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Philippe Streiff

Predefinição:Sem notas

Philippe Streiff
Informações pessoais
Nacionalidade Predefinição:FRAn
Nascimento 26 de junho de 1955 (69 anos)[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]]
La Tronche
Registros na Fórmula 1
Temporadas 1984-1988
Equipes 4 (Renault, Ligier, Tyrrell e AGS)
GPs disputados 54 (53 largadas)
Títulos 0 (14.º em 1986)
Vitórias 0
Pódios 1
Pontos 11
Pole positions 0
Voltas mais rápidas 0
Primeiro GP Portugal GP de Portugal de 1984
Último GP Austrália GP da Austrália de 1988

Philippe Streiff (La Tronche, 26 de junho de 1955) é um ex-automobilista francês. Participou de 54 GPs de Fórmula 1, estreando em 21 de outubro de 1984, pilotando um terceiro carro da Renault. Conseguiu um pódio e um total de 11 pontos no campeonato.

Carreira

Começa a sua carreira em 1977, ao ganhar o Volante Motul, em Nogaro, e no ano seguinte passa para a Formula Renault. Depois de uma passagem pela Fórmula 3 europeia, durante dois anos, volta para o campeonato francês em 1981, onde se torna vencedor.

Em 1982, vai para a Formula 2 europeia, a bordo da equipa AGS, que o vai acompanhar ao longo da sua carreira. Fica lá até 1984, onde consegue ganhar uma vez, tendo sido quarto classificado no campeonato por duas vezes. No final desse mesmo ano, começa os seus primeiros passos na Fórmula 1, quando a Renault inscreve um terceiro carro para Streiff no GP de Portugal. Na corrida de estreia largou na 13ª posição, mas na prova abandonou com problemas de transmissão.[carece de fontes?]

A chance na Fórmula 1

Em 1985, Streiff disputa a Fórmula 3000 Internacional, substituta da Fórmula 2, de novo pela AGS. Durante o andamento daquele ano na Fórmula 1, a Ligier convoca-o para substituir o italiano Andrea de Cesaris, despedido depois de capotar várias vezes no GP da Áustria. Na sua equipe azul, Streiff fez a estreia no GP da Itália em Monza, terminando em 10.º lugar; foi 9º na Bélgica e em Brands Hatch na Inglaterra, o GP da Europa, largou na 5ª posição (a melhor na sua carreira) e terminou-a em 8º lugar. No GP da África do Sul, corre pela Tyrrell, já que o seu time não vai ao país, devido ao boicote feito pelas equipes francesas.[carece de fontes?]

De volta à sua equipe, na estreia da corrida na Oceania em Adelaide, na Austrália, tudo ia bem para Streiff, que vinha na 3ª posição e se aproximando do seu companheiro de equipe e compatriota, Jacques Laffite nas voltas finais. Claro que o piloto da Ligier número 25 não ia ultrapassá-lo respeitando a hierarquia da equipe, mas isso esteve em risco na antepenúltima volta da corrida. Ambos estavam próximos com Laffite na 2ª e Streiff na 3ª posição, mas no final da reta Brabham, Streiff não deixou espaço suficiente e não percebeu que seu compatriota ia frear para fazer o contorno da curva. Resultado: o pneu dianteiro esquerdo do carro de Streiff acerta o traseiro direito do veterano piloto. Laffite gesticula irritado com a manobra realizada pelo colega. Embora o choque possa ter causado estrago nos dois carros, Laffite ainda conseguiu terminar em 2.º, enquanto que Streiff com seu Ligier número 25 cortou a meta em três rodas e concluindo em 3.º lugar (o primeiro e único pódio na carreira). No final da época, os 4 pontos deram-lhe o 15º lugar da classificação geral.[carece de fontes?]

Em 1986, ele perdeu a vaga para o compatriota René Arnoux. Streiff retornou para a Tyrrell, onde consegue apenas 3 pontos e o 14º lugar no campeonato. Continuou na equipe em 1987. O piloto francês teve um acidente terrível se envolvendo com o inglês Jonathan Palmer, seu companheiro de equipe, na reta da Raidillion de Spa-Francorchamps, na Bélgica. O francês saiu incólume do acidente, apesar da forte batida. Streiff finalizou o ano na sua última temporada com a equipe do senhor Ken Tyrrell com 4 pontos e o 15º lugar no campeonato; a sua equipe foi a campeã no Troféu Colim Chapman, as equipes que utilizava o motor aspirado.[carece de fontes?]

Assina para a temporada de 1988 com a AGS sendo o único piloto; era a equipe que ele defendeu na Fórmula 2 Europeia entre 1982 e 1984. Apesar de ser um piloto que termina regularmente as corridas, e de dar nas vistas (chegou a lutar pela 4.ª posição no GP do Canadá, numa batalha contra... Nelson Piquet, num Lotus 99T Honda Turbo, antes de desistir com problemas mecânicos) não consegue chegar aos pontos. Streiff, com o seu AGS número 14 consegue como melhor resultado, o 8º no Japão. Terminou o ano e não marcou nenhum ponto.[carece de fontes?]

Grave acidente que mudou sua vida

Durante a pré-temporada as equipes fugiam das condições climáticas frias da Europa na primeira parte do ano e realizavam seus ajustes para iniciar o calendário anual de competições no extinto Autódromo de Jacarepaguá, uma das equipes que escolheu o Rio de Janeiro para os testes foi a AGS de Steiff, que havia renovado o seu contrato para a temporada de 1989 que estava por se iniciar, esse seria o seu Grande Prêmio de número 54 pela Fórmula 1.

Em 15 de Março de 1989, uma quarta-feira, Steiff, ia a pista para os ajustes finais no seu novo carro do ano, o AGS JH23B-Cosworth uma atualização do modelo JH22, que testaria novas rodas de alumínio. Aproximadamente ás 10h50 quando fazia a leve 'curva do 'suspiro/cheirinho', a mais de 200km/h ele teve uma possível quebra da suspenção traseira o que levou o carro a rampar nas zebras e bater por volta dos 180km/h no topo do guard-rail onde capotou de frente algumas vezes, caindo fora da pista. O acidente não foi filmado de forma clara, apenas o momento após o grande primeiro impacto em diante, apenas o monocoque com sua suspenção dianteira esquerda restou do carro após ele ter um principio de incêndio, os pedaços do carro acertaram dois homens que trabalhavam no evento mas apenas ferimentos superficiais foram causados. A principal preocupação foi ao constatar que o Santantonio foi arrancado do monocoque, ao contrário do esperado Streiff dizia estar bem e tentou até mesmo se levantar sozinho mas foi colocado em uma maca por se queixar de dores nas pernas.

No Ambulatório do circuito foi constatado lesões na clavícula, omoplata e coluna, ele foi levado a Clinica São Vicente na Gávea, há 30km de distância da pista em um helicóptero, a clinica responsável pelos cuidados médicos dos envolvidos no Grande Prêmio nem ao menos estava com seu Heliponto preparado para a chegada do piloto Francês que tinha luxações nas vértebras C4 e C5, afundamento na T9 o que o levou a uma cirurgia na coluna, nesse momento a situação já se encontrava mais delicada pois Philippe Streiff ja estava paralisado do pescoço para baixo. Sua esposa Renée Streiff seria uma dura crítica do atendimento médico carioca prestado ao seu marido, ao lado do renomado médico Francês, Gérard Saillant (que anos depois seria o responsável pelas operações das lesões de Schumacher e do jogador de futebol, Ronaldo), eles pautaram falhas graves no resgate de Streiff, desde a remoção do piloto as pressas, justificada pelos bombeiros do rio pelo vazamento de combustível e risco de fogo, até mesmo o transporte de ambulância do Planetário da Gávea até a Clinica São Vicente em 1,5 km de distância por ruas trepidantes de paralelepípedos, nada ideias para lesões na coluna. Por fim a chegada ao hospital ás 12h50 resultou em sua cirurgia apenas ás 23h00 após comprovada um edema cervical, os médicos do Rio então julgavam não necessária uma intervenção cirúrgica, realizada apenas após a perda de sensibilidade nos seus membros. por fim a casa médica não tinha um aparelho de tração cervical, fundamental para o tipo de lesão.

Gérard Saillant brigou com os médicos cariocas que insistiam que uma segunda operação para correção da coluna de Streiff podia ser realizada ainda em solo fluminense, mas quatro dias depois da batida, em 19 de Março abordo de um avião UTI Philippe, foi levado de volta a França onde desembarcou direto para um hospital local onde ficou comprovada sua total paralisação dos membros, ou seja, tetraplégico. O Dr Dino Altmann, atual médico do GP Brasil garante que o piloto não deixou o Brasil tetraplégico.

Renato Duprat Filho, então diretor médico do GP Brasil, defendeu o socorro prestado mas fez duas críticas a estrutura da Clinica São Vicente, que como resposta em 24 de Março, apenas dois dias antes da corrida abandonou o contrato de responsabilidade do socorro médico prestado ao evento, as repercussões negativas foram a gota d´água para a F1 no Rio, que em 1990 estava de volta a sua primeira e atual casa, em Interlagos [1].

Pós aposentadoria das pistas

Desde sua alta, Streiff organizou as famosas corridas Kart, Masters de Bercy em Paris. Também, é conselheiro técnico do Ministério de Segurança Rodoviária da França, onde luta por melhorias nas condições de transportes para pessoas portadoras de deficiência física e desenvolve tecnologias para tal.

Todos os Resultados de Philippe Streiff na Fórmula 1

(legenda)

Ano Nome Oficial da Equipe Chassis Motor Pneus 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 Pontos Posição
1988 AGS
Racing
AGS JH22 Ford Cosworth DFZ V8 G BRA
Ret
0 NC
(21º)
AGS JH23 SMR
10º
MON
NP
MEX
12º
CAN
Ret
EUA
Ret
FRA
Ret
GBR
Ret
ALE
Ret
HUN
Ret
BEL
10º
ITA
Ret
POR
ESP
Ret
JAP
AUS
11º
1987 Data General Team Tyrrell Tyrrell DG016 Ford Cosworth DFZ V8 G BRA
11º
SMR
BEL
MON
Ret
EUA
Ret
FRA
GBR
Ret
ALE
HUN
AUT
Ret
ITA
12º
POR
12º
ESP
MEX
JAP
12º
AUS
Ret
4 15º
1986 Data General Team Tyrrell Tyrrell 014 Renault EF15
V6
Turbo
G BRA
ESP
Ret
SMR
Ret
3 14º
Tyrrell 015 MON
11º
BEL
12º
CAN
11º
EUA
FRA
Ret
GBR
ALE
Ret
HUN
AUT
Ret
ITA
POR
Ret
MEX
Ret
AUS
1985 Equipe Ligier Ligier JS25 Renault EF4B
V6
Turbo
P ITA
10º
BEL
EUR
AUS
4 15º
Tyrrell Racing Organisation Tyrrell 014 G AFS
Ret
1984 Equipe Renault Elf Renault RE50 Renault EF4
V6
Turbo
M POR
Ret
0 NC
(33º)

Referências

  1. «Philippe Streiff e o acidente que mudou a sua vida em Jacarepaguá». Projeto Motor (em português). 26 de junho de 2015. Consultado em 12 de novembro de 2021 

Referências

Ligações externas

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