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Alain Resnais | |
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Alain Resnais na entrega dos "Césars" | |
Nascimento | 3 de junho de 1922[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]] |
Nacionalidade | França |
Morte | 1º de março de 2014 (91 anos)[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]] Paris |
Ocupação | Cineasta |
César | |
César de melhor realizador 1978, 1993 | |
Festival de Cannes | |
Grand Prix Spécial du Jury 1980 César Honorário | |
Festival de Veneza | |
Leão de Ouro 1961 Prémio de Honra - Leão de Ouro |
Alain Resnais (pron. ɑlɑ̃ ʁɛ-nɛ) (Vannes, 3 de junho de 1922 — Paris, 1º de março de 2014) foi um realizador, roteirista e montador francês, autor de filmes considerados como obras-primas de ficção poética, tais como Hiroshima mon amour (Hiroshima, meu amor), de 1959, com roteiro de Marguerite Duras, e L'année dernière à Marienbad (O Ano Passado em Marienbad), de 1961, com roteiro de Alain Robbe-Grillet. Ambos os filmes abordam questões relacionadas com o tempo e a memória. O Ano passado em Marienbad - com uma estrutura narrativa não convencional, em que realidade e ficção se sobrepõem, enquanto as referências espaço-temporais se confundem - foi recebido com certa perplexidade, por parte da audiência, e gerou controvérsia entre os críticos: alguns elogiaram o filme, como sendo uma obra-prima, enquanto outros o consideraram simplesmente ininteligível.
Resnais também realizou documentários de grande importância na história do cinema, como Nuit et brouillard (Noite e nevoeiro), de 1955, sobre as instruções de deportação dos oponentes Reich para campos de concentração. O filme é tido como um dos melhores documentários sobre a Segunda Guerra Mundial.
Alain Resnais é considerado como um dos expoentes da Nouvelle Vague e um dos fundadores da modernidade cinematográfica europeia - ao lado de Roberto Rossellini, Ingmar Bergman e Michelangelo Antonioni - por ter colocado em questão a gramática do cinema clássico e de desconstruir a narrativa linear.
Vida pessoal
Casou-se com Sabine Azéma em 1998. Antes tinha sido casado com Florence Malraux (filha de André Malraux).
Filmografia
Longas-metragens
2014 | Aimer, boire et chanter | Amar, Beber e Cantar | ||
2012 | Vous n'avez encore rien vu | Vocês ainda não viram nada | ||
2009 | Les Herbes Folles | Ervas Daninhas | As Ervas Daninhas | |
2007 | Cœurs | Medos Privados em Lugares Públicos | Corações | |
2006 | Petites peurs partagées | |||
2003 | Pas sur la bouche | Beijo na Boca, Não! | Nos Lábios Não | |
1997 | On connaît la chanson | Amores Parisienses | É Sempre a Mesma Cantiga | |
1993 | Smoking/No Smoking | Smoking e No Smoking | Fumar/Não Fumar | filmes complementares, feitos para serem assistidos em sequência |
1989 | I Want to Go Home | Quero Ir para Casa | Quero Ir para Casa | |
1986 | Mélo | Melodia Infiel | Mélo | |
1984 | L'Amour à mort | Amor à Morte | Amor Eterno | |
1983 | La vie est un roman | A Vida é um Romance | A Vida é um Romance | |
1980 | Mon oncle d'Amérique | Meu Tio da América | O Meu Tio da América | |
1977 | Providence | Providence | Providence | |
1974 | Stavisky | Stavisky | Stavisky, o Grande Jogador | |
1968 | Je t'aime, je t'aime | Eu te amo, eu te amo | Eu Amo-te, Eu Amo-te | |
1967 | Loin du Vietnam | Longe do Vietnã | Longe do Vietnam | |
1966 | La Guerre est finie | A Guerrra acabou | A Guerra Acabou | |
1963 | Muriel | Muriel | Muriel ou o Tempo de um Regresso | |
1961 | L'année dernière à Marienbad | O Ano passado em Marienbad | O Ano Passado em Marienbad | |
1959 | Hiroshima mon amour | Hiroshima Meu Amor | Hiroshima Meu Amor |
Curtas e médias-metragens, filmes de episódios
- 1992: "Gershwin" (média-metragem)
- 1991: "Contra o esquecimento" ("Contre l'oubli"): episódio "Pour Esteban Gonzalez, Cuba"
- 1973: "L'An 01" (co-dirigido por Jean Rouch e Jacques Doillon)
- 1968: "Cinétracts" (série de curtas, também dirigidos por Jean-Luc Godard, Chris Marker e outros)
- 1958: "Le Chant du Styrène"
- 1957: "Le mystère de l'atelier quinze"
- 1956: "Toda a memória do mundo" ("Toute la mémoire du monde")
- 1955: "Nuit et brouillard" (br: Noite e Neblina/ pt: Noite e Nevoeiro)
- 1953: "Les statues meurent aussi"
- 1952: "Pictura"
- 1950: "Gauguin"
- 1950: "Guernica
- 1948: "Châteaux de France"
- 1948: "Les jardins de Paris"
- 1948: "Malfray"
- 1947: "L'alcool tue" (assinado com o pseudônimo Alzin Rezarail)
- 1947: "La bague"
- 1947: "Journée naturelle"
- 1947: "Le lait Nestlé"
- 1947: "Portrait d'Henri Goetz"
- 1947: "Van Gogh"
- 1947: "Visite à César Doméla"
- 1947: "Visite à Félix Labisse"
- 1947: "Visite à Hans Hartnung"
- 1947: "Visite à Lucien Coutaud"
- 1947: "Visite à Oscar Dominguez"
- 1946: "Ouvert pour cause d'inventaire"
- 1946: "Schéma d'une identification"
Referências
Ligações externas
- Alain Resnais. no IMDb.
Predefinição:Prémio César de melhor diretor