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Francis Drake

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Disambig grey.svg Nota: Para o diplomata (1764–1821), veja Francis Drake (diplomata).

Predefinição:Infobox Sir Francis Drake, (Reino da Inglaterra, 13 de julho de 1540Mar do Caribe, 28 de janeiro de 1595) foi um capitão inglês, vice-almirante do Reino Unido, corsário, navegador, um pirata famoso e um político da era elisabetana. Elizabeth I da Inglaterra condecorou Drake como cavaleiro em 1581. Ele foi o segundo em comando da frota inglesa contra a armada espanhola em 1588, subordinado apenas a Charles Howard e à própria rainha. Morreu de disenteria em janeiro de 1595, depois de um ataque fracassado a San Juan, Porto Rico.

Suas façanhas eram lendárias, tornando-o um herói para os ingleses, mas um pirata para os espanhóis, a quem ele era conhecido como El Draque, 'Draque' sendo a pronúncia espanhola 'Drake'. Seu nome em latim era Franciscus Draco ("Francis the Dragon"). O rei Filipe II ofereceu uma recompensa por sua vida de 20.000 ducados, cerca de £4.000.000 (EUA $ 6,5 milhões) pelos padrões modernos. Entre outras coisas, é famoso por ter sido o primeiro inglês a realizar uma volta ao mundo, em 1577-1580.

Biografia

Francis Drake começou seu legado como pirata, trabalhando para rainha Elizabeth I da Inglaterra em 1558.

A rainha o havia contratado por suas habilidades marítimas, para que então pudesse enviá-lo a fazer alianças, criar novas rotas, explorar e trazer dinheiro para a coroa.

Junto a Francis Drake, foram contratados grandes navegadores ingleses: John Winter e Thomas Doughty. O trio partiu de Plymouth, no dia 15 de 1577, porém Drake não gostava da ideia de dividir o poder com mais dois homens. Logo as diferenças dos capitães os fizeram fracos e desuniu a tripulação. Controlando a situação com mão forte, Drake conseguiu unir todos os tripulantes e emergiu como o verdadeiro líder.

Primeira Tentativa

Logo no primeiro dia de viagem, os navegadores enfrentaram uma terrível tempestade marítima. Drake decidiu parar e esperar o tempo melhorar, ancorando próximo ao porto de Falmouth, ainda na Grã-Bretanha. Ao final da tempestade, o Pelican ficou seriamente avariado, e os três comandantes foram obrigados a voltar a Plymoth para fazer reparos na embarcação.

Saída de Plymouth,

O trio saíra de Plymouth com cinco embarcações:

  • Pelican, de 18 canhões e 100 toneladas;
  • Elizabeth, de 16 canhões e 80 toneladas;
  • Marygold, de 10 canhões e 30 toneladas;
  • Swan, embarcação de suprimentos de 50 toneladas;

e Christopher, de 15 toneladas.

Partiram todas as embarcações sobre o comando de Drake, o que seria uma expedição para o Nilo logo se revelara ser outro destino. Drake queria comandar a navegação para o oceano Pacífico pelo estreito de Magalhães, lugar de má fama que causou contenda na tripulação.

Ainda no Atlântico oriental, Drake capturou um navio mercante português e obrigou seu capitão, que conhecia bem as áreas próximas ao Brasil e o estreito de Magalhães, a ficar com eles e ajudá-lo a navegar naquela região. O navegador português permaneceu com Drake durante 15 meses. A flotilha então atravessou o Atlântico, via ilhas do Cabo Verde, até a costa do Brasil.

Pirataria

Sir Francis Drake (1591), obra de Marcus Gheeraerts, o Jovem, no National Maritime Museum

Ficou conhecido por sua luta obstinada contra Felipe II da Espanha e por ter sido o primeiro dos grandes da marinha inglesa. Liderou a esquadra inglesa que derrotou a Invencível Armada, tida como a maior força naval da Europa à época, com desvantagem numérica e poucos mantimentos, assegurando a supremacia naval britânica. Fez pirataria no Caribe contra navios e possessões espanholas, viajou ao longo da América do Norte e foi o primeiro comandante inglês a circum-navegar o mundo.

Alguns historiadores afirmam que teria sido filho bastardo de Isabel I de Inglaterra. Chegou a capitão de navio aos vinte anos de idade. Dois anos mais tarde foi atacado e derrotado pela armada espanhola, perdendo o navio e quase perdendo a vida, o que lhe legou um ressentimento profundo aos espanhóis.

Em 1577, a rainha enviou Drake numa expedição para atacar os espanhóis ao longo da costa do Pacífico nas Américas. Drake partiu no Golden Hind, atravessou o estreito de Magalhães, devastou os territórios espanhóis das costas ocidentais da América, tomou posse da Califórnia (a que chamou "Nova Albion"), e regressou à Europa via Índias Orientais pela rota do cabo da Boa Esperança tendo completado a segunda circum-navegação do mundo (1580). O seu golpe mais famoso foi o ataque ao galeão espanhol Cacafuego (1579) ao largo da costa do Panamá.

Em 1588, liderou a armada inglesa na defesa ao ataque da Invencível Armada, da qual afundou vinte e três navios.

Às 04:00 do dia 28 de janeiro de 1596 a bordo do Defiance, Sir Francis Drake morreu de disenteria com cerca de 55 anos. No dia seguinte, ele foi enterrado no mar em um caixão de chumbo, próximo a Puerto Bello, ao som de trombetas e canhões. Segundo uma lenda, o seu corpo foi lançado ao mar trajando uma armadura de ouro de dezoito quilates, com sua espada, também de ouro.

A Passagem de Drake tem esse nome em sua homenagem.

Vídeo Games

A história do pirata foi retratada na série de jogos de video game Uncharted da empresa americana Naughty Dog exclusivamente para PlayStation 3.

Distorcendo minimamente os fatos e se aproveitando de brechas que há na história original do pirata inglês, no primeiro game Uncharted: Drake's Fortune, o aventureiro Nathan Drake, um tipo neo-explorador de tumbas e caçador de tesouros ao melhor estilo Tomb Raider e Indiana Jones, curiosamente aparece numa baía no Panamá em uma lancha com Helena Fischer, repórter e amiga e encontra o até então perdido caixão de chumbo onde Francis foi colocado antes de ser jogado no mar. Ele encontrou o caixão graças á coordenadas geográficas gravadas no interior de um anel de prata datado do Século XVI que encontrou e diz ter sido do próprio pirata e dado de presente a ele pela própria Rainha Elizabeth I. A origem do anel, como foi encontrado, é um mistério. O anel possui gravado o lema que Sir Francis Drake utilizava em seu brazão: SIC PARVIS MAGNA, que quer dizer em tradução direta "Grandeza vinda de pequenos começos". Mas o mistério maior fica na borda interna do anel. Possui uma data: 29 de Janeiro de 1596, exatamente 1 dia após a alegada morte dele. Francis (no game) havia forjado a própria morte e utilizou o anel para provar que estava vivo após essa data. Dentro também há a marcação numérica: 9 32 79. São coordenadas, que representam "9º N 32º 79' W" que levam direto á costa do Panamá, local onde está localizado (de acordo com o enredo do game) o caixão perdido. Utilizando desses dados, Nathan foi de encontro ao caixão. Ao abrir o caixão, Nathan encontra um caixão vazio e apenas o diário de bordo de Francis dentro e a partir das pistas deixadas nesse diário, refaz os passos do pirata em busca do tesouro de El Dorado;

Em Uncharted 2: Among Thieves, Nathan refaz os passos de Marco Polo em busca de Shangri-La, a cidade perdida que esconde uma magia muito poderosa em seu núcleo, que promete dar vida longa á aquele que tiver acesso á ela;

Já o terceiro título Uncharted 3: Drake's Deception, Nathan procura uma cidade especial, diferente de todas até então. Ele está em busca de Iram dos Pilares, ou ainda conhecida como a Cidade de Ubar. Citada no Alcorão, era uma cidade "de riqueza imensurável" que foi destruída por Deus, por sua arrogância. Porém, de acordo com os relatos e descobertas de Sir Francis Drake e de T. E. Lawrence durante o jogo, a cidade ainda existe, oculta, em algum lugar no Deserto de Rub' al-Khali e cabe á Nathan encontrá-la.

De acordo com a história do game, Francis escondeu bem as pistas que levavam para a cidade perdida, o que aumenta ainda mais a ansiedade que prova, Francis esteve lá. E em busca do ouro da cidade, Nathan refaz seus passos. Porém Francis detinha de apenas metade das pistas. Antes de morrer no acidente de moto, T. E. Lawrence mencionou uma cidade perdida no deserto de Rub' al-Khali. De fato, após buscas, Nathan encontra o diário de viagens de T. E. Lawrence e de posse das duas partes das pistas, parte com destino á possível localização da cidade.

Ver também

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Referências

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