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Antônio Carlos de Mariz e Barros

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Predefinição:Info/Militar Antônio Carlos de Mariz e Barros (Rio de Janeiro, 7 de março de 1835[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]] — 28 de março de 1866[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]]) foi um militar brasileiro. Combateu e morreu na Guerra da Tríplice Aliança.

Biografia

Antônio Carlos de Mariz e Barros (S. A. Sisson).

Filho do chefe de esquadra Joaquim José Inácio de Barros e de sua esposa, Maria José de Mariz Sarmento, viscondes de Inhaúma, estudou inicialmente nos colégios dos Srs. Alphonse de Morcenq, Antônio Maria Barker, Francisco José Borges e também no Colégio de São Pedro de Alcântara, todos nas imediações da Rua da Imperatriz, local onde nasceu, no centro da cidade do Rio.

Seguindo o exemplo paterno, entrou para a Academia de Marinha e assentou praça de aspirante aos 14 de junho de 1849. Foi promovido guarda marinha em 1852; segundo-tenente em 1855 e primeiro-tenente em 1857. Sempre intrépito, foi ainda em aspirante elogiado pela atividade que desenvolveu em ocasião de um incêndio.

Interinamente comandou o iate Paraibano, e efetivamente a canhoneira Campista e as corvetas Belmonte, Recife, e o encouraçado Tamandaré.

Foi duas vezes a Europa, uma ao Pacífico, outra ao Cabo da Boa Esperança e Ilha de Trindade.Predefinição:Dn Fez uma viagem de instrução ao alto Amazonas e fez desta jornada um relatório considerado interessante.

Últimos momentos do primeiro-tenente Antônio Carlos de Mariz e Barros, comandante do Encouraçado Tamandaré.

Acompanhou o imperador D.Pedro II em sua viagem ao Norte e foi condecorado com o hábito da Ordem da Rosa. Foi condecorado também, com a cruz de cavaleiro da Legião de Honra pelo salvamento de uma barca francesa que estava prestes a naufragar sobre as pedras da Fortaleza da Lage.

Fato marcante de sua vida, foi o risco que correu quando lançou-se ao mar inteiramente vestido, para salvar uma escrava que se afogava na praia da Itapuca.

Casou em 1855 com Raquel Sofia Teixeira, filha de Casimiro Manuel Teixeira e Justina Ifigênia, e tiveram três filhos.

Mariz e Barros.

Durante a Campanha do Paraguai comandou honrosamente em diversas excursões o encouraçado Tamandaré e no Passo da Pátria, foi ferido no joelho direito, por uma bomba do inimigo, atirada do forte de Itapirú, que entrando por uma portinhola, lhe atingiu dentro da casamata da embarcação. Sem que lhe ouvissem um gemido, arrancou com as próprias mãos a perna, que ficara presa a parte superior. Transferido para o vapor Onze de Junho, hospital de sangue da esquadra, onde foi cercado de atenções e desvelos pelo Almirante Tamandaré, e pelo Ministro Francisco Otaviano. Ali no dia 27 de março, teve amputada o resto da perna, ocasião em que recusou o alívio do clorofórmio, e ordenou que lhe cortassem a perna, e lhe dessem um charuto acesso, que fumou tranquilamente durante a amputação.

A meia noite deste dia teve a convicção de que morreria, então recordou sua terra natal, sua esposa e filhos e mandou pelo médico que lhe assistia, o recado a seu pai: que ele "soube sempre honrar seu nome". Pouco depois, aos 20 minutos do dia seguinte, expirava.

Na sessão de 16 de novembro de 1874, a Câmara Municipal do Rio de Janeiro, em memória de um dos mais distintos oficiais da armada imperial, considerado herói da Guerra do Paraguai, trocou a denominação da Rua Nova do Imperador, no bairro da Tijuca, para Rua Mariz e Barros.

Bibliografia

  • CAVALCANTI, J. Cruvello. Nova Numeração dos Prédios da Cidade do Rio de Janeiro (Coleção Memória do Rio 6-II). Rio de Janeiro: Prefeitura da Cidade, s.d.. p. 690.
  • MENDONÇA, Salvador de. Apontamentos Biographicos para a a historia das campanhas do Uruguay e Paraguay: desde MDCCCLXIV. Rio de Janeiro: Typographia Perserverança, 1866.

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