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Marinha dos Estados Unidos

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Uma pequena frota de navios da marinha americana liderados pelo porta-aviões USS Nimitz.

A Marinha dos Estados Unidos (em inglês United States Navy) é o ramo naval de guerra das Forças Armadas dos Estados Unidos, e uma das oito organizações militares norte-americanas. É considerada a maior e mais poderosa do mundo, com a sua frota de batalha sendo maior do que as treze maiores marinhas combinadas. A Marinha dos Estados Unidos opera a maior frota de porta-aviões, com 11 em funcionamento e um em construção. O serviço ativo conta com 347 409 oficiais em serviço, 96 813 na reserva e outros 287 051 alistados, em novembro de 2021. Atualmente opera 296 navios e mais de 3 700 aeronaves.[1]

Suas origens remontam à Marinha Continental, que foi criada durante a Guerra Revolucionária Americana e foi essencialmente dissolvida como uma entidade separada pouco depois. A Constituição dos Estados Unidos provém a base jurídica para uma força militar, dando ao Congresso o poder "para fornecer e manter uma marinha".[2][3]

Depredações contra os navios americanos por piratas bárbaros na costa do Mar Mediterrâneo, estimularam o Congresso a empregar este poder, implementando a Lei Naval de 1794 e ordenando a construção e treinamento da tripulação de seis fragatas. Estes navios foram utilizados para o combate a atividade pirata mais ao largo da costa da Barbária. No século XX, a capacidade da marinha americana de se tornar uma marinha de águas azuis foi demonstrada pela turnê mundial de 1907-1909 da Great White Fleet.

No século XXI, a Marinha dos Estados Unidos mantém uma presença global considerável, com operações navais em áreas como a Ásia Oriental, Mediterrâneo e Oriente Médio. É uma marinha de águas azuis, com a capacidade de projetar poder sobre as regiões litorâneas do mundo, engajar-se em áreas remotas em tempo de paz, e responder rapidamente a crises regionais, tornando-se um jogador ativo na política externa e de defesa americana.

A Marinha é administrativamente gerida pelo Departamento da Marinha, que é dirigido por um Secretário Civil da Marinha. O Departamento da Marinha é uma divisão do Departamento de Defesa, que é chefiado pelo Secretário de Defesa. Tradicionalmente, o mais alto oficial graduado da Marinha é o Chefe de Operações Navais, um cargo ocupado atualmente pelo almirante Michael M. Gilday.

Missão

Um submarino nuclear da Classe Ohio.

A missão da Marinha é manter, treinar e equipar as forças de combate em pronto-emprego naval capaz de vencer as guerras, impedindo a agressão e manter a liberdade dos mares.

Definição da missão da Marinha dos Estados Unidos, a partir do manual dos novos recrutas:

A missão da Marinha dos Estados Unidos é proteger e defender o direito dos Estados Unidos e de nossos aliados, de mover-se livremente sobre os oceanos e proteger o país contra seus inimigos.

A Marinha dos Estados Unidos serve como um ramo das Forças Armadas dos Estados Unidos. O título 10 § 5 062 do Código dos Estados Unidos prescreve as três principais áreas de responsabilidade da USN:

  • A preparação das forças navais necessárias para a repressão eficaz da guerra.
  • A manutenção da aviação naval, incluindo a aviação naval em terra, o transporte aéreo essencial para as operações navais e todas as armas e as técnicas aéreas envolvidas nas operações e atividades da Marinha.
  • O desenvolvimento de aviões, armas, táticas, técnicas, organização, equipamento e de combate da Marinha e elementos do serviço.

Os manuais de treinamento da Marinha dos EUA estabelecem a missão das forças armadas dos EUA, que são "preparar e conduzir operações de combate rápido e sustentado de apoio aos interesses nacionais". Como parte desse estabelecimento, as funções da Marinha dos EUA incluem o controle do mar, a projeção de poder e de dissuasão nuclear, além da fiscalização do "transporte marítimo".

História

Século XXI

A Marinha dos Estados Unidos continuava a ser um importante suporte aos interesses dos EUA no século XXI. Desde o fim da Guerra Fria, ela mudou seu foco de preparativos para guerra em larga escala com a União Soviética para operações especiais e missões de ataque em conflitos regionais. A Marinha participou da Operação Liberdade Duradoura, a Operação Liberdade do Iraque, e é um participante importante na guerracontra o terror. O desenvolvimento continua em novos navios e sistemas de armas, incluindo os porta-aviões da classe Classe Gerald R. Ford e os navios de combate litorâneos (LCS). Devido ao seu tamanho, armas, tecnologia e capacidade de projetar força além da costa norte-americana, a atual Marinha continua a ser um trunfo poderoso para o comandante-em-chefe (o Presidente dos Estados Unidos).

Organização

A Marinha está sob a administração do Departamento da Marinha, sob a liderança civil do Secretário da Marinha (SECNAV). O oficial mais graduado é o Chefe de Operações Navais (CNO), um almirante de quatro estrelas que está imediatamente subordinado ao Secretário da Marinha. Ao mesmo tempo, o Chefe de Operações Navais é um dos Chefes de Estado Maior Conjunto, que é o segundo maior corpo deliberatório das forças armadas depois do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos, embora apenas desempenhe um papel consultivo ao presidente e não nominalmente faz parte da cadeia de comando. O Secretário da Marinha e o Chefe de Operações Navais são responsáveis ​​pela organização, recrutamento, treinamento e equipamentos da Marinha, a fim de que esteja pronta para a operação sob a supervisão dos Comandos de Combatentes Unificados.

Equipamentos

Um caça F-18 saindo do porta-aviões USS John C. Stennis.

A Marinha dos Estados Unidos opera 430 navios, 3 700 aeronaves, 50 000 veículos, e possui 75 200 edifícios militares em 3 300 000 acres (13 400 km²).[4]

Prémios

Ver também

Referências

  1. «Status of the Navy». U.S. Navy. 26 de outubro de 2012. Consultado em 28 de outubro de 2012 
  2. «Constitution of the United States». U.S. Government. Consultado em 1 de dezembro de 2008 
  3. Erro de citação: Marca <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs chamadas birth date
  4. «Status of the Navy». U.S. Navy. 12 de janeiro de 2011. Consultado em 2 de março de 2012 
  5. «Laureates» (pdf) (em English). The Franklin Institute. Consultado em 1 de julho de 2015. Cópia arquivada em 1 de julho de 2015 

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