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A biologia reprodutiva dos craniatas é altamente diversificada. A maioria das espécies são bisexuais com distinção entre machos e fêmeas. Evidentemente, machos e fêmeas são sempre diferentes no tipo de gónadas (testículos ou ovários), e nas células sexuais que produzem (gametas: espermatozóides ou óvulos). O esperma é depositado directamente no coelom e depois passa para o exterior através de um [[poro]]. Nos Gnathostomata, contudo, os testículos estão ligados aos rins e o esperma passa através dos ductos excretórios. O dimorfismo sexdual externo pode variar de não-existente a dramáticamente pronunciado. Existem alguns peixes que são por natureza [[hermafrodita]]s. Em certas espécies hermafroditas os individuos são "protoginosos," i.e. funcionam primariamente como fêmeas que se podem vir a transformar posteriormente em machos funcionais. Noutras espécies existe a sequência oposta de troca de sexos -- "protandrosos." Existem poucas espécies de peixes "só fêmeas", anfíbios e lagartos nos quais as mães produzem apenas crias femininas. Em muitas destae espécies a ligação com machos de espécies relacionadas é necessária para desencadear o desenvolvimento do ovo, mas os pais não contribuem para a perpetuação genética das linhagens "só fêmeas". Entre os craniatas bisexuais mais típicos existe um largo espectro de modalidades reprodutivas. A maioria das espécies de peixes e anfíbios são oviparos (põem ovos) com posterior fertilização dos ovos pelo esperma do macho. Outros peixes, anfíbios, muitos répteis, todos os pássaros e os mamíferos [[monotremos]] (ornitorrincos e papa-formigas espinhosos da Austrália) são também oviparos mas a fertilização é interna. Em oposição temos as espécies "portadoras de vida" ou viviparas nas quais a fertilização é obrigatoriamente interna e as crias desenvolvem-se no aparelho reprodutivo materno. Nestes a mãe tem de prover alguma forma de nutrição ao embrião (seja a gema no ovo ou através do sangue através das membranas placentárias permeáveis). Os viviparos têm mecanismos para trocas gasosas e remoção de detritos embriónicos. A viviparidade evoluiu muitas vezes nos craniatas - entre peixes cartilaginosos e ósseos, uma mão cheia de anfíbios, várias cobras e lagartos, e na maioria dos mamíferos. | A biologia reprodutiva dos craniatas é altamente diversificada. A maioria das espécies são bisexuais com distinção entre machos e fêmeas. Evidentemente, machos e fêmeas são sempre diferentes no tipo de gónadas (testículos ou ovários), e nas células sexuais que produzem (gametas: espermatozóides ou óvulos). O esperma é depositado directamente no coelom e depois passa para o exterior através de um [[poro]]. Nos Gnathostomata, contudo, os testículos estão ligados aos rins e o esperma passa através dos ductos excretórios. O dimorfismo sexdual externo pode variar de não-existente a dramáticamente pronunciado. Existem alguns peixes que são por natureza [[hermafrodita]]s. Em certas espécies hermafroditas os individuos são "protoginosos," i.e. funcionam primariamente como fêmeas que se podem vir a transformar posteriormente em machos funcionais. Noutras espécies existe a sequência oposta de troca de sexos -- "protandrosos." Existem poucas espécies de peixes "só fêmeas", anfíbios e lagartos nos quais as mães produzem apenas crias femininas. Em muitas destae espécies a ligação com machos de espécies relacionadas é necessária para desencadear o desenvolvimento do ovo, mas os pais não contribuem para a perpetuação genética das linhagens "só fêmeas". Entre os craniatas bisexuais mais típicos existe um largo espectro de modalidades reprodutivas. A maioria das espécies de peixes e anfíbios são oviparos (põem ovos) com posterior fertilização dos ovos pelo esperma do macho. Outros peixes, anfíbios, muitos répteis, todos os pássaros e os mamíferos [[monotremos]] (ornitorrincos e papa-formigas espinhosos da Austrália) são também oviparos mas a fertilização é interna. Em oposição temos as espécies "portadoras de vida" ou viviparas nas quais a fertilização é obrigatoriamente interna e as crias desenvolvem-se no aparelho reprodutivo materno. Nestes a mãe tem de prover alguma forma de nutrição ao embrião (seja a gema no ovo ou através do sangue através das membranas placentárias permeáveis). Os viviparos têm mecanismos para trocas gasosas e remoção de detritos embriónicos. A viviparidade evoluiu muitas vezes nos craniatas - entre peixes cartilaginosos e ósseos, uma mão cheia de anfíbios, várias cobras e lagartos, e na maioria dos mamíferos. | ||
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Edição das 00h46min de 5 de novembro de 2006
Vertebrados | ||||||
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Vipera berus | ||||||
Classificação científica | ||||||
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