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União Soviética

Predefinição:Estado extinto

A União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), PORRAem russo: Союз Советских Социалистических Республик; transliterado Sojuz Sovietskihh Socialistitchieskih Riespublik, foi um país de proporções continentais, cobrindo praticamente um sexto das terras emersas do planeta DE EMUUUUUU, fundado em 30 de dezembro de 1922 pela reunião dos países que formavam o antigo Império Russo, na Europa e na Ásia. O número de repúblicas constitutivas variou ao longo do tempo, mas foi de quinze durante a maior parte da existência do país. A União Soviética (nome mais curto pelo qual era habitualmente conhecida) foi uma das duas superpotências durante a Guerra Fria. A União dissolveu-se oficialmente em 26 de dezembro de 1991.

Repúblicas soviéticas

Ver artigo principal: Repúblicas da União Soviética
RSFS da Rússia RSS da Ucrânia RSS da Bielorrússia
RSS do Usbequistão RSS do Cazaquistão RSS da Geórgia
RSS do Azerbaijão RSS da Moldávia RSS da Quirguízia
RSS do Tadjiquistão RSS da Arménia RSS do Turcomenistão
RSS da Estónia RSS da Letónia RSS da Lituânia
RSS da Abecásia (1921-31) RSFS Transcaucasiana (1922-36) RSS Carelo-Finlandesa (1940-56)

História da União Soviética

Ver artigo principal: História da União Soviética

A História da União Soviética começa com a Revolução de 1917 numa tentativa de implementar o comunismo a larga escala por Vladimir Lenin, até ao colapso da União Soviética em 1991, quando o seu governo centralizado foi dissolvido.

Revolução de 1905

Ver artigo principal: Revolução Russa de 1905

O ano de 1905 é considerado o prólogo da Revolução russa. A Rússia Czarista acabara de ser derrotada numa guerra contra um Japão pequeno e tecnologicamente atrasado. A derrota abalou a popularidade do Czar Nicolau II, e a revolta interna que se seguiu, serviria de precedente para a revolução de 1917.

Revolução de 1917

Ver artigo principal: Revolução Russa de 1917

O Partido Operário Social-Democrata, dividido nas correntes Bolchevique e Menchevique, em russo maioria e minoria respectivamente - iniciou a Revolução Russa em 1917, em duas etapas distintas. O derrube do czar ocorreu em fevereiro, sendo instaurada então uma república cuja estrutura de poder desde cedo se dividiu entre um parlamento convencional e sovietes (conselhos) populares que não se reconheciam mutuamente. As tensões assim geradas desembocaram na Revolução de Outubro, em Novembro de 1917. O atraso da Rússia czarista pode ser evidenciado pelo calendário adotado: o Juliano, em desuso no ocidente desde a adoção do calendário gregoriano no século XVI e adotado pela Rússia até fevereiro de 1918. Entre estes dois calendários há um atraso de 13 dias. Essa é a razão de que os meses em que ocorreram estes movimentos não coincidem com os nomes a eles atribuídos.

Guerra Civil

Ver artigo principal: Guerra Civil Russa

Entre 1918 e 1922, logo após a Revolução Bolchevique, teve início a Guerra Civil na Rússia, entre os revolucionários (vermelhos) e os contra-revolucionários (brancos), que tiveram o auxílio de tropas estrangeiras de intervenção, enviadas pela França, Reino Unido, Japão e Estados Unidos e mais 13 países.

Nova política econômica

Lenin implementou a Nova Política Econômica (NEP), que recuperou alguns traços de capitalismo para incentivar a nascente economia soviética. Desta forma, o PC russo e o governo dos sovietes pretendiam reconstruir a economia russa devastada pela invasão estrangeira e pela resistência das classes proprietárias a perda de seus incomensuráveis privilégios. A NEP, segundo Lenin, consistia num recuo tático caracterizado pelo restabelecimento da livre iniciativa e da pequena propriedade privada, admitindo o apoio de financiamentos estrangeiros. Lenin teria dito à época: " Um passo atrás para dar dois à frente" .

Economia planificada e expurgos

No ano de 1936, o regime de Josef Stalin expulsou ou executou um número considerável de membros do Partido, entre eles muitos dos seus opositores, nos atos que ficaram conhecidos como os "Grandes Expurgos".

Apesar de tudo, eles acreditavam que este seria o caminho para o comunismo, mas o rumo dessa forma social já estava traçado de forma totalmente distinta do que Marx e Lenin pensavam, não mais sendo uma forma voltada para a dissolução do próprio Estado e das classes sociais, mas agora, o regime sob o comando de Josef Stalin, já era uma forma social voltada para a cristalização (a idéia de socialismo dentro de um só país). Entre as coisas que foram feitas com esse efeito contam-se as nacionalizações e a aniquilação física da classe burguesa que o NEP havia recriado, com recurso aos gulags (campos de trabalho na Sibéria). Os verdadeiros comunistas criticam esta forma que Stalin utilizou para liquidar a propriedade privada, por não concordarem com ela, e por acharem que ela só mancha a imagem do comunismo perante o mundo pois o mesmo efeito poderia ter sido obtido sem a aniquilação física daquela classe. O desastre e a truculência autoritária das políticas stalinistas contribuíram muito para a deturpação do conceito criado por Marx, de ditadura do proletariado.

Após as nacionalizações, a economia foi planificada, de modo a que esta pudesse tirar proveito da sua nacionalização. De 5 em 5 anos passou-se a realizar planos quinqüenais, nos quais se decidiam que fundos seriam aplicados e em que áreas.

Grande Guerra Patriótica

De 1941 a 1945, a participação da União Soviética na Segunda Guerra Mundial ficou conhecida como a Grande Guerra Patriótica, combatendo os soviéticos contra as forças invasoras da Alemanha nazi, ao lado dos Aliados ocidentais.

A Barbarossa (como foi chamada a operação de invasão da União Soviética pela Alemanha) teve início em 22 de Junho de 1941 quando três grupos de exércitos, totalizando mais de 191 divisões da Alemanha e seus aliados, atravessaram as fronteiras da então União Soviética. O Grupo de Exércitos Norte comandado por Von Leist tinha como objetivo ocupar as bases navais do mar Báltico e tomar Leningrado (segunda maior cidade e berço da revolução comunista) o Grupo de Exércitos Centro, comandando por Von Bock, visava avançar pela estrada de ferro de Varsóvia a Moscou ocupando as cidades de Minsk, Smolensk, Viazma e Moscou (maior cidade e capital do Poder Soviético). E o Grupo de Exércitos Sul, comandado por Von Rudstedt, pretendia ocupar toda a Ucrânia (o "celeiro" da nação, pela grande produção de cereais). O avanço das tropas do Eixo foi fixado no seu avanço máximo em torno da linha que ia de Arkhangelsk ao norte e Astrakhan ao sul.

O Exército Vermelho (assim chamado desde os tempos da guerra civil), apesar dos avisos vindos de várias fontes, foi pego de surpresa, fato este que possibilitou o fácil e rápido avanço das forças invasoras. Passando a surpresa inicial e arregimentado pela liderança do líder soviético Josef Stalin, os povos de todas as repúblicas soviéticas conseguiram resistir - no entanto, não sem sofrerem numerosas perdas humanas e materiais, tendo um terço do território na Europa (a mais rica e populosa) caído na mão do inimigo. Calcula-se que perto de 5 milhões de soldados do Exército Vermelho tenham sido mortos, capturados ou feridos nos primeiros 6 meses da guerra.

Apesar das significativas vitórias dos exércitos nazi-fascistas nas batalhas de Minsk, Smolensk, Viazma e Kiev, entre outras, a tenacidade da resistência dos soldados soviéticos, acrescentada pela mobilização do povo soviético diante do inimigo, fez com que a máquina de guerra nazista não alcançasse seus principais objetivos, que eram destruir o exército soviético e conquistar as principais cidades do país: Leningrado e Moscou.

A estratégia do Alto Comando Soviético (Stavka) no início facilitou a invasão, pois determinou que todas as unidades militares onde estivessem seguissem em direção à fronteira para barrar o avanço do inimigo. Com isso, as operações de cerco e destruição ficaram mais fáceis para os exércitos alemães. A partir de Outubro de 1941, com a reorganização do comando soviético, a estratégia adotada era de resistir onde era possível e retirar-se para ganhar tempo. Enquanto as operações estavam em andamento, ao mesmo tempo, iniciava-se uma grande operação de evacuação de toda a indústria e maquinaria que pudesse ter algum valor militar. O material foi transferido para os montes Urais, Ásia Central Soviética e para a Sibéria. O que era deixado para trás era destruído na retirada (a chamada "política da terra arrasada"). Enquanto isso, na retaguarda, as populações deixadas para trás organizavam grupos de guerrilha e sabotagem, prejudicando a logística das forças invasoras.

Esse nível de atrito era até então desconhecido pelos alemães (calculam-se em um terço as perdas das forças nazistas nos primeiros seis meses), que até então tinham obtido diversas vitórias (Polônia, França, Países Baixos, Bélgica, Noruega, Dinamarca, Iugoslávia, Luxemburgo e Grécia) com perdas insignificantes.

Na batalha de Moscou, os soviéticos comandados pelo Marechal Georgy Zhukov finalmente conseguiram deter os alemães. A partir de Dezembro de 1941, em pleno inverno, iniciaram uma grande contra-ofensiva que fez ruir por terra a Blitzkrieg (guerra relâmpago) nazista.

Os soviéticos conseguiram "empurrar" os alemães de volta à Alemanha para, por fim, aí derrotar os seus exércitos. Quando as tropas americanas e soviéticas estavam em Berlim, e, pouco antes de as tropas aliadas chegarem até onde Hitler estava, ele suicidou-se (30 de Abril de 1945).

Desestalinização

Stalin morreu em 5 de março de 1953, deixando um vazio de poder que levou a uma disputa interna no PCUS (Partido Comunista da União Soviética) pela liderança, entre Malenkov, Beria, Molotov e Khrushchov - este último vencedor. Como sucessor de Stalin, Khrushchov empreendeu uma política de denunciar os abusos do seu antecessor. Durante o Congresso de 1956 do PCUS, Khrushchov divulgou uma série de crimes de Stalin, renegando a herança do estalinismo, estabelecendo, assim, uma nova postura e criando um novo paradigma para o comunismo internacional. A propaganda capitalista se utilizou muito dos argumentos engendrados por Khrushchov para fazer frente à URSS.

Não existe consenso quanto à contagem de vítimas do estalinismo. Determinadas estatísticas afirmam que entre 20 a 35 milhões de soviéticos morreram por fome, frio ou executados em campos de concentração ou de trabalhos forçados durante a época de Stalin.[1]

Corrida espacial

Ver artigo principal: Programa espacial soviético

Como resultado da guerra fria, a União Soviética viu-se envolvida em uma corrida pela conquista do espaço com os EUA. A União Soviética foi a nação que tomou a dianteira na exploração espacial ao enviar o primeiro satélite artificial, o Sputnik, e o primeiro homem ao espaço, Yuri Gagarin. Grande parte dos feitos espaciais da União Soviética devem-se ao talento do engenheiro de foguetes Sergei Korolev, o engenheiro-chefe do programa espacial soviético, que convenceu o líder Nikita Kruschov da importância da conquista do espaço.

Estabilidade e estagnação

Entre 1956 e 1985, a União Soviética atingiu seu auge geopolítico e tecnológico. Entretanto, também foi época de pouco crescimento económico e lentos avanços na qualidade de vida da população.

Mikhail Gorbatchov foi o último dirigente soviético. Assumiu o cargo de secretário-geral da PCUS (Partido Comunista da União Soviética) em março de 1985, substituindo Konstantin Tchernenko, que faleceu naquele ano. O bom relacionamento com os membros do partido e a habilidade política foram fatores que credenciaram Gorbatchov a assumir o posto mais importante na hierarquia administrativa soviética. Defensor de idéias modernizantes, instituiu dois projetos inovadores: a perestroika (reconstrução econômica) e a glasnost (transparência política).

A Perestroika, que teve início em 1986, foi concebida para introduzir um novo dinamismo na economia soviética, que passava por sérios problemas. Para que os setores econômicos do país tivessem uma expansão qualitativa e quantitativa, foram introduzidos mecanismos para estimular a livre concorrência (e acabar com o monopólio estatal), desenvolver setores secundários de produção (bens de consumo e serviços não-essenciais) através da iniciativa privada e descentralizar as operações empresariais. No campo, foi estimulada a criação de cooperativas por grupos familiares e arrendamento de terras estatais. A proposta também foi incentivar empresas estrangeiras a atuarem no país.

Na área política e social, a glasnost pretendeu colocar novos paradigmas no modo de vida soviético. Para que a União Soviética tivesse um desenvolvimento forte e profícuo, era necessário colocar uma nova mentalidade em todos os segmentos da sociedade. Assim, a proposta foi de acabar com a burocracia política, combater a corrupção e introduzir a democracia em todos os níveis de participação política. A glasnost também libertou dissidentes políticos e permitiu a liberdade de imprensa e expressão.

Gorbatchov enfrentou grandes resistências da oligarquia e dos burocratas partidários (os apparatchiks) e acabou destituído quando as repúblicas, lideradas pela Rússia já então dirigida por um antigo apparatchik de nome Boris Iéltsin, se rebelaram contra o governo central. Em Agosto de 1991, uma tentativa de golpe de Estado por parte da linha-dura do PCUS (incluindo Boris Pugo) foi fracassada por causa da resistência popular comandada por Iéltsin. A derrota acabou levando à fragmentação do país (com 12 das 15 repúblicas declarando independência) e decretando o fim da URSS em 26 de dezembro de 1991.

Política

O governo da União Soviética implementava as decisões tomadas pela principal instituição política do país, o Partido Comunista da União Soviética (PCUS).

No final dos anos 1980, o governo parecia ter muito em comum com os sistemas políticos das democracias liberais. Por exemplo, a constituição soviética estabelecia todas as instituições do governo e concedia aos cidadãos uma série de direitos políticos e civis. Uma casa legislativa, o Congresso dos Deputados do Povo, e sua comissão legislativa permanente, o Soviete Supremo, representavam o princípio da soberania popular. O Soviete Supremo, cujo presidente eleito servia de chefe de Estado, supervisionava o Conselho de Ministros, que exercia o poder Executivo. O presidente do Conselho de Ministros, cujo nome era aprovado pelo Soviete Supremo, por sua vez, atuava como chefe de Governo. O poder Judiciário, previsto na constituição, era formado por um sistema de tribunais encabeçado pela Suprema Corte. Conforme a constituição soviética de 1977, o governo possuía uma estrutura federativa, o que dava às repúblicas certa autonomia quanto à implementação de políticas e oferecia às minorias nacionais uma aparente participação na administração de seus próprios assuntos.

Na prática, porém, o governo diferia consideravelmente dos sistemas ocidentais. No final dos anos 1980, o PCUS exercia muitas das funções geralmente atribuídas aos governos de outros países. Por exemplo, o partido decidia as políticas a serem aplicadas pelo governo. Este apenas ratificava as decisões do partido de modo a conferir-lhes uma aura de legitimidade.

Líderes da União Soviética

Feriados

Data Nome em português Nome local Observações
1º de janeiro Ano Novo Новый Год Início do novo ano civil
23 de fevereiro Dia do Exército Vermelho День Советской Армии и Военно-Морского Флота Revolução de Fevereiro (1917) e Formação do Exército Vermelho (1918)
Atualmente é chamado de День Защитника Отечества
8 de março Dia Internacional da Mulher Международный Женский День
12 de abril Dia do Cosmonauta День космонавтики O dia que Yuri Gagarin se tornou o primeiro homem no espaço, em 1961
1º de maio Dia do Trabalho Первое Мая - День Солидарности Трудящихся
9 de maio Dia da Vitória День Победы Fim da Segunda Guerra Mundial, marcada pela conquista soviética da Alemanha nazi em 1945
7 de outubro Dia da Constituição da URSS День Конституции СССР Dia em que a constituição de 1977 foi aprovada
7 de novembro Revolução Socialista do Grande Outubro Седьмое Ноября Revolução de Outubro (1917). Era chamado День Примирения и Согласия

Hinos

Galeria de imagens

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Ver também

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Referências

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