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Alberto Tavares Silva

Alberto Tavares Silva
37.º e 43.º Governador do Piauí
Período 1º- 15 de março de 1971
a 15 de março de 1975
2º- 15 de março de 1987
a 15 de março de 1991
Antecessor(a) 1º- João Clímaco d'Almeida
2º- Bona Medeiros
Sucessor(a) 1º- Dirceu Arcoverde
2º- Freitas Neto
Senador pelo Piauí
Período 1º- 16 de março de 1979
a 1º de fevereiro de 1987
2º- 1º de fevereiro de 1999
a 1º de fevereiro de 2007
Deputado federal pelo Piauí
Período 1º- 1º de fevereiro de 1995
a 1º de fevereiro de 1999
2º- 1º de fevereiro de 2007
a 28 de setembro de 2009
Deputado estadual pelo Piauí
Período 1º de fevereiro de 1951
a 1953
22.º e 24.º Prefeito de Parnaíba
Período 1º- 1º de fevereiro de 1948
a 1º de fevereiro de 1951
2º- 1º de fevereiro de 1955
a 1º de fevereiro de 1959
Antecessor(a) 1º- Darcy Mavgnier
2º- João Orlando Correia
Sucessor(a) 1º- João Orlando Correia
2º- José Alexandre Rodrigues
Presidente da Empresa Brasileira de Transportes Urbanos
Período abril de 1976
a agosto de 1978
Presidente Ernesto Geisel
Diretor da Companhia Energética do Ceará
Período 1962 a 1970
Governador Parsifal Barroso
Diretor da Estrada de Ferro Central do Piauí
Período 1º- 1953
a 1º de fevereiro de 1955
2º- 1960 a 1961
Presidentes 1º- Getúlio Vargas
2º- Juscelino Kubitschek
Dados pessoais
Nascimento 10 de novembro de 1918[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]]
Parnaíba, PI
Morte 28 de setembro de 2009 (90 anos)[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]]
Brasília, DF
Alma mater Universidade Federal de Itajubá
Prêmio(s) Ordem do Mérito Militar[1]
Esposa Florisa de Melo Tavares Silva
Parentesco Mãe: Evangelina Rose e Silva
Pai: João Carvalho de Tavares Silva
Partido UDN (1947–1965)
ARENA (1965–1979)
PP (1979–1982)
PMDB (1982–2009)
Profissão professor, engenheiro civil, engenheiro elétrico, engenheiro mecânico, político
Assinatura Assinatura de Alberto Tavares Silva
Alberto Silva discursando na inauguração do monumento da Batalha do Jenipapo em 1973. Ao lado está o o escritor Joaquim Raimundo Ferreira Chaves.
Ao lado da esposa, Florisa Silva, em 1971

Alberto Tavares Silva GOMM (Parnaíba, 10 de novembro de 1918Brasília, 28 de setembro de 2009) foi um professor, engenheiro civil, engenheiro eletricista, engenheiro mecânico e político brasileiro filiado ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro que governou o Piauí duas vezes.[2] Presidente do diretório regional do PMDB no estado, desempenhou uma atividade política de mais de sessenta anos, tendo falecido no exercício de seu segundo mandato de deputado federal vítima de insuficiência respiratória.[3]

Dados biográficos

Formação acadêmica

Filho de João Tavares da Silva e Evangelina Rosa e Silva, concluiu o Ginásio Parnaibano em Parnaíba, sua terra natal. Graduou-se engenheiro civil, engenheiro eletricista e engenheiro mecânico na Universidade Federal de Itajubá, Minas Gerais.[4] Depois de formado foi nomeado engenheiro-chefe dos Serviços de Transportes Elétricos da Estrada de Ferro Central do Brasil no Rio de Janeiro, entre 1941 e 1947.[4]

Pertencia à Academia Piauiense de Letras, cadeira 1.

Entre o Piauí e o Ceará

Filiado a UDN, foi eleito prefeito de Parnaíba em 1948 e deputado estadual em 1950, mas renunciou em 1953 para assumir a direção da Estrada de Ferro de Parnaíba. Eleito prefeito de Parnaíba pela segunda vez em 1954, retornou à direção da estrada de ferro em 1960. No ano seguinte foi nomeado diretor-técnico da Companhia de Força e Luz de Parnaíba e em 1962 tentou uma dupla candidatura a deputado federal e a deputado estadual, sem que fosse vencedor.Predefinição:Nota de rodapé Após o pleito passou a residir em Fortaleza onde dirigiu a Companhia de Eletricidade do Ceará (1962-1970) nos governos de Parsifal Barroso, Virgílio Távora e Plácido Castelo. Nesse período disputou as eleições de 1966 e ficou numa suplência de deputado federal pela ARENA do Piauí.[5]

Em 1970 foi indicado governador do Piauí pelo presidente Emílio Garrastazu Médici em desfavor do coronel Stanley Batista e de Bernardino Viana, este ligado a Petrônio Portela.[5] Ao deixar o Palácio de Karnak tornou-se coordenador do Programa de Desenvolvimento Industrial e Agrícola do Nordeste (Polonordeste) em 1975 e presidente da Empresa Brasileira de Transportes Urbanos (EBTU) em 1976 no Governo Ernesto Geisel.[4] Numa das eleições mais renhidas do Piauí, foi candidato a senador numa sublegenda da ARENA em 1978 e apesar de sua derrota para Dirceu Arcoverde, tornou-se primeiro suplente do vencedor conforme a legislação da época,[nota 1] sendo efetivado em 20 de março de 1979, dias após a morte do titular.[6][7][8] Findo o bipartidarismo ingressou no PP e depois no PMDB em razão da incorporação entre as duas legendas decidida em convenção nacional no ano de 1981.[9]

Os vínculos de Alberto Silva com o Ceará persistiram ao longo dos anos, pois seu genro, Carlos Virgílio Távora, foi deputado federal pelo respectivo estado.[10][11]

Novamente governador

Em 1982 perdeu a eleição para governador do Piauí para o deputado federal Hugo Napoleão (PDS).[6] Partícipe da campanha de Tancredo Neves à presidência, foi seu eleitor no Colégio Eleitoral em 1985.[12] Novamente candidato a governador em 1986, foi eleito com o apoio dos antigos adversários no PDS derrotando Freitas Neto (PFL).[6] Governava o Piauí quando a Assembleia Legislativa promulgou a Constituição do Estado do Piauí em 5 de outubro de 1989.[13]

Derrotado por uma ampla coligação oposicionista, o PFL reaglutinou suas forças e nisso seus maiores líderes foram aquinhoados com cargos no Governo Federal: dias antes da posse do novo governador, o ministro das Comunicações, Antônio Carlos Magalhães, nomeou Freitas Neto presidente da TELEPISA (Telecomunicações do Piauí S/A) e em outubro Hugo Napoleão foi escolhido ministro da Educação do Governo Sarney. Assim os pefelistas elegeram o maior número de prefeitos e vereadores em 1988 enquanto Alberto Silva enfrentava forte oposição interna ao se opor à candidatura de Heráclito Fortes para prefeito de Teresina, o que fomentou uma dissidência partidária liderada pelo professor Raimundo Wall Ferraz. Em 1989 a maioria das lideranças políticas do estado cerrou fileiras em torno da candidatura de Fernando Collor à Presidência da República, caminho seguido também por Silva enquanto Wall Ferraz e Heráclito Fortes permaneceram ao lado de Ulysses Guimarães.[14]

Alheios à crise no PMDB Chagas Rodrigues, Paulo Silva e José Reis Pereira se filiaram ao PSDB sendo seguidos por Wall Ferraz em 1990. Este último reatou com Alberto Silva dele recebendo apoio para candidatar-se a governador, porém foi derrotado por Freitas Neto em segundo turno. Reforçados pelo prefeito Heráclito Fortes, os aliados de Freitas Neto elegeram o senador Lucídio Portela, além de sete deputados federais e dezesseis estaduais, ao passo que os governistas elegeram três deputados federais e treze estaduais. Já o PT sacramentou Nazareno Fonteles o primeiro dos seus com assento na Assembleia Legislativa enquanto o PMN lançou Francisco Barbosa de Macedo como candidato a governador.[15]

De volta ao Congresso Nacional

Após deixar o governo, foi candidato a prefeito de Teresina em 1992 numa eleição vencida em primeiro turno por Wall Ferraz que fora seu candidato a governador dois anos antes. Em 1994 foi eleito deputado federal[16] e, em 1996, perdeu em segundo turno em mais um pleito para a prefeitura de Teresina, desta vez para Firmino Filho.[6] Em 1998 foi eleito senador[17] e em 2004 foi nomeado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o Conselho da República, sendo eleito em 2006 para um novo mandato de deputado federal.[16]

Predefinição:Notas

Referências

  1. Predefinição:Citar lei
  2. «Biografia de Alberto Silva no CPDOC/FGV». Consultado em 21 de maio de 2021 
  3. Agência Câmara (28 de setembro de 2009). «Morre o deputado Alberto Silva». camara.leg.br. Câmara dos Deputados. Consultado em 21 de maio de 2021 
  4. 4,0 4,1 4,2 SANTOS, José Lopes dos. Política e Políticos: eleições 86. v. II. Teresina, Gráfica Mendes, 1988.
  5. 5,0 5,1 TAVARES, Zózimo (2018). Alberto Silva - uma biografia. 1 ed. Teresina: Bienal Editora. 304 páginas. ISBN 978-85-67525-09-9
  6. 6,0 6,1 6,2 6,3 BRASIL. Tribunal Superior Eleitoral. «Repositório de Dados Eleitorais». Consultado em 21 de maio de 2021 
  7. BRASIL. Presidência da República. «Lei n.º 6.534 de 26/05/1978». Consultado em 21 de maio de 2021 
  8. «Anais do Senado Federal». Consultado em 19 de janeiro de 2011 
  9. Redação (21 de dezembro de 1981). «PP e PMDB decidem unir-se. Capa». acervo.folha.com.br. Folha de S.Paulo. Consultado em 21 de maio de 2021 
  10. BRASIL. Câmara dos Deputados. «Biografia do deputado Carlos Virgílio Távora». Consultado em 21 de maio de 2021 
  11. «Biografia de Carlos Virgílio Távora no CPDOC/FGV». Consultado em 21 de maio de 2021 
  12. Redação (16 de janeiro de 1985). «Sai de São Paulo o voto para a vitória da Aliança. Política, p. 06». acervo.folha.com.br. Folha de S.Paulo. Consultado em 21 de maio de 2021 
  13. PEREIRA, Joselina Lima Rodrigues. História e geografia do Piauí/estudos sociais. 4ª edição, Teresina; edição da autora, 2007. p. 200. ISBN 978-85-907794-0-7
  14. SANTOS, José Lopes dos. Piauí: a força do poder municipal. v. III. Teresina, Gráfica Mendes, 1989.
  15. SANTOS, José Lopes dos. Política e Outros Temas. v. II. Teresina, Gráfica Mendes, 1991.
  16. 16,0 16,1 BRASIL. Câmara dos Deputados. «Biografia do deputado Alberto Silva». Consultado em 21 de maio de 2021 
  17. BRASIL. Senado Federal. «Biografia do senador Alberto Silva». Consultado em 21 de maio de 2021 


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