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Europa

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A Europa no mundo

A Europa é a parte ocidental do supercontinente euroasiático. Embora geograficamente seja considerada uma península da Eurásia, os povos da Europa têm características culturais e uma história específica, o que justifica que o território europeu seja geralmente considerado como um continente.

A parte continental é limitada a Norte pelo Oceano Glacial Árctico, a oeste pelo Oceano Atlântico, a sul pelo Mar Mediterrâneo, pelo Mar Negro, pelas montanhas do Cáucaso e pelo Mar Cáspio, e a Leste, onde a delimitação é mais artificial, pelos Montes Urais e pelo Rio Ural. A Europa inclui também as Ilhas Britânicas, a Islândia e várias ilhas e arquipélagos menores, espalhados pelo Atlântico, Mediterrâneo e Árctico.

Segundo a mitologia grega, Europa foi uma mulher muito bonita que despertou os amores de Zeus, deus-rei do Olimpo.

O continente europeu, que durante as Grandes Navegações foi chamado de Velho Mundo, estende-se quase que inteiramente na zona temperada, acima de 35º de latitude norte, com apenas uma estreita faixa até o círculo polar Ártico. Devido ao seu litoral muito recortado, a influência oceânica é grande, e as temperaturas são geralmente amenas (não há extremos acentuados), com precipitações que oscilam entre 500 e 1 000 mm anuais. Alternam-se em seu relevo extensas planícies, maciços pré-cambrianos ou palezóicos.

A Europa vista do espaço
Cortesia da NASA

A quase totalidade do continente inclui-se no mundo desenvolvido. A agricultura, mecanizada, emprega em média apenas 10% da população economicamente activa, enquanto um terço desta é ocupado na indústria e a maior parte é absorvida pelo sector terciário. A União Europeia (UE), compreendendo 27 estados membros, é a maior e mais importante entidade política, economica e cultural do mundo. A UE é também a maior economia mundial com um PIB estimado em 12.427.413 dólares ultrapassando largamente os Estados Unidos.

A Europa pertence, com a Ásia, a uma massa de terra chamada Eurásia. O continente europeu tem área de 10,3 milhões de quilômetros quadrados e é banhado ao norte pelo oceano Glacial Ártico, a oeste pelo oceano Atlântico e ao sul pelo mar Mediterrâneo. A leste, a fronteira com a Ásia atravessa a Rússia e a Turquia. Esse limite é determinado pelos montes Urais, pelo rio Ural, pelo mar Cáspio, pelas montanhas do Cáucaso e pelo mar Negro. Três nações transcaucasianas (Armênia, Azerbaijão e Geórgia), cujos territórios se estendem até a Ásia, são consideradas integrantes do continente europeu.

O litoral europeu é bastante recortado e apresenta cinco grandes penínsulas — Ibérica, Itálica, Balcânica, Escandinava e da Jutlândia — e várias ilhas e arquipélagos, entre os quais as Ilhas Britânicas, a Islândia, a Córsega, a Sicília e a Creta.

A maior parte do território europeu é formada por planícies. Mais da metade de sua extensão está abaixo de 200 metros, e a altitude média é de 340 metros. O relevo montanhoso prevalece nas porções norte (onde se localizam os Alpes Escandinavos e as cadeias das Ilhas Britânicas) e sul (cortada pelos Pirineus, Alpes, Cárpatos e Balcãs). No centro, uma vasta planície se estende, quase sem interrupção, dos Pirineus aos montes Urais. O continente não abriga rios extensos: o maior deles, o Volga, tem cerca de 3,5 mil quilômetros.

Predomina o clima temperado, mas há variações determinadas pela latitude e pela influência do oceano e da massa continental asiática. O sul apresenta clima mediterrâneo e vegetação de arbustos. No centro e no leste, o clima é continental, tornando-se cada vez mais frio à medida que se avança para o interior. Essa faixa é ocupada por florestas temperadas e de coníferas. No noroeste prevalece o clima oceânico. O extremo norte tem clima polar e sua vegetação típica é a tundra. De acordo com o World Resources Institute, cerca de 40% das florestas do continente foram desmatadas. As maiores extensões de mata nativa são de coníferas e encontram-se na Suécia e na Finlândia.

A Europa tem 744,3 milhões de habitantes e é o único continente onde a população vem diminuindo. Segundo o Fundo de População das Nações Unidas (FNUAP), ela encolherá a uma taxa de 0,1% ao ahno entre 2005 e 2010. O envelhecimento da população exige absorção de imigrantes, principalmente profissionais em tecnologia. Por outro lado, o crescimento do desemprego e o aumento da concorrência no mercado de trabalho vêm impondo obstáculos à entrada de mão-de-obra não qualificada.

A concentração populacional é alta no centro e no oeste e menor nas porções norte e leste. Metade dos europeus vive em cidades pequenas, com até 5 mil habitantes. As grandes cidades, como Berlim, Londres, Madri, Moscou, Paris, Roma e São Petersburgo, concentram um quatro da população. A maioria dos habitantes fala idiomas do tronco indo-europeu, sendo as línguas mais difundidas as do ramo latino (francês, italiano, espanhol, romeno, português, catalão), germânico (alemão, inglês, holandês, sueco, dinamarquês) e eslavo (russo, ucraniano, polonês, servo-croata, tcheco, búlgaro). Há também idiomas de outras famílias lingüísticas, como o húngaro, o finlandês e o basco.

O cristianismo é a religião com o maior número de seguidores na Europa. No continente existe um número significativo de adeptos tanto do catolicismo quanto do protestantismo e da Igreja Ortodoxa.

Sede da Revolução Industrial, a Europa é o primeiro continente a modernizar sua economia. O parque industrial europeu é, até hoje, um dos mais avançados do mundo. Sua agropecuária utiliza intensivamente tecnologia de ponta, e o continente vem registrando progressiva expansão e modernização dos serviços. Persistem, entretanto, muitos contrastes de desenvolvimento entre os países ocidentais e as nações do leste, que fizeram parte do antigo bloco comunista e deade a década de 1990 buscam implantar a economia de mercado.

Na indústria européia, destacam-se os setores automobilístico, têxtil, químico e de telecomunicações. A produção agropecuária é significativa, mas emprega pequena quantidade de mão-de-obra, por causa da utilização intensiva de máquinas e de técnicas avançadas de cultivo. Entre os principais produtos estão leite, carne bovina e suína, centeio, batata, aveia e trigo. Na mineração sobressai a extração de carvão e minério de ferro.

A Europa Ocidental concentra 90% do PIB do continente, mas os países do antigo bloco socialista, que aderiram à economia de mercado na década de 1990, têm crescido nos últimos anos. Maior pólo turístico do planeta, a Europa atrai anualmente 400 milhões de visitantes.

História

papai noel. o papai noel mora na finlandia e fala HO-HO-HO otário :D




Ver artigo principal: História da Europa
Castros celtas na Galiza, (Espanha). Eram construções feitas para viver com elas.

O homem de Neandertal (Homo sapiens neanderthalensis) é considerada a única espécie humana autóctone da Europa. Esta espécie se encontrava já na Europa quando chegou o homem de Cro-Magnon (Homo sapiens), espécie à que pertence toda a humanidade atual. Estas duas espécies humanas conviveram durante bastante tempo até que o homem de Neandertal se extinguiu provavelmente devido à competência com o homem de Cro-Magnon, se bem que ainda restam inúmeras controvérsias sobre o homem de Neandertal e sua extinção. Por outra parte, parece provado que existiu cruzamento reprodutivo entre ambas espécies, de forma que em sentido estrito, o Homo sapiens sapiens atual descenderia de ambas espécies.

A antigüidade clássica está dominada pelo influxo da civilização greco-latina, e do Império Romano sobre o resto de Europa. A decadência do Império Romano e a chegada de novos grupos étnicos com novos reinos, levou à fragmentação política de Europa, sendo seguido por sucessivas tentativas de unificação e conquista, que sumiram ao continente em numerosos conflitos e guerras durante a Idade Média, como a guerra dos Cem Anos (que durou mais de um século). Isto junto com a influência sobre o continente de novos grupos, como os mongóis chegados pelas estepes, ou o surgimento do Islã, formando-se uma barreira que dividiu duas culturas e o Mediterrâneo, e com os choques nesta fronteira, moldou esta época no continente.

A Idade Moderna marca para Europa o início de processos que muito depois darão lugar à globalização, e é o tempo no que os conflitos bélicos se fizeram cada vez mais desastrosos, como a chamada guerra dos Trinta Anos. Os processos econômicos e o desenvolvimento científico e tecnológico se acelerou em desmedro de outros continentes de maneira bem mais notória durante a Idade Contemporânea, produzindo tensões por concorrências que desencadearam mais guerras (como as guerras Napoleônicas e as guerras mundiais). Hoje os processos tendentes à unificação se tentam pacificamente, tal é o caso da União Européia, conquanto não isenta de avanços e retrocessos.

Europa é o continente que teve mais influência na história do mundo (descobertas, conquistas, colonizações, movimentos e revoluções, guerras mundiais, etc).

Divisão política

Estados soberanos

Dependências

A Turquia, a Geórgia, o Azerbaijão e o Cazaquistão têm porções de seus territórios localizadas na Europa. Na Turquia, é europeu o território situado a norte do Bósforo, que faz fronteira com a Grécia e a Bulgária (a Trácia); no Cazaquistão, pertence à Europa o território a oeste do Rio Ural, fronteira à Rússia. A Rússia, embora tenha mais superfície asiática que europeia, considera-se pertencente à Europa dado ser no território europeu que se situam as suas principais cidades e onde vive a maior parte da sua população.

Arménia e Chipre, embora geograficamente não se localizem na Europa, consideram-se europeus por razões históricas e culturais. Por vezes, também se considera parte da Europa Israel. (Ver o artigo nações transcontinentais).

Geografia

Topografia da Europa.

A Europa, o segundo continente menor do mundo depois de Oceania, tem uma extensão de 10.530.751 km², representando o 7% das terras emersas.

Estritamente falando em termos de ciência geográfica contemporânea, a Europa, como a Oceania, deixam de estar categorizadas como continentes e são consideradas MUG; já que efetivamente, no caso da Europa esta macrounidade geográfica é um prolongamento ocidental do continente eurasiático. Caracteriza a Europa, tanto no geográfico (com muita incidência no climático como em sua geografia humana), a elevada quantidade média de costas marítimas e oceânicas devida à presença de abundantes penínsulas, golfos, mares interiores e ilhas. Isto e o influxo da Corrente do Golfo e a proximidade dos desertos cálidos de África e Ásia determinam que em Europa prepondere, pese às latitudes, um clima temperado excepcionalmente benigno para a habitabilidade humana. Por outra parte a abundância de costas e hidrovias permitiu e permite o trânsito de populações e depois seu estabelecimento desde fins do pleistoceno (quando os Homo sapiens substituíram aos Homo neandertalensis).

Também é a Europa, que se a considera ao modo tradicional como um continente, o continente mais plano, com uma altura média de 230 metros. A máxima expressão destas planicies é A grande planície do Norte, que se estende dois mil quilómetros desde as costas atlânticas francesas até os montes Urais, a fronteira física mais oriental com Ásia. Os pontos mais altos são o monte Elbrus (Rússia) em Europa oriental (5.642 metros), o Shkhara (Geórgia) (5.204 metros) e o Monte Branco (França) em Europa ocidental (4.807 metros).

Ao sul, a Europa está separada do continente africano pelo mar Mediterrâneo, fronteira que se reduz a uns poucos quilômetros no estreito de Gibraltar, ao sudeste os limites com Ásia também estão dados pelo Mediterrâneo e seus mares subsidiários (o estreito de Dardanelos, o Mar de Mármara e o Helesponto têm muito poucos quilômetros de largura, o Bósforo é tão estreito que atualmente pontes colgantes o cruzam). Conquanto se observa, o Mar Mediterrâneo e sua bacia, mais do que um limite (segundo os momentos históricos), são um nexo de união com os outros "continentes" (as macrounidades geográficas de Ásia e África), resultando os verdadeiros limites culturais e étnicos as extensas regiões desérticas que se localizam ao outro lado do Mediterrâneo. Considerando a Islândia como parte de Europa e a Groenlândia como parte de América, pode-se observar que as distâncias entre Europa e o continente americano são também bastante exíguas.

Entidades geográficas

Golfos

Entre os golfos de Europa destacam o golfo de Biscaia (França e Espanha), o de Cádis (Espanha, Marrocos e Portugal), o de Dardanelos (Turquia), o do Bósforo (Turquia), o de Messina (Itália) e o de Öresund (Dinamarca e Suécia), entre outros.

Penínsulas

Suas principais penínsulas são a Escandinava (Suécia, Noruega), Ibérica (Espanha, Portugal, Andorra e Gibraltar), Itálica (Itália, San Marino e Vaticano), Balcânica (Grécia, Albânia, Bulgária, Macedônia, Sérvia, Croácia, Bósnia Herzegovina, Eslovênia e Romênia); além das penínsulas de Kola (Rússia), Jutlândia (Dinamarca), Bretanha (França) e Criméia (Ucrânia).

Principais ilhas

Por ordem de tamanho
  1.  Reino Unido Grã-Bretanha, com mais de 218.000 km²
  2.  Islândia, com mais de 103.000 km²
  3.  Irlanda e  Reino Unido: Irlanda, com mais de 83.000 km²
  4.  Rússia: Nova Zembla (ilha setentrional), com quase 49.000 km²
  5.  Rússia: Nova Zembla (ilha meridional), com mais de 33.000 km²
  6.  Itália: Sicília, com mais de 25.000 km²
  7.  Itália: Sardenha, com mais de 24.000 km²
  8.  Chipre, Chipre, com mais de 9.200 km²
  9.  França: Córsega, com mais de 8.700 km²
  10.  Grécia: Creta, com mais de 8.300 km²
  11.  Dinamarca: Zelândia, com mais de 7.500 km²
  12.  Grécia: Eubéia, com mais de 3.900 km²
  13. Flag of Spain.svg Espanha: Maiorca, com mais de 3.600 km², faz parte da Espanha.
  14.  Malta, com mais de 316 km²
  15.  Dinamarca: Fiônia, com mais de 3.400 km²
  16.  Dinamarca: Ilhas Faroe (região autônoma), com mais de 1.390 km²
  17. Flag of Spain.svg Espanha: Ibiza, com mais de 560 km²
  18. Flag of Spain.svg Espanha: Minorca, com mais de 690 km²

Relevo

Embora haja cadeias de montanhas, as formas de relevo predominantes na Europa são as planícies, que apresentam duas características muito positivas: um solo geralmente fértil e favorável à agricultura e grande facilicade para o estabelecimento de vias de comunicação. Os planaltos mais elevados e as montanhas não chegam a cobrir 35% do território europeu e, por essa razão, a altitude média das terras da Europa é de apenas 340 metros.

De maneira geral, portanto, no relevo europeu predominam elevações modestas, e são muito comuns as planícies, principalmente na metade norte do continente e em toda a porção leste, onde aparece a grande Planície Russa. Além dessa, merecem destaque a Planície Húngara, percorrida pelo rio Danúbio, a Planície do Pó, no norte da Itália, e as planícies que contornam o leste e o sul das Ilhas Britânicas. A Planície Germano-Polonesa, de tipo fluvial, estende do interior para o litoral norte do continente.

Além dessa enorme área de planícies, encontra-se ainda no mapa do continente europeu:

O litoral da Europa é extremamente recortado, o que favorece a instalação dos portos, a navegação e o comércio. Possui grande número de penínsulas e ilhas de extensões diversas isolandos mares interiores. Observando atentamente o mapa, percebe-se:

As costas ocidentais da Europa são banhadas pelo Oceano Atlântico e e por seus mares secundários. Ao redor de toda a Europa, a plataforma continental é muito larga, propiciando boas condições para a pesca e o extrativismo mineral.

Clima

Regiões biogeográficas da Europa.

A Europa abrange sete tipos de climas:

  • Temperado oceânico: chuvas são abundantes e bem distribuídas ao longo de todo o ano.
  • Temperado continental: precipitações, menos freqüentes do que no clima oceânico, concentram-se no verão. Os verões são curtos e quentes e os invernos mais longos e muito frios.
  • Mediterrâneo: reparte-se entre o inverno e as estações intermediárias. As temperaturas são suaves no inverno e quentes no seco verão.
  • Subpolar.
  • Frio continental.
  • Semi-árido
  • Frio de altitude.

A Europa não possui nenhum deserto.

O clima europeu resulta da combinação de fatores como: a situação geográfica, influências marítimas, a disposição do relevo e a corrente do Golfo.

A Europa apresenta na maior parte de suas regiões clima temperado, com estações bem definidas, sem excessos de temperatura, pluviosidade ou queda de neve. Somente no extremo norte e em altitudes elevadas, nas cordilheiras, são encontradas temperaturas não muito propícias à atividade humana.

As condições climáticas extremamente favoráveis da Europa de maneira geral resultam da combinação de quatro fatores:

A combinação desses fatores favorece o domínio, na Europa Ocidental, do clima temperado oceânico, úmido e sem grandes variações de temperatura. Aparecem ainda, na Europa Oriental e em parte da Península Escandinava e da Rússia, o clima temperado continental — mais seco, com verões quentes e chuvosos e invernos extremamente frios — e o clima polar — com invernos rigorosos e verões curtos, que caracteriza uma parte da Península Escandinava e da Rússia européia.

Esses tipos climáticos apresentam variações em função de fatores locais: no sul do continente, a influência das águas aquecidas do Atlântico e do Mediterrâneo permite a existência do clima mediterrâneo, que apresenta verões e secos e invernos úmidos e não muito frios; nos Alpes, a altitude do relevo é responsável pela configuração do clima de altas montanhas, conhecido como alpino, que apresenta invernos extremamente rigorosos. Este tipo climático aparece também nos Alpes Escandinavos, nos Cárpatos e nos Pireneus.

Bacias hidrográficas da Europa.

Hidrografia

Se comparados aos rios tropicais, não há, na Europa, rios muito extensos nem de grande volume de água. Apesar disso, os cursos fluviais são muito aproveitados como vias de comunicação e fontes produtores de energia.

A Europa apresenta uma grande quantidade de rios, que deságuam ora diretamente no oceano, ora em lagos, mares ou outros rios. Desse emaranhado fluvial, destacam-se as bacias:

Merecem menção ainda passam por capitais ou cidades importantes da Europa, como Tâmisa, Elba, Mosela, Vístula, Sena, Loire, Ródano, , Tibre, Douro, Tejo, Ebro, Dnieper, Ural e inúmeros rios.

Além da grande quantidade de rios e de mares, a hidrografia européia apresenta ainda muitos lagos, como os de Constança, de Genebra, de Zurique, na Suíça, e os lagos glaciários que ainda aparecem nas planícies do noroeste da Rússia, na Escandinávia e sobretudo na Finlândia, considerada "o país dos lagos", por concentrá-los em maior número.

Vegetação

  • Tundra: Extremo norte.
  • Floresta de coníferas (taiga): Abaixo da tundra, ainda a norte.
  • Floresta temperada (caducifólia): Parte central da Europa.
  • Vegetação mediterrânea: Na parte sul, Europa Meridional.
  • Estepe: Parte oriental.
  • Estepe semi-árida: Pequena área na parte oriental.
  • Vegetação de altitude: Poucos e pequenos pontos espalhados pelo continente.

Atualmente, a maior parte das formações vegetais da Europa já foi destruída, abrindo espaço para a ocupação agrícola ou para a expansão urbana.

Como em todo o mundo, as formações vegetais originais da Europa dependem dos tipos de clima e, conseqüentemente dos tipos de solo. Assim, na Península Escandinava e na Rússia, junto ao Oceano Ártico, aparece a tundra. Ao sul dessa formação vegetal, a elevação da temperatura vai favorecendo, provavelmente o desenvolvimento da taiga e, depois, da floresta de coníferas, que ocupam grande psrte da Suécia, Noruega e Finlândia.

Nas áreas de clima temperado oceânico, é muito comum a floresta temperada, formada por coníferas e árvores de folhas caducas; essa foi a formação vegetal originalmente dominante, mas hoje é conservada apenas nos maciços montanhosos.

Nas áreas mais secas, dominadas pelo clima temperado continental, próximo aos mares Negro e Cáspio surge vasta extensão de espécies, nas áreas mais secas, e pradarias, nas áreas mais úmidas, com uma vegetação rasteira que em alguns trechos lembra os pampas do Rio Grande do Sul.

No sul da Europa, o clima mediterrâneo, com características subtropicais bastante amenizadas pelo Oceano Atlântico, favorece o desenvolvimento de florestas, que hoje, degradadas, apresentam como capões de vegetação descontínua, conhecidas como maquis, em áreas de solos arenosos, ou como garrigue, em áreas de terrenos calcários.

Essa vegetação é comumente chamada de mediterrânea.

Todo o leste da Europa, ocupado pela Rússia européia, apresenta a mesma distribuição vegetal do restante do continente: a tundra —, a taiga, as pradarias, e as estepes constituem as formações vegetais dominantes.

Fauna

A Europa se inclui na região zoogeográfica paleártica. A ação do homem reduziu o número e a extensão geográfica das espécies selvagens européias. Na zona mais setentrional vivem animais de peles finas, como a rena e a foca. Nos bosques temperados habitam o urso pardo, a raposa, o lince e a lontra, enquanto na área mediterrânea abundam lebres, javalis, perdizes e faisões. A montanha apresenta uma fauna peculiar (o alce e o cabrito montês). São abundantes as aves e os pássaros, muitos dos quais migram entre as diversas regiões européias ou entre a Europa e a África.

Regiões

Por razões políticas e culturais, costuma-se dividir a Europa em quatro regiões:

  • Europa ocidental - Irlanda, Reino Unido, Países Baixos, Alemanha, Bélgica, Luxemburgo, França, Suíça, Áustria
  • Europa centro-oriental - Rússia, Bielorrússia, Ucrânia, Polônia, República Tcheca, Eslováquia, Hungria, Romênia, Moldávia, Croácia, Sérvia, Montenegro, Bósnia e Herzegovina, Eslovênia, Bulgária, Macedônia, Albânia
  • Europa meridional - Portugal, Espanha, Andorra, Itália, Grécia, Turquia
  • Europa setentrional - Islândia, Noruega, Dinamarca, Suécia, Finlândia, Estônia, Letônia, Lituânia

Economia

Nações européias segundo renda per capita em 2002.

A economia da Europa é a maior do mundo. Muitos de seus estados pertencem ao primeiro mundo.

No século XIX se realiza a primeira integração moderna da economia de vários estados europeus através da União Aduaneira da Alemanha.

A Alemanha é economicamente a nação mais poderosa de Europa, seguida por França, o Reino Unido, Itália e Espanha, ainda que o país mais rico, em renda per capita, é a República da Irlanda, o país que quando entrou na União Européia, era o mais pobre do grupo. Existe uma grande disparidade na riqueza econômica dos diferentes países europeus, assim, enquanto nas cinco principais economias o PIB supera os 20.000 euros por pessoa, Moldávia mal ultrapassa os 2.000.

Boa parte da dinâmica econômica do continente se emoldura dentro do funcionamento da UE. Desde 2007, treze estados europeus (em 2007 se uniu Eslovênia) compartilham uma mesma moeda, o euro (€).

A nova realidade da economia mundial, que se consolidou em decorrência da última década, esta marcada principalmente pela desintegração da URSS, o vertiginoso crescimento da República Popular da China e a materialização da unidade econômica de boa parte de Europa.

No meio destas mudanças surgiram novos pólos para a economia mundial que impulsionaram o chamado processo de "Globalização".

Uma das particularidades da economia européia é o que vários estados de pouca extensão territorial, sem maiores recursos naturais e sem possuir costas, contam com economias prósperas e um elevado nível de vida. Tal é o caso de Luxemburgo, Suíça ou Liechtenstein, bem como Mônaco, ainda que este último possui costas sobre o Mediterrâneo.

Demografia

O crescimento da população nos países europeus

Desde a Renascença e a Era dos Descobrimentos, a Europa teve grande influência na cultura, economia e movimentos sociais mundiais. A demografia da Europa é importante não apenas historicamente, mas também na compreensão das relações internacionais e da dinâmica populacional contemporâneas.

As questões demográficas de Europa, atuais e passadas, incluíram emigração por motivos religiosos, relações raciais, imigração econômica, declínio da taxa de natalidade e envelhecimento populacional. Em alguns países, tal como a Irlanda e a Polónia, o acesso ao aborto é atualmente limitado; no passado, tais restrições era comuns em toda Europa, assim como a maioria dos métodos contraceptivos. Ademais, três países europeus (Países Baixos, Bélgica e Suíça) têm permitido uma forma limitada de eutanásia voluntária para doentes terminais.

Em 2005 a população da Europa era estimada em 728 milhões de pessoas de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), o que perfaz pouco mais de 11% da população mundial. Um século antes, a Europa tinha quase 25% da população de toda a Terra. A população européia cresceu nesses cem anos, mas em outras parte do mundo, particularmente na África e na Ásia, o crescimento foi muitas vezes mais acentuado[1]. De acordo com a Organização das Nações Unidas, a proporção da população mundial residindo na Europa cairá para cerca de 7% em 2050, totalizando 653 milhões de habitantes[2].

Factos

Referências

Bibliográficas

Notas de rodapé

Ver também

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Ligações externas

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