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Tristeza

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Tristeza é uma emoção e um sentimento muito típico dos seres humanos, caracterizado pela falta da alegria, ânimo, disposição e outras emoções de insatisfação.

Amuada, pintura de Rodolfo Amoedo, 1882 - Museu Nacional de Belas Artes (MNBA)

A tristeza pode-se apresentar em diferentes graus de intensidade, variando desde a tristeza passageira, que normalmente dura alguns minutos ou horas, à tristeza profunda, que pode persistir por vários dias ou semanas, além de ser um sinal de problemas mais complexos, como a depressão.

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Tristeza (do termo latino tristia, tristeza, aflição), é um estado afectivo duradouro caracterizado por um sentimento de insatisfação e acompanhado de uma desvalorização da existência e do real.[1]

Mulheres tristes. Foto de Paolo Monti, 1953

A tristeza é uma das "oito emoções básicas"[2] descritas por Paul Ekman, junto com felicidade, raiva, surpresa, medo, nojo e desprezo.[3]

Vários podem ser os motivos que desencadeiam sentimentos de tristeza, como uma desilusão amorosa, a perda de um emprego, a morte de um amigo ou familiar e outras situações que sejam encaradas de modo negativo pela pessoa, fazendo com que ela seja afetada psicologicamente.

Entre os principais sintomas da tristeza, está o desânimo, a falta de vontade de desempenhar tarefas rotineiras e de conviver socialmente.

Em Baruch Espinoza, a tristeza é definida justamente como o ato no qual nossa potência de agir é diminuída ou contrariada.

Na infância

A tristeza é uma experiência comum na infância, e reconhecer tais emoções pode tornar mais fácil para as famílias enfrentar problemas emocionais mais graves,[4] embora algumas famílias possam ter uma regra (consciente ou inconsciente) de que a tristeza não é "permitida".[5] Robin Skynner sugeriu que isso pode causar problemas porque, com a tristeza "desativada", ficamos um pouco superficiais e maníacos.[6]Predefinição:Rp

A tristeza é parte do processo normal da criança de se separar de uma simbiose precoce com a mãe e se tornar mais independente. Toda vez que uma criança se separa um pouco mais, ele ou ela terá que lidar com uma pequena perda. Se a mãe não pode permitir o sofrimento menor envolvido, a criança nunca aprenderá a lidar com a tristeza por si mesma.[6] O pediatra T. Berry Brazelton argumenta que estimular muito a criança para que supere uma tristeza, desvaloriza a emoção para elas;[7] e Selma Fraiberg sugere que é importante respeitar o direito da criança em experimentar uma perda completa e profundamente.[8]

Margaret Mahler viu a capacidade de sentir a tristeza como uma conquista emocional, ao contrário, por exemplo, de afastar-se através de hiperatividade inquieta.[9]

Referências

  1. Hilton Japiassú, Danilo Marcondes (1993). 'Dicionário básico de filosofia, Zahar. p. 271. ISBN 978-85-378-0341-7.
  2. Cabral, João Centurion (23 de março de 2018). «Uma Introdução à Neurociência das Emoções». Universo Racionalista (em português). Consultado em 4 de fevereiro de 2022 
  3. Daniel Goleman, Emotional Intelligence, (Londres1996) p. 271
  4. T. Berry Brazleton, To Listen to a Child, (1992) p. 46 e p. 48
  5. Karen Masman (1 March 2009). Uses of Sadness: Why Feeling Sad Is No Reason Not to Be Happy. Allen & Unwin. pp. 8–. ISBN 978-1-74176-600-4.
  6. 6,0 6,1 A. C. Robin Skynner; John Cleese (1984). Families and how to Survive Them. Oxford University Press. pp. 158–159. ISBN 978-0-19-520466-7.
  7. Brazleton, p. 52
  8. Selma H. Fraiberg (1996). [The Magic Years: Understanding and Handling the Problems of Early Childhood. Simon and Schuster. pp. 274. ISBN 978-0-684-82550-2.
  9. M. Mahler et al, The Psychological Birth of the Human Infant (London 1975) p. 92
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