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Fidel Castro: mudanças entre as edições

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Contudo, estes dados foram prontamente negados por Fidel que acusou esta notícia de ser uma "infâmia".  
Contudo, estes dados foram prontamente negados por Fidel que acusou esta notícia de ser uma "infâmia".  


Na oportunidade, Fidel Castro afirmou: ''"Se provarem que possuo U$0,01 centavo em contas no exterior, alias, se provarem que tenho alguma conta exterior, renunciou ao cargo e ponho fim à essa revolução."'' {{Carece de fontes}}
Na oportunidade, Fidel Castro desafiou: "Se eles provarem que tenho um conta no exterior de US$ 900 milhões, de US$ 1 milhão, de US$ 500 mil, de US$ 100 mil, de US$ 1, eu renuncio a meu cargo e às funções que desempenho"
 
A respeito da infâmia, disse ainda: "Eu os desafio, os intimo a buscar todos os bancos do mundo. Pergunto por que iria querer dinheiro se vou completar 80 anos, para que quero dinheiro se nunca quis antes?", indagou.
 
Fidel afirmou que a revista Forbes e outros muitos meios de comunicação por todo o mundo, buscaram de maneira suja e baixa, desprestigiar a revolução, "anular Cuba e pintar Castro como um ladrão", em suas palavras.
 
Quase toda a população ouvida pela BBC em Cuba duvida das alegações feitas pela [[Forbes]], mas [[Vladimiro Roca]], do grupo anti-revolucionário Todos Unidos, disse estar seguro de que tal fortuna existe e que Castro se vale dela para "administrar e se manter no poder".
 
Fontes:
bbcbrasil.com em 16 de maio, 2006
http://www.granma.cubaweb.cu/


É importante ressaltar também que Fidel Castro é filho de [[latifundiário]]s muito ricos e que abnegou dessa riqueza, entregando-a integralmente ao Estado cubano alegando estar em defesa de uma causa maior.
É importante ressaltar também que Fidel Castro é filho de [[latifundiário]]s muito ricos e que abnegou dessa riqueza, entregando-a integralmente ao Estado cubano alegando estar em defesa de uma causa maior.

Edição das 18h53min de 24 de agosto de 2006

Fidel Castro em 2003

Fidel Alejandro Castro Ruz (Birán, Holguín, 13 de Agosto de 1926) é o presidente da República de Cuba e uma das personalidades políticas internacionais mais conhecidas, carismáticas e polémicas. Para seus defensores, Castro representa o herói da revolução social e a garantia de repartição equitável da riqueza no país, devido a sua política de inspiração socialista. Seus adversários, internos e externos, no entanto, consideram-no o líder de regime ditatorial baseado numa política de partido único e numa polícia repressiva de estado, no que diz respeito à liberdade de expressão e à aplicação de penas duras (inclusive a morte) a presos políticos. É um líder bastante contestado internacionalmente.

História

Nascido da união de um imigrante da Galiza e de Lina Ruz González, Fidel Castro foi educado em colégios jesuítas, como o Colegio Belén em Havana. Foi um acólito (ajudante do padre na missa). Alto e de porte atlético, foi premiado como o melhor atleta estudantil secundarista cubano em 1944. Em 1945 entrou na Universidade de Havana, formando-se em Direito em 1950.

Após um fracassado ataque a um quartel de Moncada em 26 de julho de 1953, (data que dará o nome ao Movimento Revolucionário 26 de julho e todos os anos é comemorada em Cuba com grandes manifestações populares), foi preso e condenado a 15 anos de prisão. Durante o julgamento, Fidel fez sua auto defesa e defendeu o direito dos povos de lutarem contra a tirania, quando pronunciou as famosas palavras "A história me absolverá". Após sua auto defesa, Fidel foi liberado tendo cumprido dois anos de prisão. Viajou aos EUA para encontrar-se com grupos cubanos exilados naquele país que ajudaram a financiar a expulsão do ditador Fulgêncio Batista do poder. Exilou-se em seguida no México, onde montou e treinou uma guerrilha, retornando clandestinamente a Cuba no iate Granma, com capacidade para 8 pessoas, em que embarcaram 82 homens, entre eles o argentino Ernesto Guevara de la Serna, Che Guevara. O desembarque não foi bem sucedido, pois o navio afundou com as armas. Refugiou-se em Serra Maestra, onde reorganizou a guerrilha que acabou derrubando Batista.

Arquivo:Havfidelpart.jpg
Pôster em uma vitrine de Havana

A revolução e a Guerra Fria

Fidel Castro visitou, Após a vitória, os Estados Unidos da América[1].

O governo do democrata Kennedy tentou derrubar Fidel Castro através de uma operação desastrosa, o famoso episódio da Baía dos Porcos, em Abril de 1961; na seqüência destes acontecimentos, e Fidel Castro aliou-se à URSS.

A URSS deu apoio econômico e militar ao novo governo de Castro, comprando a maioria do açúcar cubano. A partir de então, Cuba passou a sofrer um embargo econômico por parte dos EUA. A este respeito dirá Fidel Castro "Nuestro pueblo heroico ha luchado 44 años desde una pequeña isla del Caribe a pocas millas de la más poderosa potencia imperial que ha conocido la humanidad. Con ello ha escrito una página sin precedentes en la historia. Nunca el mundo vio tan desigual lucha." (discurso do 1º de Maio de 2003, em La Habana).

No entanto, como conseqüência do demoronamento da URSS, Cuba acabou tendo que reestruturar seu modelo econômico. A fragilidade de economia planificada, agora sem sua protetora européia mostrava-se através da escassez de produtos na ilha.

Cuba: uma potência em saúde e escolaridade

Todavia, o castrismo foi bem sucedido em uma diversidade de aspectos, como por exemplo na construção de um sistema de saúde de boa qualidade, mesmo para o padrão dos países ricos, e na manutenção de uma cultura nacional rica e exótica. Em reconhecimento a seus esforços, Fidel Castro foi o primeiro chefe de Estado a receber a medalha da "Saúde para todos" da OMS, em 12 de abril de 1988.

Em 2000, após mais de 40 anos de castrismo, as taxas oficiais cubanas melhoraram tanto para a alfabetização (98%) como para a mortalidade infantil (0,7%). Segundo as estatísticas da UNESCO, a taxa de instrução de base em Cuba é uma das mais elevadas da América Latina.

Na área da educação lançou em 1961, a Campanha da Alfabetização, que em um ano alfabetizou a 1.124.000 habitantes iletrados da ilha, que na época contava com uma população de 6 milhões de habitantes, desenvolveu diversas universidades, cursos técnicos, formando um série de médicos, esportistas, economistas e artistas de alta qualidade. Atualmente Cuba, no quesito educação, está entre os 30 primeiros países do mundo.

Estado policial

Segundo o "Livro Negro da Revolução Cubana", do economista Armando M. Lago, 5621 pessoas foram fuziladas e 1163 assassinadas extrajudicialmente. Presos políticos mortos no cárcere por maus tratos, falta de assistência médica ou causa naturais: 1081. Guerrilheiros anticastristas mortos em combate: 1258. Soldados cubanos mortos em missões no exterior: 14160. Mortos ou desaparecidos em tentativas de fuga do país: 77.824. Civis mortos em ataques químicos em Mavinga, Angola: 5.000. Guerrilheiros da Unita mortos em combate contra tropas cubanas: 9.380. Total: 115.127 (não inclui mortes causadas por atividades subversivas no exterior)[2].

Patrimônio

Em 2005, a revista Forbes calculou o patrimônio de Fidel Castro em mais de 500 milhões de dólares. Com essa fortuna acumulada, ele alcançou o décimo lugar na categoria "governantes e membros da realeza mais ricos do mundo".[3]

Contudo, estes dados foram prontamente negados por Fidel que acusou esta notícia de ser uma "infâmia".

Na oportunidade, Fidel Castro desafiou: "Se eles provarem que tenho um conta no exterior de US$ 900 milhões, de US$ 1 milhão, de US$ 500 mil, de US$ 100 mil, de US$ 1, eu renuncio a meu cargo e às funções que desempenho"

A respeito da infâmia, disse ainda: "Eu os desafio, os intimo a buscar todos os bancos do mundo. Pergunto por que iria querer dinheiro se vou completar 80 anos, para que quero dinheiro se nunca quis antes?", indagou.

Fidel afirmou que a revista Forbes e outros muitos meios de comunicação por todo o mundo, buscaram de maneira suja e baixa, desprestigiar a revolução, "anular Cuba e pintar Castro como um ladrão", em suas palavras.

Quase toda a população ouvida pela BBC em Cuba duvida das alegações feitas pela Forbes, mas Vladimiro Roca, do grupo anti-revolucionário Todos Unidos, disse estar seguro de que tal fortuna existe e que Castro se vale dela para "administrar e se manter no poder".

Fontes: bbcbrasil.com em 16 de maio, 2006 http://www.granma.cubaweb.cu/

É importante ressaltar também que Fidel Castro é filho de latifundiários muito ricos e que abnegou dessa riqueza, entregando-a integralmente ao Estado cubano alegando estar em defesa de uma causa maior.

Afastamento do Poder

Em 1 de agosto de 2006, Fidel Castro delegou em carácter provisório, por razões de saúde, suas funções de comandante supremo das Forças Armadas, secretário-geral do Partido Comunista de Cuba e de presidente do Conselho de Estado ao seu irmão Raúl Castro Ruz,como prevê a Constituição cubana.

Ver também

Ligações externas

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Referências

  1. RedirecionamentoPredefinição:fim

af:Fidel Castro ar:فيدل كاسترو be:Фідэль Кастра bg:Фидел Кастро bn:ফিদেল কাস্ত্রো br:Fidel Castro bs:Fidel Castro ca:Fidel Castro Ruz cs:Fidel Castro da:Fidel Castro de:Fidel Castro el:Φιντέλ Κάστρο en:Fidel Castro eo:Fidel Castro es:Fidel Castro et:Fidel Castro eu:Fidel Castro fa:فیدل کاسترو fi:Fidel Castro fr:Fidel Castro ga:Fidel Castro gl:Fidel Castro he:פידל קסטרו hr:Fidel Castro hu:Fidel Castro id:Fidel Castro io:Fidel Castro is:Fidel Castro it:Fidel Castro ja:フィデル・カストロ ka:კასტრო, ფიდელ ko:피델 카스트로 ku:Fidel Castro la:Fidel Castro ln:Fidel Castro lt:Fidelis Kastro lv:Fidels Kastro Russ mk:Фидел Кастро ms:Fidel Castro nl:Fidel Castro nn:Fidel Castro no:Fidel Castro pl:Fidel Castro ro:Fidel Castro ru:Кастро Рус, Фидель Алехандро scn:Fidel Castru sh:Fidel Castro simple:Fidel Castro sk:Fidel Castro sl:Fidel Castro sq:Fidel Castro sr:Фидел Кастро sv:Fidel Castro th:ฟิเดล คาสโตร tl:Fidel Castro tr:Fidel Castro uz:Fidel Kastro vi:Fidel Castro zh:菲德尔·卡斯特罗

Precedido por
José Miró Cardona
Primeiro-ministro de Cuba
1959 - 1976
Sucedido por
cargo abolido em 1976
Precedido por
Osvaldo Dorticós Torrado
Presidente de Cuba
1976 - 2006
Sucedido por
Raúl Castro

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