Línguas românicas | |
---|---|
Distribuição geográfica |
Originalmente na Europa meridional e partes do norte da África; agora também na América Latina, Canadá, partes do Líbano, grande parte da África Ocidental, maior parte do norte da África e partes do Corno de África e África Austral. |
Classificação linguística | Indo-europeia
|
Subdivisões | |
Língua nativa majoritária
Língua co-oficial e nativa majoritária
Língua nativa oficial, mas minoritária
Língua cultural ou secundária |
As línguas românicas, também conhecidas como línguas neolatinas, latinas, ou colectivamente como romance ou romanço, são idiomas que integram o vasto conjunto das línguas indo-europeias que se originaram da evolução do latim, principalmente do latim vulgar, falado pelas classes mais populares.
Atualmente, essas línguas são representadas pelos seguintes idiomas mais conhecidos e mais falados no mundo: o português, o espanhol (também conhecido como castelhano), o italiano, o francês e o romeno. Há, também, uma grande quantidade de idiomas usados por grupos minoritários de falantes, como:
- nas diferentes regiões da Espanha, onde são falados o catalão (que tem o valenciano como dialeto), o aragonês, o galego, o asturiano e o leonês;
- em Portugal, onde é falado o mirandês;
- nas diferentes regiões da Itália, onde são falados o lombardo, o vêneto, o lígure, o siciliano, o piemontês, o napolitano (com as suas variações dialetais) e o sardo;
- no sul da França, onde são falados o occitano (que tem o provençal e o gascão como dialetos), o franco-provençal e outras línguas dialetais derivadas do próprio idioma (como o picardo, o Pictavo-sântone e o normando) e o corso;
- e na Suíça, onde é falado o romanche.
No extremo norte da França e no sul da Bélgica, são falados dois idiomas também românicos: o valão e o picardo. O dalmático, falado na antiga Dalmácia, na região dos Bálcãs, e o rético, falado na Récia, antiga província do Império Romano localizada ao norte da Itália, são línguas românicas atualmente extintas (ver: Romania submersa). O rético derivou as chamadas línguas reto-românicas (dentre as quais se inclui o romanche) faladas na Suíça e no norte da Itália.[1]
História
As línguas românicas são a continuação do latim vulgar, o dialeto popular e informal do latim falado por várias camadas da população romana,[2] que se distinguia da forma clássica da língua falada pelas classes superiores romanas, a forma em que a língua era geralmente escrita.
Entre 350 a.C. e 150 d.C, a expansão do Império, juntamente com as suas políticas administrativas e educacionais, fez com que a língua latina fosse a dominante na parte continental da Europa Ocidental, além de fazer com que a língua fizesse contato com as línguas das regiões.[3] O latim exerceu também uma forte influência noutros pontos geográficos, isto é, no sudeste da Inglaterra, na província romana da África e na zona dos Bálcãs ao norte da Linha Jireček.
Durante o declínio do Império Romano do Ocidente, e após a sua fragmentação e consequente colapso no século V, variedades do latim começaram a surgir em cada local de forma acelerada, eventualmente evoluindo cada qual para um continuum de diferentes tipologias. Os impérios ultramarinos estabelecidos por Portugal, Espanha, França, Bélgica e Itália do século XV em diante espalharam as suas respectivas línguas por outros continentes, de tal forma que cerca de 70% de todos os falantes de línguas românicas vivem hoje fora da Europa.
Apesar das influências de línguas pré-romanas e das invasões, a fonologia, morfologia, léxico e sintaxe de todas as línguas românicas são predominantemente uma evolução do latim vulgar. Em particular, com apenas uma ou duas exceções, as línguas românicas perderam o sistema de declinação presente no latim e, como resultado, têm estrutura de frase SVO (Substantivo - Verbo - Objeto) e fazem amplo uso de preposições.
Dados
Há 1.2 bilhões de pessoas que falam alguma língua românica no mundo,[4] o que faz esse ramo ter o maior número de falantes da família indo-europeia, à frente do ramo germânico, que possui mais de 730 milhões de falantes.[carece de fontes]
Nome
O termo "românico" vem do advérbio do latim vulgar romanice, derivado do latim formal Romanicus: por exemplo, na expressão Romanice Loqui, "falar em Românico" (isto é, no latim vernáculo), contrastando com Latine Loqui, "falar em língua Latina" (em latim medieval, a versão conservadora da língua utilizada na escrita e contextos formais ou como língua franca), e com Barbarice Loqui, "falar em Bárbaro" (as línguas não latinas dos povos que conquistaram o Império Romano). A partir deste advérbio se originou o substantivo românico, que foi aplicado inicialmente a qualquer coisa escrita em românico, ou no vernáculo romano.
A palavra "romântico" com o sentido moderno de "romance" ou amor tem a mesma origem. Enquanto a literatura medieval da Europa Ocidental era escrita normalmente em latim, os contos populares, muitas vezes centrados no amor, foram compostos no vernáculo, o qual foi chamado "romântico" (românico).
Distribuição geográfica
São faladas em várias regiões da Europa, nas Américas (América Latina e Canadá, sobretudo no Quebec), África e Ásia.
Devido à semelhança entre estes idiomas e na tentativa de promover e assegurar o plurilinguismo e o multiculturalismo da Europa, foram desenvolvidos, com o apoio da União Europeia, vários projetos interuniversitários:
O conceito que se encontra na base destes projetos é o de intercompreensão.
União Latina
Essa organização tinha a finalidade de promover e disseminar a essência comum das línguas românicas. Foi criada em 15 de maio de 1954. As línguas oficiais da união são o português, o francês, o italiano, o romeno, o castelhano e o catalão.
O bloco reunia 35 países, e sua sede permanecia em Paris, França. Seu secretariado também operava neste país.
A União veio à falência e encerrou suas atividades em 2012.[5]
Grau de evolução
Tópicos indo-europeus |
---|
Línguas indo-europeias |
Albanês · Anatólio · Armênio · Báltico · Céltico Dácio · Germânico · Grego · Ilírico · Indo-iraniano Itálico · Frígio · Eslavo · Trácio · Tocariano |
Povos indo-europeus |
Albaneses · Anatólios · Armênios · Bálticos Celtas · Germanos · Gregos · Ilírios · Indo-arianos Indo-iranianos · Iranianos · Ítalos · Eslavos · Trácios Tocarianos
|
Protoindo-europeus |
Língua · Sociedade · Religião |
Hipóteses Urheimat |
Hipótese Kurgan · Hipótese anatólia Hipótese armênia · Hipótese indiana · TCP |
Estudos indo-europeus |
Grau de evolução das línguas românicas a respeito da fonética do latim, segundo os estudos do latinista Mario Pei. Quanto maior a percentagem, mais distante foneticamente a língua é do latim.
- Sardo: 8%
- Italiano: 12%
- Castelhano: 20%
- Romeno: 23,5%
- Catalão: 24%
- Occitano: 25%
- Português: 31%
- Francês: 44%
O português e o francês possuem a fonética mais distante do latim. Uma das supostas razões pode ser um substrato céltico nestas línguas. O galego, do qual surgiu o português, teria sofrido influência do idioma lusitano, enquanto o francês teria sido influenciado pelo gaulês (além do forte substrato germânico).[carece de fontes]
A língua portuguesa possui considerável léxico celta: "beiço" baikkio, "bura/buraco" buras, "calho/cascalho" caliavo, "tolo" tullon, "bugalho" bullaka, "broa" boruna, "berço" berce, "bilha" viria, "banastra/canastra" benna, "bouça" baudea, "coio" crodios, "menino" menno, "minhoca" mîlo (antigo miloca), "légua" leukā, "berro" bekko, "camisa" camisia, "carro" karro etc. Além disso o português falado em Portugal possui o constante som /ð/ forte, presente nas línguas celtas. Essa causa fonética ainda é estudada, e os indícios são grandes e consideráveis na evolução fonética da língua portuguesa.
Também há os sons delicados /ə/ e /ɨ/ que têm abrangência imensa nessas duas línguas (no caso do português, trata-se do dialeto falado em Portugal).
Classificação
As línguas românicas podem ser classificadas em dois ramos ocidentais e orientais. Por sua vez, o ramo ocidental possui quatro grupos de línguas principais e outros três de transição.[6]
Línguas românicas orientais
Línguas românicas ocidentais
- Línguas ibero-românicas: Espanhol, português, galego, asturo-leonês e aragonês.[8]
- Línguas galo-românicas: Francês, franco-provençal, valão, normando, picardo, entre outras línguas.[9]
- Línguas ítalo-românicas: Italiano, corso, siciliano e napolitano.[10]
- Sardo
Grupos de transição
- Línguas occitano-românicas: Catalão e occitano, eles fazem uma transição entre as línguas galo-românicas e as ibero-românicas. A classificação alternativa é classificar o occitano como galo-românico e o catalão como ibero-românico ou outra classificação é classificar as duas línguas como galo-românicas ou ibero-românicas.[11]
- Línguas galo-itálicas: Lombardo, ligure, piemontês, emiliano-romanhol e véneto, eles fazem uma transição entre as línguas galo-românicas e as ítalo-românicas. A classificação alternativa é classificá-los como um subgrupo das línguas galo-românicas.[12]
- Línguas reto-românicas: Romanche, friulano e ladino, eles fazem uma transição entre as línguas galo-românicas e as ítalo-românicas. A classificação alternativa é classificá-los como um subgrupo das línguas galo-românicas.[12]
- O Istrioto faz uma transição entre as línguas românicas orientais, as línguas galo-românicas e as italo-românicas. Á classificação alternativa é classificá-la como uma língua italo-românica ou como inclassificável.[13]
Inteligibilidade mútua
O Ethnologue cita as seguintes porcentagens como graus de inteligibilidade mútua entre diferentes línguas românicas:[14]
% | Catalão | Galego | Italiano | Espanhol | Francês | Romanche | Romeno | Português | Occitano | Sardo |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Catalão | 85 | 87 | 85 | 85 | 75 | 73 | 88 | 95 | 76 | |
Galego | 85 | 80 | 91 | 75 | 74 | 71 | 94 | 81 | 76 | |
Italiano | 87 | 80 | 82 | 89 | 82 | 78 | 84 | 87 | 86 | |
Espanhol | 85 | 91 | 82 | 75 | 74 | 72 | 95 | 82 | 76 | |
Francês | 85 | 75 | 89 | 75 | 78 | 75 | 80 | 87 | 80 | |
Romanche | 75 | 74 | 82 | 74 | 78 | 73 | 74 | 76 | 75 | |
Romeno | 73 | 71 | 78 | 72 | 75 | 73 | 71 | 73 | 75 | |
Português | 88 | 94 | 84 | 95 | 80 | 74 | 71 | 81 | 79 | |
Occitano | 95 | 81 | 87 | 82 | 87 | 76 | 73 | 81 | 78 | |
Sardo | 76 | 76 | 86 | 76 | 80 | 75 | 75 | 79 | 78 |
Exemplos para comparar
O artigo 1º da Declaração Universal dos Direitos Humanos em várias línguas neolatinas:
Latim:Página Predefinição:Quote/styles.css não tem conteúdo.
Omnes homines liberi aequique dignitate atque iuribus nascuntur. Ratione conscientaque praediti sunt et alii erga alios cum fraternitate se gerere debent.
Aragonês:Página Predefinição:Quote/styles.css não tem conteúdo.
Toz os sers umanos naxen libres y iguals en dinnidá y dreitos. Adotatos de razón y conzenzia, deben comportar-sen fraternalmén unos con atros.
Asturiano:Página Predefinição:Quote/styles.css não tem conteúdo.
Tolos seres humanos nacen llibres y iguales en dignidá y drechos y, pola mor de la razón y la conciencia de so, han comportase hermaniblemente los unos colos otros.
Auvernês:Página Predefinição:Quote/styles.css não tem conteúdo.
Ta la proussouna neisson lieura moé parira pà dïnessà mai dret. Son charjada de razou moé de cousiensà mai lhu fau arjî entremeî lha bei n'eime de freiressà.
Corso:Página Predefinição:Quote/styles.css não tem conteúdo.
Nascinu tutti l'omi libari è pari di dignità è di diritti. Pussedinu a raghjoni è a cuscenza è li tocca ad agiscia trà elli di modu fraternu.
Espanhol:Página Predefinição:Quote/styles.css não tem conteúdo.
Todos los seres humanos nacen libres e iguales en dignidad y derechos y, dotados como están de razón y conciencia, deben comportarse fraternalmente los unos con los otros.
Catalão:Página Predefinição:Quote/styles.css não tem conteúdo.
Tots els éssers humans neixen lliures i iguals en dignitat i en drets. Són dotats de raó i de consciència, i els cal mantenir-se entre ells amb esperit de fraternitat.
Emiliano-romanhol:Página Predefinição:Quote/styles.css não tem conteúdo.
Tot j essèri umén nàs lébri e cumpagn in dignità e dirèt. Lou i è dutid ad rasoun e ad cuscinza e i à da operè, ognun ti cunfrunt at ch'j ilt, sa sentimint ad fratelènza.
Francês:Página Predefinição:Quote/styles.css não tem conteúdo.
Tous les êtres humains naissent libres et égaux en dignité et en droits. Ils sont doués de raison et de conscience et doivent agir les uns envers les autres dans un esprit de fraternité.
Friulano/Friuliano:Página Predefinição:Quote/styles.css não tem conteúdo.
Ducj i oms a nassin libars e compagns come dignitât e derits. A an sintiment e cussience e bisugne che si tratin un culaltri come fradis.
Galego:Página Predefinição:Quote/styles.css não tem conteúdo.
Todos os seres humanos nacen libres e iguais en dignidade e dereitos e, dotados como están de razón e conciencia, débense comportar fraternalmente uns cos outros.
Italiano:Página Predefinição:Quote/styles.css não tem conteúdo.
Tutti gli esseri umani nascono liberi ed eguali in dignità e diritto. Essi sono dotati di ragione e di coscienza e devono agire gli uni verso gli altri in spirito di fratellanza.
Judeu-espanhol:Página Predefinição:Quote/styles.css não tem conteúdo.
Kada benadam i benadam nase forro i igual en dinyidad i en derechos. Todos son baale razón i konsiensia i deven komportarsen los unos verso los otros kon fraternidad
Leonês:Página Predefinição:Quote/styles.css não tem conteúdo.
Tolos seres humanos nacen llibres y iguales en dinidá y dreitos y, dotaos comu tán de razon y conciencia, débense comportare los unos colos outros dientru d'un espíritu de fraternidá.
Ligure:Página Predefinição:Quote/styles.css não tem conteúdo.
Tytti i ommi nàscian libberi e yguâli in dignitæ e drîti. Sun dutæ de raxun e de cunscensa e dêvan agî i-yn versu i-âtri inte'n spirritu de fraternitæ.
Mirandês:Página Predefinição:Quote/styles.css não tem conteúdo.
Todos ls seres houmanos nácen lhibres i eiguales an denidade i an dreitos. Custuituídos de rezon i de cuncéncia, dében portar-se uns culs outros an sprito de armandade.
Occitano:Página Predefinição:Quote/styles.css não tem conteúdo.
Totes los èssers umans naisson liures e egals en dignitat e en dreches. Són dotats de rason e de consciéncia e se devon comportar los unes amb los autres dins un esperit de fraternitat.
Piemontês:Página Predefinição:Quote/styles.css não tem conteúdo.
Tuij j'esser uman a nasso liber e uguaj an dignità e dirit. A l'han ëd rasonament e 'd cossienssa e a l'han da comportesse j'un con j'aotri an spirit ëd fradlanssa.
Picardo:Página Predefinição:Quote/styles.css não tem conteúdo.
Tos lès-omes vinèt å monde lîbes èt égåls po çou qu'èst d' leû dignité èt d' leûs dreûts. Leû re°zon èt leû consyince elzî fe°t on d'vwér di s'kidûre inte di zèle come dès frès.
Português:Página Predefinição:Quote/styles.css não tem conteúdo.
Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.
Provençal:Página Predefinição:Quote/styles.css não tem conteúdo.
Tóuti lis uman naisson libre. Soun egau pèr la digneta e li dre. An tóuti uno resoun e uno counsciènci. Se dèvon teni freirenau lis un 'mé lis autre.
Romanche:Página Predefinição:Quote/styles.css não tem conteúdo.
Tuots umans naschan libers ed eguals in dignità e drets. Els sun dotats cun intellet e conscienza e dessan agir tanter per in uin spiert da fraternità.
Romeno:Página Predefinição:Quote/styles.css não tem conteúdo.
Toate fiinţele umane se nasc libere şi egale în demnitate şi în drepturi. Ele sunt înzestrate cu raţiune şi conştiinţă şi trebuie să se comporte unele faţă de altele în spirit de fraternitate.
Sardo:Página Predefinição:Quote/styles.css não tem conteúdo.
Totu sos èsseres umanos naschint lìberos e eguales in dinnidade e in deretos. Issos tenent sa resone e sa cussèntzia e depent operare s'unu cun s'àteru cun ispìritu de fraternidade.
Valão:Página Predefinição:Quote/styles.css não tem conteúdo.
Tos lès-omes vinèt-st-å monde lîbes, èt so-l'minme pîd po çou qu'ènn'èst d'leu dignité èt d'leus dreûts. I n'sont nin foû rêzon èt-z-ont-i leû consyince po zèls, çou qu'èlzès deût miner a s'kidûre onk' po l'ôte tot come dès frés.
Vêneto:Página Predefinição:Quote/styles.css não tem conteúdo.
Tuti i èsari umani i nase łìbari e conpanji par dinjità e deriti. I ze dotài de rajon e de cosiensa e i ga da conportarse intrà de łori co spìrito de fradełi.
Comparação e palavras comuns
Português | Latim | Galego | Italiano | Espanhol | Francês | Romeno | Catalão |
---|---|---|---|---|---|---|---|
homem | homō, hominem | home | uomo | hombre | homme | om | home |
mulher | mulier, mulierem | muller | donna | mujer | femme | muiere | dona |
filho | fīlius | fillo | figlio | hijo | fils | fiu | fill |
árvore | arbor | árbore | albero | árbol | arbre | arbore/pom | arbre |
água | aqua | auga | acqua | agua | eau | apă | aigua |
fogo | focum | fogo | fuoco | fuego | feu | foc | foc |
chuva | pluvia | chuvia | pioggia | lluvia | pluie | ploaie | pluja |
noite | nox, noctem | noite | notte | noche | nuit | noapte | nit |
terra | terra | terra | terra | tierra | terre | țară | terra |
céu | caelum | ceo | cielo | cielo | ciel | cer | cel |
alto | altus | alto | alto | alto | haut | înalt | alt |
novo | novum | novo | nuovo | nuevo | nouveau | nou | nou |
velho | vetus | vello | vecchio | viejo | vieux | vechi | vello |
cavalo | caballus | cabalo | cavallo | caballo | cheval | cal | cavall |
vaca | vacca | vaca | vacca | vaca | vache | vacă | vaca |
cabra | capra | cabra | capra | cabra | chèvre | capră | cabra |
cão | canis | can | cane | can/perro | chien | câine | can/gos |
fazer | facere | facer | fare | hacer | faire | face | fer |
leite | lac | leite | latte | leche | lait | lapte | llet |
olho | oculus | ollo | occhio | ojo | œil | ochi | ull |
língua | lingua | lingua | lingua | lengua | langue | limbă | llengua |
mão | manus | man | mano | mano | main | mână | mà |
pele | pellem | pel | pelle | piel | peau | piele | pell |
pelo | pilus | pelo | pelo | pelo | poil | păr | pèl |
sangue | sanguis, sanguinem | sangue | sangue | sangre | sang | sânge | sang |
unha | ungula | uña | unghia | uña | ongle | unghie | ungla |
pão | panis | pan | pane | pan | pain | pâine | pa |
negro | niger, nigrum | negro | nero | negro | noir | negru | negre |
eu | ego | eu | io | yo | je | eu | jo |
nosso | noster | noso | nostro | nuestro | notre | nostru | nostre |
três | trēs | tres | tre | tres | trois | trei | très |
quatro | "quattuor/quattro" | catro | quattro | cuatro | quatre | patru | quatre |
cinco | "quīnque/cīnque" | cinco | cinque | cinco | cinq | cinci | cinc |
seis | sex | seis | sei | seis | six | șase | sis |
sete | septem | sete | sette | siete | sept | șapte | set |
oito | octō | oito | otto | ocho | huit | opt | vuit |
nove | novem | nove | nove | nueve | neuf | nouă | nove |
dez | decem | dez | dieci | diez | dix | zece | deu |
Ver também
Referências
- ↑ «Romance languages». Ethnologue (em English)
- ↑ Ilari 1999, p. 58.
- ↑ Ilari 1999, p. 48.
- ↑ Devlin, Thomas Moore (6 de fevereiro de 2019). «All In The Language Family: The Romance Languages». Babbel Magazine. Consultado em 15 de julho de 2021
- ↑ «Unión Latina; Estados miembros» (em español). Consultado em 5 de janeiro de 2009. Arquivado do original em 28 de dezembro de 2008
- ↑ «Ethnologue Romance languages» (em English)
- ↑ «Ethnologue Eastern Romance» (em English)
- ↑ «Ibero-Romance». Ethnologue (em English)
- ↑ «Gallo-Romance». Ethnologue (em English)
- ↑ «Italo-Dalmatian languages». Ethnologue (em English)
- ↑ Pierre Bec (1963, 1995) La langue occitane, Paris: Presses universitaires de France
- ↑ 12,0 12,1 Gian Batista Pellegrini, Il cisalpino ed il retoromanzo, 1993; y The Dialects of Italy, ed. Maiden y Parry, 1997.
- ↑ Tagliavini, Carlo. Le origini delle lingue neolatine. Patron Ed. Bologna 1982.
- ↑ Ethnologue, Languages of the World, 15.ª edição, SIL International, 2005.
Bibliografia
- Holtus, Günter/Metzeltin, Michael/Schmitt, Christian: Lexikon der Romanistischen Linguistik (LRL). Niemeyer, Tübingen 1988-2005 (12 tomos).
- Lindenbauer, Petrea/Metzeltin, Michael/Thir, Margit: Die romanischen Sprachen. Eine einführende Übersicht. G. Egert, Wilhelmsfeld 1995.
- Metzeltin, Michael: Las lenguas románicas estándar. Historia de su formación y de su uso. Academia de la Llingua Asturiana, Uviéu 2004.
- Ilari, Rodolfo (1999). Nelson dos Reis, ed. Lingüística Românica (PDF). São Paulo: Editora Ática. ISBN 85 08 04250 7
Ligações externas
- Lexikon der Romanistischen Linguistik (LRL), edd. Holtus / Metzeltin / Schmitt[ligação inativa]
- Michael Metzeltin, Las lenguas románicas estándar. Historia de su formación y de su uso, Oviedo, 2004
Predefinição:Línguas românicas Predefinição:Authority control