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Economia

Economia - Existem muitas maneiras de conceber a economia como um ramo do conhecimento. Para os economistas clássicos, como Adam Smith, David Ricardo ou John Stuart Mill, a economia é o estudo do processo de produção, distribuição, circulação e consumo da riqueza. Por outro lado, para os autores ligados ao pensamento econômico neoclássico, a economia pode ser definida como a ciência das trocas ou das escolhas. Neste caso, para seguir a definição proposta por Lionel Robbins, a economia lidaria com o comportamento humano enquanto condicionado pela escassez dos recursos: a economia trata da relação entre fins e meios (escassos) disponíveis para atingi-los. Deste modo, o foco da ciência econômica consistiria em estudar os fluxos e meios da alocação de recursos para atingir determinado fim, qualquer que seja a natureza deste último.

A palavra economia deriva do grego oikonomía: atos administração, direção de uma casa; organização, distribuição; e do latim oeconomìa: disposição, ordem, arranjo.

Escolas de pensamento

Ao longo da história do pensamento económico co-existiram diferentes linhas de pensamento, entre as quais podem ser listadas: a economia política clássica (corrente dominante no mundo anglo-saxão até o final do século XIX), a economia marxista, a escola neoricardiana, a escola keynesiana e a economia neoclássica. Esta última é a corrente hegemônica, mas pode ser dividida entre diferentes grupos, como a escola Walrisiana, a escola de Chicago, a escola austríaca, etc.

Abordagem macroeconómica versus abordagem microeconómica

A abordagem macroeconómica da economia dá uma grande importância aos grandes agregados estatísticos como o Produto interno bruto(PIB), o consumo privado(CP), a taxa de desemprego(TD), a taxa de juro(SELIC) e consumo público. Através desta abordagem, os economistas tentam estabelecer a relação entre estes agregados para dessa forma prever os efeitos de intervenções sobre eles no futuro da economia.

A abordagem microeconómica valoriza a forma como os indivíduos reagem a incentivos, como a informação circula na economia e como estes microeventos se reflectem nas variáveis macroeconómicas.D

Economia normativa versus economia positiva

A economia normativa é uma abordagem que procura determinar como se pode manipular a economia para atingir determinados objectivos específicos. Normalmente, o que se pretende é atingir um determinado padrão de distribuíção de riqueza. A economia normativa pressupõe uma tomada de posição ética em relação à realidade.

A economia positiva é uma abordagem que não tem preocupações éticas e que se limita a determinar os factos tal qual eles existem.

Os defensores da economia positiva defendem que os economistas se devem preocupar essencialmente em determinar os factos e que esta tarefa é já por si extremamente difícil. Defendem que qualquer tentativa de manipular a economia,através do uso de coerção, está condenada ao fracasso por desconhecimento dos factos económicos e por consequências em relação a anulação de incentivos em relação a produção.

Os defensores da economia normativa argumentam que a riqueza deve existir para ser distribuida pelo estado e que se deve tentar modificar os factos económicos em favor do que entendem ser uma economia mais justa.

História

A economia moderna foi muito influenciada pelo contributo do escocês Adam Smith. Adam Smith, na sua obra A Riqueza das Nações, estabeleceu alguns dos princípios fundamentais da economia (estudando basicamente dois modos de produção que são o Mercantilismo e a Fisiocracia), que ainda hoje servem de guia aos economistas. Adam Smith foi o primeiro a defender que os interesses privados dos indivíduos produziam benefícios públicos. Porém, diferentemente do atual senso comum, Adam Smith nunca afirmou que o mercado independe do Estado, idéia esta difundida pelos neoliberais.

No entanto, algumas escolas actuais reconhecem que Aristóteles e os pensadores escolásticos do final da Idade Média também deram contribuições importantes à economia moderna.

No século XIX, Karl Marx fez a crítica mais influente à economia de mercado ao defender que esta forma de organização económica é uma forma de exploração do homem pelo homem. Marx defendia que toda riqueza era produzida pelo trabalho humano e que os donos do capital se limitavam a apropriar-se da riqueza produzida pelo trabalho.

Os argumentos de Karl Marx não convenceram os defensores do da economia de mercado já que foram refutados por Böhm-Bawerk e outros economistas mais tarde. Estes constituíam a escola neoclássica que dominou o pensamento económico até à decada de 30 do século XX. Segundo a escola neoclássica, o preço de um bem ou serviço não representa o valor do trabalho nele incorporado. Assim sendo é o equilíbrio entre oferta e demanda que determina os preços. Depois de estabelecido, o preço atua como um sinalizador das quantidades dos estoques de bens e serviços. Por exemplo, uma variação nos preços indicaria aos consumidores que determinado bem requer mais ou menos unidades monetárias para ser adquirido, o que incentivaria ou inibiria o consumo. Já para os produtores, indicaria que os consumidores estariam dispostos a pagar mais ou menos unidades monetárias pelo bem ou serviço, o que, novamente, incentivaria ou inibiria o produtor a ofertar o bem ou serviço (dado seu custo de produção constante). Assim sendo, o mercado, através da sinalizaçao dos preços, tenderia ao equilíbrio ideal em termos de alocação de recursos escassos.

Nos anos 30, a teoria econômica em voga foi posta em causa por John Maynard Keynes. A teoria macroeconómica de Keynes previa que uma economia poderia permanecer abaixo da sua capacidade, com taxas de desempregos altas, ao contrário do que previa a teoria clássica.

Keynes propôs intervenções estatais na economia com o objectivos de estimular o crescimento e baixar o desemprego. Para intervir, os estados deviam aumentar os seus gastos financiados, entre outros, com a emissão de moeda, que por sua vez geraria inflação.

As idéias de Keynes permaneceram um voga nas políticas económicas dos países ocidentais até os anos 70. A partir daí, a política económica passou a ser orientada pelos economistas neoclássicos embora os keynesianos ainda são muito numerosos. Alegavam (e alegam) estes que o estado empreendedor de Keynes era oneroso, burocrático e ineficiente e devia subordinar-se em detrimento a atuar no mercado.

Conceitos

Os economistas neoclássicos baseiam os seus raciocínios em hipóteses básicas como a existência da racionalidade dos agentes, agentes maximizadores de bem-estar, donde se derivam dedutivamente conceitos como custo de oportunidade e ''trade-offs'' em leis como a lei da oferta e da procura e teorias como a escolha pública, teoria dos jogos num mercado duopolizado, a teoria do consumidor e produtor.

Tipos de produção

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