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Linux

Tux, a mascote Linux

Linux é um kernel de sistemas operacionais livres popular, sendo considerado um sistema do tipo Unix este implementa o padrão POSIX.

Kernel Linux vs. Sistema Operacional GNU/Linux

Tecnicamente falando, Linux é um kernel. O termo "kernel" (em português "cerne") propriamente se refere ao sistema de software que oferece uma camada de abstração referente a hardware, disco e controle de sistema de arquivos, multi-tarefa, balanceamento de carga, rede e segurança. Um kernel não é um sistema operacional completo.

Sistemas completos construídos em torno do kernel do Linux usam o sistema GNU que oferece uma shell, utilitários, bibliotecas, compiladores e ferramentas, bem como outros programas como o editor Emacs. Por essa razão, Richard M. Stallman, do projeto GNU, pede aos usuários que se refiram ao sistema completo como GNU/Linux.

A maioria dos sistemas também inclui ferramentas e utilitários com um fundo baseado no BSD e tipicamente usam XFree86 ou X.ORG para oferecer a funcionalidade do X-window.

Kernel Linux

O kernel do Linux foi primeiramente desenvolvido pelo estudante finlandês Linus Torvalds em uma tentativa de desenvolver seu próprio sistema operacional semelhante ao Unix (Unix-like) que rodasse em processadores Intel 80386.

Linus obteve e estudou o Minix, de autoria do famoso Andrew Tanenbaum, mas não ficou satisfeito com a arquitetura deste. O projeto foi lançado em 1991 em uma famosa mensagem para a Usenet. Curiosamente, o nome Linux foi criado por Ari Lemmke, administrador do site ftp.funet.fi que deu esse nome à directória de FTP onde este inicialmente estava disponível [1] (Linus tentou batizá-lo como "Freax", inicialmente). Desde os primeiros dias, ele recebeu ajuda de hackers do Minix, e hoje recebe contribuições de milhares de programadores.

Arquitetura

Hoje o linux é um kernel híbrido monolítico. Drivers de dispositivo e extensões do kernel tipicamente rodam com acesso total ao hardware, embora alguns rodem em espaço de usuário. Ao contrário dos kernels monolíticos padrão, os drivers de dispositivo são facilmente configurados como módulos, e carregados e descarregados enquanto o sistema está rodando. Também ao contrário de kernels monolíticos padrão, drivers de dispositivo podem ser pré-inseridos sob certas condições. Essa última característica foi adicionada para corrigir o acesso a interrupções de hardware, e para melhorar o suporte a multiprocessamento simétrico.

Portabilidade

Embora Linus Torvalds não tenha tido como objetivo inicial tornar o Linux um sistema portável, ele evoluiu nessa direção. Linux é hoje, na verdade, um dos kernels de sistema operacional mais portados, rodando em sistemas desde o iPaq (um computador portátil) até o IBM S/390 (um massivo e altamente custoso mainframe)

De qualquer modo, é importante notar que os esforços de Linus foram também dirigidos a um diferente tipo de portabilidade. Portabilidade, de acordo com Linus, era a habilidade de facilmente compilar aplicativos de uma variedade de fontes no seu sistema; portanto o Linux originalmente se tornou popular em parte devido ao esforço para que as fontes GPL ou outras favoritas de todos rodassem no Linux.

Termos de Licenciamento

Inicialmente, Torvalds lançou o Linux sob uma licença que proibia qualquer uso comercial. Isso foi logo mudado para a Licença Pública Geral GNU (versão 2 exclusivamente). Essa licença permite a distribuição e mesmo a venda de versões possivelmente modificadas do Linux mas requer que todas as cópias sejam lançadas dentro da mesma licença e acompanhadas do código fonte.

Sistema Operacional GNU/Linux

Distribuições

Um Sistema Operacional Linux completo (uma "distribuição de Linux") é uma coleção de softwares livres (e às vezes não-livres) criados por indivíduos, grupos e organizações ao redor do mundo, e tendo o kernel como seu núcleo. Companhias como a Red Hat, a SuSE,a MandrakeSoft ou a Conectiva, bem como projetos de comunidades como o Debian ou o Gentoo, compilam o software e fornecem um sistema completo, pronto para instalação e uso. Patrick Volkerding também fornece uma distribuição Linux, o Slackware.

As distribuições de Linux começaram a receber uma popularidade limitada desde o meio até o fim dos anos 90, como uma alternativa livre para os sistemas operacionais Microsoft Windows e Mac OS, principalmente por parte de pessoas acostumadas com o Unix na escola e no trabalho. O sistema tornou-se popular no mercado de Desktops e servidores, principalmente para a Web e servidores de bancos de dados.

Editores

Existem em Linux editores interativos e não interativos. Os editores interativos são bastante conhecidos, semelhantes ao bloco de notas do Windows. Os editores não interativos são usados para manipulação de grande quantidade de arquivos, geralmente usados em shell script.

Editores não interativos - sed

O editor sed "stream editor" ou editor de fluxo, lê cada linha de um arquivo da esquerda para a direita de cima para baixo efetuando substituições, inserções, deleções etc. Exemplos:

sed -e '/palavra/d' arquivo.txt

o comando acima procura em cada linha do arquivo "arquivo.txt" pela primeira ocorrência de 'palavra' e a exclui.

sed -e 's/bgcolor=#ffffff/bgcolor=#eeeeee/g' index.html

o comando acima substitui no arquivo "index.html" o código 'bgcolor=#ffffff' por 'bgcolor=#eeeeee' globalmente, ou seja em todas as ocorrências e não somente na primeira ocorrência em cada linha.

Editores Interativos

São editores convencionais como o "bloco de notas do Windows". Há muitas opções de editores no Linux. Muitos deles para o modo texto puro, mas para os usuários menos acostumados com a linha de comando há também os editores gráficos. Incorporam recursos avançados como corretor ortográfico, numeração de linha, etc, muito além de um simples editor de textos. Dois destes editores são especialmente interessantes: o vi (vim) e o Emacs, ambos possuindo uma infinidade de comandos.

Distribuições de Linux

Logo que Linus Torvalds passou a disponibilizar o Linux, ele apenas disponibilizava o Kernel com alguns comandos básicos. O próprio usuário devia arrumar os outros programas, compilá-los e configurá-los. Até para um hacker isto não é nada fácil, então tiveram a idéia de disponibilizar programas pré-compilados para o usuário apenas instalar. Foi assim que surgiu a MCC (Manchester Computer Centre), a primeira distribuição Linux, feita pela Universidade de Manchester. No decorrer do tempo várias distribuições surgiram e desapareceram, cada qual com sua característica. Algumas distribuições são maiores outras menores, dependendo do número de aplicativos e sua finalidade. Algumas distribuições de tamanhos menores cabem em um disquete com 1,44 MB, outras precisam de vários CDs. Todas elas tem seu público e sua finalidade, as pequenas (que ocupam poucos disquetes) são usadas para recuperação de sistemas danificados ou em monitoramentos de redes de computadores.

Entre as maiores, distribuídas em CDs, podem-se citar: Debian, Suse eConectiva. O que faz a diferença é como estão organizados e pré-configurados os aplicativos. Como por exemplo o Conectiva Linux, tem seus aplicativos traduzidos em português, o que facilita que usuários brasileiros tenham integração com esta distribuição. Existem distribuições com ferramentas para configuração o que facilita na administração do sistema. As principais diferenças entre as distribuições são nos seus sistemas de pacotes, nas estruturas dos diretórios e na sua biblioteca básica. Por mais que a estrutura dos diretórios siga o mesmo padrão, o FSSTND é um padrão muito relaxado, principalmente em arquivos onde as configurações são diferentes entre as distribuições. Então normalmente todos seguem o padrão FHS (File Hierarchy System), que é o mais novo padrão.

Quanto à biblioteca, é usada a Biblioteca libc, contendo funções básicas para o sistema Operacional Linux. O problema está em quando é lançada uma nova versão da Biblioteca libc, algumas das distribuições logo colocam a nova versão, enquanto outras aguardam um pouco. Enquanto isso, alguns programas funcionam em uma distribuição e em outras não. Existe um movimento LSB (Linux Standard Base) que proporciona uma maior padronização. Auxilia principalmente vendedores de software que não liberam para distribuição do código fonte, sem tirar características das distribuições. O sistemas de pacotes não é padronizado.

Sou novo usuário de Linux, qual distribuição devo usar?

Este é o grande problema que existe em ter várias distribuições, qual usar. O primeiro passo é pesquisar discussões em fóruns e sites de linux pedindo auxílio. Depois analisar a pesquisa. Porém tome cuidado, normalmente o usuário fica desapontado com a primeira distribuição escolhida. Por isso é bom escolher a distribuição que mais tenha afinidade com você. Para tanto deve-se experimentar várias distribuições e escolher aquela que mais agradou. Isto porém torna-se difícil, visto que instalar várias distribuições demanda muito trabalho e também representa dificuldades a um usuário novo.

Uma sugestão é consultar os sites, primeiramente sobre Linux. Existe um guia sobre Linux disponível em focalinux.cipsga.org.br, onde terá informações. Após alguns conhecimentos básicos, aconselha-se a procurar por distribuições populares com fácil manipulação (considerando que varia pelo gosto da pessoa). Algumas mais aconselháveis são as distribuições Kurumin (guiadohardware.net), mandrake (mandrakesoft.com), fedora (fedora.redhat.com) e Suse (suse.com).Existem outras mas estas são as mais indicadas. Aí você pesquisa sobre as características das distribuições, seus aplicativos e veja a que mais se caracteriza com o que você deseja encontrar. Outra possibilidade que temos hoje são CDs em que você usa a distribuição sem precisar instalar no computador. É uma distribuição que roda direto do CD, basta as configurações do computador aceitarem o boot pelo drive do CD e colocar o disco assim que ligar a máquina. Desta forma, o sistema é carregado como se estivesse instalado no computador. Muitos usuários de Linux começaram, assim, usando no CD, desta forma se algo não agradasse seus dados continuariam guardados sem que nada fosse alterado. Estas distribuições compõem-se de programas básicos, para usuários domésticos, com aplicativos para este fim. Outras já são voltadas para redes de computadores, e trazem ferramentas para estas, como análises de conexão e também utilitários para manter a rede funcionando. Um exemplo de distribuição que roda em CD é o Kurumin Linux , criado por Carlos E. Morimoto. Faz muito sucesso por ser de fácil manipulação e ter funcionalidades e pacotes interessantes para iniciantes, é uma distribuição menor, apenas com pacotes básicos. Muitos experimentam e já instalam esta distribuição em seus computadores. Depois de conhecer e estarem seguros, passam a usar outras distribuições. Outra que roda diretamente de CD é o MandrakeMove. Note-se que devem ser analisadas as configurações do computador, analisar qual a capacidade dele para instalar o Sistema Operacional. Existem distribuições muitos conhecidas e respeitadas que são aconselháveis para usuários mais experientes, tais como a Debian (debian.org), o Slackware (slackware.org)o mais recente o Gentoo (gentoo.org). Elas tem muitas diferenças, não possuem as facilidades encontradas em outras mais populares, mas são muito usadas por usuários mais experientes que já definiram o que querem do seu sistema operacional.

Distibuições Linux de Propósito Geral

Nota: As empresas Conectiva e Mandrake se uniram recentemente e deram origem à distribuição Mandriva.

Alguns grupos compilam distribuições Linux para propósitos especiais como firewalls, etc...

Distribuições Linux LiveOn (ou LiveCD)

(que rodam direto do cdrom)

Distribuições Linux de propósitos especiais

Veja a lista de distribuições em The Linux Weekly News.

Base de Usuários

Usuários Linux, que tradicionalmente têm que instalar e configurar seu próprio sistema são tecnologicamente mais orientados que aqueles que usam o Microsoft Windows ou Mac OS, geralmente sendo rotulados como "hacker" ou "geek". Com a adoção do Linux por grandes fabricantes de PCs, computadores com distribuições Linux pré-instaladas se tornaram disponíveis, e o Linux começou a fazer incursões no grande mercado de desktops.

Desktops

Com ambientes gráficos como KDE e GNOME* , Linux oferece um interface gráfica de usuário mais como Mac OS/Windows que a tradicional interface de linha de comando do Unix, e muitos pacotes de software gratuitos (embora nem sempre open source) oferecem a funcionalidade de programas disponíveis em desktops de outros sistemas operacionais.

A organização Linux Simples para o Usuário Final (SEUL), é um grupo que defende a adoção do Linux e programas de usuário final para esse sistema operacional.

  • Ao contrário do que alguns pensam, gnome não é um gerenciador de janelas, apenas um ambiente gráfico.

Recursos

Guia de comandos

LINUX Guia de Comandos

Tutorial

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