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Museu de Arte Moderna de São Paulo

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O Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM), localizado no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, é um dos mais importantes museus de arte moderna do Brasil.

História

Criado em 1948, pelo industrial e mecenas ítalo-brasileiro Francisco Matarazzo Sobrinho (Ciccillo Matarazzo) e sua esposa, a famosa aristocrata paulista Yolanda Penteado, o Museu de Arte Moderna de São Paulo, foi um dos primeiros assentos institucionais da produção artística modernista no país.

O modelo museográfico era o do MoMA de Nova Iorque, então presidido por Nelson Rockefeller, que dera instruções e obras para a nova fundação.

Os estatutos gerais do novo MAM previam a constituição de uma entidade dedicada ao incentivo do gosto artístico do público, por todas as maneiras que forem julgadas convenientes, no campo das artes plásticas, da música, da literatura e da arte em geral. Compunham o conselho de administração, entre outros, os arquitectos Villanova Artigas e Luís Saia e os críticos Sergio Milliet e Antônio Cândido.

Antes mesmo da inauguração oficial, no ano seguinte a 1948, o MAM expunha o seu acervo (ainda incipiente) numa sede provisória, na rua Caetâno Pinto, o endereço da Metalúrgica Matarazzo.

Como um cigano ou um nômade, a história do MAM-SP é marcada por diversas mudanças de sede e direção. Ele foi fundado em 1948 por Francisco Matarazzo, e sua sede ficava na Rua Sete de Abril. Nas palavras do próprio fundador, os objetivos do MAM eram: “incentivo do gosto artístico do público, por todas as maneiras que forem julgadas convenientes, no campo da plástica, da música, da literatura e da arte em geral”.

Depois da Rua sete de Abril ele foi para o Parque Ibirapuera em 1958. Lá ficou primeiramente no Museu da Aeronáutica e posteriormente foi para o pavilhão da Bienal. Francisco Matarazzo, que também foi o fundador da Fundação Bienal de São Paulo, resolve separar as duas instituições que antes eram correlacionadas, em 1963. Nesse mesmo ano ele convoca uma assembléia geral para realizar a dissolução do MAM e doa seu acervo para o surgimento do Museu de Arte Contemporânea da USP. Mas nem todos foram a favor do fim do MAM.

Os sócios do museu Paulo Mendes de Almeida e Mário Pedrosa deram início ao “novo MAM” e atestaram no artigo primeiro da ata: “O Museu de Arte Moderna de São Paulo, sociedade civil sem fins lucrativos, políticos ou religiosos, tem por objetivo constituir um acervo de artes plásticas modernas, principalmente brasileiras, incentivar e difundir a arte contemporânea”.

Com a dissolução o MAM fica sediado provisoriamente no Edifício Itália e no Conjunto Nacional, em ocasiões diferentes. Em 1968 ele vai para a Marquise do Parque do Ibirapuera onde está até hoje.

A coleção

Na coleção, podem encontrar-se telas de Anita Malfatti, Aldo Bonadei, Alfredo Volpi, Emiliano Di Cavalcanti, José António da Silva, Joan Miró, Marc Chagall, Mario Zanini, Pablo Picasso e Raoul Dufy, entre outros. A maioria pertencera à coleção particular de Matarazzo e da esposa, a famosa Yolanda Penteado.

A exposição inaugural do Museu

A exposição inaugural do MAM, denominada Do figurativismo ao abstracionismo, aprofundava uma discussão que começara anos antes, sobre a oposição entre a arte figurativa (de representação da natureza), já tida como retrógrada, e a arte abstrata (subjetiva), que surgira duas décadas antes na Europa, considerada a vanguarda das artes plásticas.

Organizada pelo director do museu da época, o crítico de arte belga Léon Degand, a mostra reunia 95 obras, sobretudo de artistas europeus – já que problemas financeiros impediram a vinda de trabalhos originários dos EUA.

Puderam ser vistos nesta exposição nomes como Jean Arp, Alexandre Calder, Waldemar Cordeiro, Robert Delaunay, Wassily Kandinsky, Francis Picabia e Victor Vasarely. Todos abstracionistas.

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