Predefinição:Info/Demografia de país
A Suécia atingiu os 10 milhões de habitantes, em 20 de janeiro de 2017, segundo o Instituto Nacional de Estatística da Suécia (SCB), sendo naquele ano o 91º país mais populoso do planeta.[1]
Cerca de 85% da população vive em localidades com mais de 200 habitantes (tätorter), sendo as maiores cidades Estocolmo, Gotemburgo, Malmö e Uppsala.[2]
A última grande onda de imigração foi a imigração de requerentes de asilo durante a crise de imigração europeia desde 2015, principalmente da Síria devido à guerra civil síria, mas também de muitos outros países como Iraque e Afeganistão com 162.877 requerentes de asilo em 2015 e números menores depois dela.[3]
Etnicidade
Além dos suecos, incluindo as minorias étnicas nacionais - Lapões (hoje em dia chamados Sámi), Fino-Suecos do Vale de Torne, Ciganos (hoje em dia designados de Rom), Judeus e Fino-Suecos (os Suecos de Língua finlandesa), vivem no país numerosos imigrantes, provenientes da Finlândia, Itália, Grécia, Turquia,Jugoslávia, Somália, Síria, Iraque, Irão, Afeganistão, Eritreia, etc.[4]
Língua
O sueco é desde julho de 2009 a língua oficial da Suécia, sendo falado pela maioria da população. As línguas lapônicas, finlandesa, iídiche, romani e meänkieli são oficiais em algumas regiões.
Emigração
A emigração no século XIX a Suécia chegou a ter uma taxa de crescimento populacional de 1,2% ao ano, que lhe permitiu dobrar de população em 60 anos. Este fenômeno ocorreu antes da Revolução Industrial, e teve como consequência a pauperização da população rural, forçando muitos suecos a emigrar, principalmente para os Estados Unidos. Hoje, com o país bastante industrializado, a taxa de crescimento anual da população é de 1.2‰ ou 0,1% ao ano, e dá-se um fenômeno inverso, ou seja, há recebimento de imigrantes.
Imigração
Em 2004 13,3% da população da Suécia tinha nascido no estrangeiro, um número bastante elevado. A sociedade sueca não teve tempo, ao contrário dos países que tradicionalmente recebem imigrantes, tais como os Estados Unidos e a Austrália, de adaptar suas leis e cultura para esta nova situação.
A imigração cresceu de modo marcante com a Segunda Guerra Mundial. Na época, 70 mil crianças foram evacuadas da Finlândia para a Suécia, fugindo do conflito. Deste total, 15 mil permaneceram no país.
Até 1973 a entrada de imigrantes como força de trabalho predominou, tendo seu ápice no final da década de 1960. O maior grupo de imigrantes era o dos vizinhos finlandeses, seguido de pessoas oriundas da antiga Iugoslávia.
A Suécia, por sua política acolhedora de estrangeiros, teve um aumento na imigração de refugiados e perseguidos políticos de países como o Irã, Vietnã, Chile (durante a ditadura de Augusto Pinochet), Hungria, e também de palestinos e curdos.
Ver também
Referências
- ↑ «Nu är vi 10 miljoner invånare i Sverige» (em sueco). Instituto Nacional de Estatística da Suécia. Consultado em 20 de janeiro de 2017. Arquivado do original em 24 de janeiro de 2017
- ↑ Bostads- och byggnadsstatistisk årsbok 2007, SCB
- ↑ «Despite many asylum seekers in 2015, refugee immigration not affected significantly». Statistiska Centralbyrån (em English). Consultado em 19 de novembro de 2021
- ↑ Frans af Schmidt. «Nationell minoritet» (em sueco). Enciclopédia Nacional Sueca
- ↑ https://www.scb.se/hitta-statistik/statistik-efter-amne/befolkning/befolkningens-sammansattning/befolkningsstatistik/pong/tabell-och-diagram/helarsstatistik--riket/folkmangd-efter-fodelseland-19002020/ Estatísticas da Suécia
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