Rio Tâmisa / Rio Tamisa | |
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Comprimento | Predefinição:Formatnumif |
Nascente | perto da aldeia de Kemble |
Altitude da nascente | Predefinição:Formatnumif |
Foz | Mar do Norte |
Altitude da foz | Predefinição:Formatnumif |
Área da bacia | Predefinição:Formatnumif |
País(es) | Predefinição:Country data Inglaterra |
Predefinição:Info/AuxMapa |
O rio Predefinição:PEPB2 (em Predefinição:Língua com nome) é um curso de água do sul da Inglaterra que banha Oxford e Londres e desagua no mar do Norte. Nasce perto da aldeia de Kemble, na região de Cotswolds, e atravessa Oxford, Wallingford, Reading, Henley-on-Thames, Marlow, Maidenhead, Eton, Windsor e Londres. Com 346 km de extensão, é o maior rio inteiramente em solo inglês e o segundo maior de todo o território do Reino Unido.
O rio Tâmisa
Dos tempos do Grande Fedor – como o Tâmisa ficou conhecido também como rio fedorento em 1858, quando as sessões do Parlamento do Reino Unido foram suspensas por causa do mau cheiro — até hoje, foram quase 120 anos de investimento na despoluição das águas do rio que cruza a cidade de Londres. Milhares de milhões de libras mais tarde, remadores, velejadores e até pescadores voltaram a usar o Tâmisa, que hoje conta com 121 espécies de peixes.
Se a poluição começou ainda nos anos de 1610, quando a água do rio deixou de ser considerada potável, a despoluição só foi começar a partir de meados do século XIX, na época em que o rio conquistou a infame alcunha com o seu mau cheiro.
A decisão de construir um sistema de captação de esgotos também deve muito às epidemias de cólera das décadas de 1850 e 1860. A infraestrutura construída então continua até hoje como a espinha dorsal da rede atual, apesar das várias melhorias ao longo dos anos. Na época, os engenheiros criaram um sistema que simplesmente captava os dejetos produzidos na região metropolitana de Londres e os despejava no Tâmisa alguns quilômetros rio abaixo.
Na época, a solução funcionou perfeitamente, e o rio voltou a se recuperar por alguns anos. No entanto, com o crescimento da população, a mancha de esgoto foi subindo o Tâmisa e, por volta de 1950, o rio estava, mais uma vez, biologicamente morto. Foi então que as primeiras estações de tratamento de esgoto da cidade foram construídas.
Reintrodução artificial do salmão
Em 1979, o salmão – que é reconhecidamente sensível à poluição, foi reintroduzido no rio, tendo sido escolhidos espécimes ainda imaturos para que fossem por instinto até ao mar e de seguida subissem o rio de modo a reproduzirem-se naturalmente. No entanto, em 2006 e pela primeira vez desde o início desta experiência, não foi detectado um único salmão, o que leva a crer que o projeto esteja à beira de falhar.[1]
ONG
No início de março de 2010, o rio teve o nível mais baixo já registrado, o que revelou uma enorme quantidade de lixo, especialmente de garrafas e sacos de plástico. A ONG Thames21 tenta realizar a limpeza periódica do rio. Em dez anos, ela contabiliza que foram retiradas do rio cerca de 250 000 sacolas plásticas.[2]
Locais onde o rio passa
O rio atravessa diversas áreas urbanas do Reino Unido e é atravessado por cerca de 114 pontes, vinte túneis, seis linhas férreas e um vau.
As pontes em Londres são:
- Ponte da Torre
- Ponte de Londres
- Cannon Street Railway Bridge
- Ponte de Southwark
- Ponte do Milénio
- Blackfriars Railway Bridge
- Ponte Blackfriars
- Ponte de Waterloo
- Ponte de Hungerford
- Ponte de Westminster
- Ponte de Lambeth
- Ponte de Vauxhall
- Grosvenor Bridge
- Ponte de Chelsea
- Albert Bridge
- Ponte de Battersea
Ver também
Referências
- ↑ Salmon are turning their back on Thames
- ↑ NINNI, Karina (22 de março de 2010). Londres - Poluição ancestral. Caderno Planeta. Jornal O Estado de S.Paulo