minas Gerais. Sua igreja, Matriz de São Caetano é também de valor histórico e arquitetônico, sua construção da primeira metade do século XVIII, tombada pelo IPHAN em 25 de junho de 1953.A tradicional festa de seu padroeiro São Caetano de Thiene, atrai vários fiéis.Considerado o melhor distrito de Mariana, pela tranquilidade e harmoniosidade do local, povo hospitaleiro.O distrito é conhecido pela forte piedade popular dos moradores. Localiza-se a 16 km do centro de Mariana.
  • Padre Viegas (Sumidouro): Distante do centro de Mariana a apenas 10 km. Foi elevado a distrito em 27 de Dezembro de 1748. Possui prédios históricos como a Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário, de construção do século XVIII. É a terra de Cláudio Manuel da Costa, escritor marianense de grande importância do século XVIII.
  • Passagem de Mariana: Principal e mais próximo distrito de Mariana, está localizado a 8 km do centro da cidade. Nele está a Igreja Matriz Nossa Senhora da Glória, Construção do século XVIII. No distrito também está a Mina da Passagem, antiga mina de ouro, que atualmente é a maior Mina de Ouro aberta a visitações turísticas do mundo. Ela Tem 315m de extensão e 120m de profundidade, com um lago natural. Também existe no distrito, o antigo Cemitério dos Ingleses e o conjunto natural arqueológico do Morro Santo Antônio.
  • Santa Rita Durão: Localizado a 27 km de distância do centro de Mariana, é o distrito onde a mineração de ouro teve início na região em 1702. Possui a igreja Matriz que foi construída pelo sargento Mor Paulo Rodrigues Durão, entre 1729, que era pai do poeta Santa Rita Durão.
  • Águas Claras: O novo distrito é localizado a 39 km de Mariana. Desmembrou-se do distrito de Cláudio Manuel no dia 24 de agosto de 2015 após uma aprovação de lei unanime, tornando-se o 11° distrito de Mariana. Nele estão localizadas lindas cachoeiras e a Igreja de São Luiz.
Sub-distritos (parcial)
  • Bento Rodrigues: localiza-se a 35 km do centro de Mariana, conhecido por ser uma área de intensa mineração. No dia 5 de novembro de 2015, ocorreu um rompimento de barragens de mineração no distrito, causando uma enxurrada de lama de rejeitos, que se precipitou por cerca de 2,5 quilômetros vale abaixo, causando grande destruição, com pelo menos uma morte e desaparecidos.[15]
  • Santo Antônio da Barroca

Economia

Rua Direita, que possui várias boutiques e lojas de artesanato

Mariana é uma das cidades que integram o Quadrilátero Ferrífero, região responsável por 60% de toda a produção nacional de minério de ferro. Em 2012, foi a 4ª cidade no país em arrecadação de royalties pela extração de minério, conforme estudo da Universidade Federal de Ouro Preto.[16]

Mina da Passagem, a maior mina de ouro aberta à visitação do mundo

O setor agropecuário representava em 2011 0,3% do PIB, sendo uma atividade praticamente de subsistência. O município vinha apresentando um crescimento contínuo de sua economia, devido principalmente à expansão do setor de mineração. Em 2011, seu PIB foi de R$ 5 443 576 000,00 e o seu PIB per capita (Ppc) foi de R$ 99 342,59.[17] Instabilidades políticas e problemas com a mineração, entretanto, puseram a cidade em um estado de crise econômica em 2015.[18]

A Vale S.A. é a segunda maior empresa mineradora do mundo, e opera em Mariana. Na foto um dos "Trens da Vale", na Estação Ferroviária de Mariana

A economia do município pode ser aferida pelos valores agregados de seu Produto interno bruto (PIB), nos seus três setores:[17]

Produto Interno Bruto de Mariana em 2011 – IBGE
Setor Valor Agregado (em milhões) %
Agropecuária R$ 1 034,075 19,3
Indústria e Mineração R$ 4 312,828 80,4
Serviços R$ 17,799 0,3

Em comparação com outros municípios do estado, Mariana detém uma posição econômica de destaque, sendo o seu PIB um dos maiores entre os 853 municípios mineiros. O seu Ppc tem um destaque ainda maior no cenário estadual, sendo o quinto maior de Minas Gerais. Em âmbito nacional, Mariana é o 25° maior Ppc do Brasil (dados de 2011). No ano anterior, Mariana era o 91º do Brasil em Ppc (R$ 51 832,18). Em um ano, houve um significativo crescimento de 92%.[17]

Turismo

A cidade possui um enorme patrimônio arquitetônico do barroco produzido durante o Brasil Colonial. Além disso, o turismo ecológico teve também uma expansão importante, contribuindo de forma significativa para o desenvolvimento do setor de serviços e transformando Mariana em uma das cidades mineiras com o maior número de praticantes dos chamados esportes radicais, como montanhismo e mountain bike.

Mariana recebe boa parte do fluxo de turistas de Ouro Preto, devido à pequena distância de 12 km. Essa integração se ampliou com a criação do Trem da Vale, fruto da parceria entre a Vale e as Prefeituras Municipais de Mariana e Ouro Preto. Após décadas parado, o trem turístico voltou a funcionar em abril de 2006, com viagens diárias. A Estação Ferroviária de Mariana foi totalmente revitalizada e é um ponto turístico da cidade, além de possuir uma biblioteca, um play-ground temático e um centro de mídia para a população.[19]

Como atrações naturais, a cidade conta com várias cachoeiras, como a do Brumado (no distrito de mesmo nome), da Serrinha (em Passagem de Mariana), do Cristal e a da Prainha (no bairro Santo Antônio). Entre o centro histórico e o distrito de Passagem, há uma simpática pista de ciclismo e caminhada, que possui ainda academia ao ar livre e um lago represado.[20] Nos arredores da cidade há ainda várias cavernas e grutas naturais, e uma montanha para prática de paraquedismo, o Pico da Cartuxa.

Infraestrutura

Transportes

Rodovia BR-356, um dos principais acessos rodoviários ao município

Mariana contava em 2012 com uma frota urbana de 341 ônibus. Há linhas diretas para todos os outros distritos. As linhas municipais e distritais são feitas pela Viação Transcotta, que também faz as três ligações com Ouro Preto: Mariana-Ouro Preto (centro histórico), Mariana-Saramenha (distrito industrial) e Mariana-Bauxita (onde está o IFMG e o principal campus da UFOP). O município conta com linhas de ônibus diárias para Belo Horizonte (pela Viação Pássaro Verde)[carece de fontes?] e São Paulo (pela UTIL)[21]. Ainda existem linhas não diárias para Brasília e Vitória/Guarapari. Pessoas que desejam ir para a cidade do Rio de Janeiro devem ir para Ouro Preto ou Belo Horizonte, onde há linhas diárias para a capital fluminense.

De Mariana para Ouro Preto há também uma ligação turística por trem, um trajeto de cerca de 1 hora. O trem segue por um trecho do Ramal de Ponte Nova da antiga Estrada de Ferro Central do Brasil, passando pelo distrito de Passagem de Mariana e cortando belíssimas paisagens da região dentre cachoeiras, serras e montanhas, além dos túneis históricos da ferrovia. [22]

De acordo com o IBGE, em 2012 havia 11 246 automóveis, 621 caminhões, 1.491 camionetas, 197 micro-ônibus, 4.659 motocicletas e 341 ônibus registrados no município.[23]

Educação

ICHS, Campus da UFOP em Mariana. Parte do instituto é instalado no Seminário Velho e na Igreja de Nossa Senhora da Boa Morte

De acordo com dados de 2012 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o município de Mariana tinha 35 pré-escolas, 40 unidades de ensino fundamental, 15 de ensino médio e 10 instituições de ensino superior.[24]

Juntamente com Ouro Preto, Mariana é considerada um polo universitário. Atualmente o município sedia dois institutos da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP): o Instituto de Ciências Humanas e Sociais (ICHS) e o Instituto de Ciências Sociais Aplicadas (ICSA), ambos constituindo o campus local da UFOP. Há também instituições de ensino superior privadas como a UNIPAC, Faculdade Arquidiocesana de Mariana (FAM) e Faculdade de Administração de Mariana (FAMA), além de algumas instituições de ensino superior a distância, como a COC e a FINOM. Também conta com uma escola técnica, o Adjectivo CETEP e também uma unidade do SENAI.[24]

Saúde

Com 29 estabelecimentos de saúde municipais e 18 privados, mariana possui uma rede de saúde em crescimento.[25] Apesar disso, ainda depende dos serviços mais sofisticados de outras cidades, principalmente da capital Belo Horizonte. A situação vem melhorando com a construção de um novo Pronto Socorro e Policlínica; Com a setorização do serviço básico de saúde e com a construção de uma UPA 24h, esta última ainda em andamento.[26]

Cultura

A cidade possui um carnaval que remonta a sua história. Assim como inúmeras cidades históricas do estado de Minas Gerais, possui blocos carnavalescos com décadas de existência, um deles o bicentenário Bloco Zé Pereira da Chácara, o mais antigo bloco carnavalesco em funcionamento do Brasil. A cidade se mostra uma alternativa ao também tradicional carnaval universitário de Ouro Preto, sendo que a festa marianense é um evento que visa ser mais familiar.[27]

Ela também é rica nas tradições católicas, com as procissões, festas da padroeira Nossa Senhora do Carmo, festa de São Roque, festa de Nossa Senhora das Mercês, do Divino Espírito Santo, de São Francisco de Assis, de Nossa Senhora da Assunção, de Nossa Senhora do Rosário, entre outras. Possui uma das mais tradicionais e belas Semanas Santas do Brasil e é uma das poucas cidades que ainda se conserva os ritos em Latim, nas novenas e Missas solenes.[28]

Nas procissões, os moradores e a Associação de Artistas da Cidade, enfeitam as ruas com tapetes de serragem, que dão um visual festivo e colorido ao centro histórico. Os Sinos também fazem parte da história do local, são tocados frequentemente nas festas dos Santos e nas Missas.[28]

Patrimônio arquitetônico

Casa da Câmara e Cadeia, Igreja São Francisco de Assis e Igreja Nossa Senhora do Carmo na Praça de Minas Gerais, no centro histórico de Mariana
Museu da Música de Mariana, instalado no antigo Palácio dos Bispos, na Rua Cônego Amando

A cidade é considerada a primeira cidade planejada do estado de Minas Gerais e uma das primeiras do Brasil. Foi projetada pelo engenheiro militar José Fernandes Pinto Alpoim.[29] A maior parte do patrimônio arquitetônico está localizada no Centro Histórico, que se iniciou a partir de três praças:

  • Praça Claudio Manuel: Mais conhecida como "Praça da Sé", é a principal praça da cidade. Por abrigar a Catedral, é amplamente utilizada para eventos religiosos e artísticos. A Catedral (Sé), uma das maiores igrejas da cidade e a mais importante, localiza-se na Praça da Sé. Além de sua rica decoração interna, a catedral possui um precioso órgão, construído por Johann Heinrich Hulenkampf em Lisboa em 1723 e transladado ao Brasil em 1753,[30][31][32] como presente da Coroa de Portugal ao primeiro bispo de Mariana, escapando assim da destruição acarretada pelo terremoto de Lisboa em 1755.[33] O templo é a Sé Arquiepiscopal da Arquidiocese de Mariana, sob o nome de Catedral Basílica Nossa Senhora da Assunção.[34]
  • Praça Gomes Freire: Conhecida na cidade simplesmente como "O Jardim", a praça possui um coreto, um lago, uma fonte e vários canteiros. Cercada de bares, clubes e restaurantes, é um grande ponto de encontro dos habitantes.
  • Praça Minas Gerais: Essa praça, mais elevada que as outras duas, marca o início da parte alta do centro histórico. No aniversário da cidade, é assinada, aqui, a transferência simbólica da capital de Belo Horizonte para Mariana. Possui um pelourinho, e é onde se encontra a antiga Casa da Câmara e Cadeia, a Igreja São Francisco de Assis e a Igreja Nossa Senhora do Carmo. O contraste entre o estilo das duas igrejas cria um cenário único para quem chega a essa praça.[35]

Além das praças, a cidade possui vários outros pontos de interesse:

  • Museu de Arte Sacra de Mariana: Funciona em uma das mais belas construções em rococó do Brasil, a Casa Capitular, e possui mais de duas mil peças religiosas. Entre elas está a Fonte da Samaritana, uma escultura excepcional em rococó que fazia parte dos Jardins do Palácio dos Bispos, atual Museu da Música.[36]
  • Museu da Música de Mariana: Funciona no Centro Cultural Dom Frei Manuel da Cruz (Palácio da Olaria ou antigo Palácio dos Bispos). Possui, em seu acervo, documentos, livros litúrgicos, partituras e partes impressas e manuscritas dos séculos XVIII ao XX, além de uma exposição permanente em que o visitante toma contato com fontes musicais (principalmente sacras) de autores brasileiros (principalmente mineiros) e ouve sua música.[37][38]
  • Prédio da Cúria: Pertence à Arquidiocese de Mariana. Até 2017, abrigou o Arquivo Eclesiástico da Arquidiocese de Mariana, transferido para Palácio do Getsêmani, anexo à Igreja de São Pedro dos Clérigos.[39]
  • Rua Direita: Possui os imóveis mais antigos da cidade ainda completamente conservados. Assim como a maior parte das casas do centro histórico, segue o estilo misto: espaço comercial no primeiro andar e residência nos superiores. Nela, está localizada a casa de Alphonsus de Guimaraens, atualmente um museu em sua memória. O acervo do museu está em processo de digitalização.[40]
  • Estação Ferroviária de Mariana: Inaugurada em 1914, em estilo eclético, está situada às margens do Ramal de Ponte Nova da antiga Estrada de Ferro Central do Brasil. O seu belíssimo prédio abriga o Museu Ferroviário da cidade e o terminal de passageiros do turístico Trem da Vale, que a liga ao município vizinho de Ouro Preto. [41][42]
  • Antigo Seminário: Atual Instituto de Ciências Humanas e Sociais (ICHS), unidade do câmpus Mariana da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP).
  • Seminário Maior São José: construção em estilo neoclássico, com azulejos no frontispício e pinturas de Pietro Gentili e Nobäuer na capela e salões. Cercado de mata nativa, é acessível ao centro por uma pequena estrada calçada.
  • Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos: Conhecida simplesmente como Igreja do Rosário, fica em um morro pouco afastado do centro, no bairro que leva seu nome.
  • Ponte Alphonsus de Guimarães: Mais conhecida como Ponte de Tábua, é a primeira ponte de tábuas de Minas Gerais, datada de 1713. Primeira ponte a cruzar o Rio do Carmo, é utilizada até hoje, apesar de o caminho geralmente ser feito por outras pontes mais modernas. Liga o Centro ao bairro Rosário.[43]
  • Igreja de Santo Antônio: A mais antiga da cidade, localizada no bairro homônimo.
  • Igreja de São Pedro dos Clérigos: Construída no final do ciclo do ouro, tem um estilo completamente diferente das outras igrejas históricas. Oficialmente, a igreja está incompleta, já que seu altar é feito basicamente de madeira talhada. Sua fachada, porém, é considerada uma das mais bonitas da cidade.[44] O Palácio do Getsêmani, anexo aos fundos da igreja, abriga atualmente o Arquivo Eclesiástico da Arquidiocese de Mariana.[39]
  • Igreja Matriz Nossa Senhora da Glória, em Passagem de Mariana.
  • Mina da Passagem, muito importante para a economia da cidade no ciclo do ouro. Atualmente, é a maior mina de ouro aberta ao público do mundo.
  • Capela de Nossa Senhora dos Anjos: construída no século XVIII, é uma das capelas mais simpáticas da cidade. Levemente despojada, ela mescla diversos estilos em seus adornos, revelando a presença de vários artistas em épocas diferentes. Está localizada na Rua Dom Silvério, que liga a Praça Minas Gerais à Igreja de São Pedro dos Clérigos.[45]

Esportes

A cidade de Mariana conta com duas equipas profissionais de futebol; o Guarany e o Marianense. Já no Futebol Society o com maior destaque é o Manelvis Tonight, equipe que está invicta a quase quatro anos e conta com os maiores destaques da região. O Majestoso como é conhecido tem um trabalho desde a categoria de base até o profissional.[carece de fontes?] Em Mariana são realizados vários eventos desportivos, como a uma etapa do campeonato mineiro de Rally de velocidade, além de várias maratonas para pessoas de todas as idades. O Handebol feminino e masculino da cidade são destaques no estado. No município também já foi realizado o Iron Bike (maior competição de bike da América Latina).[46]

A prefeitura de Mariana incentiva seus estudantes a praticar atividades desportivas. Em Mariana são realizados diversos jogos escolares como o JEI e o JEM. Uma das mais tradicionais competições do município, o JEM conta com a participação de mais de dois mil alunos, em mais de 400 jogos realizados.[47]

A cidade esta sofrendo uma mudança estrutural. O ginásio polidesportivo de Mariana foi desmontado porque possuía uma estrutura comprometida e precisaria de uma enorme reforma. O ginásio também não combinava com o estilo arquitetônico de seu entorno. No lugar do ginásio, foi construído um centro de convenções com pavilhões de feiras de 1600 m² e capacidade para 1500 pessoas. Há ainda saguão para recepção de público com áreas de apoio, café e teatro com mais de 500 lugares.[48]

Por causa da desmontagem do ginásio foi criado um projeto de um Complexo Desportivo Olímpico, uma arena multi-eventos, que poderá atender todos os tipos de eventos. A Arena Mariana foi construída para atender melhor os atletas, receber as federações e confederações desportivas e sediar campeonatos. São três quadras multi-eventos, pista de skate, piscina olímpica, piscina para salto ornamental e quadra coberta com capacidade para cinco mil pessoas, que pode ser utilizada também na promoção de shows e eventos, trazendo benefícios para as entidades desportivas. O complexo está entre os melhores do estado, ao disponibilizar infraestrutura para a prática de várias modalidades, tais como natação, polo aquático, nado sincronizado, salto ornamental, atletismo, handebol, vólei, futsal, ginástica olímpica, futsal, basquetebol e skate.[49]

Ver também

Referências

  1. 1,0 1,1 1,2 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). «Mariana». Consultado em 26 de outubro de 2018. Cópia arquivada em 26 de outubro de 2018 
  2. Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. «Busca Faixa CEP». Consultado em 1 de fevereiro de 2019 
  3. 3,0 3,1 Atlas do Desenvolvimento Humano (29 de julho de 2013). «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil» (PDF). Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Consultado em 3 de outubro de 2013. Cópia arquivada (PDF) em 8 de julho de 2014 
  4. 4,0 4,1 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2015). «Produto Interno Bruto dos Municípios - 2015». Consultado em 26 de outubro de 2018. Cópia arquivada em 26 de outubro de 2018 
  5. «Historia - Mariana - Idas Brasil - Minas Gerais». mariana.org.br. Consultado em 18 de fevereiro de 2016 
  6. Conheça Minas. Disponível em http://www.conhecaminas.com/2016/04/as-comunidades-indigenas-em-minas-gerais.html. Acesso em 10 de outubro de 2018.
  7. 7,0 7,1 7,2 7,3 7,4 http://www.iranilima.com/2013/12/resumo-da-historia-se-taubate_4976.html
  8. «Corpo é achado dentro de caminhão em área do desastre em Mariana». G1. 9 de março de 2016. Consultado em 9 de março de 2016 
  9. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2017). «Divisão Regional do Brasil». Consultado em 26 de outubro de 2018. Cópia arquivada em 26 de outubro de 2018 
  10. Erro de citação: Marca <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs chamadas IBGE_DTB_2017
  11. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2016). «Divisão Territorial Brasileira 2016». Consultado em 26 de outubro de 2018 
  12. «Instituto Estadual de Florestas - IEF - Cobertura vegetal de Minas Gerais». www.ief.mg.gov.br. Consultado em 18 de fevereiro de 2016 
  13. «Tabela 3175 - População residente, por cor ou raça, segundo a situação do domicílio, o sexo e a idade». Censo 2010. IBGE 
  14. «Hino de Mariana - MG – Hinos de Cidades – LETRAS.MUS.BR». www.letras.mus.br. Consultado em 18 de fevereiro de 2016 
  15. «Barragens se rompem e enxurrada de lama destrói distrito de Mariana»  G1. Acesso em 6 nov. 2015
  16. Dreisse Drielle Ferreira (23 de agosto de 2013). «Mariana ocupa 4º lugar na lista das cidades que mais recebem royalties de minério». UFOP 
  17. 17,0 17,1 17,2 «IBGE Cidades_Mariana». IBGE_2013 
  18. «Com 7 prefeitos em 5 anos, Mariana tem crise política e economia em risco - Notícias - Cotidiano». Cotidiano. Consultado em 18 de fevereiro de 2016 
  19. «Trem Turístico Ouro Preto - Mariana». Consultado em 17 de fevereiro de 2016 
  20. «Inauguração da pista de caminhada em Passagem». Prefeitura de Mariana. Consultado em 17 de fevereiro de 2016. Arquivado do original em 25 de fevereiro de 2016 
  21. «Util - Nossos Destinos». www.util.com.br. Consultado em 17 de fevereiro de 2016. Arquivado do original em 24 de fevereiro de 2016 
  22. «Mariana -- Estações Ferroviárias do Estado de Minas Gerais». www.estacoesferroviarias.com.br. Consultado em 23 de setembro de 2020 
  23. «IBGE Cidades_Mariana_Frota 2012». IBGE 
  24. 24,0 24,1 «IBGE Cidades_Mariana_Ensino 2012». IBGE 
  25. «IBGE Cidades_Mariana_Saúde 2009». IBGE 
  26. «Construção da UPA 24h de Mariana é iniciada». Prefeitura de Mariana. Consultado em 18 de fevereiro de 2016. Arquivado do original em 25 de fevereiro de 2016 
  27. «Alegria dos palhaços no Carnaval de Mariana». Prefeitura de Mariana. Consultado em 18 de fevereiro de 2016. Arquivado do original em 25 de fevereiro de 2016 
  28. 28,0 28,1 «Semana Santa Mariana 2015 :: Página Inicial». semanasanta2015.pmmariana.com.br. Consultado em 18 de fevereiro de 2016. Arquivado do original em 25 de fevereiro de 2016 
  29. «Prefeitura de Mariana :: Histórico». pmmariana.com.br. Consultado em 17 de fevereiro de 2016 
  30. DODERER, Gerhard. Relações musicais luso-brasileiras do século XVIII: dois casos particulares. I COLÓQUIO INTERNACIONAL A MÚSICA NO BRASIL COLONIAL, Lisboa, 9-11 out. 2000. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2001. p.389-416.
  31. «Organ Tours of Brasil |». www.freewebs.com. Consultado em 12 de janeiro de 2018 
  32. ALVARENGA, João Pedro d'. O Órgão da Sé Catedral de Faro. Lisboa, 2007.
  33. «Orgão da Catedral da Sé» 
  34. «Catedral da Sé» 
  35. «A Praça Minas Gerais em Mariana». Marcos O. Costa. Consultado em 17 de fevereiro de 2016 
  36. «HPIP». www.hpip.org. Consultado em 17 de fevereiro de 2016 
  37. «Museu da Música de Mariana». www.mmmariana.com.br. Consultado em 18 de fevereiro de 2016 
  38. CASTAGNA, Paulo (1 de maio de 2013). Os 40 anos (e vários séculos) do Museu da Música de Mariana (em Portuguese). Lisboa: Glosas. pp. 59–63. Consultado em 19 nov. 2017 
  39. 39,0 39,1 «Inauguradas as novas instalações do Arquivo Eclesiástico». Arquidiocese de Mariana (em English) 
  40. «Museu Casa Alphonsus Guimaraens». www2.cultura.mg.gov.br. Consultado em 17 de fevereiro de 2016 
  41. «Estação ferroviária de Mariana | Trem da Vale: Ouro Preto - Mariana». vfco.vfco.com.br. Consultado em 14 de outubro de 2020 
  42. «Tombamento da Estação Ferroviária de Mariana/MG – Memória Arquitetura» (em português). Consultado em 14 de outubro de 2020 
  43. «Portal Turismo Brasil - O maior portal de turismo do Brasil». Portal Turismo Brasil. Consultado em 17 de fevereiro de 2016 
  44. «Basílica de São Pedro dos Clérigos». viajeaqui.abril.com.br. Consultado em 17 de fevereiro de 2016 
  45. «Conheça Mariana, a cidade primaz de Minas Gerais». Mais Minas (em português). 9 de setembro de 303. Consultado em 12 de janeiro de 2022  Verifique data em: |data= (ajuda)
  46. «Iron Biker Brasil: Mariana recebe a maior maratona de mountain bike da América Latina». Superesportes. Consultado em 18 de fevereiro de 2016 
  47. «Vem aí os Jogos Escolares de Mariana - JEM 2015». Prefeitura de Mariana. Consultado em 18 de fevereiro de 2016. Arquivado do original em 25 de fevereiro de 2016 
  48. «Centro de Convenções passa por reformas · Notícia em Obras · Jornal O Liberal · Ouro Preto, Mariana e Itabirito - MG». jornaloliberal.net. Consultado em 18 de fevereiro de 2016. Arquivado do original em 25 de fevereiro de 2016 
  49. «Centro Olímpico é aberto ao público». Prefeitura de Mariana. Consultado em 18 de fevereiro de 2016. Arquivado do original em 25 de fevereiro de 2016 

Ligações externas

O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Mariana

Predefinição:Cidades históricas do Brasil

talvez você goste