Pieter Willem Botha | |
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P. W. Botha | |
6.º Presidente da África do Sul | |
Período | 3 de Setembro de 1984 até 15 de Agosto de 1989 |
Antecessor(a) | Marais Viljoen |
Sucessor(a) | Frederik Willem de Klerk |
8.º Primeiro ministro da África do Sul | |
Período | 28 de Setembro de 1978 até 14 de Setembro de 1984 |
Antecessor(a) | Balthazar Johannes Vorster |
Sucessor(a) | cargo extinto |
Dados pessoais | |
Nascimento | 12 de janeiro de 1916[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]] Paul Roux, Estado Livre de Orange |
Morte | 31 de outubro de 2006 (90 anos)[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]] Wilderness, Cabo Ocidental |
Cônjuge | Anna Elizabeth Rossouw (1943–1997) Barbara Robertson (1998–2006) |
Filhos | Rossouw, Pieter Willem, Elanza, Amelia, Rozanne |
Partido | Partido Nacional |
Profissão | Político |
Pieter Willem Botha (Paul Roux, Estado Livre de Orange, 12 de Janeiro de 1916 – Wilderness, Cabo Ocidental, 31 de Outubro de 2006), mais conhecido como "P.W." ou Die Groot Krokodil (africâner para "O Grande Crocodilo"), foi primeiro-ministro da África do Sul entre 1978 e 1984 e Presidente-de-Estado (com poder executivo) de 1984 a 1989.[1]
Botha foi pela primeira vez eleito para o parlamento em 1948, como representante da cidade de George na actual província do Cabo Ocidental pelo Partido Nacional.[1] Em 1966 foi nomeado ministro da defesa pelo primeiro ministro B. J. Vorster e, quando Vorster se demitiu, em 1978, Botha foi eleito pelo parlamento para o substituir.[1]
Devido ao seu percurso, Botha seguiu uma ambiciosa política desenhada para aumentar a capacidade militar da África do Sul. Tentou melhorar as relações com o ocidente, especialmente com os Estados Unidos e reverter o regime de sanções económicas a que estava sujeito, após implementar algumas reformar dando mais autonomia aos bantustões e a criação,com a implementação de uma nova Constituição, de duas novas casas legislavas, uma voltada para os mestiços (Casa dos Representantes) e outra, para os indianos e seus descendentes (Casa dos Delegados), criadas para legislar para suas parcelas da população.[1]
Durante seu período como Ministro da Defesa e, posteriormente, como Presidente de Estado, tentou tornar a África do Sul uma potência militar naquele continente, forçando aumentos de gastos com defesa, que alcançaram cerca de 20% do PIB nacional. Em cooperação com Israel, iniciou um programa nuclear secreto que fez o país possuir, até o início dos anos 1990, seis artefatos nucleares, quando estes foram destruídos. Nesse período, também, deu apoio a Jonas Savimbi, do grupo guerrilheiro UNITA, que lutava contra o governo angolano, apoiado naquele momento por guerrilheiros cubanos com intenção de implementar um governo comunista naquele país.[1]
Seu último cargo público foi de Presidente de Estado, com poder executivo, que assumiu em 3 de Setembro de 1984, o que lhe deu amplo poder dentro do governo já que o cargo de primeiro-ministro havia sido extinto.[1] Terminou seu mandato a 15 de Agosto de 1989, quando transmitiu o cargo para Frederik Willem de Klerk.[1]
Referências
Ligações externas
- RedirecionamentoPredefinição:fim
Precedido por Balthazar Johannes Vorster |
Primeiro-ministro da África do Sul 1978 - 1984 |
Sucedido por cargo abolido |
- RedirecionamentoPredefinição:fim
Predefinição:Presidentes da África do Sul
Precedido por Marais Viljoen |
Presidente-de-estado da África do Sul 1984 - 1989 |
Sucedido por Frederik Willem de Klerk |