Baltasar da Silveira | |
---|---|
Baltasar da Silveira | |
Governador do Rio de Janeiro | |
Período | 11 de dezembro de 1891 até 3 de maio de 1892 |
Antecessor(a) | José Guimarães |
Sucessor(a) | José Porciúncula |
Dados pessoais | |
Nascimento | 6 de junho de 1843[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]] Salvador, Bahia |
Morte | 3 de maio de 1913 (69 anos)[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]] Rio de Janeiro, Rio de Janeiro |
Profissão | militar |
Carlos Baltasar da Silveira ou simplesmente Baltasar da Silveira (Salvador, 6 de junho de 1843 — Rio de Janeiro, 3 de maio de 1913) foi um militar e político brasileiro.[1]
Biografia
Nasceu em Salvador, no estado da Bahia, no dia 6 de junho de 1843, filho de Augusto Balthazar da Silveira e Constança Perpétua Pinto Paca Balthazar da Silveira, era também irmão de Augusta Argentina Balthazar da Silveira, sobrinho de Dom Francisco Baltasar da Silveira e tetraneto de Brás Baltasar da Silveira . Assentou praça de aspirante a guarda-marinha em 4 de março de 1858, participando da campanha do Paraguai,[1] onde recebeu várias condecorações e medalhas, entre as quais o hábito da Imperial Ordem da Rosa, Ordem Militar de São Bento de Aviz (Grã -Cruz), Imperial Ordem do Cruzeiro (Cavaleiro), Medalha Geral da Campanha do Paraguai com passador de ouro e inscrição nº 3 (cinco anos de guerra), Medalha de Honra Militar com dois passadores, Medalha de Bravura, Medalha de Ouro da República Argentina, Medalha do Mérito Militar.[1]
Foi capitão do porto da cidade do Rio de Janeiro,[1] comandou o Encouraçado Barroso, das Corvetas Niterói e Guanabara, da Divisão de Cruzadores, foi chefe do Estado-Maior da Armada e ministro da Marinha do Brasil. Membro do Conselho do Imperador, onde atingiu o posto de almirante.
Foi convidado por carta do marechal Floriano Peixoto para o governo do estado do Rio de Janeiro a 11 de dezembro de 1891 e recebeu a aclamação do povo em Niterói, então capital do Rio de Janeiro. Reviu então todos os atos administrativos de Francisco Portela, que havia sido nomeado por Deodoro da Fonseca, e dissolveu a Assembléia Legislativa, que havia se reunido e promulgado uma constituição estadual provisória em 19 de outubro de 1890, devido a uma suspeita de fraude na eleição. Logo após, convocou eleições para uma nova constituinte em janeiro de 1892. A segunda Constituição fluminense foi promulgada em 9 de abril daquele ano.[2] Estabelecido o mandato presidencial de três anos, Baltasar foi eleito pela Assembleia Legislativa para governar o estado, em caráter provisório, até a posse de José Tomás da Porciúncula, que ocorreu em 3 de maio de 1892.[1]
Teve publicada as obras Campanha do Paraguai: a Marinha Brasileira pela Tipografia do Jornal do Commércio, em 1900, e A Revolta de 1893: um depoimento, em 1890. Faleceu na então capital federal, em 3 de maio de 1913.
Referências
- RedirecionamentoPredefinição:fim
Precedido por José Guimarães |
Presidente do Rio de Janeiro 1891 — 1892 |
Sucedido por José Porciúncula |
Precedido por Manuel José Alves Barbosa |
Ministro da Marinha do Brasil 1898 — 1899 |
Sucedido por José Pinto da Luz |