Odysséas Elýtis (em Predefinição:Língua com nome, Heraclião, Creta, 2 de novembro de 1911 — Atenas, 18 de março de 1996), foi um poeta grego, distinguido com o Prêmio Nobel de Literatura em 1979.[1]
Nascido Odysséas Alepoudhélis (Οδυσσέας Αλεπουδέλης) na ilha de Creta, estudou Direito na Universidade de Atenas mas não se formou. Ele foi o último de seis filhos de Panagiótis Alepudélis e María Vrána, que se mudaram para Atenas quando Odysséas era pequeno. Em 1923, visitou a Itália, Suíça e Alemanha. Assume um nome artístico para evitar associação com uma famosa marca de sabonete, fabricada por seu pai.
Após conhecer a poesia de Paul Éluard, aos 18 anos, abandona o curso de direito para dedicar-se inteiramente à poesia. Elýtis, segundo ele próprio, "procurava no Surrealismo o clima propício a sua 'vitalidade libertária', preservando o mecanismo da construção mítica, mas não as figuras da mitologia.
Seu principal trabalho, escrito durante quatorze anos e publicado em 1959, é Axion Esti, um poema que tenta identificar os elementos vitais nos três mil anos de história e tradição da Grécia e onde imagens do sol e do mar misturam-se com a liturgia Ortodoxa e os elementos pagãos com o Cristão. Outros trabalhos incluem Ανοιχτά χαρτιά ("Anoichtá chartiá", ou seja, "Papéis abertos"), importante coletânea de ensaios sobre literatura.
Referências
- ↑ «Odysséas Elýtis». Encyclopædia Britannica Online (em English). Consultado em 14 de agosto de 2020
- Poesia Moderna da Grécia, Seleção, tradução direta do grego, prefácio, textos críticos e notas de José Paulo Paes, Editora Guanabara, Rio de Janeiro, 1986
Ligações externas
- RedirecionamentoPredefinição:fim
Precedido por Isaac Bashevis Singer |
Nobel de Literatura 1979 |
Sucedido por Czesław Miłosz |
| |