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Município do Brasil | ||
Hino | ||
Gentílico | jundiáense | |
Localização | ||
Localização de Jundiá em Alagoas | ||
Localização de Jundiá no Brasil | ||
Mapa de Jundiá | ||
Coordenadas | ||
País | Brasil | |
Unidade federativa | Alagoas | |
Região metropolitana | Zona da Mata | |
Municípios limítrofes | Jacuípe, Campestre, Novo Lino, Matriz de Camaragibe e Porto Calvo | |
Distância até a capital | aprox. 120 km | |
História | ||
Fundação | 1960 (64 anos) | |
Administração | ||
Prefeito(a) | Jorge Silvio Luengo Galvão[1] (PSD, 2021 – 2024) | |
Características geográficas | ||
Área total [2] | 119,713 km² | |
População total (IBGE/2010[3]) | 4 202 hab. | |
Densidade | 35,1 hab./km² | |
Clima | Temperado | |
Altitude | 112 m | |
Fuso horário | Hora de Brasília (UTC−3) | |
Indicadores | ||
IDH (PNUD/2000[4]) | 0,56 — baixo | |
PIB (IBGE/2008[5]) | R$ 19 367,319 mil | |
PIB per capita (IBGE/2008[5]) | R$ 4 120,71 | |
Sítio | http://jundia.al.gov.br/ (Prefeitura) |
Jundiá (antigamente Vila de Jundiá) é um município brasileiro do estado de Alagoas. De acordo com o censo realizado pelo IBGE em 2010, sua população é de 4.202 habitantes.[3]
História
Jundiá tem suas primeiras escrituras registradas em Olinda, Pernambuco. O nome do município foi escolhido em razão da grande quantidade de peixes da espécie jundiá encontrados no Rio Manguaba.
A ocupação começou de uma propriedade de Gregório e Vituriana Alves e, mesmo com poucas casas, garantiu progresso pela estrada de Palmares, em Pernambuco e da lavoura canavieira.
Em 1860, quando Dom Pedro II viajou à Colônia Leopoldina também passou por Jundiá, doando terras da Coroa a moradores da região. Os pioneiros do desenvolvimento da cidade são: João Alves de Lima, Francisco Carlos de Oliveira, Joaquim Carlos e Pedro Alves, além de Antônio Buarque, que formou o comércio para Jundiá.
Em 1926 foi construída a primeira igreja pelo padre Francisco Gerardi em louvor à padroeira do município, Nossa Senhora da Conceição.
O movimento da emancipação política de Jundiá começou perto de 1954. Tertuliano Turíbio de Araújo e João Batista de Moraes foram os líderes. Em agosto de 1960, Jundiá foi emancipado de Porto Calvo, ganhando autonomia política.
Em 28 de abril de 2011, foi registrada a maior enchente que a cidade sofreu, chegando a ficar 1 m acima da ponte de acesso aos conjuntos.
Cultura
Jundiá tem na tradição folclórica seu maior acervo, num resgate permanente a folguedos como guerreiro, que manifestam a cultura popular. Também fazem parte do nosso folclore: quadrilhas, pastoril e o coco de roda. A crença na fé em Nossa Senhora da Conceição também atrai muitos visitantes à festa de sua padroeira. O clima festivo do município e de sua população, chega ao auge do mais novo evento da cidade, o Jundiá Fest, um carnaval fora de época (realizado no início de março), que já faz parte do circuito estadual de micaretas.[6]
Arte
O povo jundiaense destaca-se em: poesia, bordado, pintura, costura, culinária, crochê, artesanatos variados, etc.
Topografia
O município apresenta relevo algo acidentado, estando localizado na região da mata existindo característica montanhosa.
Vegetação
Na agricultura predomina a cana-de-açúcar e a mandioca. Atualmente a floresta encontra-se devastada, pois as árvores foram cortadas para dar lugar à cana-de-açúcar e à plantação de outras lavouras como inhame, batata-doce, pimenta e milho.
Hidrografia
O rio Manguaba banha o município de Jundiá, sua nascente na Serra Teixeira passa por alguns municípios desaguando na cidade de Porto de Pedras. Segue-se em importância os riachos: Brejinho, Manguabinha, Lava Pé e o açude Promontório que abastece a cidade.
Referências
- ↑ «Candidatos a vereador Jundiá-AL». Estadão. Consultado em 7 de junho de 2021
- ↑ IBGE (10 de outubro de 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 de dezembro de 2010
- ↑ 3,0 3,1 «Censo Populacional 2010». Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 29 de novembro de 2010. Consultado em 11 de dezembro de 2010
- ↑ «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008
- ↑ 5,0 5,1 «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 de dezembro de 2010
- ↑ «Alagoas 24 horas - Jundiá Fest». Consultado em 26 de dezembro de 2010