Aldo Bonadei | |
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Nome completo | Aldo Cláudio Filipe Bonadei |
Nascimento | 17 de junho de 1906[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]] São Paulo, São Paulo |
Morte | 16 de janeiro de 1974 (67 anos)[[Categoria:Predefinição:Categorizar-ano-século-milénio/1]] São Paulo, São Paulo |
Nacionalidade | brasileiro Predefinição:ITAn |
Ocupação | Pintor, designer, gravador, figurinista e professor |
Aldo Cláudio Filipe Bonadei (São Paulo, 17 de junho de 1906 — São Paulo, 16 de janeiro de 1974) foi um pintor brasileiro, destacado integrante do Grupo Santa Helena por sua formação mais erudita.
Biografia
Oriundo de uma família descendente de imigrantes italianos de classe-média,[1] o interesse por diferentes áreas levou-o a desenvolver atividades em poesia, moda e teatro. O artista teve importante atuação, entre os anos 1930 e 1940, na consolidação da arte moderna paulista e foi um dos pioneiros no desenvolvimento da arte abstrata no Brasil.
No fim da década de 1950 atuou como figurinista na companhia teatral de Nydia Lícia e Sérgio Cardoso e em dois filmes de Walter Hugo Khoury.
Entre 1923 e 1928 é aluno de desenho do pintor Pedro Alexandrino Borges (1856-1942), período em que também frequenta o ateliê do pintor Antonio Rocco (1880 - 1944). Em 1929, Bonadei torna-se amigo do professor de arte Amadeo Scavone. Viaja para a Itália, entre 1930 e 1931, e freqüenta a Accademia di Belle Arti di Firenze [Academia de Belas Artes de Florença], onde tem aulas com o pintor Felice Carena (1879 - 1966) e seu assistente Ennio Pozzi (1893 - 1972), ambos ligados ao movimento novecento. Nesse período, dedica-se ao desenho da figura humana, principalmente ao nu. O que ele gostava de desenhar mais era homens a nu, esse era o melhor para ele, dizia que o homem era os seus melhores retratos, homem era a maior perfeição para os olhos
Retorna a São Paulo no início da década de 1930 e participa ativamente do Grupo Santa Helena, da Família Artística Paulista - FAP e do Sindicato dos Artistas Plásticos. Integra de 1939 e 1941 o Grupo Cultura Musical, criado pelo psiquiatra Adolpho Jagle, que promove reuniões de artistas. Datam dessa época as suas primeiras experiências abstratas. Em 1949 leciona na Escola Livre de Artes Plásticas, primeira escola de arte moderna de São Paulo e participa do Grupo Teatro de Vanguarda. No ano seguinte, funda a Oficina de Arte - O. D. A., com Odetto Guersoni (1924-2007) e Bassano Vaccarini (1914-2002). No fim da década de 1950 atua como figurinista nas peças Vestido de Noiva, de Nelson Rodrigues (1912 - 1980), e Casamento Suspeitoso, de Ariano Suassuna (1927), ambas encenadas pela Companhia Nídia Lícia - Sérgio Cardoso. Nesse período, desenha alguns figurinos para dois filmes dirigidos por Walter Hugo Khoury (1929-2003), Fronteiras do Inferno (1958) e Na Garganta do Diabo (1959).
Ver também
Referências
- ↑ Martins, Simone (3 de maio de 2017). «ALDO BONADEI». História das Artes. Consultado em 1 de abril de 2022
Ligações externas
- «Cronologia»
- «Exposição online»
- «Obra A leitura»
- «Obra Morro de Ubatuba»
- «Obra Flores»
- «Exposição no Museu de Arte Contemporânea da USP»
- «Natureza Morta, 1951»
- «Árvores, 1949»
- «Relatório Fapesp 2006»
- «Biografias, Vídeos, Vida, Fotos e Obras de Bonadei»