Retenção urinária, ou iscúria, é a incapacidade de urinar, ou ainda, o acúmulo de urina na bexiga resultante da incapacidade real de eliminá-la.[1]
Causas
Na bexiga:
- Dissinergia do esfíncter detrusor (DED)[2]
- Bexiga neurogênica (lesão comumente pélvica splanchic nervo, Síndrome da cauda equina,[3] doença de Parkinson[4])
- Iatrogenia (causada pelo tratamento médico/procedimento) cicatrização do colo da bexiga (normalmente a partir de remoção de algaliação ou operações cistoscopia)
- Danos na bexiga
Na próstata:
- A hiperplasia prostática benigna (BPH)[4] [5]
- O câncer de próstata e outros tumores pélvicos
- Prostatite
Uretra peniana:
- Válvula de uretra congênitas
- Fimose ou pinhole meato
- Circuncisão
A obstrução da uretra, por exemplo, um estreitamento (geralmente causada por lesão ou DST), metástase ou um cristal pseudogota precipitado na urina
- Lesões por DST (a gonorreia provoca inúmeras restrições, enquanto a clamídia geralmente faz com que um único estenose)
Outros:
- Síndrome de medula amarrada
- Uso de AINEs ou drogas com propriedades anticolinérgicas
- Pedras ou metástases podem teoricamente, aparecer em qualquer lugar ao longo do trato urinário, mas variam na freqüência dependendo da anatomia
- A Parurese, incapacidade de urinar na presença de estranhos (como em um banheiro público), também pode ser classificada como um tipo de retenção urinária, embora seja mais psicológica do que biológica.
- Medicamentos como anticolinérgicos, atropina, escopolamina, opiatos, buprenorfina, morfina,[6]inibidores COX-2[7] anfetaminas[8] e antidepressivos[9])
Cérebro:
Retenção urinária aguda
Na retenção urinária aguda, ocorre uma dilatação dolorosa da bexiga com incapacidade de eliminação. A retenção urinária aguda é geralmente precipitada pelo inchamento da próstata causado pelo infarto de um nódulo ou por determinadas medicações.[10]
Retenção urinária crônica
Na retenção urinária crônica, ocorrem ambos os sintomas de eliminação, obstrutivos e irritativos.[10]
Referências
- ↑ Evanisa Maria Arone; Evanisa Maria Arone Maria Lucia dos Santos Philippi. Enfermagem M.c. Sistema Renal E Urinario. Senac; 1994. ISBN 978-85-85578-08-4. p. 99.
- ↑ Tanagho & McAninch. Urologia Geral de Smith. McGraw Hill Brasil; ISBN 978-85-63308-31-3. p. 439.
- ↑ Sizínio HEBERT. Ortopedia e Traumatologia: Principios e Prática. Artmed; ISBN 978-85-363-1850-9. p. 126.
- ↑ 4,0 4,1 "A causa mais comum de retenção urinária obstrutiva é a hiperplasia prostática benigna que se caracteriza por sintomas obstrutivos com instalação lenta e progressiva.", Gustavo Gusso. Tratado de Medicina de Família e Comunidade – 2 Volumes: Princípios, Formação e Prática. Artmed; ISBN 978-85-363-2797-6. p. 1097.
- ↑ Stephen J. McPhee; Maxine A. Papadakis; Michael W. Rabow. CURRENT: Medicina (Lange) - 51Ed. ISBN 978-85-8055-187-7. p. 83.
- ↑ Edward H. Drummond. The Complete Guide to Psychiatric Drugs: Straight Talk for Best Results. John Wiley & Sons; ISBN 978-0-471-79094-5. p. 169.
- ↑ Raymond S. Sinatra; Oscar A. de Leon-Cassasola; Eugene R. Viscusi. Acute Pain Management. Cambridge University Press; ISBN 978-0-521-87491-5. p. 356.
- ↑ Elaine A. Moore. The Amphetamine Debate: The Use of Adderall, Ritalin and Related Drugs for Behavior Modification, Neuroenhancement and Anti-Aging Purposes. McFarland; 2010. ISBN 978-0-7864-8012-8. p. 41.
- ↑ Portable Pathophysiology. Lippincott Williams & Wilkins; ISBN 978-1-58255-455-6. p. 279.
- ↑ 10,0 10,1 Stephen J. Mcphee. Fisiopatologia da Doença. McGraw Hill Brasil; ISBN 978-85-63308-99-3. p. 575.