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Maria I de Portugal: mudanças entre as edições

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'''D. Maria I''' ([[17 de Dezembro]] de [[1734]] - [[20 de Março]] de [[1816]]), de seu nome completo '''Maria Francisca Doroteia Josefa Antónia Gertrudes Rita Joana''', foi [[lista de reis de Portugal|Rainha de Portugal]] entre [[1777]] e 1816, sucedendo ao seu pai, o rei [[José I de Portugal|José I]]. Maria foi ainda [[duque de Bragança|duquesa de Bragança]] e [[Príncipe da Beira|princesa da Beira]]. Em [[1760]] a continuidade dinástica da [[dinastia de Bragança|casa de Bragança]] ficou assegurada com o seu casamento com o tio [[Pedro III de Portugal|Pedro de Bragança]]. Foi a primeira rainha em Portugal a exercer o poder efectivo. Ficou conhecida para a história pelo cognome de ''A Piedosa'', devido à sua extrema devoção religiosa (foi ela, por exemplo, que mandou construir a Basílica da Estrela em [[Lisboa]]).
'''D. Maria I''' ([[17 de Dezembro]] de [[1734]] - [[20 de Março]] de [[1816]]), de seu nome completo '''Maria Francisca Doroteia Josefa Antónia Gertrudes Rita Joana''', foi [[lista de reis de Portugal|Rainha de Portugal]] entre [[1777]] e 1816, sucedendo ao seu pai, o rei [[José I de Portugal|José I]]. Maria foi ainda [[duque de Bragança|duquesa de Bragança]] e [[Príncipe da Beira|princesa da Beira]]. Em [[1760]] a continuidade dinástica da [[dinastia de Bragança|casa de Bragança]] ficou assegurada com o seu casamento com o tio [[Pedro III de Portugal|Pedro de Bragança]]. Foi a primeira rainha em Portugal a exercer o poder efectivo. Ficou conhecida para a história pelo cognome de ''A Piedosa'', devido à sua extrema devoção religiosa (foi ela, por exemplo, que mandou construir a Basílica da Estrela em [[Lisboa]]), ou alternativamente como ''A Louca'', devido à doença mental que se manifestou com veemência nos últimos vinte e quatro anos da sua vida.


O seu primeiro acto como rainha foi a demissão e exílio da corte do [[Marquês de Pombal]], a quem nunca perdoara a forma brutal como tratou a família Távora durante o [[Processo dos Távoras]]. Maria foi uma rainha amante da paz, dedicada a obras sociais. Concedeu ainda asilo a inúmeros aristocratas franceses fugidos ao Terror da [[Revolução Francesa]] ([[1789]]). Era no entanto dada a melancolia e fervor religioso. Em [[1799]], a sua instabilidade mental levou a que o seu filho e herdeiro [[João VI de Portugal|João]] assumisse a regência.
O seu primeiro acto como rainha foi a demissão e exílio da corte do [[Marquês de Pombal]], a quem nunca perdoara a forma brutal como tratou a família Távora durante o [[Processo dos Távoras]]. Maria foi uma rainha amante da paz, dedicada a obras sociais. Concedeu ainda asilo a inúmeros aristocratas franceses fugidos ao Terror da [[Revolução Francesa]] ([[1789]]). Era no entanto dada a melancolia e fervor religioso. Em [[1799]], a sua instabilidade mental levou a que o seu filho e herdeiro [[João VI de Portugal|João]] assumisse a regência.

Edição das 00h10min de 2 de abril de 2005

MariaIPortugal.jpg

D. Maria I (17 de Dezembro de 1734 - 20 de Março de 1816), de seu nome completo Maria Francisca Doroteia Josefa Antónia Gertrudes Rita Joana, foi Rainha de Portugal entre 1777 e 1816, sucedendo ao seu pai, o rei José I. Maria foi ainda duquesa de Bragança e princesa da Beira. Em 1760 a continuidade dinástica da casa de Bragança ficou assegurada com o seu casamento com o tio Pedro de Bragança. Foi a primeira rainha em Portugal a exercer o poder efectivo. Ficou conhecida para a história pelo cognome de A Piedosa, devido à sua extrema devoção religiosa (foi ela, por exemplo, que mandou construir a Basílica da Estrela em Lisboa), ou alternativamente como A Louca, devido à doença mental que se manifestou com veemência nos últimos vinte e quatro anos da sua vida.

O seu primeiro acto como rainha foi a demissão e exílio da corte do Marquês de Pombal, a quem nunca perdoara a forma brutal como tratou a família Távora durante o Processo dos Távoras. Maria foi uma rainha amante da paz, dedicada a obras sociais. Concedeu ainda asilo a inúmeros aristocratas franceses fugidos ao Terror da Revolução Francesa (1789). Era no entanto dada a melancolia e fervor religioso. Em 1799, a sua instabilidade mental levou a que o seu filho e herdeiro João assumisse a regência.

Em 1801, o ditador Manuel de Godoy apoiado por Napoleão invadiu Portugal por breves meses e, no subsequente Tratado de Badajoz, Olivença passou para a coroa de Espanha. Portugal continuou a fazer frente a França e, ao recusar-se a cumprir o Bloqueio naval às Ilhas Britânicas, foi invadido pela coligação franco-espanhola liderada pelo Marechal Junot. A família real fugiu para o Brasil a 13 de Novembro de 1807 e Junot foi nomeado governador de Portugal. A 1 de Agosto de 1808, o Duque de Wellington desembarcou em Portugal e iniciou-se a Guerra Peninsular. Entre 1809 e 1810, o exército luso-britânico lutou contra as forças invasoras de Napoleão, nomeadamente na batalha das Linhas de Torres. Quando Napoleão é finalmente derrotado em 1815, Maria e a família real encontram-se ainda no Brasil e é no Rio de Janeiro que a rainha morre em 1816.

Descendência

Ver também

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de:Maria I. (Portugal) et:Maria I Bragança en:Maria I of Portugal es:Maria I de Portugal

Precedido por
José I
Reis de Portugal
com D. Pedro III

17771816
Sucedido por
João VI
Precedido por
Mariana de Espanha
Rainha de Portugal
17771816
Sucedido por
Carlota Joaquina

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