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Segunda Guerra Mundial

Nuvem em formato de cogumelo resultado da explosão nuclear sobre Nagasaki em 9 de agosto de 1945, que chegou a subir 18 km

A Segunda Guerra Mundial (1939-1945) foi o conflito que causou mais vítimas em toda a história da Humanidade; opôs os Aliados às Potências do Eixo. As principais potências aliadas eram a Grã-Bretanha, os Estados Unidos, a China, a França e a União Soviética. As potências do Eixo eram a Alemanha, a Itália e o Japão. Muitos outros países participaram na guerra, quer porque se juntaram a um dos lados, quer porque foram invadidos, quer porque participaram em conflitos laterais. Em algumas nações (como a França e a Iugoslávia), a Segunda Guerra Mundial provocou confrontos internos entre partidários de um e de outro grupo.

O líder alemão Adolf Hitler, führer do Terceiro Reich, pretendia criar uma "nova ordem" na Europa, baseada nos princípios nazistas da superioridade alemã, na exclusão — eliminação física incluída — de minorias étnicas e religiosas, como os judeus os ciganos, deficiêntes físicos e até homossexuais, na supressão das liberdades e dos direitos individuais e na perseguição de ideologias liberais, socialistas e comunistas.

Tanto a Itália, como o Japão, entraram na guerra para satisfazer os seus propósitos expansionistas. As nações democráticas (como a França, a Grã-Bretanha e os Estados Unidos da América) opuseram-se a estes desejos do Eixo. Estas nações, juntamente com a União Soviética, após a invasão desta pelo exército alemão, constituíram a base do grupo dos Aliados.

O início da guerra

Arquivo:WWII Poland Invasion 1939-09-01.jpg
1 de Setembro, 1939 - Tropas alemãs invadem a Polónia

Não existe um consenso, sobre a data precisa em que o conflito foi despoletado, mas duas datas são marcantes: a invasão da China pelo Japão, em 7 de Julho de 1937, e a invasão da Polónia a 1 de Setembro de 1939. Nesta data, o exército alemão lançou uma forte ofensiva de surpresa contra a Polónia, com o principal obje(c)tivo de reconquistar seus territórios perdidos na Primeira Guerra Mundial e, com o obje(c)tivo secundário de expandir o território alemão. As tropas alemãs conseguiram derrotar as tropas polacas em apenas um mês. A União Soviética tornou efe(c)tivo o seu pacto (Ribbentrop-Molotov) com a Alemanha nazi e ocupou a parte oriental da Polónia (existia já anteriormente um historial de confronto entre estes dois países). A Grã-Bretanha e a França, responderam à ocupação declarando guerra à Alemanha, mas não entrando porém imediatamente em combate. A Itália, nesta fase, declarou-se "país não beligerante".

A guerra relâmpago

A 10 de Maio de 1940, o exército alemão lançou uma ofensiva, também de surpresa, contra os Países Baixos visando contornar as poderosas fortificações francesas da Linha Maginot, construídas anos antes na fronteira da França com a Alemanha. Com os britânicos e franceses julgando que se repetiria a guerra de trincheiras da Primeira Guerra Mundial, e graças à combinação de ofensivas de pára-quedistas com rápidas manobras de blindados em combinação com rápidos deslocamentos de infantaria motorizada (a chamada "guerra-relâmpago" - Blitzkrieg, em alemão), os Alemães derrotaram sem grande dificuldade as forças franco-britânicas, destacadas para a defesa da França. Nesta fase, ocorre a famosa retirada das forças aliadas para a Inglaterra por Dunquerque. O Marechal Pétain assumiu então a chefia do governo em França - o governo de Vichy, assinou um armistício com Adolf Hitler e começou a colaborar com os Alemães.

A guerra na África

O 39º Grupo de Panzerjäger avança pelo deserto.

Em Setembro de 1940, após a tomada da França pelas forças alemãs, as tropas italianas destacadas na Líbia sob o comando do Marechal Graziani, uma vez livres da ameaça das forças francesas estacionadas na Tunísia iniciaram uma série de ofensivas contra o Egito, então colônia da Grã-Bretanha, com vistas a dominar o canal de Suez e depois atingir as reservas petrolíferas do Iraque, também sob domínio britânico.

Os efetivos ingleses destacados no norte da África e que compunham o então designado XIII Corpo de Exército, comandado pelo General Wavell, após alguns reveses iniciais realizaram uma espetacular contra-ofensiva contra as forças italianas que, apesar de sua superioridade numérica foram empurradas por 1200 km de volta à Líbia, perdendo todos os territórios anteriormente conquistados. Esta derrota custou aos italianos a destruição de 10 divisões, a perda de 130.000 homens feitos prisioneiros, além de 390 tanques e 845 canhões.

Como a situação que surgia na África era crítica para as forças do Eixo, Adolf Hitler e o Oberkommando der Wehrmacht (OKW) decidiram enviar tropas alemãs a fim de não permitir a completa desagregação das forças italianas. Cria-se dessa forma em Janeiro de 1941 o Afrika Korps (Corpo Expedicionário Alemão na África), cujo comando foi passado ao então Leutenantgeneral (Tenente-General) Erwin Rommel, que posteriormente se tornaria uma figura legendária sob a alcunha de "A Raposa do Deserto". Foram enviadas à Africa duas divisões alemãs em auxílio aos Italianos, a 5a. Divisão Ligeira e a 15a. Divisão Panzer. Os Alemães, sob o hábil comando de Rommel, conseguiram reverter a iminente derrota italiana e empreenderam uma ofensiva esmagadora contra as forças britânicas enfraquecidas (muitos efetivos britânicos haviam sido desviados para a campanha da Grécia, então sob pressão do Eixo) empurrando-as de volta à fronteira egípcia. Após uma sucessão de batalhas memoráveis como El Agheila, El Mechili, Sollum, Gazala, Tobruk e Mersa Matruh os alemães e italianos são detidos por falta de combustível e provisões na linha fortificada de El Alamein, uma vez que o Mediterrâneo encontrava-se sob domínio da marinha britânica. Finalmente, em Outubro de 1942, após 4 meses de preparação os Britânicos contra-atacaram a partir de El Alamein, sob o comando do General Montgomery. Rechaçadas pelas bem supridas forças britânicas, as tropas ítalo-alemãs iniciaram um grande recuo de volta à Líbia de forma a encurtar suas linhas de suprimento e ocupar posições defensivas mais favoráveis. Entretanto, dias depois, a 8 de Novembro, as forças do Eixo recebem a notícia de que estão sendo cercadas pelo oeste por forças norte-americanas do 1o. Exército Aliado que haviam desembarcado em Marrocos através da Operação Tocha. Pelo leste, o 8o. Exército Britânico continua o seu avanço, empurrando as forças ítalo-alemãs para a Tunísia. Finalmente, cercado pelos exércitos americano e britânico e sem a guia de seu audacioso comandante, pois Rommel havia sido hospitalizado na Alemanha, o "Afrika Korps" e o restante do contingente italiano na África do Norte, totalizando mais de 250 mil homens e reduzidos à inatividade pela falta de suprimentos e de apoio aéreo, se rendem aos aliados na Tunísia em maio de 1943, dando fim à guerra na África.

A invasão da URSS

Arquivo:Ww2 Stalingrad GermanSoldiers.jpg
Soldados alemães em Estalingrado

Depois de controlar praticamente toda a Europa, em 22 de Junho de 1941, o exército alemão lançou-se à conquista do território soviético. Com este ataque, Adolf Hitler pretendia ficar com o pleno domínio de Leste da Europa. Foi a operação mais ambiciosa da Wehrmacht, chamada Operação Barbarossa. O avanço das tropas alemãs, deu-se sem grande resistência, até às portas de Moscovo. No entanto, como já acontecera com o exército de Napoleão, o Inverno russo inflingiu um rude golpe nas tropas alemãs, tendo sido um factor decisivo no desfecho da operação.

A primeira grande derrota do exército alemão ocorreu na cidade de Estalingrado. Hitler tinha um interesse pessoal na tomada da cidade, por esta ter o nome do seu adversário, pelo que a sua queda representaria um grande golpe psicológico. Para além disso, a conquista da cidade permitiria bloquear o rio Volga, muito importante para a economia e esforço de guerra soviéticos. A batalha durou 5 meses, conhecendo avanços e recuos de ambas as partes, tendo-se assistido aos primeiros combates urbanos modernos, com lutas sangrentas pela conquista de simples prédios ou fábricas, que vitimaram milhares de civis aprisionados no interior da cidade. Em diferentes alturas, ambos os exércitos estiveram cercados no interior da cidade (inicialmente os soviéticos, posteriormente os alemães), até que no início de 1943, os alemães completamente derrotados pelo frio e a fome, se renderam. Mais de 400 mil soldados alemães foram mortos, e todo o 6º Exército alemão, o maior do Mundo na altura, foi dizimado.

A reconquista da Europa

Desembarque na costa da Normandia

A partir de 1943, os exércitos aliados foram recuperando território passo a passo. Os Soviéticos obrigaram os Alemães a retroceder e os Norte-Americanos ocuparam parte da Itália.

A Junho de 1944, no chamado D-Day, os Aliados efectuaram um espectacular desembarque nas praias da Normandia (Operação Overlord), em que participaram o Exército Britânico (lutando nas praias de Gold e Sword), o Exército Americano (lutando em Omaha e Utah) e o Exército Canadense (lutando em Juno). Os americanos tiveram muitas baixas em Omaha, pois os tanques Sherman, (disfarçados de Chatas pelo Exército Americano para os esconder, e torná-los um fator surpresa) afundaram, devido ao mau tempo. Foi um verdadeiro massacre, tendo no entanto as tropas aliadas saído vitoriosas. Já o Exército Britânico não teve muitas baixas em Gold e Sword, pois seus tanques e blindados especializados (em cortar trincheiras e explodir minas) conseguiram ultrapassar. Era o início da Batalha da Normandia. A Wehrmacht, não conseguiu responder ao ataque devidamente, pois o comandante da área (à época, Generalfeldmarschall Erwin Rommel) não estava presente, pois seu carro havia sido bombardeado durante uma viagem à Alemanha e, encontrava-se internado num hospital da Luftwaffe.

A juntar a este facto, a Wehrmacht era naquela zona, principalmente constituída por homens recrutados à força, em países invadidos pelos alemães. Especula-se também, que à hora da invasão, Hilter estaria a dormir, e nenhum dos seus subalternos se atreveu a acordá-lo, ou a dar ordem para que as divisões blindadas estacionadas no interior, se dirigissem para a costa, a fim de deter a invasão. Outro factor que também atrasou a movimentação das divisões blindadas para a zona costeira, foi a sabotagem, principalmente dos caminhos de ferro, por parte da resistência Francesa. Na madrugada do dia 6, antes do desembarque, milhares de paraquedistas, haviam já saltado atrás das linhas alemãs, embora de forma desorganizada, tendo por isso a maioria destes, falhado os locais de aterragem. O objectivo destes paraquedistas era neutralizar as peças de artilharia alemãs colocadas no interior, que naturalmente iriam bombardear as tropas aliadas assim que estas chegassem às praias.

Após o desembarque na Normandia, seguiu-se a operação Market Garden em Setembro de 1944, que tinha como um dos objectivos libertar a Holanda. Esta operação foi superior à Overlord, no que respeita ao número de soldados envolvidos (apenas paraquedistas), mas resultou num enorme fracasso, contando-se cerca de 20 mil mortos, só entre os americanos, e 6500 britânicos foram feitos prisioneiros. O objectivo dos Aliados, era conquistar uma série de pontes na Holanda, que lhe permitiriam atravessar o rio Reno, invadir a Alemanha e tentar acabar a guerra mais cedo.

A derrota do Eixo

Apesar da evidente superioridade militar aliada, as tropas alemãs resistiram durante meses. Até que em Dezembro de 1944, Hitler ordenou uma contra-ofensiva na Bélgica, nas Ardenas. Os exércitos aliados, desgastados devido a problemas logísticos, sustiveram com grande dificuldade o avanço das tropas alemãs. Várias unidades aliadas foram cercadas pelo avanço alemão, privando estes soldados de receberem mantimentos e outros equipamentos, pelo que tiveram de sobreviver a um inverno rigoroso sem roupa adequada e com poucas munições. Eram frequentes as incursões de soldados alemães, disfarçados de soldados americanos, em áreas controladas pelos aliados para causar sérios transtornos, como mudança de caminhos de divisões inteiras, mudança de placas, implantações de minas, emboscadas. Estes soldados alemães, os primeiros comandos, estavam sob o comando do Oberst (Coronel) Otto Skorzeny, que já libertara Mussolini, entretanto aprisionado em Itália. Finalmente, a ofensiva alemã acabou por fracassar, e o custo em termos militares acabou por fragilizar a posterior defesa do território alemão. Na Itália, foi tomada a abertura ao Reno, com participação de forças Francesas, Americanas e a Força Expedicionária Brasileira, fato que facilitou o avanço aliado pelo sul.

Antes mesmo de findar a guerra, as grandes potências firmaram acordos sobre seu encerramento, além de definirem partilhas, inaugurando novos confrontos com potencial de desencadear uma hecatombe nuclear. O primeiro dos acordos foi a Conferência de Teerã, no Irã, em 1943.

Em Janeiro de 1945, Winston Churchill, Franklin D. Roosevelt e Josef Stalin, reúnem-se novamente em Yalta, Ucrânia, já sabendo da inevitabilidade da derrota alemã, para decidir sobre o futuro da Europa pós-guerra. Nesta conferência, fica decidido que todos os países libertados deveriam realizar eleições livres e democráticas - o que não se veio a verificar, nos países controlados pelo Exército Vermelho - e que a Alemanha teria de compensar os países que invadiu. Discutiu-se também a criação da Organização das Nações Unidas (ONU) em bases diferentes das da Liga das Nações. Definiu-se, ademais, a partilha mundial, deixando à União Soviética o predomínio sobre a Europa Oriental, incorporando os territórios alemães a leste e definindo a participação da URSS na rendição do Japão, com a divisão da Coréia em áreas de influência soviética e norte-americana. Assim, lançavam-se os precedentes para a Guerra Fria.

Entretanto, o avanço das tropas aliadas e soviéticas chegou ao território alemão. Previamente, havia já sido estabelecido o avanço dos dois exércitos, ficando a tomada de Berlim a cargo do Exército Vermelho. Esta decisão tomada pelas esferas militares foi encarada com apreensão pela população, pois era conhecido o rasto de pilhagens, execuções e violações (estupro), que os soldados soviéticos deixavam atrás de si, em grande parte como retaliação pela mortes causadas pelos soldados alemães na União Soviética (o país com o maior número de baixas civis e militares de toda a guerra, cerca de 20 milhões). A 30 de Abril de 1945, Adolf Hitler suicidou-se, quando as tropas soviéticas estavam a exatamente dois quarteirões de seu bunker.

A 7 de Maio, o seu sucessor, o almirante Dönitz, assinou a capitulação alemã. A 14 de Agosto de 1945, o general Tojo do Japão rendeu-se incondicionalmente.

A guerra no Pacífico

A partir de 1940, o Japão tentou aumentar a sua influência no Sudoeste Asiático e no Pacífico. O governo dos Estados Unidos da América, indignado, impôs sanções económicas ao Japão. Como represália, a 7 de Dezembro de 1941, a aviação japonesa atacou Pearl Harbor, a maior base norte-americana do Pacífico. Em apenas duas horas, os pilotos japoneses conseguiram inutilizar todos os navios ancorados no porto. A guerra no Pacífico tinha começado.

Ataque kamikaze a um porta-aviões americano

Ataques kamikazes

Pilotos kamikaze japoneses levaram a cabo corajosas missões suicidas contra os navios de guerra inimigos - em especial à armada dos Estados Unidos - inspirados pelas ideias do xintoísmo nacional. Estas missões suicidas levadas a cabo eram muito eficazes.

A força aérea imperial japonesa chegou a desenvolver aviões especiais para estas missões suicidas, o seu principal objectivo era infligir enormes baixas nas forças Aliadas de modo a estes não invadirem a ilha principal do Japão.

O fim da guerra

Nos primeiros meses de 1942, os Japoneses conquistaram vastos territórios da Ásia e do Pacífico.

Em 1945 a captura das ilhas de Iwo Jima (em Fevereiro) e Okinawa (em Abril), pelos Aliados, trouxeram o Japão para dentro do limite de ataques aéreos e navais, começando assim os bombardeamentos de fábricas e instalações militares na ilha principal.

Em inícios de Agosto o Imperador Hirohito, verificando as elevadas perdas nos últimos conflitos, autorizou que o embaixador Japonês na União Soviética contacta-se Estaline para apresentar uma rendição do Japão. Estaline recebeu a mensagem algumas horas antes da conferência dos Aliados na Alemanha, apresentando assim a rendição Japonesa a Harry Truman. Os Aliados pediam ao Japão uma rendição incondicional, contudo o Japão decidiu não responder devido aos termos de rendição dos Aliados não especificarem o futuro do Imperador — visto como um deus para o povo Japonês — tal como o sistema Imperial. Harry Truman após a sua chegada à conferência recebeu uma mensagem que indicava que o teste da bomba atómica "Trinity" tinha sido bem sucedido, decidido a ganhar a guerra sozinho — utilizando o projecto Manhattan — sem a ajuda da União Soviética, deu indicações a Estaline para ignorar a mensagem Japonesa; e Estaline também com a ideia de ganhar territórios no Pacífico, ilhas conquistadas pelo Japão, concordou com Truman.

A 6 de Agosto, a pequena bomba atómica "Little Boy", foi lançada sobre Hiroshima do B-29 "Enola Gay", pelo "esquadrão Atómico", contudo esta bomba não teve o efeito esperado, não tendo qualquer reacção no Imperador Hirohito e no Gabinete de Guerra Japonês. Muito do povo Japonês desconhecia ainda o ataque a Hiroshima, pois as estações de rádio e jornais não relataram nada sobre o ataque, apenas sobre um novo tipo de bomba desenvolvida.

A 8 de Agosto de 1945 a União Soviética declarou guerra ao Japão, como tinha concordado na conferência, e lançou uma invasão (Operação Tempestade de Agosto, August Storm) em grande escala à Manchúria, que se encontrava ocupada pelo Japão — tal invasão é reconhecida pelos Japoneses como o que teve mais efeito para o fim da guerra.

Arquivo:WW2 Japonese Surrender USS-Missouri.jpg
Diplomata Japonês assina a rendição a bordo do couraçado USS Missouri.

Assim, Truman decidiu não esperar por uma resposta do Japão ordenando assim o lançamento de uma segunda bomba atómica, a "Fat Man" que foi lançada pelo B-29 "Bock's Car" sobre Nagasaki a 9 de Agosto.

A 14 de Agosto o Japão rende-se incondicionalmente, após aquelas cidades terem sido atingidas pelos engenhos nucleares, que causaram cerca de 300 mil mortos instantaneamente, e um número indeterminado de vítimas posteriormente, devido à contaminação pela radiação. As chefias militares norte-americanas, justificaram esta acção afirmando que uma invasão do Japão, teria custos elevados em termos de vidas de soldados americanos.

O Japão, assinou a rendição a bordo do USS Missouri, na baía de Tóquio, no dia 15 de Agosto, sendo celebrada a vitória nesse dia, conhecido como Dia V-J.

Brasil na Guerra

Ver artigo principal: FEB na segunda guerra mundial

Em Fevereiro de 1942, submarinos alemães iniciaram o torpedeamento de embarcações brasileiras no oceano Atlântico. Em apenas cinco dias, seis navios foram a pique.

Durante 239 dias, entre Setembro de 1944 e Maio de 1945, 25445 soldados e oficiais brasileiros estiveram combatendo na Itália. Tais confrontos resultaram em 456 mortos e 2722 feridos. A Força Expedicionária Brasileira (FEB) capturou 14779 soldados inimigos, oitenta canhões, 1500 viaturas e 4 mil cavalos, saindo vitoriosa em oito batalhas.

Portugal na Guerra

A compreensão do seguinte artigo é apenas possível tendo em mente dois pontos essenciais: o facto de que, durante a Segunda Grande Guerra, Portugal estar sobre um regime político fundamentalmente fascista e que, embora se declarasse neutro, fosse um país que vendia os seus produtos aos países que pagavam mais, fossem aliados, neutros ou do eixo. O Estado Português, em Março de 1939, assina um Tratado de Amizade e Não Agressão com a Espanha nacionalista, representada pela Junta de Burgos e pelo Nuevo Estado dirigido por Franco, recusando o convite do embaixador italiano, em Abril do mesmo ano, para aderir ao Pacto Anti-Komintern, aliança da Alemanha, Itália e Japão contra a ameaça comunista.

Em Agosto de 1939, a Grã-Bretanha assina um acordo de cooperação militar com Portugal, aceitando apoiar directamente o esforço de rearmamento e modernização das forças armadas portuguesas. Todavia, o acordo só começará a ser cumprido a partir de Setembro de 1943. No dia 29 de Junho de 1940, Espanha e Portugal assinam um protocolo adicional ao Tratado de Amizade e Não Agressão. Embora se tenha declarado como um país neutro, Portugal assina um Acordo Luso-Britânico, em Agosto de 1943, que concede ao Reino Unido instalações militares nos Açores, que será divulgado em 12 de Outubro seguinte. Embora, tal como já foi referido, Portugal fosse para todos os efeitos um país neutro no panorama da Segunda Guerra Mundial, exportava uma série de productos para os países em conflito, como açúcar, tabaco e mesmo volfrâmio, produto cuja exportação é suspensa apenas em 1944, datando deste mesmo ano o acordo de concessão de instalações militares nos Açores com os Estados Unidos. Com o final da guerra, o governo de Salazar decreta luto oficial de três dias pela morte de Hitler aquando da sua morte, em 1945.

Bibliografia

1989, Portugal na segunda Guerra Mundial, Publicações Dom Quixote, Lisboa


Documentários

  • The World at War (em inglês)
  • Hitler's Plan to Bomb N.Y. (em inglês)
  • Tales Of The Gun: US Guns of WWII (em inglês)
  • Tales Of The Gun: German Small Arms Of WWII (em inglês)
  • Tales Of The Gun: Japanese Guns of WWII (em inglês)
  • Holywood and the Holocaust (HBO) (em inglês)

Filmes

Título Realização Ano
Inferno No. 17 (Stalag 17) Billy Wilder 1953
Os Canhões de Navarone (The Guns of Navarone) J. Lee Thompson 1961
O Mais Longo dos Dias (The Longest Day) Ken Annakin, Andrew Marton, Bernhard Wicki, Darryl F. Zanuck 1962
Morituri Bernhard Wicki 1965
The Dirty Dozen Robert Aldrich 1967
Tora! Tora! Tora! Richard Fleischer, Kinji Fukasaku, Toshio Masuda 1970
Das Boot Wolfgang Petersen 1981
A Escolha de Sofia (Sophie's Choice) Alan J. Pakula 1982
O Império do Sol (Empire of the Sun) Steven Spielberg 1987
Memphis Belle Michael Caton-Jones 1990
A Lista de Schindler (Schindler's List) Steven Spielberg 1993
Estalinegrado (Stalingrad) Joseph Vilsmaier 1993
A Vida é Bela (La Vita è Bella) Roberto Benigni 1997
The Thin Red Line Terrence Malick 1998
O Resgate do Soldado Ryan (Saving Private Ryan) Steven Spielberg 1998
O Bandolim do Capitão Corelli (Captain Corelli's Mandolin) John Madden 2001
Inimigo às Portas (Enemy at the Gates) Jean-Jacques Annaud 2001
Pearl Harbor Michael Bay 2001
A Guerra de Hart (Hart's War) Gregory Hoblit 2002
O Pianista (The Pianist) Roman Polanski 2002
(A Batalha de MidWay) (MIDWAY) Charlton Heston e Henry Fonda - Universal Studios 1976
Códigos de Guerra (Windtalkers) John Woo 2002

Séries de TV

Jornais

Ver também

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Ligações externas

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