Predefinição:Info/Treinador Gino Orlando (São Paulo, 3 de setembro de 1929 — São Paulo, 24 de abril de 2003) foi um futebolista brasileiro. Jogava como atacante.
Carreira
De origem italiana, Gino Orlando era filho do Sr. Nicola Orlando e da Sra. Teresa Ciarlarillo. Paulistano, nascido no tradicional bairro do Brás, com um ano de idade foi para a Vila Pompéia, onde residiu durante muito tempo. [1]
Filho de um ex-funcionário das Indústrias Reunidas Francisco Matarazzo, Gino, também trabalhou nas IRFM antes de iniciar sua carreira futebolística na Associação Atlética Matarazzo. Após atuar na Associação Atlética Matarazzo Gino foi levado para os times de base da Sociedade Esportiva Palmeiras, no final de 1947.
Apesar de ter sido 'palmeirense' na infância, e de toda a família torcer pelo clube, a carreira de Gino no Palmeiras foi curta, jogou por um ano, atuando em apenas quatro partidas (duas vitórias, um empate, um derrota) e não marcou nenhum gol pelo clube alviverde.
Saiu do Palmeiras e foi atuar no futebol do interior de São Paulo, tendo boa passagem pelo XV de Jaú, onde atuou ao lado de grandes nomes como: Dino Sani, Gérsio Passadore e Américo Murolo. Do XV de Jaú Gino voltou a capital paulista para se destacar no extinto Comercial de São Paulo, e posteriormente transferiu-se para o São Paulo FC em 1952.
São Paulo FC
Gino atuou no São Paulo Futebol Clube de 1952 a 1962, e foi campeão paulista em 1953 e 1957. Gino se definia como um jogador "grosso", típico atacante trombador, característica ainda mais acentuada pelo seu biotipo forte. Gino é o segundo maior artilheiro da história do São Paulo FC com 233 gols, ficando atrás apenas de Serginho Chulapa, que marcou 242 gols.
Com 447 partidas disputadas pelo São Paulo Futebol Clube (250 vitórias, 96 empates, 101 derrotas), Gino também é o 11º jogador que mais atuou com a camisa do clube paulista.[2]
Gino também fez parte do combinado São PauloFC/Seleção Paulista em jogo que fez parte da inauguração do Estádio Cícero Pompeu de Toledo, o "Estádio do Morumbi", no dia 9 de outubro de 1960. A partida foi contra o Nacional do Uruguai, a segunda do novo estádio.
Jogadores do Palmeiras e do Corinthians "turbinaram" aquele Tricolor, que bateu o Nacional do Uruguai por 3 a 0, com dois gols do próprio Gino e um gol do Canhoteiro.
Após atuar no São Paulo Futebol Clube por 10 anos, Gino transferiu-se para Portuguesa onde atuou de 1962 à 1964, e encerrou a sua carreira no Clube Atlético Juventus, onde atuou de 1964 à 1966.
Apesar de ter atuado diferentes equipes, Gino nutria uma maior identificação com o São Paulo Futebol Clube, e essa ligação era tão grande que após encerrar sua carreira de futebolista foi administrador do Estádio do Morumbi, cargo que ocupou de 1969 até a sua morte em 2003.
Seleção Brasileira
Gino também foi convocado para a Seleção Brasileira de Futebol de 1956 e 1957: foram oito partidas e três gols marcados.[3]
Teve como grande feito histórico um "gol de bicicleta" marcado a favor da Seleção Brasileira na vitória sobre a Seleção Portuguesa em 1957. O gol foi o primeiro do gênero marcado em território lusitano.
Morte
Gino Orlando morreu em 2003, vítima de parada cardíaca aos 75 anos. Gino estava internado desde fevereiro no Hospital do Coração em São Paulo, onde foi submetido a uma cirurgia para correção de um aneurisma no tórax.
Títulos e Prêmios Individuais
Títulos
Palmeiras
São Paulo
Prêmios Individuais
- Artilheiro do Torneio Rio-São Paulo de 1958: (12 gols)
Referências
Predefinição:Elenco SE Palmeiras - Torneio Rio-São Paulo 1951