Região Administrativa do Park Way | |
Região Administrativa XXIV | |
Fundação: | |
Lei de criação: 3255 de 29 de dezembro de 2003 | |
Limites: | Santa Maria, Lago Sul, Candangolândia, Guará, Águas Claras, Núcleo Bandeirante, Riacho Fundo e Gama |
Distância de Brasília: | 12 km |
Administrador(a): | Maurício Tomaz da Silva |
Área | |
- Total | 76.47 km² |
População | |
- Total | 20.511[1] habitantes ' |
Site governamental | www.parkway.df.gov.br |
Park Way é uma região administrativa do Distrito Federal brasileiro.
História
A região foi incluída no plano urbanístico de Brasília em uma das suas últimas alterações entre 1957 e 58, registrada em cartório em 1961 pelo então presidente da República Juscelino Kubitschek, em seu memorial considerando como data magna de aniversário da cidade o dia 13 de março. Até então, era chamada de Mansões Sub-urbanas Park Way (sigla MSPW), concebida para ser implantada por partes, com áreas destinadas ao uso exclusivamente residencial, que anteriormente a 2003 era um bairro pertencente ao Núcleo Bandeirante, esta, criada para fins comerciais e recreativos para os candangos, pioneiros responsáveis pela construção da nova capital federal.
A região onde atualmente é o Setor de Mansões do Park Way (sigla SMPW) começou a ser habitada após a construção de Brasília e ao longo da formação da capital federal. Na década de 1990, o Park Way se tornou uma boa opção para a classe média e principalmente àqueles que tinham interesse em morar em casas de bom tamanho com lotes de 2500 metros quadrados. O contato com a natureza, o silêncio e o acesso livre e fácil a todo DF eram também fatores positivos. No entanto, com o tempo e rápido crescimento, a especulação imobiliária não foi acompanhada de investimentos do governo em infraestrutura e oferta de serviços públicos. Esta situação desagrada a maioria dos moradores do Park Way que, constantemente, se mobilizam à favor da manutenção do isolamento e contra o zoneamento comercial da região.
O Park Way é dividido em quadras que vão da número 01 à número 29 e possui uma localização privilegiada, próximo aos principais centros comerciais de Brasília e ao Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek. Composto basicamente por condomínios fechados horizontais, grandes mansões e casas. Não possui área comercial em sua região, sendo as mais próximas as do Núcleo Bandeirante, Candangolândia e Lago Sul - região do Park Way localizada atrás do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, e as áreas comerciais do Núcleo Bandeirante, Águas Claras e Guará para as demais regiões do Park Way.
Os decretos nº 14932/93 e 18910/97 permitiram o fracionamento das mansões, lote original de 20000 metros quadrados em até 8 frações de 2.500 metros quadrados de área total cada uma. Abriga diversas reservas naturais com vegetação típica do cerrado, entre elas a da UnB, Aeronáutica, Marinha e do IBGE.
O Park Way possui atrativos turísticos e culturais, edificações e monumentos tombados, patrimônios históricos que resgatam a história dos candangos e a história da construção da nova Capital Federal, Brasília. Dentre eles se destacam o Catetinho e o Museu Vivo da Memória Candanga. Na área de educação, atualmente existem três escolas públicas dentro da circunscrição de Park Way que atendem a crianças e jovens.
Um dos principais pontos de acesso é a Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Via EPIA), continuação da BR-040. Uma linha ferroviária que liga o Distrito Federal à Goiás, Minas Gerais e São Paulo passa pelo Park Way.
A preocupação com crescimento demográfico de Park Way, que tem cerca de 21.162 habitantes (PDAD 2010/2011), justifica a criação da Lei nº 3.255, de 29 de dezembro de 2003, que institui uma região administrativa com personalidade própria para o Park Way.