Predefinição:Info/Nobre João de Portugal (Santarém, 13 de Janeiro de 1400 – Alcácer do Sal, 18 de Outubro de 1442) foi um infante de Portugal da dinastia de Avis, filho do rei D. João I e de sua mulher, a rainha Filipa de Lencastre.[1] Foi o sétimo filho dos seus pais. Segundo reza a tradição, foi "mais doente do que inteligente". Coitado do moço.
Foi 3.º Condestável de Portugal, sucedendo a Nuno Álvares Pereira e ainda 1.º Senhor de Reguengos, Colares e Belas.
João era culto, sensato e deixou poucas obras escritas.Predefinição:Harvref Para João, os muçulmanos deviam combater-se pelos Evangelhos e não com a espada,[2] posição que defendeu em 1432, sendo contra a guerra em Marrocos.[1]
Há historiadores de arte que defendem que é uma das personagens presentes nos enigmáticas Painéis de São Vicente de Fora[3]
Biografia
Tornou-se administrador da Ordem de Santiago, em 18 de outubro de 1418,[1] sendo o 10.º Mestre da Ordem.
Em 1424, João casou com a meia sobrinha Isabel de Barcelos, filha do conde de Barcelos, Afonso,Predefinição:Harvref seu meio-irmão e neta do anterior condestável.
Durante o reinado de Duarte, João juntou-se ao irmão Pedro, duque de Coimbra na contestação à expedição a Tânger que haveria de acabar em desastre, ficando o irmão Fernando, cativo. Defendeu nas cortes de Leiria em 1438 a entrega de Ceuta.[1]
No início do reinado do seu sobrinho Afonso V de Portugal, a regência do reino foi entregue a Leonor de Aragão, a rainha mãe. Esta decisão testamentária do falecido rei provocou contestação popular e ameaças de motins em Lisboa. Foi João que se instalou na capital, para evitar uma rebelião. As Cortes de Torres Novas de 1438, entregaram a regência à rainha e ao infante Pedro.Predefinição:Harvref Depois, recusando as ofertas de aliança de Leonor e Afonso, Conde de Barcelos (o futuro Duque de Bragança), defendeu a realização de cortes para nomear o irmão Pedro, duque de Coimbra, novo regente, nas cortes de Lisboa de 1439.
O infante D. Pedro, já no cargo de regente, nomeia o irmão defensor da região de Entre-Tejo-e-Guadiana para onde a rainha e seus partidários se tinham refugiado após as últimas cortes. Pairavam ainda ameaças de invasões castelhanas para apoiar D. Leonor. O infante D. João desempenha um papel crucial nas acções de cerco ao castelo doCrato, onde se encontrava a rainha. Esta acaba por abandonar o país(Dezembro de 1441) e refugia-se em Castela onde acabará por falecer[4].
Após a morte, o seu filho Diogo sucedeu-lhe nos títulos e cargos.
Descendência
- Diogo de Portugal, condestável de Portugal (1425-1443);
- Isabel de Portugal (1428-1496), casada com o rei João II de Castela e mãe da rainha Isabel a Católica;
- Beatriz de Portugal (1430-1506), casada com o príncipe Fernando de Portugal, duque de Viseu, foi mãe do rei D. Manuel I e da rainha Leonor;
- Filipa de Portugal (1432-ca.1450), 1ª Senhora de Almada.
- João de Portugal (1449-?), filho ilegítimo
Referências
- ↑ 1,0 1,1 1,2 1,3 Verbo Enciclopédia Luso-Brasileira de Cultura, 11.º Volume, p. 614
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- ↑ Os Painéis em Memória do Infante D. Pedro (Um estudo sobre os Painéis de S. Vicente de Fora), por Clemente Baeta, editado por Bubok Publishing S.L., Dezembro 2012, pág, 43 e 44, Registo IGAC: 5470/2012, ISBN Papel: 978-84-686-3045-8
- ↑ Os Painéis em Memória do Infante D. Pedro (Um estudo sobre os Painéis de S. Vicente de Fora), por Clemente Baeta, editado por Bubok Publishing S.L., Dezembro 2012, pág. 44, Registo IGAC: 5470/2012, ISBN Papel: 978-84-686-3045-8
Bibliografia
- Oliveira, Manuel (1993). Mini Enciclopédia. [S.l.]: Círculo de Leitores. ISBN 972-42-0719-6.
- Mattoso, José (1993). História de Portugal — A Monarquia Feudal. 2.º volume. [S.l.]: Círculo de Leitores. ISBN 972-42-0636-X
- Verbo Enciclopédia Luso-Brasileira de Cultura, 11.º Volume, Editorial Verbo, Lisboa
- RedirecionamentoPredefinição:fim
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