𝖂𝖎ƙ𝖎𝖊

Grande Prêmio do Japão de 1991

Predefinição:Info/Corrida automobilística

Resultados do Grande Prêmio do Japão de Fórmula 1 realizado em Suzuka em 20 de outubro de 1991. Décima quinta e penúltima etapa da temporada, teve como vencedor o austríaco Gerhard Berger, que subiu ao pódio junto a Ayrton Senna numa dobradinha da McLaren-Honda, com Riccardo Patrese em terceiro lugar pela Williams-Renault.[1][2] Ayrton Senna conquistou o tricampeonato mundial quando Nigel Mansell saiu da pista ao rodar com sua Williams após nove voltas.[3]Predefinição:Nota de rodapé

Este foi o oitavo e último título mundial conquistado por um piloto brasileiro, marca vigente ainda em 2020.Predefinição:Nota de rodapé

Resumo

Mudanças à vista

Carente de recursos desde a prisão de Akira Akagi por fraude fiscal, a Leyton House demitiu Ivan Capelli substituindo-o por Karl Wendlinger numa transação onde a Mercedes-Benz trouxe apoio financeiro à equipe em troca da estreia do austríaco sendo que Capelli foi magnânimo ao viajar às suas próprias custas para ajudar a equipe na fase final do campeonato.[4] Por outro lado a AGS não compareceu a Suzuka enquanto a Arrows anunciou o fim de seu contrato com a Porsche em favor dos motores Honda V10 preparados pela Mugen Motorsports para o campeonato de 1992 com Aguri Suzuki e Michele Alboreto dirigindo seus carros. Na mesma linha, a Minardi anunciou o uso dos motores Lamborghini V12 para o próximo certame.[5][6]

Quem reapareceu foi Bertrand Gachot. Libertado pela justiça britânica em 15 de outubro de 1991, o belga fora condenado a dezoito meses de cadeia após uma briga de trânsito em Londres em 10 de dezembro de 1990 quando borrifou gás lacrimogênio no rosto de um taxista a fim de repelir uma tentativa de agressão.[7] Substituído na Jordan por Michael Schumacher e depois por Roberto Moreno e Alessandro Zanardi, sua intenção era regressar à equipe a fim de cumprir um contrato vigente até o fim do ano, mas seus argumentos não foram acolhidos por Eddie Jordan.[6][5]

A Coloni voltou às pistas com o estreante japonês Naoki Hattori enquanto Johnny Herbert reassumiu como titular da Lotus após compromissos com a Fórmula 3000 Japonesa.[5]

O discreto Max Mosley

Dentre os espectadores presentes no Japão estava o britânico Max Mosley em sua primeira visita a um circuito de Fórmula 1 desde sua eleição para presidente da FISA por 43 votos a 29 durante o congresso mundial da entidade no último dia 9 de outubro de 1991.[8][9] Questionado sobre o duelo final entre Senna e Mansell, o dirigente disse acreditar numa corrida sem atribulações entre os dois, pois segundo Mosley "Eles são pilotos experientes, que sabem o que fazem e não precisam de conselhos de um amador como eu".[10] Por trás do aparente desinteresse havia uma crença segundo a qual a decisão do campeonato deste ano não repetirá as cenas lamentáveis de 1989 e 1990 quando Alain Prost e Ayrton Senna recorreram a acidentes para assegurar o título nas respectivas temporadas,[11][12] ademais trinta e seis das quarenta e duas combinações matemáticas possíveis no embate entre Senna e Mansell apontam para um título do brasileiro.[13]

Treinos oficiais

Durante os treinos oficiais a McLaren cravou os melhores tempos com Gerhard Berger à frente de Ayrton Senna com a Williams de Nigel Mansell vindo a seguir enquanto Alain Prost deixou a Ferrari na quarta posição e tal ordem definiu as primeiras filas do grid, embora o brasileiro admitisse que os bólidos de Frank Williams fossem melhores que os concebidos pelo time de Ron Dennis, daí o esforço da McLaren para largar à frente de sua grande rival.[14] Posicionado em décimo lugar, Nelson Piquet teve que largar em último com sua Benetton graças a uma falha na junta homocinética da suspensão dianteira direita, quebrada na volta de aquecimento.[15]

Ayrton Senna tricampeão mundial

Ciente que os números o favoreciam, Ayrton Senna foi sincero ao definir a tática de sua equipe rumo à vitória: "O Berger vai tentar fugir na frente enquanto eu cuido do Mansell",[16] revelou ele como se antevisse o momento da largada: nele Berger e Senna mantiveram a dobradinha enquanto Mansell acossava seu adversário na busca pelo título num ritmo sob aparente controle, mas na abertura da décima volta o "leão" chegou tão rápido à primeira curva que ao tentar frear tocou a roda traseira direita na zebra e perdeu o controle da Williams, tocou a terra, rodou e ficou preso à caixa de brita, falha atribuída aos freios.[17] No mesmo instante Ayrton Senna passou à história ao conquistar o tricampeonato mundial de pilotos, mas não pôde saborear por muito tempo a imagem refletida em seu espelho, pois Ron Dennis o lembrou da obrigação de vencer também o mundial de construtores.

Quando Mansell abandonou a corrida, a desvantagem de Senna em relação a Berger era de doze segundos, resultado do ritmo forte que o austríaco imprimiu para manter a liderança, contudo o desgaste de pneus o fez reduzir seu ritmo permitindo a ultrapassagem de Senna na décima oitava volta. Em razão disso Berger fez seu pit stop no giro seguinte, manobra repetida por Senna na volta vinte e um, resultando numa fugaz ascensão de Patrese à liderança. Na instante em que os bólidos da McLaren voltaram à pista o primeiro lugar estava nas mãos de Senna com uma vantagem cômoda em relação a Berger enquanto Patrese e Prost vinham a seguir numa configuração quase imutável não fosse a interferência de Ron Dennis: via rádio, o chefão da McLaren determinou a inversão de posições como forma de retribuir todo o empenho e o auxílio de Berger durante a temporada e após certa relutância de Ayrton Senna, o brasileiro cedeu e na última volta permitiu a ultrapassagem de seu companheiro de equipe e assim Gerhard Berger venceu pela primeira vez guiando uma McLaren com Ayrton Senna em segundo e Riccardo Patrese em terceiro, posição que manteve a Williams na disputa pelo mundial de construtores.[2] Completaram a zona de pontuação os seguintes pilotos: Alain Prost (Ferrari), Martin Brundle (marcando os últimos pontos na história da Brabham) e Stefano Modena (Tyrrell).[18][19][6]

Anos mais tarde veio a público a versão de Gerhard Berger sobre a vitória inesperada no Circuito de Suzuka: segundo ele seu carro teve problemas de escapamento e por isso seu ritmo diminuiu. Conformado, o austríaco pensou que Ayrton Senna o deixara vencer por falta de combustível e, sem tempo para reagir, venceu a prova sem saber do combinado entre Dennis e o brasileiro. Magoado por este "gesto desnecessário", Berger preferia que a ultrapassagem tivesse ocorrido dez voltas antes e assim o vencedor fosse definido no calor da disputa. "Eu não agradeci e ele não explicou quais foram suas razões para ter feito o que fez. Apesar de tudo, nossa amizade não foi prejudicada", disse ele em seu livro Na reta de chegada.[18]

Encerrada a prova um detalhe passou despercebido: tão logo houve o abandono de Nigel Mansell o público vivenciou algo inédito na história da Fórmula 1: três tricampeões mundiais (Nelson Piquet, Alain Prost e Ayrton Senna) disputando uma mesma corrida, algo tão raro que durou apenas 44 voltas![19] Como imagem final da temporada, o "leão" (curiosamente tri-vice-campeão mundial) deixou os boxes da Williams e parabenizou Ayrton Senna pelo título assim que este desceu do carro, antes mesmo que o piloto brasileiro tirasse o capacete.[20] Por fim, graças a demissão sumária de Alain Prost antes do Grande Prêmio da Austrália,[6][21][22] a etapa japonesa foi a última onde os membros deste quarteto disputaram juntos o mesmo grande prêmio, cena comum desde o ano de 1984.

Resultado da corrida

Pré-classificação

Pré-classificação
Pos. Piloto Chassi/Motor Tempo
1 7 Reino Unido Martin Brundle Brabham-Yamaha 1:41.289
2 10 Itália Alex Caffi Footwork-Ford 1:42.382
3 9 Itália Michele Alboreto Footwork-Ford 1:42.479
4 14 Itália Gabriele Tarquini Fondmetal-Ford 1:43.025
5 8 Reino Unido Mark Blundell Brabham-Yamaha 1:44.025
6 31 Japão Naoki Hattori Coloni-Ford 2:00.035
Não classificados
Pos. Piloto Chassi/Motor Tempo
5 8 Reino Unido Mark Blundell Brabham-Yamaha 1:44.025
6 31 Japão Naoki Hattori Coloni-Ford 2:00.035

Treinos classificatórios

1º treino classificatório
Pos. Piloto Chassi/Motor Tempo
1 2 Áustria Gerhard Berger McLaren-Honda 1:36.458
2 1 Brasil Ayrton Senna McLaren-Honda 1:36.490
3 5 Reino Unido Nigel Mansell Williams-Renault 1:36.529
4 27 França Alain Prost Ferrari 1:37.565
5 28 França Jean Alesi Ferrari 1:37.718
6 6 Itália Riccardo Patrese Williams-Renault 1:37.874
7 32 Itália Alessandro Zanardi Jordan-Ford 1:39.051
8 4 Itália Stefano Modena Tyrrell-Honda 1:39.245
9 19 Alemanha Michael Schumacher Benetton-Ford 1:39.742
10 25 Bélgica Thierry Boutsen Ligier-Lamborghini 1:39.946
11 3 Japão Satoru Nakajima Tyrrell-Honda 1:40.100
12 23 Itália Pierluigi Martini Minardi-Ferrari 1:40.176
13 22 Finlândia J. J. Lehto Dallara-Judd 1:40.191
14 33 Itália Andrea de Cesaris Jordan-Ford 1:40.407
15 12 Reino Unido Johnny Herbert Lotus-Judd 1:40.512
16 10 Itália Alex Caffi Footwork-Ford 1:40.517
17 20 Brasil Nelson Piquet Benetton-Ford 1:40.557
18 15 Brasil Maurício Gugelmin Leyton House-Ilmor 1:40.714
19 7 Reino Unido Martin Brundle Brabham-Yamaha 1:40.867
20 24 Itália Gianni Morbidelli Minardi-Ferrari 1:41.088
21 21 Itália Emanuele Pirro Dallara-Judd 1:41.246
22 26 França Erik Comas Ligier-Lamborghini 1:41.251
23 11 Finlândia Mika Häkkinen Lotus-Judd 1:41.485
24 30 Japão Aguri Suzuki Lola-Ford 1:41.528
25 9 Itália Michele Alboreto Footwork-Ford 1:41.536
26 16 Áustria Karl Wendlinger Leyton House-Ilmor 1:41.639
27 14 Itália Gabriele Tarquini Fondmetal-Ford 1:42.835
28 34 Itália Nicola Larini Lambo-Lamborghini 1:43.057
29 35 Bélgica Eric van de Poele Lambo-Lamborghini 1:46.641
30 29 França Eric Bernard[nota 1] Lola-Ford -
2º treino classificatório
Pos. Piloto Chassi/Motor Tempo
1 2 Áustria Gerhard Berger McLaren-Honda 1:34.700
2 1 Brasil Ayrton Senna McLaren-Honda 1:34.898
3 5 Reino Unido Nigel Mansell Williams-Renault 1:34.922
4 27 França Alain Prost Ferrari 1:36.670
5 6 Itália Riccardo Patrese Williams-Renault 1:36.882
6 28 França Jean Alesi Ferrari 1:37.140
7 23 Itália Pierluigi Martini Minardi-Ferrari 1:38.154
8 24 Itália Gianni Morbidelli Minardi-Ferrari 1:38.248
9 19 Alemanha Michael Schumacher Benetton-Ford 1:38.363
10 20 Brasil Nelson Piquet Benetton-Ford 1:38.614
11 33 Itália Andrea de Cesaris Jordan-Ford 1:38.842
12 22 Finlândia J. J. Lehto Dallara-Judd 1:38.911
13 32 Itália Alessandro Zanardi Jordan-Ford 1:38.923
14 4 Itália Stefano Modena Tyrrell-Honda 1:38.926
15 3 Japão Satoru Nakajima Tyrrell-Honda 1:39.118
16 21 Itália Emanuele Pirro Dallara-Judd 1:39.238
17 25 Bélgica Thierry Boutsen Ligier-Lamborghini 1:39.499
18 15 Brasil Maurício Gugelmin Leyton House-Ilmor 1:39.518
19 7 Reino Unido Martin Brundle Brabham-Yamaha 1:39.697
20 26 França Erik Comas Ligier-Lamborghini 1:39.820
21 11 Finlândia Mika Häkkinen Lotus-Judd 1:40.024
22 16 Áustria Karl Wendlinger Leyton House-Ilmor 1:40.092
23 12 Reino Unido Johnny Herbert Lotus-Judd 1:40.170
24 14 Itália Gabriele Tarquini Fondmetal-Ford 1:40.184
25 30 Japão Aguri Suzuki Lola-Ford 1:40.255
26 10 Itália Alex Caffi Footwork-Ford 1:40.402
27 9 Itália Michele Alboreto Footwork-Ford 1:40.844
28 34 Itália Nicola Larini Lambo-Lamborghini 1:42.492
29 35 Bélgica Eric van de Poele Lambo-Lamborghini 1:42.724
30 29 França Eric Bernard[nota 1] Lola-Ford -
Não classificados
Pos. Piloto Chassi/Motor Tempo
27 9 Itália Michele Alboreto Footwork-Ford 1:40.844
28 34 Itália Nicola Larini Lambo-Lamborghini 1:42.492
29 35 Bélgica Eric van de Poele Lambo-Lamborghini 1:42.724
30 29 França Eric Bernard[nota 1] Lola-Ford -

Grid de largada e classificação da prova

Grid de largada
Pos. Piloto Chassi/Motor Tempo
1 2 Áustria Gerhard Berger McLaren-Honda 1:34.700
2 1 Brasil Ayrton Senna McLaren-Honda 1:34.898
3 5 Reino Unido Nigel Mansell Williams-Renault 1:34.922
4 27 França Alain Prost Ferrari 1:36.670
5 6 Itália Riccardo Patrese Williams-Renault 1:36.882
6 28 França Jean Alesi Ferrari 1:37.140
7 23 Itália Pierluigi Martini Minardi-Ferrari 1:38.154
8 24 Itália Gianni Morbidelli Minardi-Ferrari 1:38.248
9 19 Alemanha Michael Schumacher Benetton-Ford 1:38.363
10 20 Brasil Nelson Piquet Benetton-Ford 1:38.614
11 33 Itália Andrea de Cesaris Jordan-Ford 1:38.842
12 22 Finlândia J. J. Lehto Dallara-Judd 1:38.911
13 32 Itália Alessandro Zanardi Jordan-Ford 1:38.923
14 4 Itália Stefano Modena Tyrrell-Honda 1:38.926
15 3 Japão Satoru Nakajima Tyrrell-Honda 1:39.118
16 21 Itália Emanuele Pirro Dallara-Judd 1:39.238
17 25 Bélgica Thierry Boutsen Ligier-Lamborghini 1:39.499
18 15 Brasil Maurício Gugelmin Leyton House-Ilmor 1:39.518
19 7 Reino Unido Martin Brundle Brabham-Yamaha 1:39.697
20 26 França Erik Comas Ligier-Lamborghini 1:39.820
21 11 Finlândia Mika Häkkinen Lotus-Judd 1:40.024
22 16 Áustria Karl Wendlinger Leyton House-Ilmor 1:40.092
23 12 Reino Unido Johnny Herbert Lotus-Judd 1:40.170
24 14 Itália Gabriele Tarquini Fondmetal-Ford 1:40.184
25 30 Japão Aguri Suzuki Lola-Ford 1:40.255
26 10 Itália Alex Caffi Footwork-Ford 1:40.402
Classificação da prova
Pos. Piloto Chassi/Motor Voltas Tempo/Diferença Grid Pontos
1 2 Áustria Gerhard Berger McLaren-Honda 53 1:32'10.695 1 10
2 1 Brasil Ayrton Senna McLaren-Honda 53 + 0.344 2 6
3 6 Itália Riccardo Patrese Williams-Renault 53 + 56.731 5 4
4 27 França Alain Prost Ferrari 53 + 1'20.761 4 3
5 7 Reino Unido Martin Brundle Brabham-Yamaha 52 + 1 volta 19 2
6 4 Itália Stefano Modena Tyrrell-Honda 52 + 1 volta 14 1
7 20 Brasil Nelson Piquet Benetton-Ford 52 + 1 volta 10
8 15 Brasil Maurício Gugelmin Leyton House-Ilmor 52 + 1 volta 18
9 25 Bélgica Thierry Boutsen Ligier-Lamborghini 52 + 1 volta 17
10 10 Itália Alex Caffi Footwork-Ford 51 + 2 voltas 26
11 14 Itália Gabriele Tarquini Fondmetal-Ford 50 + 3 voltas 24
Ret 26 França Erik Comas Ligier-Lamborghini 41 Alternador 20
Ret 23 Itália Pierluigi Martini Minardi-Ferrari 39 Pane elétrica 7
Ret 19 Alemanha Michael Schumacher Benetton-Ford 34 Motor 9
Ret 12 Reino Unido Johnny Herbert Lotus-Judd 31 Motor 23
Ret 3 Japão Satoru Nakajima Tyrrell-Honda 30 Rodou 15
Ret 30 Japão Aguri Suzuki Lola-Ford 26 Motor 25
Ret 24 Itália Gianni Morbidelli Minardi-Ferrari 15 Roda 8
Ret 5 Reino Unido Nigel Mansell Williams-Renault 9 Rodou 3
Ret 32 Itália Alessandro Zanardi Jordan-Ford 7 Câmbio 13
Ret 11 Finlândia Mika Häkkinen Lotus-Judd 4 Motor 21
Ret 33 Itália Andrea de Cesaris Jordan-Ford 1 Colisão 11
Ret 22 Finlândia J. J. Lehto Dallara-Judd 1 Colisão 12
Ret 21 Itália Emanuele Pirro Dallara-Judd 1 Colisão 16
Ret 16 Áustria Karl Wendlinger Leyton House-Ilmor 1 Colisão 22
Ret 28 França Jean Alesi Ferrari 0 Motor 6
DNQ 9 Itália Michele Alboreto Footwork-Ford Não qualificado
DNQ 34 Itália Nicola Larini Lambo-Lamborghini Não qualificado
DNQ 35 Bélgica Eric van de Poele Lambo-Lamborghini Não qualificado
DNQ 29 França Eric Bernard[nota 1] Lola-Ford Não qualificado
DNPQ 8 Reino Unido Mark Blundell Brabham-Yamaha Não pré-qualificado
DNPQ 31 Japão Naoki Hattori Coloni-Ford Não pré-qualificado

Tabela do campeonato após a corrida


Erro de citação: Existem marcas <ref> para um grupo chamado "nota", mas nenhuma marca <references group="nota"/> correspondente foi encontrada

talvez você goste