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Neoconservadorismo

Ronald Reagan foi uma importante figura do neoconservadorismo.

Neoconservadorismo (ou neocon) é uma corrente da filosofia política que surgiu nos Estados Unidos a partir da rejeição do liberalismo social, pacifismo, relativismo moral, social-democracia e da contracultura da Nova Esquerda dos anos 1960.[1]

O neoconservadorismo influenciou os governos de Ronald Reagan e George W. Bush,[2] representando um realinhamento da política estadunidense e a "conversão" de alguns membros da esquerda para a direita do espectro político.[3]

O neoconservadorismo estadunidense enfatiza a política externa, especialmente as intervenções políticas e militares em outros países, como sendo o aspecto mais importante das responsabilidades do governo, no sentido de assegurar o papel dos Estados Unidos como única superpotência - condição considerada indispensável para a preservação da ordem mundial.[4]

O primeiro neoconservador declarado foi Irving Kristol, que explicitou sua condição em artigo de 1979, intitulado Confessions of a True, Self-Confessed 'Neoconservative' ("Confissões de um verdadeiro 'neoconservador' confesso"). O pensamento neocon rompeu com o conservadorismo a medida que se mostrou ser um pensamento europeu e não do novo mundo.[5]

Referências

  1. The Neoconservative Counterrevolution. In the anti-sixties backlash, neoconservatives were the most formidable intellectual opponents of social progress. Por Andrew Hartman. Jacobin, 23 de abril de 2015.
  2. A influência do pensamento neoconservador na política externa de George W. Bush Unesp
  3. Dionne, E.J., Why Americans Hate Politics. New York, Simon & Schuster, 1991; pp.55-61 ISBN 0-671-68255-5
  4. McGowan, J. American Liberalism: An Interpretation for Our Time. "Neoconservatism" pp.124-133. Chapel Hill. University of North Carolina Press: 2007. ISBN 0-8078-3171-9
  5. Strauss, Leo (1 de fevereiro de 2012). Leo Strauss: The Early Writings (1921-1932) (em English). [S.l.]: SUNY Press. ISBN 978-0-7914-8882-9 

Ver também

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