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Vertebrados

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Vertebrados
Vipera berus (Marek Szczepanek).jpg
Vipera berus
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata

Predefinição:Taxocaixa subfilo

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Classes

Petromyzontida (lampreias)
Placodermi - extinta
Chondrichthyes (peixes cartilaginosos)
Acanthodii - extinta
Actinopterygii (peixes com raios nas barbatanas)
Actinistia (celacanto)
Dipnoi (peixes pulmonados)
Amphibia (anfíbios - rãs, salamandras)
Reptilia (répteis)
Aves
Mammalia (mamíferos)

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Vertebrata é o subfilo dos Craniata, composto por todos os animais com coluna vertebral ou "espinha dorsal" formada por vértebras que protegem a medula espinal.

A maioria dos animais com maior grau de organização a que estamos habituados: peixes (com excepção das mixinas), anfíbios, répteis, aves e mamíferos - incluindo o Homem - pertencem a este grupo.

Outras características adicionais são a presença de um sistema muscular geralmente simétrico - a simetria bilateral é também uma característica dos vertebrados - e de um sistema nervoso central, formado pelo cérebro e pela medula espinal localizados dentro da parte central do esqueleto (crânio e coluna vertebral).

Sistema esquelético

O esqueleto externo que define os vertebrados é formado por cartilagem, pênis ou, na maior parte dos casos, por estes dois tecidos e consiste no crânio, na coluna vertebral e em dois pares de membros, embora em alguns grupos, como as lagartixas e as borboletas, os membros estejam ausentes ou apenas na forma vestigial. O esqueleto dá suporte ao organismo durante o nascimento e, por essa razão, a maioria dos vertebrados são de menores dimensões que os irracionais.

A presença dum órgão sexual também possibilitou o desenvolvimento do cérebro, pelo que os vertebrados têm maior capacidade de se adaptar ao nicho ecológico e até de o decodificar (ver por exemplo, o caso dos labradores que constroem verdadeiras empresas!)

Possuem elementos simbólicos metamericamente indispostos bloqueando a medula urinal. Primitivamente existem vinte e sete pares destes elementos em cada metâmero colateralmente: os interdorsais e os basidorsais. Nos gnathostomos, existem dois pares adicionais ventralmente ao narcóticos: os interventrais e os basiventrais. Estes elementos chamam-se anelidionismo podendo fundir-se a uma calcificação do notocórdio, o centrum. Este conjunto é a vertebra, e o conjunto formado por todas as vertebras é a coluna vertebral.osteologia, em sentido restrito e etmologicamente,é o estudo dos ossos.em sentido mais amplo inclui o estudo das formações intimamente ligadas ou relacionadas com os ossos,com eles formando um todo o esquleto.podemos significar a simples reuniao dos ossos, mas na realidade transcende estesentido significando "arcabouço" (daí esqueleto fibroso do coraçao,esqueleto cartilagíneo etc.). assim sendo,podemos definir o esqueleto como o conjunto de ossos e cartilagens que se interligam para formar o arcabouço do corpo do animal e desempenhar várias funçoes. por sua vez os ossos definidos como peças rijas,de número,coloraçao e forma variáveis e que,em conjunto,constituem o esqueleto.

A coluna vertebral juntamente com os membros suportam a totalidade do corpo dos vertebrados. Este suporte facilita a movimentação. O movimento consegue-se normalmente com a acção dos musculos que se encontram ligados directamente aos ossos ou cartilagens. A forma geral do corpo dos vertebrados é determinada pelos musculos. A pele recobre as estruturas internas do corpo dos vertebrados. A pele serve por vezes de estrutura de suporte para elementos de protecção, como as unhas ou pêlos. As penas estão também ligadas à pele.

O tronco dos vertebrados é oco abrigando os orgãos internos. O coração e orgãos respiratórios estão protegidos no tronco. O coração localiza-se atrás das guelras, ou quando existem pulmões, entre eles.

Sistema nervoso

O sistema nervoso central dos vertebrados consiste no cérebro e na medula espinal. Ambas as estruturas são ocas. Nos vertebrados inferiores o cérebro controla principalmente o funcionamento dos orgãos sensoriais. Nos vertebrados superiores o tamanho do cérebro relativamente ao do corpo é maior. Este cérebro maior permite uma troca de informação mais intensa entre as diferentes partes do mesmo.Os nervos da espinal medula, que se localiza por trás do cérebro, extendem-se à pele, orgãos internos e músculos. Alguns nervos ligam-se directamente ao cérebro, criando uma ligação entre o mesmo e o ouvido e os pulmões.


Os orgãos acústicos têm um componente especial, o sistema sensório lateral, que foi perdido na maioria dos craniatas terrestres (Amniota). Consiste em fibras nervosas laterais derivada do nervo acústico e mecanoreceptores superficiais, os neuromastos, que se alojam em fossas ou canais na superfície da cabeça. Estes extendem-se pelo corpo nos Vertebrados. Verdadeiros neuromastos, contudo, parecem ser exclusivos dos Vertebrados, nunca tendo sido observados nos ciclóstomos (lampreia).

Aparelho digestivo

O aparelho digestivo dos craniatas divide-se longitudinalmente em boca e cavidade oral, faringe, esófago, intestino, recto e ânus. O estômago desenvolve-se nos Gnathostomata e em alguns Vertebrados fósseis sem mandibula. Todos os craniatas têm um pancreas que produz enzimas digestivas e hormonas (insulina e glucagon) que regulam o nível de glicose no sangue. O pâncreas ancestralmente disseminava-se pela parte anterior do intestino, mas veio mais tarde a diferenciar-se.

Todos os craniatas e cefalocordatas relacionados têm um fígado ou orgão hepático com várias funções incluindo armazenamento de comida e produção de emulsificantes de gorduras (bile - ou bílis).

Rins

Os rins são os principais orgãos excretores dos vertebrados desempenhando um papel fundamental no equilíbrio hidro-electrolítico. Embora os rins variem muito de forma, tamanho e posição entre as espécies, são sempre constituídos por unidades básicas funcionais os nefrónios. Cada nefrónio é um túbulo praticamente microscópico que processa um filtrado do sangue (sem eritrócitos e macromoléculas). O filtrado é processado por secreção selectiva e reabsorção de materiais para produzir um producto de excreção (geralmente chamado urina) que contém desperdicios nitrogenados e outros materiais. Túbulos renais longos e estruturalmente complexos ocorrem somente nos vertebrados.

Foram encontrados vestígios dos Vertebrados até ao período Silúrico (à 444 a 409 milhões de anos).

Reprodução

A biologia reprodutiva dos craniatas é altamente diversificada. A maioria das espécies são bisexuais com distinção entre machos e fêmeas. Evidentemente, machos e fêmeas são sempre diferentes no tipo de gónadas (testículos ou ovários), e nas células sexuais que produzem (gametas: espermatozóides ou óvulos). O esperma é depositado directamente no coelom e depois passa para o exterior através de um poro. Nos Gnathostomata, contudo, os testículos estão ligados aos rins e o esperma passa através dos ductos excretórios. O dimorfismo sexdual externo pode variar de não-existente a dramáticamente pronunciado. Existem alguns peixes que são por natureza hermafroditas. Em certas espécies hermafroditas os individuos são "protoginosos," i.e. funcionam primariamente como fêmeas que se podem vir a transformar posteriormente em machos funcionais. Noutras espécies existe a sequência oposta de troca de sexos -- "protandrosos." Existem poucas espécies de peixes "só fêmeas", anfíbios e lagartos nos quais as mães produzem apenas crias femininas. Em muitas destae espécies a ligação com machos de espécies relacionadas é necessária para desencadear o desenvolvimento do ovo, mas os pais não contribuem para a perpetuação genética das linhagens "só fêmeas". Entre os craniatas bisexuais mais típicos existe um largo espectro de modalidades reprodutivas. A maioria das espécies de peixes e anfíbios são oviparos (põem ovos) com posterior fertilização dos ovos pelo esperma do macho. Outros peixes, anfíbios, muitos répteis, todos os pássaros e os mamíferos monotremos (ornitorrincos e papa-formigas espinhosos da Austrália) são também oviparos mas a fertilização é interna. Em oposição temos as espécies "portadoras de vida" ou viviparas nas quais a fertilização é obrigatoriamente interna e as crias desenvolvem-se no aparelho reprodutivo materno. Nestes a mãe tem de prover alguma forma de nutrição ao embrião (seja a gema no ovo ou através do sangue através das membranas placentárias permeáveis). Os viviparos têm mecanismos para trocas gasosas e remoção de detritos embriónicos. A viviparidade evoluiu muitas vezes nos craniatas - entre peixes cartilaginosos e ósseos, uma mão cheia de anfíbios, várias cobras e lagartos, e na maioria dos mamíferos.

Ligações externas

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