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O pacifismo é uma filosofia de oposição à guerra. O termo cobre um amplo espectro de pontos de vista, desde a preferência por meios não militares para a solução de conflitos até à oposição total ao uso da violência ou mesmo da força em qualquer circunstância.[1]
História
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Antiguidade
Entre 350 e 250 a.C., foi escrito, na China, o livro clássico do taoismo: o Tao Te Ching. Nele, seu mítico autor, Lao Zi, diz que as armas são sempre causadoras de desgraça, e devem ser utilizadas apenas como último recurso. E, em caso de vitória, não deve haver comemoração.[2]
Em 261 a.C., na Índia, o imperador Asoka, chocado com as atrocidades cometidas por seu exército na conquista da região de Kalinga, passou a pregar o pacifismo, renunciando às guerras como instrumento de conquista. Seus ideais ficaram registrados em colunas de pedra e cavernas por todo o Império Máuria.[3]
Idade Contemporânea
O século XX assistiu ao despontar de famosos pacifistas, como Albert Einstein, John Lennon, Mahatma Gandhi e Martin Luther King Jr. Na mesma época, ganhou destaque, nos Estados Unidos, a campanha pedindo o fim da Guerra do Vietnã. O pacifismo político também tem ganhado força desde 2013 quando o Parlamento do Reino Unido vetou uma intervenção estrangeira pela primeira vez em 200 anos.[4]
O problema da paz é uma questão central no pensamento de gurus como Jiddu Krishnamurti e o Dalai Lama. É também preocupação maior do reputado filósofo e sociólogo francês Edgar Morin, preocupação essa pela primeira vez expressa no seu livro Terre-Patrie (Terra-Pátria, de 1993), “a nossa casa e o nosso jardim”, pondo em destaque uma questão com implicações globais. [5] [6] (Ver ‘Notícias’ no final do texto) [7] [8]
Ver também
Referências
- ↑ Pacifism and the Just War: A Study in Applied Philosophy por Jenny Teichman. Basil Blackwell, 1986 ISBN 0-631-15056-0
- ↑ TSAI, C. Tao em quadrinhos. Tradução de Maria Clara de B. W. Fernandes. Rio de Janeiro. Ediouro. 1997. p. 60-61.
- ↑ SCHULBERG, L. Índia histórica. Tradução de J. A. Pinheiro de Lemos. Rio de Janeiro. Livraria José Olympio Editora. 1979. p. 78-79.
- ↑ Syria: Russian Intervention Exposes Coalition Lies. “The Terrorists R US” Information Clearing House, Felicity Arbuthnot
- ↑ Artigo em inglês de Edgar Morin intitulado The two humanisms (Os dois humanismos), pulicado no jornal Le Monde Diplomatique, outubro 2015
- ↑ HAVING TO BE – artigo de Ricardo Costa resumindo e clarificando o pensamento de Edgar Morin, dezembro 2019
- ↑ Entrevista em francês do jornal Le Monde Une polarisation politique de plus en plus préoccupante (Uma polarização cada vez mais preocupante), de Marc-Olivier Bherer, novembro 2012
- ↑ Os americanos que se preparam para um 'apocalipse' causado pela polarização política – artigo da BBC, 5 de dezembro 2019