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Edição das 15h01min de 11 de dezembro de 2009
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A maçonaria é uma associação de carácter universal, cujos membros cultivam a filantropia, justiça social, aclassismo, humanidade, os princípios da liberdade, democracia e igualdade, aperfeiçoamento intelectual e fraternidade, é assim uma associação iniciática, filosófica, filantrópica e educativa. Os maçons estruturam-se e reúnem-se em células autónomas, designadas por oficinas, ateliers ou (como são mais conhecidas e correctamente designadas) Lojas, "todas iguais em direitos e honras, e independentes entre si."
Sendo uma associação iniciática, utiliza diversos símbolos, dos quais apenas alguns são geralmente conhecidos.
Cada Loja Maçónica é composta pelo Venerável Mestre (ou Presidente), que preside e orienta as sessões, pelo Primeiro Vigilante, que conduz os trabalhos e trata da organização e disciplina em geral e pelo Segundo Vigilante, que instrui os aprendizes. O Orador, que sumariza os trabalhos e reúne as conclusões é coadjuvado pelo Secretário, que redige as actas e trata da sua conservação e é responsável pelas relações administrativas entre a loja e a obediência e junto com o Venerável Mestre. O Mestre de Cerimônias, que introduz os irmãos na loja e conduz aos seus lugares os visitantes, e ajuda o Experto nas cerimônias de iniciação, o Tesoureiro, que recebe as quotizações e outros fundos da loja e vela pela sua organização financeira, e por fim o Guarda do Templo (que nalguns Ritos e lojas é só externo noutros é externo e interno e ainda noutros ambos são ocupados por irmãos diferentes) e que vela pela entrada do Templo são outros oficiais igualmente importantes. Os cargos do Venerável Mestre ao Secretário são chamados as luzes da oficina.
Origens
A maçonaria universal utiliza o sistema de graus para transmitir os seus ensinamentos, cujo acesso é obtido por meio de uma Iniciação a cada grau e os ensinamentos são transmitidos através de representações e símbolos.
O nome "maçonaria" provém do francês maçonnerie, que significa "construção". Esta construção é feita pelos maçons nas suas Lojas (Lodges), alguns autores[carece de fontes] dizem que a palavra é mais antiga e teria origem na expressão copta Phree Messen (Franco-maçon), cujo significado é "filhos da luz".
Na Idade Média havia dois tipos de pedreiros; o rough mason (pedreiro bruto) que trabalhava com a pedra sem lhe extrair forma ou polimento e o Freemason (pedreiro livre) que detinha o segredo de polir a pedra bruta.[carece de fontes]
A maçonaria simbólica compreende três graus:
A maçonaria, tal como a conhecemos hoje, [1] "foi fundada em 24 de junho de 1717, em Londres". O termo maçon, segundo o mesmo Dicionário, provém do inglês mason e do francês maçon, que quer dizer 'pedreiro', e do alemão metz, 'cortador de pedra'. A origem da maçonaria está ligada às lendas de Ísis e Osíris, Egito;[carece de fontes] ao culto a Mitra,[carece de fontes] vindo até à Ordem dos Templários e à Fraternidade Rosa Cruz.[carece de fontes] Em 1723, o reverendo presbiteriano James Anderson publicou as Constituições da Maçonaria, sendo estes documentos universalmente aceitos até hoje como base de todas as lojas maçônicas.[carece de fontes]
Ritos
Os ritos compostos por procedimentos ritualísticos, são métodos utilizados para transmitir os ensinamentos e organizar as cerimónias maçônicas.
De entre os principais, praticados no Brasil, destacam-se:
- Rito Escocês Antigo e Aceito;
- Rito de York;
- Rito Schröder;
- Rito Moderno;
- Rito Brasileiro;
- Rito Adonhiramita;
Já em Portugal, os principais utilizados são:
No mundo, já existiram mais de duzentos ritos, e pouco mais de cinquenta são praticados actualmente. Os mais utilizados são o Rito de York, o Rito Escocês Antigo e Aceito e o Rito Moderno (também chamado de Rito Francês ou Moderno na Europa). Juntos, estes três ritos detém como seus praticantes mais de 99% dos maçons especulativos.
Graus
A maçonaria é composta por Graus Simbólicos e Filosóficos, variando o seu nome e o âmbito de Rito para Rito.
A constituição dos três primeiros graus é obrigatória e está prevista nos landmarks da Ordem; a saber, são: Aprendiz, Companheiro e Mestre.
O trabalho realizado nos graus ditos "superiores" ou filosóficos é optativo e de caráter filosófico.
Existem diversos sistemas de graus superiores, como o de 33 graus do Rito Escocês Antigo e Aceito, o de 13 graus do Rito de York, o de 7 graus do Rito Moderno e do Rito Escocês Rectificado.
Obediências
A Maçonaria Simbólica (aquela que reúne os três primeiros graus) se divide em Obediências Maçônicas designadas de Grande Loja, Grande Oriente ou Ordem, que são unidades administrativas diferentes, que agrupam diversas Lojas, mas que propagam os mesmos ideais.
Além da Maçonaria Simbólica, e conforme o rito praticado, existem os Altos Graus, que se subordinam a outras entidades, assim e por exemplo, os Altos Graus do Rito Escocês Antigo e Aceito estão sob a égide tutelar de um Supremo Conselho, geralmente um por país, sendo comum que os Supremos Conselhos mantenham relações de reconhecimento entre si, bem como celebrem tratados com os corpos da maçonaria simbólica.
A Regularidade Maçónica
A Maçonaria Universal, regular ou tradicional, é a que professa pela via sagrada, independentemente do seu credo religioso, trabalha na sua Loja sob a invocação do Grande Arquitecto do Universo, sobre os livros sagrados, o esquadro e o compasso. A necessária presença de mais do que um livro sagrado no altar de juramento, reflecte exactamente o espírito tolerante da maçonaria Universal e regular.
A simbologia representada pelo esquadro e no compasso representando no seu interior o acrónimo "G" de Grande Arquitecto do Universo, representa exactamente a regularidade e a crença no Grande Arquitecto do Universo.
São os regulamentos consagrados na Constituição de Anderson, considerados o fundamento e pilar da maçonaria moderna que obrigam à crença em Deus. Consequentemente, o não cumprimento deste critério fica desde logo designada a actividade maçónica como irregular.
Para ser membro da maçonaria não basta a autoproclamação, por isso é necessário um convite formal e é obrigatório que o indivíduo seja iniciado por outros maçons. Mantém o seu estatuto desde que cumpra com os seus juramentos e obrigações, sejam elas esotéricas ou simbólicas, e esteja integrado numa Loja, regular, numa Grande Loja ou num Grande Oriente, devidamente consagrados, segundo as terminologias tradicionais, ditadas pelos Landmarks da Constituição de Anderson [2]
Maçonaria e catolicismo
Os fiéis católicos são proibidos de pertencerem à Maçonaria. O primeiro documento católico que condenava a maçonaria data de 28 de abril de 1738. Trata-se da bula do Papa Clemente XII, denominada In Eminenti Apostolatus Specula.
O último documento oficial de referência é a Declaração sobre a Maçonaria, assinado pelo então prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, cardeal Joseph Ratzinger, a 26 de Novembro de 1983. O texto afirma que permanece imutável o parecer negativo da Igreja a respeito das associações maçónicas, pois os seus princípios foram sempre considerados inconciliáveis com a doutrina da Igreja e por isso permanece proibida a inscrição nelas. Os fiéis que pertencem às associações maçónicas estão em estado de pecado grave e não podem aproximar-se da Sagrada Comunhão.
O regente do Tribunal da Penitenciaria Apostólica lembrou que "a Igreja sempre criticou as concepções e a filosofia da maçonaria, considerando-as incompatíveis com a fé católica". Girotti fez referência às declarações de alguns sacerdotes que publicamente se declaram membros da maçonaria, e pediu a intervenção dos seus directos superiores, sem excluir que a Santa Sé possa vir a tomar medidas de carácter canónico.
A perseguição à maçonaria pela Igreja Católica se dá, segundo alguns autores, pela existência do segredo maçônico, o que demonstrava não existir, por parte do clero, controle sobre o que acontecia nas lojas, e pelo fato da maçonaria defender a liberdade religiosa, aceitando o ingresso de pessoas de qualquer religião.
Neste tocante devemos lembrar que o autor da "Constituição de 1723", que define a maçonaria como ela é hoje, era o pastor protestante James Anderson (1684-1739), sendo claro o impacto cultural da Reforma Protestante no seu conteúdo, que passou a ser conhecido como "Constituição de Anderson".
Como a Igreja Católica se encontrava enfraquecida pelo surgimento da Reforma e o avanço do Liberalismo, defendidos pela maçonaria, esta se tornou alvo principal do ataque da Igreja Católica.
No Brasil
A origem da maçonaria brasileira remonta ao princípio do século XIX, sendo a primeira loja fundada em 1802 pelo botânico Manoel Arruda Câmara, com o nome de Areópago de Itambé.
Os critérios para a atribuição da regularidade maçónica institucionalmente são a filiação e reconhecimento quer pela Grande Loja Unida da Inglaterra quer por um Grande Oriente ou Grandes Lojas que trabalhem na crença em Deus e obedeçam aos critérios estabelecidos nos Landmarks.[2]
- GOB - Grande Oriente do Brasil;[3]
- GLMERJ - Grande Loja do Estado do Rio de Janeiro - Vinculada à CMSB;[3]
- GLESP - Grande Loja Maçônica de São Paulo - Vinculada à CMSB;[3]
- GLMEMS - Grande Loja Maçônica do Estado de Mato Grosso do Sul - Vinculada à CMSB;[3]
Existem também Obediências Maçônicas que não necessitam ou professam a crença no Grande Arquitecto do Universo; não seguem a directiva adoptada pela Constituição de Anderson e os princípios que orientam a Maçonaria Regular, optando por não querer obter o reconhecimento internacional da GLUI, ou por não se enquadrarem no espírito dos mesmos, ou por terem outros critérios maçónicos de reconhecimento. Esta "irregularidade" não significa de todo que estas Obediências não desempenhem um sério trabalho de filantropia, de engrandecimento do ser humano, e da própria sociedade em que se inserem. As mesmas inserem-se nas seguintes Organizações inter-maçônicas:
- Grande Loja Arquitetos de Aquário – GLADA.
- Ordem Maçônica Mista Internacional "Le Droit Humain" - Presente através da sua Federação Brasileira.
Obediências Maçônicas históricas, Regulares e exclusivamente masculinas do Brasil (por antiguidade histórica):
- Grande Oriente do Brasil-GOB, fundado em 1822;
- Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil - CMSB- Reúne uma Grande Loja em cada estado brasileiro. É fruto de uma cisão ocorrida nos quadros do GOB em 1927;
- Confederação Maçônica do Brasil - COMAB- Reúne os Grandes Orientes Independentes e congrega Grandes Orientes Estaduais autônomos em cada Estado da Federação. Surgiu com a segunda maior dissidência, em 1973, no GOB.
Em Portugal
Por antiguidade histórica:
- Grande Oriente Lusitano (CLIPSAS);
- Soberano Grande Capítulo de Cavaleiros Rosa Cruz - Grande Capítulo Geral do Rito Francês de Portugal
- Federação Portuguesa da Ordem Maçónica Mista Internacional "Le Droit Humain" - O Direito Humano;
- Grande Loja Regular de Portugal;
- Grande Loja Legal de Portugal;
- Casa Real dos Pedreiros Livres da Lusitânia;
- Grande Loja Feminina de Portugal: Pertence ao CLIMAF - Centro de Ligação Internacional das Maçonarias Femininas que congrega apenas e só Obediências Maçônicas femininas;
- Grande Loja Tradicional de Portugal;
- Grande Loja Nacional Portuguesa;
- Grande Oriente Maçónico de Portugal;
- Ordem Maçónica Internacional do Rito Antigo e Primitivo de Memphis Misraïm em Portugal.
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Geral
- BOUCHER, Jules. La Symbolique maçonnique, Editeur Dervy, 1990, ISBN 2-85076-510-4;
- BESOUCHET, Lídia. José Maria Paranhos: Visconde do Rio Branco: ensaio histórico-biográfico/ Tradução de Vera Mourão - Rio de Janeiro:Nova Fronteira;[Brasília]: INL, 1985;
- COLUSSI, Eliane Lúcia. A maçonaria brasileira no Século XIX. São Paulo:Saraiva, 2002. - (Que historia é esta?), ISBN 85-02-03816-8.
- PIGEARD, Alain e outros. Os Franco-Mações, 2003 (1.ª Ed.), Editora Pregaminho, ISBN 972-711-429-6 (Traduzido da edição original: Les Francs-Maçons, Éditions Tallandier, Paris, 1998).
Em Portugal
- ARNAUT, António. Introdução à Maçonaria, 2000, Coimbra Editora, ISBN 978-972-32-1416-1.
- CARVALHO, António Carlos. Para a história da maçonaria em Portugal (1913-1935): alguns subsídios recolhidos por António Carlos Carvalho. Lisboa, Editorial Veja, 1976.
- DIAS, Graça Silva; DIAS, J. S. da Silva. Os primórdios da maçonaria em Portugal. Lisboa, Instituto Nacional de Investigação Científica, 1980, 2 volumes, 4 tomos.
- MARQUES, A. H. de Oliveira. A maçonaria em Portugal. Lisboa, Gradiva, 1998. ISBN 978-972-662-644-2.
- MARQUES, A. H. de Oliveira. Dicionário de maçonaria portuguesa. Lisboa, Editorial Delta, 2 vols., 1986
- MARQUES, A. H. de Oliveira (apresentação, introdução e anotações). Figurinos maçónicos oitocentistas: um «guia» de 1841-42. Lisboa, Editorial Estampa, 1983.
- MARQUES, A. H. de Oliveira; DIAS, João José Alves. História da maçonaria em Portugal:
- Volume I: Das origens ao triunfo. Lisboa, Editorial Presença, 1990. ISBN 978-972-23-1226-4.
- Volume II, Política e maçonaria: 1820-1869, 1.ª parte. Lisboa, Editorial Presença, 1996. ISBN 978-972-23-2124-2.
- Volume III, Política e maçonaria: 1820-1869, 2.ª parte. Lisboa, Editorial Presença, 1997. ISBN 978-972-23-2163-1.
- MATOS, Jorge de. O pensamento maçónico de Fernando Pessoa. Lisboa, Hugin, 2.ª ed., 1977. Prefácio de José Manuel Anes. ISBN 978-972-8310-28-8.
Ver também
Ligações externas
- Site da Grande Loja Unida de Inglaterra
- Site com informações sobre a Maçonaria Egipcia em Portugal
- Comentário de Fernando Pessoa
- «Constituição de Anderson» (em English)
- «Hitler e a Maçonaria» (em English)
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- ↑ Dicionário da Maçonaria de Joaquim Gervásio de Figueiredo,verbete Franco-maçonaria
- ↑ 2,0 2,1 http://www.maconaria.net/landmarks.shtml
- ↑ 3,0 3,1 3,2 3,3 Obediências no Brasil reconhecidas pela Grande Loja Unida da Inglaterra:http://www.ugle.org.uk/about-ugle/recognised-foreign-grand-lodges/grand-lodges-in-south-america/