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Município do Brasil | |||
Símbolos | |||
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Hino | |||
Gentílico | ibipitanguense | ||
Localização | |||
Localização de Ibipitanga na Bahia | |||
Localização de Ibipitanga no Brasil | |||
Mapa de Ibipitanga | |||
Coordenadas | |||
País | Brasil | ||
Unidade federativa | Bahia | ||
Municípios limítrofes | Macaúbas, Boquira, Ibitiara, Novo Horizonte e Rio do Pires | ||
Distância até a capital | 598 km | ||
História | |||
Fundação | 16 de julho de 1962 (62 anos) | ||
Administração | |||
Prefeito(a) | Humberto Raimundo Rodrigues De Oliveira (PDT, 2021 – 2024) | ||
Características geográficas | |||
Área total [1] | 945,222 km² | ||
População total (IBGE/2010[2]) | 14 171 hab. | ||
Densidade | 15 hab./km² | ||
Clima | Semiárido | ||
Altitude | 492 m | ||
Fuso horário | Hora de Brasília (UTC−3) | ||
Indicadores | |||
IDH (PNUD/2010[3]) | 0,584 — baixo | ||
PIB (IBGE/2008[4]) | R$ 41 823,661 mil | ||
PIB per capita (IBGE/2008[4]) | R$ 2 919,22 | ||
Sítio | http://ibipitanga.ba.gov.br/ (Prefeitura) |
Ibipitanga é um município do estado da Bahia, no Brasil. Localiza-se no centro-sul do estado. Sua população em 2010 era de 14 171 habitantes, ocupando uma área 945,222 km².
Topônimo
"Ibipitanga" é um termo tupi que significa "terra vermelha", através da junção dos termos yby ("terra")[5] e pytang ("vermelho").
História
O primeiro nome conhecido da cidade foi Santa Luzia do Barro Vermelho. O povoado integrava o município de Ibitiara. Em 1937, o povoado mudou o seu nome para Ibipitanga. Em 6 de maio de 1962, foi realizado um plebiscito para decidir sobre a emancipação do povoado. Aprovada a emancipação, o povoado se desmembrou oficialmente de Ibitiara em 16 de julho do mesmo ano. Porém a população comemora, até hoje, a data da emancipação como sendo a data do plebiscito: 6 de maio. O primeiro prefeito do município foi Francisco Nestor de Araújo. Após o mesmo, outros cinco prefeitos governaram, incluindo cinco mandatos de José Xavier Mendes, totalizando vinte anos no governo de Ibipitanga, sendo a gestão mais longa de toda a Chapada Diamantina.
Geografia
Se localiza no sertão da Chapada Diamantina, com clima semiárido e a caatinga como sua principal vegetação. O município - incluindo sua sede - é banhado pelo Rio Paramirim, afluente do Rio São Francisco. No trecho em que cruza a cidade, o rio sofre com o desmatamento da mata ciliar, invasão territorial de propriedades privadas ao leito do Rio e a poluição provocada por banhistas no período de cheia, como também pela falta de rede de coleta de esgoto na cidade (mais de 50% dos brasileiros não têm serviço de saneamento básico). Tem precipitação média anual de 690 milímetros, segundo o Climate Data. As chuvas ocorrem principalmente entre os meses de outubro a abril, sendo o mês de dezembro o mais chuvoso, com uma média de 139 mm. A estação seca dura de maio e setembro e durante esse período, a precipitação é praticamente nula. O Rio Paramirim por várias vezes fica quase totalmente seco durante a estiagem e localidades da região sofrem com o desabastecimento que se agrava ainda mais em certos anos, quando a seca se prolonga por vários meses, gerando grande calamidade na região. Seu relevo é pouco acidentado, onde quase não há aclives e declives, principalmente no perímetro urbano, tornando-se uma cidade com infraestrutura boa para o deslocamento e locomoção.
Economia
Na pecuária, destacam-se os rebanhos de suínos, equinos, asininos e ovinos. Conforme registros na Junta Comercial do Estado da Bahia, possui uma indústria, ocupando o 144º lugar na posição geral do Estado da Bahia e 93 estabelecimentos comerciais, 235ª posição dentre os municípios baianos. Seu parque hoteleiro registra 54 leitos. Registro de consumo elétrico residencial (Kwh/hab.): 38,23 - 357º no ranking dos municípios baianos.
A cidade se divide entre os bairros: Centro, Santa Luzia, Caixa d'Água e Beira Rio. A feira da cidade acontece as segundas-feiras, porém aos domingos já se encontram alguns feirantes na praça. Vale ressaltar, também, que a maioria dos feirantes são de municípios da região, como Macaúbas, Paramirim, Rio do Pires, Boquira, Erico Cardoso e Seabra.
Referências
- ↑ IBGE (10 out. 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 de dezembro de 2010
- ↑ «Censo Populacional 2010». Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 29 de novembro de 2010. Consultado em 11 de dezembro de 2010
- ↑ «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2010. Consultado em 25 de agosto de 2013
- ↑ 4,0 4,1 «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 de dezembro de 2010
- ↑ [1]