Algarve

Localização da
Região do Algarve
no quadro das NUTS II

Localização da
Subregião do Algarve
no quadro das NUTS III

O Algarve é a região mais meridional de Portugal Continental (que engloba uma subregião estatística com o mesmo nome e com as mesmas dimensões, e que corresponde também, na sua totalidade, à antiga província do mesmo nome e ainda ao distrito de Faro), com capital em Faro. Área: 4960 km². População residente (2001): 395 208. Além de Faro, têm também categoria de cidade as povoações de Albufeira, Lagoa, Lagos, Loulé, Olhão, Portimão, Quarteira, Silves, Tavira e Vila Real de Santo António.

A região subdivide-se em 16 municípios:

O Algarve confina a norte com a região do Alentejo (subregiões do Alentejo Litoral e Baixo Alentejo), a sul e oeste com o Oceano Atlântico, e a leste o Rio Guadiana marca a fronteira com Espanha. O nome "Algarve" provém de al-gharb al-Andaluz nome dado ao actual Algarve e baixo Alentejo durante o domínio muçulmano, significando "Andaluz Ocidental", pois era a parte ocidental da Andaluzia muçulmana, estas regiões espanholas e portuguesas eram o mais importante centro muculmano da época da Hispânia Islâmica. Sendo o centro islâmico da cultura, ciência e tecnologia. Mas tarde no século XV, durante a expansão portuguesa, o Algarve torna-se no centro técnologico e cientifico mundial no que toca às ciências e técnicas necessárias à navegação, geografia e cartografia.

O Algarve dispõe de belíssimas praias e paisagens naturais, sendo a mais turística das províncias portuguesas. O seu ponto mais alto é a Serra de Monchique. Um dos maiores complexos turísticos da Europa fica no Algarve: trata-se de Vilamoura, junto à praia da Falésia (concelho de Loulé).

O Algarve foi o último local de Portugal a ser definitivamente conquistado aos mouros, no reinado de D. Afonso III. Nos séculos XIV e XV funcionou em Sagres, no extremo sudoeste, junto ao Cabo de São Vicente, uma escola de navegação e cartografia, fundada pelo infante D. Henrique (filho do rei D. João I), fundamental para a época dos descobrimentos portugueses. Como produtos agrícolas tradicionais, são dignas de nota as produções de figo, amêndoa e alfarroba.