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Irapuan Teixeira

Irapuan Teixeira
Irapuan Teixeira.jpg
Irapuan Teixeira
Deputado federal por São Paulo
Período 1 de fevereiro de 2003
a 1 de fevereiro de 2007
Dados pessoais
Nascimento 7 de dezembro de 1948 (75 anos)[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]]
Porto Alegre, RS
Nacionalidade brasileiro
Partido PRONA (1989-2003)
PP (2003-2018)
Religião Cristão

Irapuan Teixeira (Porto Alegre, 7 de dezembro de 1948) é um ex-político brasileiro que foi filiado ao Progressistas (PP) de 2003 a 2018.[1]

Carreira política

Irapuan debutou em eleições em 1992, quando concorreu à câmara de vereadores de Porto Alegre pelo Partido de Reedificação da Ordem Nacional (PRONA). Obteve 372 votos e não foi eleito.[2] Repetiu a candidatura em 1996, mas também não conseguiu se eleger. Disputou o governo do Rio Grande do Sul em 1994, ficando em penúltimo lugar dentre os 6 candidatos participantes, com 1,08% dos votos válidos.[3] Em 1998, foi candidato à Vice-Presidência da República também pelo PRONA.[4]

Por ser professor universitário[carece de fontes?], seu nome político foi registrado como "Professor Irapuan Teixeira", norma essa institucionalizada pelos Tribunais Regionais Eleitorais, que registram a forma gráfica com a qual o candidato é mais conhecido.

Em 2002, ainda filiado ao PRONA, elegeu-se deputado federal pelo estado de São Paulo, com apenas 673 votos.[5] Em 2003 deixou o partido para se filiar ao Partido Progressista (PP), do qual se tornou vice-líder de bancada no Congresso Nacional,[1] membro da Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados e Presidente da Frente Parlamentar Mista de Ensino a Distância[carece de fontes?]. Para Enéas Carneiro, fundador do partido que elegeu Irapuan, ele foi um traidor.[5]

Como deputado federal, apresentou 14 projetos de lei, dos quais nenhum foi aprovado.[6] Dentre suas proposições figuravam "tornar obrigatória a adoção da Bíblia Sagrada como livro didático na disciplina de história nas escolas do ensino médio"[7] e instituir, como pena extra para indivíduos condenados "em dois ou mais homicídios dolosos, cuja pena seja igual ou superior a trinta anos de reclusão", a doação compulsória de "órgãos duplos (córnea, rim, pulmão), além da medula ou 1/3 do fígado".[8]

Várias inconsistências em seu currículo apresentado na Câmara dos Deputados foram denunciadas pela Revista Época em 2006.[5] Por exemplo, Irapuan dizia ter bacharelado, mestrado e doutorado em Teologia pela FAT (Fundação André Tosello), mas a entidade não oferece cursos de Teologia, e sim de Tecnologia, e afirmou desconhecer o deputado-professor Irapuan; dizia também possuir doutorado em Filosofia pela FCU (Florida Christian University), mas no site da universidade só há menção a dois cursos de doutorado: em Bíblia e Teologia, e em Pregação; dizia ainda ter mestrado em Educação e pós-doutorado em Filosofia pela AWU (American World University), mas os títulos foram concedidos pela AWU brasileira, e a instituição americana diz que os diplomas brasileiros são fraudulentos.[5]

Referências

  1. 1,0 1,1 «Biografia do(a) Deputado(a) Federal PROFESSOR IRAPUAN TEIXEIRA». Portal da Câmara dos Deputados (em português). Consultado em 25 de maio de 2021 
  2. «PORTO ALEGRE». capa.tre-rs.gov.br. Consultado em 25 de maio de 2021 
  3. «Resultados das Eleições 1994 - Rio Grande do Sul - governador». www.tse.jus.br (em português). Consultado em 25 de maio de 2021 
  4. «Políticos do Brasil - Candidatos». noticias.uol.com.br. Consultado em 25 de maio de 2021 
  5. 5,0 5,1 5,2 5,3 Freitas, Ronald (28 de julho de 2006). «O deputado de 673 votos». Revista Época. Consultado em 24 de maio de 2021 
  6. «Especial - 2006 - Eleições». Folha de S.Paulo. 1 de outubro de 2006. Consultado em 28 de agosto de 2014 
  7. «PL 5198/2005» 
  8. «Projeto prevê doação compulsória de órgãos de condenado - Notícias». Portal da Câmara dos Deputados (em português). Consultado em 25 de maio de 2021 

Ligações externas

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