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República do Pampa

República do Pampa, República dos Pampas ou, como é mais conhecido, Movimento pela Independência do Pampa é um movimento separatista, não organizado e pacífico, com o objetivo de autodeterminação do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, e Paraná. Foi iniciado pelo gaúcho Irton Marx, em 18 de Fevereiro de 1990.[1] Na época, a Polícia Federal brasileira apreendeu todo o material publicitário relacionado ao movimento,[carece de fontes?] que já contou com 700 comissões em municípios no sul do Brasil, tendo um livro e uma bandeira publicados.[1]

O movimento

Em um relatório de 2004, o Instituto Stephen Roth da Universidade de Tel Aviv, em Israel, classificou o movimento como um dos grupos antissemitas do Brasil, relacionando-o ao fascismo e ao nazismo. O relatório também inclui grupos como MST, PSTU, PCO, CUT, e PFL na lista de grupos anti-semitas,[2] devido à proposta de preestabelecer idiomas oficiais, entre os quais, além do português, estariam o alemão e o italiano.[carece de fontes?] Porém, Irton Marx foi julgado sob acusação de racismo mas foi inocentado em todos os processos movidos pelo aparato estatal brasileiro enquanto seus acusadores foram condenados a pagar indenizações pelas calúnias e danos morais causados.[carece de fontes?]

Precedentes e motivos

A idéia de se formar um estado independente no sul do país vem da época em que houve a Revolução Farroupilha, quando se formaram as repúblicas Rio-Grandense e Juliana (em Santa Catarina), as quais nunca alcançaram emancipação legítima de fato. É importante ressaltar que os motivos que inspiraram a Revolução Farroupilha não foram os mesmos que inspiram o movimento da República dos Pampas. Marx assinala que o Tratado do Ponche Verde, que trouxe fim à Revolução Farroupilha, não teria extinguido a independência do Rio Grande do Sul, e evidência disso seria a bandeira do estado, que traz a inscrição "República Rio-grandense". Marx se baseia ainda na autonomia, segundo ele de jure, das unidades federativas brasileiras.[1]

O movimento da República dos Pampas se deve às diferenças ou uma percepção coletiva das mesmas nos aspectos culturais e econômicas da região sul em relação ao resto do Brasil, além de um suposto mal tratamento pela União e à corrupção no governo federal.[1]

Ver também

Ligações externas

Referências

  1. 1,0 1,1 1,2 1,3 Predefinição:Citar tese
  2. Stephen Roth Institute.[1]. Tel Aviv University, 2004. Acessado em 06/04/2008.

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