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Fogo

Disambig grey.svg Nota: Para outros significados, veja Fogo (desambiguação).
Uma fogueira
Fogo gerado por um borrifador de inseticida sem usar petróleo.

Fogo é a rápida oxidação de um material combustível liberando calor, luz e produtos de reação, tais como o dióxido de carbono e a água.[1] O fogo é uma mistura de gases a altas temperaturas, formada em reação exotérmica de oxidação, que emite radiação eletromagnética nas faixas do infravermelho e visível. Desse modo, o fogo pode ser entendido como uma entidade gasosa emissora de radiação e decorrente da combustão. Se bastante quente, os gases podem se tornar ionizados para produzir plasma.[2] Dependendo das substâncias presentes e de quaisquer impurezas, a cor da chama e a intensidade do fogo podem variar. O fogo em sua forma mais comum pode resultar em incêndio, que tem o potencial de causar dano físico através da queima.

Fundamentos químico e físico

Tetraedro do fogo.

Arquivo:Fire 1000 fps.ogg

Chamamos de fogo o resultado de um processo termoquímico muito exotérmico de oxidação. Geralmente, um composto químico orgânico como o papel, a madeira, os plásticos, os gases de hidrocarbonetos, gasolina e outros, susceptíveis a oxidação, em contato com uma substância comburente (oxigênio da atmosfera, por exemplo) necessitam de uma energia de ativação, também conhecida como temperatura de ignição. Esta energia para inflamar o combustível pode ser fornecida através de uma faísca ou de uma chama. Iniciada a reação de oxidação, também denominada de combustão ou queima, o calor desprendido pela reação mantém o processo em marcha.

Os produtos da combustão (principalmente vapor de água e dióxido de carbono), em altas temperaturas pelo calor desprendido pela reação química, emitem luz visível. O resultado é uma mistura de gases incandescentes emitindo energia, denominado chama ou fogo.

Influência histórica

Animação de um nativo do Vanuatu esfregando um pedaço de madeira contra outro para acender o fogo.

O fogo foi a maior conquista do ser humano na pré-história. A partir desta conquista o ser humano aprendeu a utilizar a força do fogo em seu proveito, extraindo a energia dos materiais da natureza ou moldando a natureza em seu benefício. O fogo serviu como proteção aos primeiros hominídeos, afastando os predadores. Depois, o fogo começou a ser empregado na caça, usando tochas rudimentares para assustar a presa, encurralando-a. Foram inventados vários tipos de tochas, utilizando diversas madeiras e vários óleos vegetais e animais. No inverno e em épocas gélidas, o fogo protegeu o ser humano do frio mortal. O ser humano pré-histórico também aprendeu a cozinhar os alimentos em fogueiras, tornando-os mais saborosos e saudáveis, pois o calor matava muitas bactérias existentes na carne.

O fogo também foi o maior responsável pela sobrevivência do ser humano e pelo grau de desenvolvimento da humanidade, apesar de que, durante muitos períodos da história, o fogo foi usado no desenvolvimento e criação de armas e como força destrutiva.

Na antiguidade o fogo era visto como uma das partes fundamentais que formariam a matéria. Na Idade Média, os alquimistas acreditavam que o fogo tinha propriedades de transformação da matéria alterando determinadas propriedades químicas das substâncias, como a transformação de um minério sem valor em ouro.

Controle humano

O milagre de fogo de São Pedro Mártir por Antonio Vivarini

A capacidade de controle de fogo foi uma mudança dramática nos hábitos dos primeiros seres humanos. Fazer fogo para gerar calor e luz tornou possível às pessoas cozinhar alimentos, aumentando a variedade e disponibilidade de nutrientes. O calor produzido também ajudou as pessoas a manterem-se aquecidas no frio, permitindo-lhes sobreviver em climas mais frios. O fogo também manteve predadores noturnos afastados. Descobertas de evidências de comida cozida são datadas a partir de há 1,9 milhões de anos, embora o fogo provavelmente não foi utilizado de forma controlada até há um milhão de anos.[3][4] As evidências tornam-se generalizadas há cerca de 50 a 100 mil anos, sugerindo o uso regular a partir deste momento. Curiosamente, a resistência à poluição atmosférica começou a evoluir nas populações humanas na mesma época.[3] O uso do fogo tornou-se progressivamente mais sofisticado, com a sua utilização para produzir carvão e controlar a vida selvagem desde há dezenas de milhares de anos.[3]

Existem inúmeras aplicações modernas de fogo. Em seu sentido mais amplo, o fogo é usado por quase todo o ser humano na terra em um ambiente controlado todos os dias. Os usuários de veículos de combustão interna empregam fogo cada vez que eles dirigem. Usinas termoelétricas fornecem eletricidade para uma grande porcentagem da humanidade.

Guerras

Hamburgo após quatro ataques com bombas incendiárias em julho de 1943, que mataram cerca de 50.000 pessoas.[5]

O uso do fogo na guerra tem uma longa história. O fogo foi a base de todos as primeiras armas térmicas. Homero detalhou o uso do fogo por soldados gregos que se esconderam em um cavalo de madeira para queimar Troia durante a guerra de Troia. Mais tarde, a frota bizantina utilizou fogo grego para atacar navios e homens. Na Primeira Guerra Mundial, os primeiros modernos lança-chamas foram usados pela infantaria, e foram instalados de forma bem-sucedida em veículos blindados na Segunda Guerra Mundial. No final da guerra, bombas incendiárias foram usadas pelas Potências do Eixo e pelos Aliados da mesma forma, nomeadamente em Tóquio, Rotterdam, Londres, Hamburgo e, notoriamente, em Dresden. A Força Aérea dos Estados Unidos também usou amplamente bombas incendiárias contra alvos japoneses nos últimos meses da guerra, devastando cidades inteiras construídas principalmente com casas de madeira e papel. O napalm foi empregado em julho de 1944, no final da Segunda Guerra Mundial;[6] embora seu uso não tenha ganho a atenção do público até a Guerra do Vietnã.[6]

Emprego do fogo pelos nativos das Américas

Os dados disponíveis indicam que os primeiros povos que chegaram às Américas vieram da Ásia através do Estreito de Bering há cerca de 13 mil anos, embora haja outras teorias a respeito, mas todas admitem que a tomada dos territórios foi feita ao longo de milênios por levas de povos com diferentes graus de evolução. Além da coleta de alimentos alguns já praticavam a caça, a pesca e possivelmente a agricultura e a zootecnia e muitos deviam ter conhecimento de como produzir o fogo.[7]

Método de produção de fogo por percussão de duas pedras

Muitos índios acreditavam que o o fogo ficava encerrado invisível na madeira e era liberado quando se atritava dois pedaços dela.[8] Várias lendas tentavam explicar o aparecimento do fogo: o macaco provocava o fogo pelo atrito de dois pedaços de pau e ensinou aos Bororó do Mato Grosso a produzi-lo; um moço misterioso que vivia no fundo das águas ensinou os Tariana do Amazonas; o Deus Tupã esqueceu-se do fogo sobre uma pedra e o jacaré o engoliu. Após ser morto pela Jui, o fogo foi encontrado atrás da orelha do jacaré pelo pássaro japu, que ficou com o bico vermelho; em outra lenda o japu voou até ao Sol e trouxe o fogo para a Terra; para os Bacaeri do Mato Grosso dois dos seus heróis roubaram o fogo que pertencia à raposa.[9]

Acendendo fogo pela fricção de duas madeiras

Como geralmente a produção do fogo demandava muito esforço, índios de Minas Gerais mantinham de prontidão, vinte e quatro horas por dia, uma equipe de anciões cuidando para que o fogo não se apagasse.[10] Os Cherokee da Carolina do Norte, Geórgia e Oklahoma mantinham o fogo aceso debaixo dos locais onde construíam suas habitações. Se elas fossem destruídas por inimigos, o fogo lá permanecia por até um ano e era utilizado quando a aldeia era reconstruída.[11]

Jean de Léry (1534-1611) pastor, missionário e escritor francês que junto com Villegagnon participou da invasão do Rio de Janeiro em 1557 deixou-nos uma vívida narrativa sobre o emprego do fogo pelos índios:

São os selvagens muito amigos do fogo e não pousam em nenhum lugar sem acendê-lo, principalmente à noite, pois temem então ser surpreendidos por Ayugnan, o espírito maligno, que, como já disse, amiúde os espanca e atormenta. Em suas caçadas no mato ou em suas pescarias nos lagos e rios, para qualquer lado que se dirijam, ignorando o uso da pedra e do fuzil, carregam por toda parte duas espécies de madeira, uma tão dura como aquela de que nossos cozinheiros fabricam espetos e outra tão mole que parece podre. Quando querem fazer fogo pegam de um pau em forma de fuso, preparado com a madeira dura e mais ou menos de um pé de comprimento, e colocam com a ponta no centro de outra peça feita com a madeira mole. Esta peça é deitada no chão ou posta sobre um tronco mais ou menos grosso; em seguida rodam com rapidez o pau pontudo entre as palmas das mãos como se quisessem furar a peça inferior. O rápido e violento movimento ao fuso desenvolve tal calor que em se colocando ao lado algodão ou folhas secas de árvores, o fogo pega perfeitamente; e asseguro aos leitores que eu mesmo acendi fogo deste modo.[12]

Dos métodos primitivos de produzir fogo, por percussão e por friccão (atrito),[13] os indígenas das Américas adotaram o de percussão, onde o fogo é produzido pelo choque de duas pedras, e vários de fricção, como o acendedor manual, o acendedor de boca, o acendedor de quatro mãos, o acendedor de arco, o acendedor de peito, o acendedor de pressão manual e o acendedor de bombeamento.[7]

Produzindo fogo por percussão

Índios de Minas Gerais provocavam fogo usando duas pedras de sílex, uma rocha sedimentar silicatada, apropriadamente chamada de silex pirômico.[10]

Acredita-se que o uso da percussão pelos índios brasileiros para produzir fogo tenha sido aprendido dos europeus.[9] Isto é em parte corroborado pelo texto acima de Jean de Léry onde há a informação de que os índios por ele contatados não usavam o fuzil, também conhecido como pederneira, que nada mais é do que o sílex pirômico, ou seja, a pedra de fazer fogo. Contudo, outras tribos das Américas já empregavam este processo muito antes da chegada dos europeus.[7]

Os Algonquin ou Algonquinos dos Estados Unidos e os Athapascan do Alasca usavam duas pedras de pirita para produzir fogo.[11] Os Esquimó também usavam duas pedras de pirita, dirigindo a faísca para dentro de uma bolsa de couro contendo musgo seco e esfarelado. Quando este incendiava, o fogo era transferido para local previamente preparado para recebê-lo.[14]

Acendendo fogo pela fricção de duas madeiras - acendedor de boca

Produzindo fogo por fricção ou atrito

Acendedor manual

Como descreveu acima Jean de Léry, um dos métodos dos indígenas acenderem o fogo era com o acendedor manual, com o emprego de duas madeiras. A que ficava apoiada no chão recebia o nome de base e a que girava era a haste

Com as mãos abertas, provocava-se um movimento rotatório na haste. Esta removia moinha da base que caia sobre a mecha, ou seja, folhas ou musgo seco ou algodão. Após algum esforço surgia a fagulha na moinha, que pegava fogo, incendiando a mecha.[15] Os Kaingang do Mato Grosso do Sul e Argentina e os Apopocuva-Guarani de São Paulo retiravam a ponta da flecha e colocavam no lugar uma madeira dura, tendo assim uma haste, que era friccionada em outra mole, produzindo fogo.[7]

Acendedor de quatro mãos

Os Xavante, os Caiapó e os Angarité de Goiás, os Yanomâmi do Amazonas e a maioria das tribos sul-americanas faziam fogo com o acendedor manual,[16][14] assim como os Huron, os Iroquoi e outras tribos norte-americanas.[7]

Os Yanomâmi de Roraima faziam fogo utilizando o acendedor manual feito de madeira de cacaueiro. Uma haste com diâmetro equivalente ao de um lápis e com o comprimento de meio metro era atritada em uma pequena cavidade feita na base. Esta apresentava o comprimento de um palmo e a largura de cerca de três centímentros.[17]

Os Yahi da Califórnia usavam para a base alguma madeira mole como salgueiro ou cedro e a haste era de qualquer madeira dura. Na proximidade da borda da base eram feitos furos de 5 a 6 milímetros de profundidade, que eram ligados a ela por finos canais.Os Luiseño, Yana, Maidu, Miwok, Yurok e outras tribos da Califórnia usavam a mesma madeira para a haste e para a base.[18]

A haste composta era usada por algumas tribos norte-americanas, que faziam o corpo principal da haste de uma madeira e a ponta de outra. Capim seco, casca de árvore, madeira apodrecida, agulhas (folhas adultas) de pinheiros e alguns fungos eram usados como mecha. O Acendedor manual, quando não em uso, era mantido embrulhado para que pegasse umidade. Além de ser usado para produzir fogo, o acendedor manual tinha outras utilidades. Era usado para fazer furos pelos Esquimó, para trabalhar madeira pelos Haida do Canadá e, com ajuda de areia, para furar pedras por algumas tribos amazônicas.[18] Oito segundos era o tempo que, em condições ideais, os Apache demoravam para fazer fogo. Algumas vezes eles mergulhavam a ponta da haste na areia antes de usá-la.[14]

Acendedor de arco

Acendedor de boca

Os Esquimó utilizavam para fazer fogo o acendedor de boca, assim chamado porque a parte superior da haste era apoiada na boca. O movimento de rotação era dado por uma tira que dava uma volta em torno da haste e era puxada de um lado para outro pelas mãos. Algumas tribos amarravam as pontas da tira em um arco e o movimentavam de um lado para o outro, provocando a rotação,[11] como no acendedor de arco.

Acendedor de quatro mãos

Algumas tribos de Esquimó usavam o acendedor de quatro mãos, cujo nome deriva do fato de que era necessário duas pessoas para fazê-lo funcionar. Uma pessoa pressionava a haste sobre a base e a outra movia uma correia que, por dar uma volta em torno da haste, provocava o movimento de rotação.[11]

Acendedor de arco

Algumas tribos norte-americanas produziam o fogo com o acendedor de arco, composto por quatro partes: a base, a haste, o arco e o suporte. A base e a haste eram similares às do acendedor de mão; o arco era uma peça curva de madeira, marfim ou osso com um cordão de fibra animal ou vegetal amarrado em uma das extremidades que dava uma volta na haste e era amarrado na outra extremidade do arco. O suporte era uma pequena peça de madeira, osso ou pedra com uma cavidade em uma das faces, por onde se encaixava na haste. Apoiada no suporte, a mão esquerda pressionava a haste sobre uma cavidade da base e com a direita movimentava-se o arco para frente e para trás, provocando na haste um movimento rotativo alternado. O fogo era produzido com maior facilidade do que com o acendedor de mão.[19]

O acendedor de arco já era usado entre o quinto e o quarto milênio antes de Cristo no Paquistão. Servia para produzir fogo, como também para fazer furos em materiais e como instrumento odontológico.

Acendedor de bombeamento
Acendedor de peito

Acendedor de bombeamento

Dos acendedores, o mais avançado era o de bombeamento. A haste era bem mais comprida do que os outros acendedores e próximo à ponta que entrava em contado com a base havia um peso, geralmente em forma de rodela, que imprimia força ao movimento de rotação. A haste era enfiada no furo no centro de um pedaço de madeira em forma de tábua ou roliça. Um cordão era preso na parte superior da haste, enrolado nela, e cada ponta era fixada em uma das extremidades da tábua. Com uma mão na parte superior da haste mantendo-a na vertical, a outra mão pressionava para baixo a tábua, provocando a rotação da haste, cuja ponta girava sobre a base provocando o atrito. Dependendo do tipo de ponta, a ação fazia a furação ou provocava o aquecimento, produzindo calor que gerava o fogo. Quando a tábua chegava ao seu limite inferior e o cordão estivesse totalmente desenrolado, bastava parar de exercer pressão para que o movimento de inércia fizesse a haste continuar em rotação e o cordão se enrolasse nela, puxando a tábua para cima. Para continuar era só pressionar novamente a tábua para baixo.[7]

Embora a maioria das etnias norte-americanas utilizasse o acendedor de bombeamento apenas para fazer furos, os Iroquois dos USA e Canadá empregavam-no também para produzir fogo.[11]

Acendedor de peito

Indígenas venezuelanos faziam fogo de uma maneira sui generis utilizando um acendedor de peito. Pegavam uma haste flexível e apoiavam uma extremidade dela em um protetor encostado no peito e a outra extremidade em um pequeno orifício de uma base apoiada em alguma estrutura vertical. Com o peito pressionavam a haste que se encurvava formando um arco e com a mão a girava produzindo fogo.[11]

Tabus e crenças

O fogo era de singular importância para os índios e em algumas tribos anciões eram destacados para mantê-lo continuamente. Acreditavam que se ele se apagasse desgraças aconteceriam com a tribo.[10] Os Juruna do Mato Grosso e Pará sempre que assavam carne deixavam um pedaço no jirau para alimentar o gavião-do-bico-amarelo. Diziam que quando os homens e animais eram semelhantes esta ave, que carregava o fogo em um embornal, passou-o para o pai ancestral da tribo que se transformara em um pau seco.[20]

O Ano Novo dos Asteca era iniciado com a produção de fogo com a fricção de dois paus em um morro à noite. Se não conseguiam iniciar o fogo, acreditavam que o sol seria destruído e os demônios da escuridão baixariam à terra para comer os humanos. Centenas de anos depois, os Karok da Califórnia iniciavam o Ano Novo com a produção de fogo com dois paus. Os Yokut da Califórnia, quando estavam preparando a roça, faziam um fosso ao redor do tronco da árvore, colocavam galhos secos e colocavam fogo. Como queriam queimar apenas a parte inferior do tronco e aproveitar o resto, debelavam as chamas que ameaçavam subir, mas não olhavam para cima, já que acreditavam que isto incentivaria as chamas a subirem.[18]

Quando grassava alguma doença entre os Iroquois, eles acreditavam que era porque os fogos que havia na aldeia estavam velhos. Para debelar a doença era necessário apagar todos os fogos e acender novos.[14]

Referências

  1. Glossary of Wildland Fire Terminology (PDF), National Wildfire Coordinating Group, novembro de 2008, consultado em 18 de dezembro de 2008 
  2. Helmenstine, Anne Marie, What is the State of Matter of Fire or Flame? Is it a Liquid, Solid, or Gas?, About.com, consultado em 21 de janeiro de 2009 
  3. 3,0 3,1 3,2 Bowman, David M. J. S.; Jennifer K. (24 de abril de 2009). «Fire in the Earth System». Science (em English). 324 (5926): 481-484. ISSN 0036-8075. PMID 19390038. doi:10.1126/science.1163886 
  4. Were Early Humans Cooking Their Food a Million Years Ago?
  5. "In Pictures: German destruction". BBC News.
  6. 6,0 6,1 «Napalm». GlobalSecurity.org. Consultado em 8 de maio de 2010 
  7. 7,0 7,1 7,2 7,3 7,4 7,5 CAVALCANTE, Messias S. Comidas dos Nativos do Novo Mundo. Barueri, SP. Sá Editora. 2014, 403p.ISBN 9788582020364
  8. REVISTA DE ATUALIDADE INDÍGENA. Fogo – Mistério que a madeira esconde. In: Revista de Atualidade Indígena. Brasília, Fundação Nacional do Índio. 1977, ano I, nº 6, 64p. pp.41-48
  9. 9,0 9,1 CASCUDO, Luís da Câmara (1898-1986). História da alimentação no Brasil. 4ª ed. 954p. São Paulo, Global. 2011, 954p.
  10. 10,0 10,1 10,2 JOSÉ, Oiliam. Indígenas de Minas Gerais – Aspectos sociais, políticos e etnológicos. Belo Horizonte, Edições MP. 1965, 217p.
  11. 11,0 11,1 11,2 11,3 11,4 11,5 HOUGH, Walter. Aboriginal fire-making. In: American Anthropologist, Vol. 3, No. 4 (Oct., 1890), pp. 359-372. Disponível em http://www.arch.mcgill.ca/prof/sijpkes/arch528/fall2001/fire-making.pdf. Consulta em 09/07/2013
  12. LÉRY, Jean de (1534-1611). Viagem à terra do Brasil. 303 p. Belo Horizonte, Edit. Itatiaia; São Paulo, Edit. da Universidade de São Paulo. 1980, 303p.
  13. ALLEN, J. Romilly (1847-1907). Notes on fire-producing machines. p. 229-253. In: Proceedings of the Society of Antiquaries of Scotland. 1880, april 12. Disponível em http://archaeologydataservice.ac.uk/catalogue/adsdata/arch-352-1/dissemination/pdf/vol_014/14_229_253.pdf Consulta em 16/08/2013
  14. 14,0 14,1 14,2 14,3 HOUGH, Walter. Fire-making apparatus in the U. S. National Museum. s/data. Disponível em http://ia700304.us.archive.org/15/items/firemakingappara00houguoft/firemakingappara00houguoft.pdf. Consulta em 13/08/2013
  15. THEVET, André (1502-1590). A cosmografia universal de André Thevet, cosmógrafo do Rei. Coleção Franceses no Brasil – Séculos XVI e XVII. Rio de Janeiro, Batel; Fundação Darci Ribeiro. 2009, vol. II, 186p
  16. REVISTA DE ATUALIDADE INDÍGENA. O pão da selva. In: Revista de Atualidade Indígena. Brasília, Fundação Nacional do Índio. 1976, Ano I, Nº 1, p.14-20, 64p.
  17. REVISTA DE ATUALIDADE INDÍGENA. A arte Yanoama de fabricar utensílios. p. 43-51. In: Revista de Atualidade Indígena. Brasília, Fundação Nacional do Índio. 1978, Ano I, Nº 12, p. 43-51, 64p.
  18. 18,0 18,1 18,2 CAMPBELL, Paul D. Survival skills of native California. Layton, Utah, Gibbs Smith Publisher. 1999, 448 p.
  19. GOODCHILD, Peter. Survival skills of the North American indians. Chicago, Chicago Review Press. 1999, 2ª Ed. 241 p.
  20. REVISTA DE ATUALIDADE INDÍGENA. Paparuto – Bolo que alimenta uma aldeia. P. 33-36 In: Revista de Atualidade Indígena. Brasília, Fundação Nacional do Índio. 1977, ano I, nº 6, 64p.

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