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Fernando Collor: mudanças entre as edições

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==Cronologia sumária==
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   at:2002            text:Candidado ao governo estadual de Alagoas. Perde.
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== Referências externas ==  
== Referências externas ==  

Edição das 00h43min de 20 de setembro de 2005

Fernando Collor de Mello
Arquivo:Fernando Collor 01.jpg
Duração do Mandato: 15 de Março de 199029 de Dezembro de 1992
Predecessor: José Sarney
Sucessor: Itamar Franco
Data de Nascimento: 12 de Agosto de 1949
Local de Nascimento: -
Primeira-Dama: Rosane Malta Collor
Profissão: Bacharel em Ciências Econômicas
Partido Político: Partido da Reconstrução Nacional
Vice-Presidente: Itamar Franco

Fernando Affonso Collor de Mello (nascido em 12 de Agosto de 1949) foi o presidente do Brasil entre 1990 e 1992, eleito pelo PRN, no segundo turno (contra o candidato Lula, com 32,75% (contra 37,86%), de um total de 66.166.362 votos. Na vida pública, já exerceu as funções de Prefeito de Maceió (capital de Alagoas), e Governador do Estado de Alagoas. Foi Deputado Federal aos 33 anos. Também chegou a ser presidente, por um curto período, do clube de futebol CSA, da capital alagoana, Maceió.

Quase desconhecido fora de Alagoas, em 1989 ele derrotou Luiz Inácio Lula da Silva em uma acirrada eleição presidencial - a primeira eleição livre no Brasil em muitos anos, superando uma vasta gama de candidatos das mais variadas correntes políticas, entre eles o trabalhista Brizola e o conservador Paulo Maluf. No último debate eleitoral, dias antes do pleito, ele apresentara ao público brasileiro uma manicure que acusou Lula de pedir o aborto de sua filha Lurian. Em contrapartida à imagem esquerdista de seu oponente e futuro presidente a partir de 2003, Collor exibia-se como um verdadeiro arauto da modernidade, em termos de comportamento, postura e política econômica. Imediatamente após tomar posse, Collor decretou o congelamento de milhões de poupanças, visando derrubar a inflação. O primeiro presidente democraticamente eleito no Brasil desde 1960, e o mais jovem a assumir o cargo até hoje (40 anos), Collor elegeu como principal prioridade de seu governo a luta contra a inflação, que chegava a alcançar taxas de 25% ao mês. Suas medidas contra a inflação foram bastante radicais: o governo chegou a confiscar a poupança e as aplicações financeiras da população. "Sem dinheiro não há inflação" era o seu lema. Seu plano não funcionou, e a inflação nunca chegou a ser satisfatoriamente controlada durante todo o seu mandato.

Em que pesem as baixas taxas de crescimento do país durante seu mandato, alguns analistas econômicos passaram a reconhecer, com o passar dos anos, a importância de algumas das medidas econômicas tomadas pelo seu governo: uma maior abertura do mercado brasileiro à importação e exportação de bens e produtos, causada por um programa massivo de redução das alíquotas, da burocracia e da intervenção estatal no setor. O Governo Collor, historicamente, significou a adesão tardia do Brasil a um programa neoliberal de desenvolvimento inspirado nas políticas de Margaret Thatcher e Ronald Reagan e sistematizado no chamado Consenso de Washington, adesão esta que,iniciada por Collor, seria generalizada e aprofundada por seu sucessor Fernando Henrique Cardoso.Embora estas medidas tenham tido grande importância na posterior modernização do parque industrial brasileiro, há um consenso de que a crise política que dominou o governo Collor sobrepujou quaisquer benefícios destas medidas isoladas no desenvolvimento do país. Deve-se assinalar, no entanto, que os demais corifeus do neoliberalismo na América Latina - o presidente argentino Carlos Menem, o mexicano Carlos Salinas de Gortari e o peruano Alberto Fujimori - também realizaram governos caracterizados por acusações de corrupção e promiscuidade entre interesses públicos e privados.

Em 1992, Collor foi acusado de corrupção por seu irmão Pedro, o que gerou investigações lideradas pela imprensa e, posteriormente, pelo Congresso Nacional. A enxurrada de indícios de propinas e desvios de verbas públicas gerou amplas manifestações populares nas principais cidades do Brasil. As acusações envolviam o presidente Collor diretamente, bem como seu antigo tesoureiro de campanha, PC Farias. Em Outubro, o Congresso votou pela sua suspensão do cargo. Enquanto o processo de impeachment corria no Senado, Collor renunciou em 29 de Dezembro de 1992. Em entrevista dada à Rede Globo em 2005, Collor chegou a afirmar que seu desgosto à época foi tão grande, que ele chegou a pensar em se matar.

Collor foi sucedido pelo seu vice-presidente, Itamar Franco. Em Dezembro de 1994, Fernando Collor foi absolvido das acusações de corrupção pelo Superior Tribunal de Justiça brasileiro, por cinco votos favoráveis e três contrários. Mesmo assim, continuou suspenso da vida pública por 8 anos.

Em 23 de junho de 1996, PC Farias foi encontrado morto em sua cama ao lado de uma amante, ambos assassinados a tiros, em circunstâncias até hoje não totalmente esclarecidas.

Collor foi acusado perante o Supremo Tribunal Federal do crime comum de formação de quadrilha, havendo sido absolvido por falta de provas. Collor foi absolvido de 103 acusações feitas contra ele.

Após o decurso da sua inelegibilidade, em 2000, Collor tentou concorrer à prefeitura de São Paulo, mas não obteve sucesso. Em 2002, ele concorreu ao governo de seu Estado, Alagoas, mas perdeu novamente. A maior parte da população ainda identifica o seu nome com a corrupção. Em 2004 apoiou apenas discretamente o pastor Ildo Rafael (PMN) candidato a prefeitura de Maceió, que na véspera do pleito desistiu da candidatura e foi acusado de ter recebido R$ 150 mil para renunciar. O único êxito de Collor nas urnas de 2004 foi ter conseguido eleger o filho James Fernando (PRTB), vereador em Rio Largo, na grande Maceió.

Cronologia sumária

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 at:1994             text:Absolvido de acusações de corrupção
 at:2000             text:Candidado à prefeitura de São Paulo. Perde.
 at:2002             text:Candidado ao governo estadual de Alagoas. Perde.
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Referências externas

Wikiquote
O Wikiquote possui citações de ou sobre: Fernando Collor
  • CONTI, Mário Sérgio. Notícias do Planalto: A imprensa e Fernando Collor. Rio de Janeiro: Compahia das Letras, 1999.
  • LATTMAN-WELTMAN, Fernando; CARNEIRO, José Alan Dias, RAMOS, Plínio de Abreu (Orgs). A imprensa faz e desfaz um presidente. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1994.

de:Fernando Collor de Mello en:Fernando Collor de Mello fr:Fernando Collor de Mello no:Fernando Affonso Collor de Mello

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