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Maria I de Portugal: mudanças entre as edições

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Em [[1801]], o primeiro ministro de Espanha, [[Manuel Godoy]] apoiado por [[Napoleão]] invadiu Portugal por breves meses e, no subsequente [[Tratado de Badajoz]], [[Olivença]] passou para a coroa de [[Espanha]]. Portugal continuou a fazer frente a França e, ao recusar-se a cumprir o Bloqueio naval às Ilhas Britânicas, foi invadido pela coligação franco-espanhola liderada pelo [[Jean-Andoche Junot|Marechal Junot]]. A família real fugiu para o [[Brasil]] a [[13 de Novembro]] de [[1807]] e Junot foi nomeado governador de Portugal. A [[1 de Agosto]] de [[1808]], o [[Duque de Wellington]] desembarcou em Portugal e iniciou-se a [[Guerra Peninsular]]. Entre 1809 e 1810, o exército luso-britânico lutou contra as forças invasoras de Napoleão, nomeadamente na batalha das [[Linhas de Torres]]. Quando Napoleão foi finalmente derrotado em [[1815]], Maria e a família real encontravam-se ainda no Brasil e foi no [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]] que a rainha faleceu em [[1816]].
Em [[1801]], o primeiro ministro de Espanha, [[Manuel Godoy]] apoiado por [[Napoleão]] invadiu Portugal por breves meses e, no subsequente [[Tratado de Badajoz]], [[Olivença]] passou para a coroa de [[Espanha]]. Portugal continuou a fazer frente a França e, ao recusar-se a cumprir o Bloqueio naval às Ilhas Britânicas, foi invadido pela coligação franco-espanhola liderada pelo [[Jean-Andoche Junot|Marechal Junot]]. A família real fugiu para o [[Brasil]] a [[13 de Novembro]] de [[1807]] e Junot foi nomeado governador de Portugal. A [[1 de Agosto]] de [[1808]], o [[Duque de Wellington]] desembarcou em Portugal e iniciou-se a [[Guerra Peninsular]]. Entre 1809 e 1810, o exército luso-britânico lutou contra as forças invasoras de Napoleão, nomeadamente na batalha das [[Linhas de Torres]]. Quando Napoleão foi finalmente derrotado em [[1815]], Maria e a família real encontravam-se ainda no Brasil e foi no [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]] que a rainha faleceu em [[1816]].


A [[5 de janeiro]] de [[1785]] promulgou um [[Alvará de D. Maria I sobre a indústria no Brasil|alvará sobre as indústrias no Brasil]].  
A [[5 de janeiro]] de [[1785]] promulgou um [[wikisource:Alvará de D. Maria I sobre a indústria no Brasil|alvará sobre as indústrias no Brasil]].  


==Descendência==
==Descendência==

Edição das 15h25min de 23 de fevereiro de 2006

Maria I Portugal.jpg

D. Maria I (17 de Dezembro de 1734 - 20 de Março de 1816), de seu nome completo Maria da Glória Francisca Isabel Josefa Antónia Gertrudes Rita Joana, foi Rainha de Portugal entre 1777 e 1816, sucedendo ao seu pai, o rei José I. Maria foi ainda duquesa de Bragança e princesa da Beira. Em 1760 a continuidade dinástica da casa de Bragança ficou assegurada com o seu casamento com o tio Pedro de Bragança. Foi a primeira rainha em Portugal a exercer o poder efectivo. Ficou conhecida para a história pelo cognome de A Piedosa, devido à sua extrema devoção religiosa (foi ela, por exemplo, que mandou construir a Basílica da Estrela em Lisboa), ou alternativamente como A Louca, devido à doença mental que se manifestou com veemência nos últimos vinte e quatro anos da sua vida.

O seu primeiro acto como rainha, iniciando um período que ficou conhecido como a Viradeira, foi a demissão e exílio da corte do Marquês de Pombal, a quem nunca perdoara a forma brutal como tratou a família Távora durante o Processo dos Távoras. Maria foi uma rainha amante da paz, dedicada a obras sociais. Concedeu ainda asilo a inúmeros aristocratas franceses fugidos ao Terror da Revolução Francesa (1789). Era no entanto dada a melancolia e fervor religioso. Em 1799, a sua instabilidade mental agravada pelos sucessivos lutos pelo seu marido o rei D. Pedro III (1786) e seu filho o príncipe herdeiro José, Duque de Bragança, Príncipe da Beira, Príncipe do Brasil, com apenas 16 anos (1788), a marcha da Revolução Francesa, e a morte dos Reis de França executados na guilhotina, levou a que o seu filho e herdeiro João assumisse a regência.

Em 1801, o primeiro ministro de Espanha, Manuel Godoy apoiado por Napoleão invadiu Portugal por breves meses e, no subsequente Tratado de Badajoz, Olivença passou para a coroa de Espanha. Portugal continuou a fazer frente a França e, ao recusar-se a cumprir o Bloqueio naval às Ilhas Britânicas, foi invadido pela coligação franco-espanhola liderada pelo Marechal Junot. A família real fugiu para o Brasil a 13 de Novembro de 1807 e Junot foi nomeado governador de Portugal. A 1 de Agosto de 1808, o Duque de Wellington desembarcou em Portugal e iniciou-se a Guerra Peninsular. Entre 1809 e 1810, o exército luso-britânico lutou contra as forças invasoras de Napoleão, nomeadamente na batalha das Linhas de Torres. Quando Napoleão foi finalmente derrotado em 1815, Maria e a família real encontravam-se ainda no Brasil e foi no Rio de Janeiro que a rainha faleceu em 1816.

A 5 de janeiro de 1785 promulgou um alvará sobre as indústrias no Brasil.

Descendência

Ver também

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Precedido por
José I
Reis de Portugal e dos Algarves
daquém e dalém-mar em África

(com Pedro III)

17771816
Sucedido por
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'N/A'
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18151816
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Rainha de Portugal
17771816
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Duque de Bragança
17771816
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Precedido por
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Príncipe da Beira
Sucedido por
José II de Bragança

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