𝖂𝖎ƙ𝖎𝖊

Sophia de Mello Breyner Andresen: mudanças entre as edições

imported>Clara C.
m (links)
imported>Oraculo
Sem resumo de edição
Linha 1: Linha 1:
'''Sophia de Mello Breyner Andresen''' ([[Porto]], [[6 de Novembro]] de [[1919]] - [[Lisboa]], [[2 de Julho]] de [[2004]]) foi uma das mais importantes [[poesia|poetisas]] [[Portugal|portuguesas]] do [[século XX]]. Distinguiu-se também como contista (''[[Contos Exemplares]]'') e autora de livros infantis (''[[A Menina do Mar]]'', ''[[O Cavaleiro da Dinamarca]]'', ''[[A Floresta]]'', ''[[O Rapaz de Bronze]]'', ''[[A Fada Oriana]]'', etc.).
'''Sophia de Mello Breyner Andresen''' ([[Porto]], [[6 de Novembro]] de [[1919]] - [[Lisboa]], [[2 de Julho]] de [[2004]]) foi uma das mais importantes [[poesia|poetisas]] [[Portugal|portuguesas]] do [[século XX]]. Freqüentou [[Filologia]] Clássica na [[Universidade de Lisboa]], mas não chegou a terminar o curso. Foi casada com o jornalista [[Francisco Sousa Tavares]] e mãe de cinco filhos: uma missionária laica, uma professora universitária de [[Letras]], um advogado e jornalista de renome, [[Miguel Sousa Tavares]], um pintor e ceramista e Sofia, esposa do diplomata [[Francisco Ribeiro Teles]], que a motivaram a escrever contos infantis. 
Tem origem [[Dinamarca|dinamarquesa]] pelo lado paterno:o seu avô [[Jan Henrik Andresen]] desembarcou um dia no Porto e nunca mais abandonou esta região, tendo o seu filho João Henrique comprado, por volta de 1890, a quinta do Campo Alegre. Como afirmou em entrevista "Sophia e a Palavra", in revista Noesis, n.º26, 1993, essa quinta "foi um território fabuloso com uma grande e rica família servida por uma criadagem numerosa".
Criada na velha aristocracia portuguesa, educada nos valores tradicionais da moral cristã, dirigente de movimentos universitários católicos, veio a tornar-se uma das figuras mais representativas de uma atitude [[política liberal]], denunciando os falsos critérios do regime [[Salazar|salazarista]] e os seus seguidores mais radicais. Em 1975, foi eleita para a [[Assembleia Constituinte]] pelo círculo do Porto numa lista do [[Partido Socialista]], enquanto o seu marido navegava rumo ao [[Partido Social Democrata]].
 
Distinguiu-se também como contista (''[[Contos Exemplares]]'') e autora de livros infantis (''[[A Menina do Mar]]'', ''[[O Cavaleiro da Dinamarca]]'', ''[[A Floresta]]'', ''[[O Rapaz de Bronze]]'', ''[[A Fada Oriana]]'', etc.).


Foi também tradutora de [[Dante Alighieri]] e de [[Shakespeare]].
Foi também tradutora de [[Dante Alighieri]] e de [[Shakespeare]].
Linha 34: Linha 38:
*[[O Búzio de Cós]]
*[[O Búzio de Cós]]


== Links ==


[http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u45631.shtml Notícia do falecimento no jornal A Folha de São Paulo]
{{biografias}}
{{biografias}}



Edição das 19h06min de 1 de junho de 2005

Sophia de Mello Breyner Andresen (Porto, 6 de Novembro de 1919 - Lisboa, 2 de Julho de 2004) foi uma das mais importantes poetisas portuguesas do século XX. Freqüentou Filologia Clássica na Universidade de Lisboa, mas não chegou a terminar o curso. Foi casada com o jornalista Francisco Sousa Tavares e mãe de cinco filhos: uma missionária laica, uma professora universitária de Letras, um advogado e jornalista de renome, Miguel Sousa Tavares, um pintor e ceramista e Sofia, esposa do diplomata Francisco Ribeiro Teles, que a motivaram a escrever contos infantis. Tem origem dinamarquesa pelo lado paterno:o seu avô Jan Henrik Andresen desembarcou um dia no Porto e nunca mais abandonou esta região, tendo o seu filho João Henrique comprado, por volta de 1890, a quinta do Campo Alegre. Como afirmou em entrevista "Sophia e a Palavra", in revista Noesis, n.º26, 1993, essa quinta "foi um território fabuloso com uma grande e rica família servida por uma criadagem numerosa". Criada na velha aristocracia portuguesa, educada nos valores tradicionais da moral cristã, dirigente de movimentos universitários católicos, veio a tornar-se uma das figuras mais representativas de uma atitude política liberal, denunciando os falsos critérios do regime salazarista e os seus seguidores mais radicais. Em 1975, foi eleita para a Assembleia Constituinte pelo círculo do Porto numa lista do Partido Socialista, enquanto o seu marido navegava rumo ao Partido Social Democrata.

Distinguiu-se também como contista (Contos Exemplares) e autora de livros infantis (A Menina do Mar, O Cavaleiro da Dinamarca, A Floresta, O Rapaz de Bronze, A Fada Oriana, etc.).

Foi também tradutora de Dante Alighieri e de Shakespeare.

Em 1964 recebeu o Grande Prémio de Poesia pela Sociedade Portuguesa de Escritores pelo seu livro Canto sexto. Foi distinguida com o Prémio Camões em 1999.

Obras

Links

Notícia do falecimento no jornal A Folha de São Paulo en:Sophia de Mello Breyner Andresen

talvez você goste