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Esperanto: mudanças entre as edições

(Sem diferença)

Edição das 13h22min de 21 de agosto de 2006

Predefinição:Info língua

O esperanto é a mais falada das línguas planificadas, criada pelo oftalmologista e filólogo Ludwik Lejzer Zamenhof, que publicou a versão inicial do idioma em 1887. A sua intenção era criar uma língua de muito fácil aprendizagem, que servisse como "segunda" língua universal para toda a população mundial (e não, como muitos supõem, para substituir todas as línguas existentes).

O esperanto é uma linguagem aglutinante, sem gêneros gramaticais para entidades assexuadas, sem conjugação de verbos variáveis por pessoa ou número e com três modos — indicativo, imperativo e subjuntivo; contém apenas dois casos: o caso acusativo e o caso nominativo. O vocabulário é baseado em várias línguas européias, principalmente no latim, no francês, no alemão, no inglês e no russo, com algumas palavras de outras línguas (o dicionário etimológico de esperanto "Konciza Etimologia Vortaro", de André Cherpillod, faz referência a 110 línguas). A escrita é fonética e a morfologia é extremamente regular e fácil de aprender. A gramática do esperanto consiste de 16 regras simples.

O esperanto tem demonstrado ser de aprendizagem mais fácil que qualquer uma das línguas naturais (e, claro, mais fácil de aprender que línguas muito irregulares e/ou não fonéticas como o inglês, o francês ou o chinês).

Aproximadamente 1,6 milhão de pessoas falavam esperanto em 2000 (ao nível 3 definido pelo Serviço de Estrangeiros dos EUA).

Hoje em dia, o esperanto é empregado em viagens, correspondência, intercâmbio cultural, convenções, literatura, ensino de línguas, televisão e transmissão de rádio.

Algumas pessoas acusam-no quanto a ser um "idioma universal" por não apresentar cultura, literatura, falantes nativos e por outras razões, como a gramática só servir para povos falantes de línguas indo-européias, além de não apresentar utilidade.

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História

Ludwik Lejzer Zamenhof vivia em Bialystok, na atual Polônia, na época dominada pelo Império Russo, que utilizava como forma de dominação a tática de dividir para conquistar, incentivando o choque entre os diversos povos que viviam na região. Em Bialystok moravam muitos povos e falavam-se muitas línguas, dificultando-se a compreensão, mesmo nas mais cotidianas situações. Isso incentivou Zamenhof a criar uma língua auxiliar neutra para solucionar o problema de compreensão interétnica.

Ainda no ginásio, criou a primeira versão da “lingwe universala”, uma espécie de esperanto arcaico. O seu pai, entretanto, fê-lo prometer deixar de trabalhar no seu idioma para se dedicar aos estudos. Zamenhof, então, foi para Moscou estudar Medicina. Em uma de suas visitas à terra natal, descobriu que seu pai queimara todos os manuscritos do seu idioma. Zamenhof pôs-se, então, a reescrever tudo, adicionando melhorias e fazendo a língua evoluir.

O primeiro livro sobre o esperanto foi lançado em 26 de julho de 1887, em russo, contendo as 16 regras gramaticais, a pronúncia, alguns exercícios e um pequeno vocabulário. Logo depois, mais edições do “unua libro” foram lançadas em alemão, polonês e francês. Surgiram os primeiros adeptos, muitos vindos do idioma planificado volapük, e as primeiras revistas e obras originais em esperanto começaram a ser publicadas.

Em 1905 aconteceu o primeiro congresso mundial esperantista Boulogne-sur-mer, na França, juntando quase mil pessoas, de diversos povos. Em 1906 foi fundado no Brasil o primeiro grupo esperantista, o “Suda Stelaro” em Campinas, apenas 19 anos após o surgimento da língua.

Todo o movimento esperantista avançava a passos largos e seguros, mas com o evento das duas guerras mundiais o movimento teve um recuo amedrontador, Hitler persegue e mata os esperantistas na Alemanha e nos paises dominados por esta, Stalin faz o mesmo na Rússia, a família de Zamenhof é dizimada, no Japão e na China, a perseguição ao esperanto também ganhou proporções assustadoras.

Após a segunda grande guerra, o esperanto reergue-se. Em 1954, a UNESCO reconhece o valor do esperanto para a educação, a ciência e a cultura, e, em 1985, novamente a UNESCO recomenda que os paises membros a difusão do esperanto.

Atualmente, após 1995, com a popularização e disseminação da internet, o movimento esperantista ganhou uma nova força propulsora. Um exemplo de como está a situação atual do esperanto é ver o número de artigos na língua na wikipédia: mais de 50.000 em julho de 2006 — um número muito maior que o de muitas línguas étnicas. Isso prova a consistência do esperanto como idioma internacional.

Cultura

Arquivo:Esperanta Kongresso 1912.jpg
Congresso Universal de Esperanto, 1912, Polônia

Como uma língua artificial, o esperanto não possuía a principio uma cultura, mas os quase 120 anos de história e divulgação da língua gerou o que poderíamos chamar assim.

O esperanto não veio de uma cultura específica, mas formou uma. Esperantistas falam em esperanto e sobre esperanto, utilizando termos, gírias, sarcasmos e uma série de expressões próprias do meio esperantista, alguns aspectos comuns de todos os esperantistas podem definir tal cultura.

A literatura em esperanto, consistindo de obras traduzidas e escritas diretamente na língua é altamente universalista, pois foram adicionadas à literatura esperantista as melhores obras de cada nação, juntamente com os aspectos particulares de cada uma, assim como as crenças e costumes típicos de cada povo. Nas obras escritas diretamente em esperanto, vemos a mesma universalidade presente em toda a cultura esperantista.

Devido ao objetivo do esperanto, a tolerância e respeito aos costumes e crenças dos vários povos consiste um dos componentes dessa cultura; o repúdio ao imperialismo cultural é comum entre os esperantistas, e o desejo de intercâmbio e contato com outros povos apresenta-se na absoluta maioria dos esperantistas, muitas vezes consistindo um dos motivos do aprendizado da língua. Isso é comprovado na leitura do Manifesto de Praga, documento que sintetiza os objetivos comuns a todos os falantes do esperanto.

Além do desenvolvimento da cultura em torno da língua, é interessante notar que a causa esperantista parece atingir um grupo especial de indivíduos, tendo eles em comum o desejo de democracia e igualdade entre as nações. A constante entrada desses indivíduos no meio esperantista, faz com que sua cultura se desenvolva e se torne mais universalista a cada dia. Um excelente exemplo das particularidades da cultura esperantista são os idiotismos gramaticais surgidos ao longo da evolução da língua, frutos diretos da comunicação internacional entre esperantistas.

Um argumento comum dos esperantistas é que o esperanto é uma língua democrática, pois através dela uma cultura não é imposta aos novos falantes, como é o caso do inglês, então caberia perguntar se essa cultura nova, gerada ao longo da evolução esperantista pós guerras não seria imposta aos povos que a adotarem como língua auxiliar. Isso certamente pode acontecer, mas por ser altamente universalista, ela tenderia a não causar males às culturas locais, e sim absorver para si mais e mais dessas culturas locais, a cultura da língua esperantista, se adotada pelos povos, seria então uma cultura comum, gerada por todas as nações, e que poderia até mesmo servir para aproximar algumas populações. No Manifesto de Praga, a democracia cultural é tratada como algo extremamente forte no esperanto.

Os Congressos Mundiais de Esperanto, realizados anualmente desde 1905 (excluindo-se o período das grandes guerras), alimentam e aprimoram a cultura esperantista. Nesses congressos é visível a plena existência de uma cultura geral, independente da nacionalidade de cada participante.

Uso

O esperanto é freqüentemente usado para se ter acesso a uma cultura internacional, dispondo ele de um vasto leque de obras literárias, tanto traduzidas como originais. Há mais de 25.000 livros em esperanto, entre originais e traduções, além de mais de uma centena de revistas editadas regularmente. Muitos esperantófonos usam a língua para viajar livremente pelo mundo usando o Pasporta Servo, serviço internacional de hospedagem. Outros têm correspondentes em vários países diferentes através de serviços como o Esperanto Koresponda Servo. Com o desenvolvimento da internet e sua maior popularização, as iniciativas de imprensa em esperanto têm se tornado mais fácil, e pouco a pouco ela se desenvolve. Atualmente, vários Estados subvenciam transmissões regulares em esperanto de suas estações de rádio oficiais, como China, Polônia, (diariamente), Cuba, Itália e Vaticano. Em menor escala, várias estações de rádio mantêm programas em ou sobre esperanto, como a Rádio Rio de Janeiro, que têm um departamento dedicado exclusivamente ao esperanto. Anualmente, de 1200 a 3000 esperantistas encontram-se num Congresso Universal de Esperanto. A língua mostra-se útil essencialmente para a troca de informações entre indivíduos de etnias diferentes que doutra maneira só seria realizada através de elementos mediadores (uma língua estranha a pelo menos um deles, um intérprete, organizações privadas, Estados, etc.)

Comparado a uma língua étnica, o esperanto apresentou algumas utilidades particulares:

Efeito propedêutico: Existem evidências de que estudar esperanto antes de estudar qualquer outra língua acelera e melhora a aprendizagem, pois aprender outras línguas estrangeiras a seguir é mais fácil que aprender a primeira, enquanto que o esperanto reduz os obstáculos associados com a "primeira língua estrangeira", esse fenômeno é conhecido como efeito propedêutico, sendo muito acentuado no esperanto. Num estudo, um grupo de estudantes do ensino secundário estudou esperanto durante seis meses e, depois, francês durante ano e meio, obtendo um melhor conhecimento de francês do que o grupo de controle que estudou só o francês durante dois anos. É provável que outras línguas planificadas também apresentem esse efeito no mesmo grau que o esperanto, mas devido ao maior número de falantes e melhor disponibilidade de material didático, a língua esperantista parece ser a mais recomendável para obter o efeito propedêutico.

Traduções: A enorme flexibilidade do esperanto, a possibilidade do uso de diversas nuances, e a sua simplicidade gramatical tornam a língua uma ótima candidata para uma língua intermediária nas traduções. Um ótimo exemplo foi o uso do esperanto para a tradução de alguns livros da editora FEB para a língua japonesa, nesse caso, os originais em francês foram traduzidos para o esperanto, e do esperanto para o japonês, já que se tem um bom número de falantes de esperanto no Japão.

Exemplos de gramática

esperanto português
espero esperança (substantivo)
espera referente à esperança (adjectivo)
espere com esperança (advérbio)
esperoj esperanças (subs. plural)
esperon esperança (subs. decl. acusativo)
esperi esperar (=sentir ou ter, esperança) (infinitivo)
esperas espero, esperas, espera, esperamos, esperais, esperam
esperis esperava, esperavas, esperava, esperávamos, esperáveis, esperavam
esperos esperarei, esperarás, esperará, esperaremos, esperareis, esperarão
esperu espera tu, esperai vós (imperativo)
espere, esperes, esperemos, espereis, esperem (conjuntivo)
esperus esperaria, esperarias, esperaria, esperaríamos, esperaríeis, esperariam
(condicional)
esperanto (particípio activo presente, substantivo)
esperanta (particípio activo presente, adjectivo)
esperante (particípio activo presente, advérbio)
esperato (particípio passivo presente, substantivo)
esperata (particípio passivo presente, adjectivo)
esperate (particípio passivo presente, advérbio)

Particularidades

Os exemplos abaixo são expressões, palavras e termos surgidos ao longo da história esperantista, muitos particulares da cultura esperantista e sem equivalente nas linguas étnicas:

Akuzativulo: Pessoa novata no meio esperantista, cheia de idéias para melhorar a língua, mas os seus argumentos são desconsiderados pela falta completa do uso do acusativo.

Bonan tageron: Bom “pedaço de dia”: expressão encontrada nos bate-papos virtuais esperantistas, devido ao fuso horário, muitas vezes não se sabe se deve-se desejar bom dia, boa noite, ou boa tarde; assim deseja-se ”bonan tageron”.

Enpakiĝu kaj foriĝu: “Empacote-se e saia”: outro exemplo de uma expressão só usada no meio esperantista.

Freŝbakito: “recém saído do forno”: usado para se referir aos novatos, expressão importada da cultura germânica.

Gaviali: Falar em esperanto, quando outra língua seria mais conveniente.

Ĝisostulo: Pessoa muito fervorosa em seus ideais, que persiste e não desiste de suas convicções, muitas vezes tendendo a atitudes dogmáticas e conservadoras, diz-se: “li/ŝi estas ĝisosta esperantisto” ("ele(a) é esperantista 'até o osso'").

Jam temp’ está: vindo do primeiro esboço do esperanto (datado de 1878), do qual só atualmente só se conhecem quatro linhas de uma canção escrita pelo próprio Zamenhof. A expressão significa “Já é tempo”, “Comecemos”, “Mãos à obra”. Em esperanto, seria "Jam temp' estas".

Jen staras la bovoj antaŭ la monto!: “eis que estão as vacas antes do monte”, segundo F.V. Lorenz quer dizer: “aí é que está”, “bem isso”.

Kaj la akuzativon!: “e o acusativo”, os novos estudantes do esperanto geralmente esquecem a terminação acusativa, dizendo frases como: “ni bezonas paco”, quando se deveria dizer: “ni bezonaz pacoN”, é uma expressão relativamente sarcástica.

Kajmani: Falar em uma língua étnica no meio esperantista, sem que ninguém em volta fale essa língua, é o mesmo que ir para o oriente médio e falar português o tempo todo.

Kompreneble!: “Compreensivelmente”, exprime consentimento a uma afirmação.

Krokodili: falar em uma língua étnica no meio esperantista, onde essa língua é a língua de todos a volta do falante.

Lacerti: no meio esperantista, falar outras línguas planificadas.

Maltrinki: urinar, mas se for traduzido ao pé da letra significa: “Desbeber”.

Ni fosu nian sulkon: “Cavemos nossa cova”, expressão usada para dizer que se deve fazer algo sem se importar com as criticas e circunstancias.

Talpo: pessoa fervorosa demais no movimento esperantista, que faz um trabalho mal devido a miopia.

Volapukaĵo: o Volapük foi uma língua planificada não muito tão bem sucedida quanto o esperanto. Quando não se entende de algum assunto diz que esse assunto é como Volapük para a pessoa “Estas volapukaĵo por mi!”

Os particípios ativos e passivos com três tempos são uma particularidade do esperanto, o acusativo no advérbio também pode ser considerado um modismo. As preposições po e je são exclusivas do esperanto, a eliminação do artigo indefinido, o numeral unu (um) como pronome indefinido, a apostrofação do artigo definido e dos adjetivos, tudo isso consiste algumas das características particulares do esperanto.

Gramática

A gramática consiste em 16 regras simples, mas são necessários outros estudos para a completa aprendizagem da língua, mesmo assim, a língua é absolutamente simples nas regras e aprendizado, mas mantém uma capacidade talvez única de flexibilidade o que garante que as mais variadas idéias possam ser comunicadas através da língua esperantista.

As palavras do esperanto são formadas através da junção regular de prefixos, radicais e sufixos, de modo que as pessoas podem criar novas palavras enquanto falam e serem entendidas.

As direfentes classes gramaticais são marcadas por desinências próprias: substantivos comuns recebem a desinência o, adjetivos recebem a desinência a, advérbios derivados recebem a desinência e e todos os verbos recebem uma de seis desinências de tempos e modos verbais.

A pluralidade é marcada nos substantivos e adjetivos concordantes pela desinência j, e o caso acusativo é marcado pela desinência n, cuja ausência indica o nominativo. Assim, bela birdo significa bela ave, belaj birdoj, belas aves, e belajn birdojn, como em mi vidas belajn birdojn (eu vejo belas aves), belas aves complementando diretamente uma ação (nesse caso, sendo vistas).

SubstantivoNominativoAcusativo
Singular-o-on
Plural-oj-ojn
AdjetivoNominativoAcusativo
Singular-a-an
Plural-aj-ajn

As seis inflexões são três tempos e três modos verbais. O tempo presente é marcado por as, o futuro por os, e o passado por is; o modo infinitivo é marcado por i, o condicional por us, e o imperativo por u. Assim: mi vidas, eu vejo; mi vidos, eu verei; mi vidis, eu vi; vidi, ver; mi vidus, eu veria; ni vidu, vejamos. As desinências não variam de acordo com a pessoa.

Tempo verbalDesinência
Presente-as
Passado-is
Futuro-os
Modo verbalDesinência
Infinitivo-i
Imperativo-u
Condicional-us

Predefinição:Veja Também

Ligações externas

Predefinição:Wikibooks

Páginas de informação básica

  • Esperanto.net - Centro multilíngüe de informações sobre Esperanto

Associações

Aprendizagem pela internet

Outros

  • Ĝangalo - Portal de notícias em esperanto.
  • Esperanto-Brasil Portal de notícias sobre o esperanto em língua portuguesa. Há também muitas informações sobre o idioma.
  • Internacia Televido A primeira estação de TV em esperanto na internet. Planeja-se tornar este canal em um canal de TV a cabo, todavia atualmente somente se encontra como canal de TV de internet.
  • Musicexpress Portal que disponibiliza gratuitamente várias músicas em esperanto em arquivos mp3.
  • Enciklopedio Simpozio Enciclopédia de Filosofia em esperanto e Português.

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