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Hiperacusia

Hiperacusia
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CID-10 H93.2
CID-9 388.42
DiseasesDB 29099
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A hiperacusia é uma patologia que se caracteriza por uma disfunção da audição que provoca hipersensibilidade ao som e baixa tolerância a certas frequências e ruidos.[1] As definições de hiperacusia podem variar significativamente;[1] podendo se referir a ruídos normais sendo percebidos como: altos, irritantes, dolorosos, indutores de medo ou uma combinação desses,[1][2] e geralmente é categorizada em quatro subtipos: intensidade, dor, irritação e medo.[3][4] Dependendo do subtipo e grau de severidade pode se categorizar como um distúrbio auditivo altamente debilitante.[5] Pouco se sabe sobre a prevalência de hiperacusia, em parte devido ao grau de variação na definição do termo.[6]

A hiperacusia geralmente coincide com zumbido, 25% das pessoas com zumbido relatam sofrer de hiperacusia leve.[7]

Uma pessoa com hiperacusia sofre quando exposta a ruídos ou certos sons ou ambientes ruidosos. As queixas mais frequentemente descritas são a dor e a intensificação do zumbido pré-existente. Esse sofrimento é proporcional à intensidade do ruído e à duração da exposição. As frequências afetadas e o limiar de tolerância à intensidade acústica variam de uma pessoa para outra.[8]

Sintomas

Na hiperacusia, os sintomas mais comums são dor de ouvido, incômodo, distorções e intolerância geral a muitos sons pelos quais a maioria das pessoas não é afetada. A experiência da hiperacusia pode resultar em ansiedade, estresse e fonofobia. O comportamento evitativo é frequentemente uma resposta para prevenir os efeitos da hiperacusia.[9]

Nível de desconforto de volume (LDL)

O limiar do som no qual o desconforto é inicialmente experimentado; medido em decibéis (dB).Após um período de algum alívio dos sintomas, o desconforto recomeça; muitas vezes resultante da exposição ao som, ou, em alguns casos, medicamentos ototóxicos ou lesões.

Setbacks (Recaídas)

A prevenção de setbacks (recaídas ou agravamentos) é um foco importante entre os sofredores da hiperacusia.[10] A hiperacusia é uma patologia pouco compreendida, as explicações oferecidas são apenas hipóteses, e as consequências da exposição sonora variam de indivíduo para indivíduo.[11] A exposição a ruidos danosos tipicamente agrava o nível de hiperacusia, podendo criar zumbido ou aumentar sua intensidade se já estiver presentes. Esses sofrimentos geralmente são aliviados pelo repouso em um ambiente de ruído controlado.[12]

Subtipos

Hiperacusia de intensidade

Tipo mais comum de hiperacusia, caracterizada por uma sensibilidade ao som, onde a percepção do volume é muito maior do que para uma pessoa saudável;[13] é frequentemente associada a distorções de determinados volumes e/ou frequências, podendo ser aguda com duração de semanas a menos de um ano antes da recuperação ou, menos comumente, de “longo prazo”, abrangendo anos e, em alguns casos, tornando-se permanente. A sensibilidade geralmente é diferente entre as orelhas.[10]

Noxacusia

Hiperacusia dolorosa (Noxacusia)

Em alguns casos, a hiperacusia é acompanhada de dor, conhecida como noxacusia.[14][15] A noxacusia é caracterizada por dor resultante de sons, geralmente iniciada em determinados volumes ou frequências;[16] a dor pode ser imediata ou tardia e, às vezes, persiste por um longo período de tempo após a exposição.[14] A dor pode ser aguda ou crônica e é frequentemente descrita como lancinante, queimação, ácida ou dor nos nervos, e às vezes é equiparada à dor de um canal ou de um dente quebrado.[3]

Causas e comorbidades

A causa mais comum de hiperacusia é a superexposição a níveis excessivamente altos de decibéis (trauma acustico).[17][1]

A hiperacusia pode estar presente desde o nascimento do indivíduo, afetando apenas 2 a 3% da população mundial. A maioria dos casos surge frequentemente como resultado de traumas sonoros ou exposição repetida a ruídos intensos (em cerca de 50% dos casos).[18]

Outras causas:

  • Uso de medicamentos sensibilizadores do ouvido,
  • Doença de Lyme,
  • Doença de Ménière,
  • Síndrome de deiscência do canal superior,
  • Histórico de infecções de ouvido,
  • Genética (histórico familiar de problemas auditivos),
  • Paralisia de Bell pode desencadear hiperacusia se a paralisia flácida associada afetar o tensor do tímpano, e estapédio, dois pequenos músculos da orelha média,[18]
  • Disfunção tubária,[19][20]
  • Paralisia do músculo estapédio impede sua função de amortecer as oscilações dos ossículos, fazendo com que o som seja anormalmente alto no lado afetado,[21]
  • Uso de drogas psicoativas, como LSD, metaqualona ou fenciclidina, podem causar hiperacusia,
  • Uso da ciprofloxacina, também foi visto como uma causa, conhecida como hiperacusia relacionada à ciprofloxacina,[21]
  • Síndrome de abstinência de benzodiazepínicos também é uma causa possível.[22][23]
  • Distúrbios musculoesqueléticos na região da cabeça-pescoço como a síndrome temporomandibular e a instabilidade cervical podem ser transmitidos para a orelha média e o músculo tensor timpânico através do complexo cervical trigeminal (que possui conexões sensório-motoras bidirecionais para as entradas provenientes da região da cabeça-pescoço).[20]

Mecanismos fisiopatológicos

Os mecanismos fisiológicos da hiperacusia ainda não estão completamente elucidados, várias hipóteses são formuladas: ganho central aumentado em resposta à entrada sensorial auditiva diminuída (perda auditiva);[24] um aumento na sincronia neuronal central; disfunção dos sistemas olivococleares medial ou lateral; um desequilíbrio entre as vias excitatórias e inibitórias centrais (GABA, norepinefrina, etc.);[25] uma reorganização sináptica nas vias auditivas e alteração dos encaminhamentos do sinal sonoro em favor de outros circuitos centrais (sistema límbico, memória, etc.).

Nos casos de hiperacusia com percepção alterada de volume, a cóclea geralmente está preservada. É no caminho que o som ainda tem de percorrer, na via auditiva até alcançar o córtex auditivo no lobo temporal, que se encontra a alteração, ou seja, é uma alteração do processamento auditivo central. A hiperacusia significa um aumento anormal de ganho nas vias auditivas, que resulta na percepção exacerbada dos sons externos.[8]

A hipersensibilidade dolorosa (“noxacusia” para distinguir de hiperacusia sem dor) pode acompanhar a perda auditiva e a síndrome do trauma acústico[26][20]. A degeneração neuronal aferente está provavelmente envolvida na noxacusia.[5] Um mecanismo potencial proposto para explicar a dor envolve os aferentes do tipo II atuando como nociceptores da cóclea, evitando danos adicionais ao ouvido interno, sendo este irreparável. A detecção de dano tecidual induzido por ruído por esta via representa uma nova forma de sensação que denominamos nocicepção auditiva.[27][26] É teorizado que as fibras aferentes do tipo II ficam excitadas após danos às células ciliadas e sinapses, desencadeando uma liberação de ATP em resposta. Essa liberação de ATP resulta em dor, sensibilidade ao som e inflamação coclear.[26]

Em alguns casos a noxacusia pode resultar da hipertonicidade crônica do músculo tensor do tímpano (síndrome tônica do músculo tensor do tímpano).[28] que pode desencadear tensão muscular e irritabilidade do nervo trigêmeo; bem como da disfunção tubária/bloqueio da trompa de Eustáquio ou ainda produção excessiva de mucosa (em casos de inflamação, por exemplo) acarretando em um acumulo de detritos no ouvido médio e hipoxia/crise de ATP, promovendo inflamação crônica da mucosa do ouvidomédio induzindo a um círculo vicioso deletério e difícil de tratar.[29] [20]

O músculo então muda para a glicólise anaeróbica, que produz ácido lático e reduz o pH. A redução do pH pode ativar os nociceptores através dos canais iônicos sensíveis ao ácido. Os mastócitos, ativados por moléculas pró-inflamatórias, liberam histamina, ativando assim os nociceptores, característica de inflamação neurogênica. Por fim, a dor associada à cascata de eventos pode desencadear um reflexo protetor muscular que pode aumentar ainda mais a sobrecarga do músculo tensor timpânico.[20]

Diagnóstico

O diagnóstico da hiperacusia leva em conta a história da pessoa com intolerância a diferente tipos de som junto à avaliação audiológica do limiar de desconforto para sons. A hiperacusia deve ser diferenciada da fonofobia (medo de ouvir determinados sons) e o recrutamento (fenômeno em que a sensação de intensidade é aumentada e ocorre apenas em indivíduos com perdas auditivas sensorioneurais).[8]

Audiograma

O teste diagnóstico básico é semelhante a um audiograma normal. A diferença é que, além do limiar auditivo em cada frequência de teste, também é medido o nível de som desconfortável mais baixo. Esse nível é chamado de nível de desconforto de volume (LDL). Em pacientes com hiperacusia, esse nível é consideravelmente mais baixo do que em indivíduos normais e geralmente na maior parte do espectro auditivo.[1][16]

Ressonância magnética

O exame de ressonância magnética é muitas vezes requerido pelo otorrinolaringologista para dispensar diagnósticos de condições paralelas a hiperacusia, como o neurinoma acústico,[30] porém este exame pode agravar a condição de pacientes portadores de hiperacusia, já que estes frequentemente relatam recaídas quando expostos a ruidos, muitas vezes apresentando agravamentos permanentes ou até mesmo desenvolvendo o subtipo doloroso da condição.[31][10][32]

Existem relatos de perda auditiva neurossensorial bilateral decorrente da exposição aos sons produzidos pelo exame de ressonância magnética,[33] sendo que vários autores mediram os níveis de ruído de ressonância magnética e descobriram que eles excedem o nível de pressão sonora de 110 dB, chegando a 150 dB[32] com tempos de exposição que duram de dezenas de minutos até aproximadamente uma hora, havendo risco de trauma acústico mesmo com o uso de protetores auriculares, podendo levar ao desenvolvimento de hiperacusia.[34]

Tratamento

Terapia sonora

A terapia de retreinamento sonoro que utiliza ruído branco (banda larga), originalmente utilizada como retreinamento do zumbido é frequentemente indicada para a hiperacusia, visando restabelecer a tolerância ao som, muitas vezes combinada com aconselhamento.[35][2][4]

A terapia cognitivo-comportamental (TCC), também pode ser combinada com a terapia de retreinamento. No entanto, ensaios controlados randomizados com grupos de controle ativo ainda são necessários para estabelecer a eficácia da TCC para hiperacusia e a utilidade da TCC para noxacusia (hiperacusia da dor) ainda não está demonstrada na literatura científica.[36]

Um ensaio clínico randomizado com 151 participantes e 18 meses de acompanhamento, não encontrou diferenças estatisticamente significativas na redução de LDL (nivel de discomforto de volume) e zumbido utilizando terapia sonora continua em pacientes com hiperacusia quando comparado com o terapia sonora parcial e "standard of care" (SoC).[37]

A terapia sonora pode agravar a condição de pacientes portadores do subtipo doloroso de hiperacusia, já que estes frequentemente relatam recaídas quando expostos a ruidos.[10] Existem relatos de que a terapia sonora pode levar um paciente com hiperacusia leve a ter uma agravamento significativo de sua condição ou desenvolver o subtipo doloroso.

Prevenção de recaídas/agravamentos e proteção auditiva

Com hiperacusia de intensidade, normalmente o paciente pode continuar a se expor ao ruído ambiente normal (agradável), no entanto, o ruído excessivo (alto) deve ser evitado já que este pode levar a um agravamento.

No caso da hiperacusia dolorosa (noxacusia), a prevenção de agravamentos e a redução dos sintomas de dor são grandes prioridades sendo muitas vezes gerenciada por meio de uma combinação de controle do ambiente para evitar sons altos e uso de proteção auditiva, como tampões e/ou protetores de ouvido. Uma pesquisa on-line em 2019 mostrou que ruídos altos podem fazer com que os pacientes sofredores de hiperacusia dolorosa sofram uma recaída que piora seus sintomas e a recuperação de tais recaídas pode levar semanas a meses. 14% dos pacientes pesquisados ​​indicaram que uma recaída leva a um agravamento permanente dos sintomas.[10]

Um estudo comparativo entre pessoas com hiperacusia de intensidade e dor conclui que os pacientes com dor apresentam um quadro clínico mais grave, mais frequentemente uma piora temporária (recaída) de seus sintomas, menos recuperação ao longo do tempo e menos benefícios com a terapia sonora.[4][38]

Ver também

Referências

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