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Faculdade de Engenharia da Universidade Federal de Juiz de Fora

Faculdade de Engenharia da Universidade Federal de Juiz de Fora

A Faculdade de Engenharia da Universidade Federal de Juiz de Fora (FACENG), também conhecida por sua denominação histórica Escola de Engenharia de Juiz de Fora, é uma das faculdades que compõe a Universidade Federal de Juiz de Fora, em Minas Gerais.

Uma das mais antigas do país, a FACENG foi fundada em 1914, por Clorindo Burnier. Em 1960, foi integrada pelo presidente Juscelino Kubitschek com as faculdades de Farmácia e Odontologia, Direito, Medicina e Ciências Econômicas, para formar a Universidade Federal de Juiz de Fora.

De sua fundação até a década de 1960 oferecia o curso de engenharia civil-eletrotécnica, depois desmembrado em engenharia civil e engenharia elétrica. Na década de 1990, passou a oferecer também os cursos de arquitetura e urbanismo e engenharia de produção. Atualmente, continua oferecendo o curso de engenharia de produção, além de engenharia sanitária e ambiental, engenharia mecânica e engenharia computacional, tendo projetos sendo concretizados para ampliação e oferta de outros cursos de engenharia. O curso de arquitetura e urbanismo, recentemente, passou a alçada de uma faculdade própria.

História

Na Academia de Comércio de Juiz de Fora, foi criado, em 1909, o Curso Politécnico destinado à formação de engenheiros o qual se desdobrou na Escola de Engenharia de Juiz de Fora por iniciativa pessoal e financeira de Asdrúbal Teixeira de Souza.[1] A transformação do Curso Politécnico deu-se em 17 de agosto de 1914, quando foi finalmente criada a Escola de Engenharia de Juiz de Fora.[1]

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Aos dezessete do mêz de agosto de mil novecentos e quatorze reunidos no prédio dessa cidade de Juiz de Fora sito à Rua Halfeld nº 175 A os srs Dº. Clorindo Burnier Pessoa de Melo, Asdrúbal Teixeira de Souza, Washington Marcondes Ferreira, Odilon Pereira de Andrade e o Sr. Cristiano Degwert, foi entre os mesmos accordada a creação de uma escola de engenharia sob o nome de – Escola de Engenharia de Juiz de Fora – destinada ao preparo de profissionaes aptos para as obras de engenharia em geral e em particular para as obras referentes a – electricidade – hydraulica e estradas…

Para a primeira diretoria foram eleitos: Clorindo Burnier Pessoa de Melo, diretor da Escola de Engenharia; Asdrúbal Teixeira de Souza, vice-diretor, e; Cristiano Degwert, secretário. Nesta mesma reunião, foi o diretor encarregado pelos membros da Congregação para elaborar o primeiro estatuto e o regimento interno da Escola o qual foi aprovado pela congregação na reunião realizada em 12 de novembro de 1914.[1]

Ainda em 1914, com alunos oriundos da Escola Politécnica da Academia, forma-se a primeira turma de engenheiros de trabalhos públicos composto de seis graduandos. Em oito de dezembro de 1915 ocorre a primeira colação de grau.[1]

Em 1925, na então "Escola de Engenharia de Juiz de Fora", é criado o Centro Acadêmico Clorindo Burnier, representando os discentes do único curso de graduação oferecido pela instituição, o de engenharia civil e eletrotécnica.[2] É a quinta instituição estudantil do Brasil, tendo sua primeira diretoria liderada por Theodomiro Rothier Duarte.[3] Em 1934, a representação estudantil passa a ter uma nova denominação, Diretório Acadêmico da Escola de Engenharia de Juiz de Fora, sendo mais conhecido como "Diretório Acadêmico Clorindo Burnier",[3] que mantém a homenagem ao fundador e diretor da Escola de Engenharia, o Dr. Clorindo Burnier Pessoa de Melo.[2]

Na criação da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), em 1960, a "Escola de Engenharia" passa a constituir a nova instituição.[2][2][4]

Diretório Acadêmico Clorindo Burnier

O Diretório Acadêmico da Faculdade de Engenharia da Universidade Federal de Juiz de Fora, ou Diretório Acadêmico Clorindo Burnier, é o órgão representativo dos estudantes da Faculdade de Engenharia da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Fundado em 3 de junho de 1925.[2]

O Diretório, em toda sua história, buscou defender não somente os estudantes de Engenharia como de toda a sociedade. Em 1932, o movimento estudantil foi atuante na defesa do profissional de engenharia, o que culminou num debate e posterior regulamentação da profissão.[5] Já no início da década de 1950, a luta estudantil inicia um movimento que resulta em greve nacional.[2]

Pessoas notáveis

Em seu quadro de representantes figuraram importantes nomes da sociedade brasileira[6]:

Referências

  1. 1,0 1,1 1,2 1,3 «Princípios e História». Faculdade de Engenharia - UFJF. 2021 
  2. 2,0 2,1 2,2 2,3 2,4 2,5 «Histórico». Faculdade de Engenharia - UFJF. Consultado em 21 de Outubro de 2013. Arquivado do original em 23 de outubro de 2013 
  3. 3,0 3,1 «O Diretório». Diretório Acadêmico Clorindo Burnier. Consultado em 21 de Outubro de 2013 
  4. «INDICADORES DA FACULDADE DE ENGENHARIA» (PDF). Faculdade de Engenharia - UFJF. Consultado em 21 de Outubro de 2013 
  5. MACHADO, L.O (2008). Formação profissional, ensino superior e a construção da profissão do engenheiro pelos movimentos estudantis de engenharia: a experiência a partir da Escola de Engenharia da Universidade Federal de Pernambuco (1958-1975). Recife: Dissertação (mestrado) – Universidade Federal de Pernambuco. CFCH. Sociologia, 2008. p. 35 
  6. «Presidentes». Diretório Acadêmico Clorindo Burnier. Consultado em 21 de Outubro de 2013 
  7. 7,0 7,1 «Prefeitos de Juiz de Fora». Prefeitura de Juiz de Fora. Consultado em 22 de Outubro de 2013 
  8. NERY, S. (1999). A eleição da reeleição: histórias, estado por estado. São Paulo: Geração Editorial. ISBN 85-86028-71-1 
  9. «Manifestantes apoiam Itamar durante reunião com ministros». Folha de S.Paulo. Consultado em 22 de Outubro de 2013 

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