José Júlio de Albuquerque Barros | |
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Presidente do Ceará | |
Período | 8 de março de 1878 a 2 de julho de 1880 |
Antecessor(a) | Antônio Pinto Nogueira Accioli |
Sucessor(a) | André Augusto de Pádua Fleury |
Presidente da Província de São Pedro do Rio Grande do Sul | |
Período | 16 de julho de 1883 a 19 de setembro de 1885 |
Antecessor(a) | Menandro Rodrigues Fontes |
Sucessor(a) | Miguel Rodrigues Barcelos |
Procurador-Geral da República do Brasil | |
Período | 3 de março de 1891 a 31 de agosto de 1893 |
Sucessor(a) | Ovídio Fernandes |
Dados pessoais | |
Nascimento | 11 de maio de 1841[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]] Sobral |
Morte | 31 de agosto de 1893 (57 anos)[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]] Rio de Janeiro |
Partido | Partido Liberal |
José Júlio de Albuquerque Barros, primeiro e único barão de Sobral (Sobral, 11 de maio de 1841[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]] — Rio de Janeiro, 31 de agosto de 1893), foi um político brasileiro.
Biografia
Filho do juiz e ex-deputado provincial João Fernandes Barros e de Luísa Amélia de Albuquerque Barros. Era irmão de Ana Luísa de Albuquerque Barros, casada com João Capistrano Bandeira de Melo Filho, e de Maria Natividade de Albuquerque, casada com Giácomo Raja Gabaglia, que foi mãe de Eugênio de Barros Raja Gabaglia. Pelo lado materno, era primo-irmão de Antônio Joaquim Rodrigues Júnior.
Foi secretário do governo dos presidentes da província do Ceará Lafayette Rodrigues Pereira e Francisco Inácio Marcondes Homem de Melo.
Foi deputado à Assembléia Geral do Ceará na 13ª legislatura (1867-1870).
Foi presidente da província do Ceará, nomeado por carta imperial de 9 de fevereiro de 1878, de 8 de março de 1878 até 2 de julho de 1880. Foi também presidente do Rio Grande do Sul, nomeado por carta imperial de 2 de junho de 1883, de 16 de julho de 1883 a 19 de setembro de 1885.
Após a proclamação da república foi nomeado ministro do Supremo Tribunal Federal, tomando posse em 28 de fevereiro de 1891. Por decreto de 3 de março de 1891 foi nomeado Procurador-Geral da República, exercendo o cargo até falecer.[1]
Morreu quatro anos depois, em decorrência de uma hérnia estrangulada, e seu corpo foi sepultado no Cemitério de São João Batista, no Rio de Janeiro.
Foi casado, desde 3 de junho de 1885, com Maria Francisca Gomes da Costa, filha do Barão de Arroio Grande. Era então viúvo de Marieta Raja Gabaglia, falecida em Fortaleza, em 31 de dezembro de 1878, vítima do grande surto de varíola que houve naquela cidade naquele ano, onde chegaram a morrer 1.004 pessoas em um único dia.
Títulos nobiliárquicos e honrarias
- Foi agraciado com o grau de cavaleiro da Imperial Ordem da Rosa e o título de Conselheiro.
- Barão de Sobral - Título conferido pelo Imperador D. Pedro II, por decreto imperial em 19 de janeiro de 1889, por serviços prestados ao Império. Faz referência a Sobral, povoado no Ceará.
Referências
- ↑ José Júlio de Albuquerque Barros, na página do Ministério Público Federal
Bibliografia
- BLAKE, Augusto Victorino Alves Sacramento, Diccionario bibliographico brazileiro. Rio de Janeiro : Typographia Nacional, 1893.
Ligações externas
- «Relatorio apresentado a S. Exc. o Sr. Dr. Miguel Rodrigues Barcelos, 2º vice-presidente a Provincia do Rio Grande do Sul pelo Exm. Sr. Conselheiro José Júlio de Albuquerque Barros, ao passar-lhe a presidência da mesma provincia em 19 de setembro de 1885. Porto Alegre, Officinas typographicas do Conservador, 1886.» Disponibilizado pelo Center for Research Libraries.
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Precedido por Antônio Pinto Nogueira Accioli |
Presidente da província do Ceará 9 de fevereiro de 1878 — 4 de maio de 1880 |
Sucedido por André Augusto de Pádua Fleury |
Precedido por Menandro Rodrigues Fontes |
Presidente da província de São Pedro do Rio Grande do Sul 2 de junho de 1883 — 12 de setembro de 1885 |
Sucedido por Miguel Rodrigues Barcelos |
Precedido por — |
Procurador-Geral da República do Brasil 3 de março de 1891 — 31 de agosto de 1893 |
Sucedido por Ovídio Fernandes |