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Umbanda: mudanças entre as edições

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A Umbanda, uma religião brasileira, veio ao plano físico trazida pelo Caboclo Sete Encruzilhadas, através do medium Zelio Fernandino de Moraes, no dia 15/11/1908, na época com 17 anos, no distrito das Neves em Niteroi-RJ.
 
O QUE É A UMBANDA?  
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  A defumação, que é o elemento característico das giras, consiste na queima de ervas aromáticas, que se baseia no fundamento da limpeza do campo áurico energético das pessoas.
  A defumação, que é o elemento característico das giras, consiste na queima de ervas aromáticas, que se baseia no fundamento da limpeza do campo áurico energético das pessoas.
  As giras se iniciam com os pontos cantados, defumação e a incorporação, neste momento que se inicia os atendimentos espirituais, em que a assistência é convidada para tomar um "passe" com os guias que estão em terra, que trabalham exclusivamente para a caridade e se utilizam de alguns materias como velas, ervas, pedras, pembas (giz) para riscar seus pontos riscados ou mandalas.
  As giras se iniciam com os pontos cantados, defumação e a incorporação, neste momento que se inicia os atendimentos espirituais, em que a assistência é convidada para tomar um "passe" com os guias que estão em terra, que trabalham exclusivamente para a caridade e se utilizam de alguns materias como velas, ervas, pedras, pembas (giz) para riscar seus pontos riscados ou mandalas.
  A Umbanda è genuinamente brasileira, que acoplou à sua essência  
  A Umbanda è genuinamente brasileira, que acoplou à sua essência fundamentos africanos.
 
 
 
 
ORIGEM


A Umbanda nasceu no Rio de Janeiro, no dia 15/11/1908, através do médium ZÉLIO FERNANDINO DE MORAES.
Teve-se ínicio com o Cabloco da 7 encruzilhadas que afirmou que estava vindo naquele momento para oficializar uma nova religião que se chamaria UMBANDA, que significa para todas as bandas, ou seja para todos, onde não existiria nenhum tipo de discriminação e que estaria aberta para todos .
  Tendo-se à partir daquele momento fundado o 1° terreiro de Umbanda denominado " Centro de
Umbanda Nossa Senhora da Piedade", pois se referiu que como Nossa Senhora acolheu Jesus, aquele
terreiro fundado ia acolher a todos!
  A Umbanda não se confunde com o Candomblé, este também trata de culto aos Orixás, porém vem de época mais remota, existem dados que sua origem ocorreu há mais de 5 mil anos atrás.


(Os negros nas [[senzala]]s cantavam e dançavam em louvor aos [[Orixá]]s, embora aos olhos dos brancos eles estavam comemorando os Santos católicos. Em meio a essas comemorações eles começaram a incorporar espíritos ditos Pretos-Velhos (reconhecidos como espíritos de ancestrais, sejam de antigos Babalaôs, Babalorixás, Yalorixás e antigos "Pais e Mães de senzala": escravos mais velhos que sobreviveram à senzala e que, em vida, eram conselheiros e sabiam as antigas artes da religião da distante África) que iniciaram a ajuda espiritual e o alívio do sofrimento material, àqueles que estavam no cativeiro.)
SINCRETISMO
  Os negros nas [[senzala]]s cantavam e dançavam em louvor aos [[Orixá]]s, entretando seus senhores não gostavam, e tentavam convertê-los a fé cristã, aqueles que não se convertiam eram cruelmente castigados, então nasce o sincretismo, em que os negros africanos associavam os Orixás aos santos católicos de seus senhores, por exemplo Oxalá a Jesus Cristo .
  Embora aos olhos dos brancos eles estavam comemorando os Santos católicos, na verdade estavam cultuando seus amados Orixás.  
  Em meio a essas comemorações eles começaram a incorporar espíritos ditos Pretos-Velhos (reconhecidos como espíritos de ancestrais, sejam de antigos Babalaôs, Babalorixás, Yalorixás e antigos "Pais e Mães de senzala": escravos mais velhos que sobreviveram à senzala e que, em vida, eram conselheiros e sabiam as antigas artes da religião da distante África) que iniciaram a ajuda espiritual e o alívio do sofrimento material, àqueles que estavam no cativeiro.)


Embora houvesse uma certa resistência por parte de alguns, pois consideravam os espíritos incorporados dos Pretos-Velhos como Eguns (espírito de pessoas que já morreram e não são cultuados no candomblé), também houve admiração e devoção.
Embora houvesse uma certa resistência por parte de alguns, pois consideravam os espíritos incorporados dos Pretos-Velhos como Eguns (espírito de pessoas que já morreram e não são cultuados no candomblé), também houve admiração e devoção.

Edição das 22h18min de 23 de janeiro de 2006



O QUE É A UMBANDA?

A UMBANDA é uma religião brasileiríssima, fundada em 15/11/1908, que prega a simplicidade o amor e a caridade, composta de um Deus único, que é o criador de tudo e todos, onde seus frequentadores reverenciam divindades da natureza denominados ORIXÁS, que são forças divinas da natureza que se exteriorizam com a devoção de cada pessoa.

É composta também pelos guias espirituais, que são espíritos amigos, com ricos conhecimentos de amor, caridade, fé, justiça, evolução, entre outros, que se manifestam através da incorporação, que é o ato pelo qual uma pessoa, determinada médium, conscientemente permite que outros espíritos falem através de seu corpo físico.
Os guias possuem diversas origens, compostas por diversas linhas de trabalho, por exemplo os Pretos Velhos que foram os antigos escravos da época do Brasil colônia, os Caboclos que viveram na mata do Brasil a centenas de anos atrás, os Baianos, Boiadeiros, Êres que são as crianças que trabalham na linha de Cosme e Damião, enfim diversos povos trabalham nesta religião, que acolhe a todos que queiram trabalhar para a caridade.
Na parte física ela é composta pelo Sacerdote de Umbanda, popularmente conhecido como pais e mães de santo, os médiuns que são os responsáveis pela incorporação, os cambones que são os responsáveis por dar todo o auxílio ao guia quando ele está incorporado, os ogãs que são as pessoas que batem o atabaque (gênero de tambor) e cantam os pontos (músicas) durante as giras (nome dado as cerimônias) e a assistência que são as pessoas que vão as tendas (templos, terreiros)em busca de auxílio espiritual.
Obs: Essa é a composição básica, porém cada tenda tem sua composição que diverge de casa para casa.
A defumação, que é o elemento característico das giras, consiste na queima de ervas aromáticas, que se baseia no fundamento da limpeza do campo áurico energético das pessoas.
As giras se iniciam com os pontos cantados, defumação e a incorporação, neste momento que se inicia os atendimentos espirituais, em que a assistência é convidada para tomar um "passe" com os guias que estão em terra, que trabalham exclusivamente para a caridade e se utilizam de alguns materias como velas, ervas, pedras, pembas (giz) para riscar seus pontos riscados ou mandalas.
A Umbanda è genuinamente brasileira, que acoplou à sua essência fundamentos africanos. 



ORIGEM

A Umbanda nasceu no Rio de Janeiro, no dia 15/11/1908, através do médium ZÉLIO FERNANDINO DE MORAES.
Teve-se ínicio com o Cabloco da 7 encruzilhadas que afirmou que estava vindo naquele momento para oficializar uma nova religião que se chamaria UMBANDA, que significa para todas as bandas, ou seja para todos, onde não existiria nenhum tipo de discriminação e que estaria aberta para todos .
 Tendo-se à partir daquele momento fundado o 1° terreiro de Umbanda denominado " Centro de

Umbanda Nossa Senhora da Piedade", pois se referiu que como Nossa Senhora acolheu Jesus, aquele terreiro fundado ia acolher a todos!

 A Umbanda não se confunde com o Candomblé, este também trata de culto aos Orixás, porém vem de época mais remota, existem dados que sua origem ocorreu há mais de 5 mil anos atrás.

SINCRETISMO

 Os negros nas senzalas cantavam e dançavam em louvor aos Orixás, entretando seus senhores não gostavam, e tentavam convertê-los a fé cristã, aqueles que não se convertiam eram cruelmente castigados, então nasce o sincretismo, em que os negros africanos associavam os Orixás aos santos católicos de seus senhores, por exemplo Oxalá a Jesus Cristo .
 Embora aos olhos dos brancos eles estavam comemorando os Santos católicos, na verdade estavam cultuando seus amados Orixás. 
 Em meio a essas comemorações eles começaram a incorporar espíritos ditos Pretos-Velhos (reconhecidos como espíritos de ancestrais, sejam de antigos Babalaôs, Babalorixás, Yalorixás e antigos "Pais e Mães de senzala": escravos mais velhos que sobreviveram à senzala e que, em vida, eram conselheiros e sabiam as antigas artes da religião da distante África) que iniciaram a ajuda espiritual e o alívio do sofrimento material, àqueles que estavam no cativeiro.)

Embora houvesse uma certa resistência por parte de alguns, pois consideravam os espíritos incorporados dos Pretos-Velhos como Eguns (espírito de pessoas que já morreram e não são cultuados no candomblé), também houve admiração e devoção.

Com os escravos foragidos, forros e libertados pelas leis do Ventre Livre, Sexagenário e posteriormente a Lei Áurea, começou-se a montagem das tendas, posteriormente terreiros.

Em alguns Candomblés também começaram a incorporar Caboclos (índios das terras brasileiras como Pajés e Caciques) que foram elevados à categoria de ancestral e passaram a ser louvados. O exemplo disso são os ditos "Candomblés de Caboclo". Muito comuns no norte e nordeste do Brasil até hoje.

No início do sec. XX surgiram as Macumbas no sudeste do Brasil, mas precisamente no Rio de Janeiro (sendo que também existiam em São Paulo) que mesclavam ritos Africanos, um sincretismo Afro-católico e outros mistos magísticos e influências espíritas (kardecistas). Isso era feito isoladamente, por indivíduos e seus guias, ou em grupamentos liderados pelo Umbanda ou embanda que era o chefe de ritual.

De certa forma, com o passar do tempo, tudo que envolvia algo que não se enquadrava no catolicismo, protestantismo, judaísmo ou no espiritismo, era considerado macumba. Virou um termo pejorativo e as pessoas que a praticavam, o que podemos rotular como uma "Umbanda rudimentar", não estavam muito interessadas ou preocupadas em dar-lhe um nome. Porém, o termo Umbanda já era utilizado dentro de uma forma de culto ainda meio dispersa e sem uma organização precisa como vemos hoje.

A mais antiga referência literária e denotativa ao termo Umbanda é de Heli Chaterlain, Contos Populares de Angola, de 1889. Lá aparece a referência à palavra Umbanda.

UMBANDA: Banto - Kimbundo = arte de curar.

Segundo Heli Chatelain, tem diversas acepções correlatas na África (ref.: Cultura Bantu): 1 - A faculdade, ciência, arte, profissão, negócio: 1a) de curar com medicina natural (remédios) ou sobrenatural (encantos); 1b) de adivinhar o desconhecido pela consulta à sombra dos mortos ou dos gênios, espíritos que não são humanos nem divinos; 1c) de induzir esses espíritos humanos que não são humanos a influenciar os homens e a natureza para o bem ou para o mal;

Com o passar do tempo a Umbanda foi se individualizando e se modificando em relação ao candomblé, ao Catolicismo e ao Espiritismo. Através dos Pretos-Velhos e Caboclos, que guiaram seus "cavalos" (médiuns), a Umbanda foi adquirindo forma e conteúdo próprios e característicos (identidade cultural e religiosa) e que a difencia daquela "Umbanda rudimentar" ou Macumba.

A incorporação de guias também ocorreu em outras religiões como no Candomblé de Caboclos ( desde de 1865 - as primeiras manifestações de Caboclos, Boiadeiros, Marinheiros, Crianças e Pretos-velhos aconteceram dentro do Candomblé de Caboclos ), no Catimbó, no Espiritismo. Em 1908 ( outros relatos dizem 1920 ), na Federação Espírita, em Niterói, um jovem de 17 anos, Zélio Fernandino de Moraes, foi convidado a participar da Mesa Espírita. Ao serem iniciados os trabalhos, manifestaram-se em Zélio espíritos que diziam ser de índio e escravo. O dirigente da Mesa pediu que se retirassem, por acreditar que não passavam de espíritos atrasados (sem doutrina).

As entidades deram seus nomes como Caboclo das Sete encruzilhadas e Pai Antônio. No dia seguinte, as entidades começaram a atender na residência de Zélio todos àqueles que necessitavam, e, posteriormente, fundaram a Tenda espírita Nossa Senhora da Piedade.

Zélio foi o precursor de um "trabalho Umbandista Básico" (voltado à caridade, assistencial, sem cobrança e sem fazer o mal e priorizando o bem), uma forma "básica de culto" (muito simples), mas aberta à junção das formas já existentes (ao próprio Candomblé nos cultos Nagôs e Bantos, que deram origem às Umbandas mais africanas - Umbanda Omoloko, Umbanda de pretos-velhos-; ou aquelas formas mais vinculadas ao espiritismo - Umbanda Branca-; ou aquelas formas oriundas da Pajelança do índio brasileiro - Umbanda de Caboclo -; ou mesmo formas mescladas com o esoterismo de Papus - Gérard Anaclet Vincent Encausse -, esoterismo teosófico de Helena Petrovna Blavatsky (1831-1891), de Joseph Alexandre Saint-Yves d´Alveydre - Umbanda Esotérica, Umbanda Iniciática, entre outras) que foram se mesclando e originando diversas correntes ou ramificações da Umbanda com suas próprias doutrinas, ritos, preceitos, cultura e características próprias dentro ou inerentes à prática de seus fundamentos.

Hoje temos várias ramificações da Umbanda ( Linhas Doutrinárias ) que guardam raízes muito fortes das bases iniciais, e outras, que se absorveram características de outras religiões, mas que mantém a mesma essência nos objetivos de prestar a caridade, com humildade, respeito e fé.

Alguns exemplos dessas ramificações são:

  • Umbanda Popular - Que era praticada antes de Zélio e conhecida como Macumbas ou Candomblés de Caboclos; onde podemos encontrar um forte sincretismo - Santos Católicos associados aos Orixas Africanos;
  • Umbanda tradicional - Oriunda de Zélio Fernandino de Moraes;
  • Umbanda Branca e/ou de Mesa - Com um cunho espírita - "kardecista" - muito expressivo. Nesse tipo de Umbanda, em grande parte, não encontramos elementos Africanos - Orixás -, nem o trabalho dos Exus e Pomba-giras, ou a utilização de elementos como atabaques, fumo, imagens e bebidas. Essa linha doutrinaria se prende mais ao trabalho de guias como caboclos, pretos-velhos e crianças. Também podemos encontrar a utilização de livros espíritas como fonte doutrinária;
  • Umbanda Omolokô - Trazida da África pelo Tatá Trancredo da Silva Pinto. Onde encontramos um misto entre o culto dos Orixás e o trabalho direcionado dos Guias;
  • Umbanda Traçada ou Umbandomblé - Onde existe uma diferenciação entre Umbanda e Candomblé, mas o mesmo sacerdote ora vira para a Umbanda, ora vira para o candomblé em sessoes diferenciadas. Não é feito tudo ao mesmo tempo. As sessões são feitas em dias e horários diferentes;
  • Umbanda Esotérica - É diferenciada entre alguns segmentos oriundos de Oliveira Magno, Emanuel Zespo e o W. W. da Matta (Mestre Yapacany), em que intitulam a Umbanda como a Aumbhandan: "conjunto de leis divinas";
  • Umbanda Iniciática - É derivada da Umbanda Esotérica e foi fundamentada pelo Mestre Rivas Neto (Escola de Síntese conduzida por Yamunisiddha Arhapiagha), onde há a busca de uma convergência doutrinária (sete ritos), e o alcance do Ombhandhum, o Ponto de Convergência e Síntese. Existe uma grande influência Oriental, principalmente em termos de mantras indianos e utilização do sanscrito;
  • Umbanda de Caboclo - influência do cultura indígina brasileira com seu foco principal nos guias conhecidos como "Caboclos";
  • Umbanda de pretos-velhos - influência da cultura Africana, onde podemos encontrar elementos sincréticos, o culto aos Orixás, e onde o comando e feito pelos pretos-velhos;
  • Outras formas existem, mas não têm uma denominação apropriada. Se diferenciam das outras formas de Umbanda por diversos aspectos peculiares, mas que ainda não foram classificadas com um adjetivo apropriado para ser colocado depois da palavra Umbanda.

Os Fundamentos

O QUE É A UMBANDA? A UMBANDA é uma religião brasileiríssima, fundada em 15/11/1908, que prega a simplicidade o amor e a caridade, composta de um Deus único, que é o criador de tudo e todos, onde seus frequentadores reverenciam divindades da natureza denominados ORIXÁS, que são forças divinas da natureza que se exteriorizam com a devoção de cada pessoa.

É composta também pelos guias espirituais, que são espíritos amigos, com ricos conhecimentos de amor, caridade, fé, justiça, evolução, entre outros, que se manifestam através da incorporação, que é o ato pelo qual uma pessoa, determinada médium, conscientemente permite que outros espíritos falem através de seu corpo físico.
Os guias possuem diversas origens, compostas por diversas linhas de trabalho, por exemplo os Pretos Velhos que foram os antigos escravos da época do Brasil colônia, os Caboclos que viveram na mata do Brasil a centenas de anos atrás, os Baianos, Boiadeiros, Êres que são as crianças que trabalham na linha de Cosme e Damião, enfim diversos povos trabalham nesta religião, que acolhe a todos que queiram trabalhar para a caridade.
Na parte física ela é composta pelo Sacerdote de Umbanda, popularmente conhecido como pais e mães de santo, os médiuns que são os responsáveis pela incorporação, os cambones que são os responsáveis por dar todo o auxílio ao guia quando ele está incorporado, os ogãs que são as pessoas que batem o atabaque (gênero de tambor) e cantam os pontos (músicas) durante as giras (nome dado as cerimônias) e a assistência que são as pessoas que vão as tendas (templos, terreiros)em busca de auxílio espiritual.
Obs: Essa é a composição básica, porém cada tenda tem sua composição que diverge de casa para casa.
A defumação, que é o elemento característico das giras, consiste na queima de ervas aromáticas, que se baseia no fundamento da limpeza do campo áurico energético das pessoas.
As giras se iniciam com os pontos cantados, defumação e a incorporação, neste momento que se inicia os atendimentos espirituais, em que a assistência é convidada para tomar um "passe" com os guias que estão em terra, que trabalham exclusivamente para a caridade e se utilizam de alguns materias como velas, ervas, pedras, pembas (giz) para riscar seus pontos riscados ou mandalas.
A Umbanda è genuinamente brasileira, que acoplou à sua essência 

A Umbanda se fundamenta nos seguintes conceitos:

Um Deus único e superior

Zâmbi, Olorum ou simplesmente Deus - Em sua benevolência e em sua força emanada através dos Orixás e dos Guias, auxiliando os homens em sua caminhada para a elevação espiritual e social.Infelizmente deve-se aos limites da linguagem humana a falta de precisão em conceituar o que seria Deus. Isto por que uma das características da Divindade Suprema é ser Infinito, sem medidas, o que remete apenas conhecer parcialmente sua “Natureza”.

Mormente cabe ao homem a aventura de tentar decifrar a “Divindade”, pela fé, pelo amor e pela razão e é sobre esta Grande Aventura Humana é que pretendemos falar


Quem é o Homem O Homem é uma criatura divina, criada pela Divindade Suprema, a sua imagem e semelhança divina, semelhança esta latente, que requer uma longa jornada evolutiva até o homem atingir sua plenitude a que se destina.

Claro que se trata do Homem Imortal, a Alma Humana, uma vez que o corpo do homem é apenas um instrumento para sua evolução.

Deus num tempo só conhecido por Ele proclamou:

FAÇAMOS O HOMEM A NOSSA IMAGEM E SEMELHANÇA.

E criou as almas humanas, que são “centelhas” da CHAMA CÓSMICA DIVINA, são “consciências individualizadas” no seio da “Consciência de Deus”.

Ao criar a Alma Humana a Divindade Suprema incutiu em seu íntimo a sua “essência divina”.

O “sentimento religioso” é a manifestação natural desta essência divina vibrando incessantemente no íntimo de nossa alma e este sentimento religioso existe e persiste latente, seja qual for a atividade, o pensamento ou a atitude humana.

Por ser inato, o sentimento religioso não deve sua origem a uma crença ou culto religiosos e este sentimento é característica do próprio homem e comum a todos os seres, raças e culturas humanas, sendo um vínculo divino entre criatura e Criador.

Já o culto religioso é o modo peculiar da criatura expressar o sentimento religioso mediante fórmulas, símbolos e ritos conjugados a cânticos, música e poesia, procurando demonstrar seu sentimento religioso de modo agradável a Deus.

Para que haja autenticidade em seu culto o homem deve primeiro crer em algo, na intimidade de sua alma e depois manifestá-la ao mundo exterior com expressões adequadas à própria compreensão humana, ou seja, testemunhar o “sentimento religioso” que lhe palpita lhe palpita na alma, de um modo sensível e compreesivo.

Os Orixás

Os Orixás não são Deuses como muitas pessoas podem conceber como em outras religiões, mas sim Divindades criadas por um único Deus: Olorun (dentro da corrente Nagô) ou Zambi (dentro da corrente Bantu).

Na Umbanda Esotérica e Iniciática temos a seguinte interpretação:

Os Orixás são vibrações de Deus, vem Dele, mas não são Ele, são princípios irradiados da Suprema Inteligência, regem a Criação e a Evolução em todo o Cosmos. Sete são as vibrações, que imprimem na natureza um ritmo setenário que pode ser visto nas cores, no som, nas formas, nos seres e em todos os elementos da natureza . São os Sete Espíritos de Deus, e os termos que o definem são os seguintes: ORIXALÁ, OGUM, YEMANJÁ, XANGÔ, OXOSI, YORI e YORIMÁ.

Na Umbanda (de uma maneira geral, pois existem variações referentes às diversas ramificações existentes), os Orixás são cultuados como divindades de um plano astral superior, ARUANDA, que na Terra representam às forças da natureza (muitas vezes confunde-se a força da natureza com o próprio Orixá):

Oxum as águas doces; Iemanjá as águas salgadas; Iansã os ventos, chuvas fortes, os relâmpagos; Xangô a força do trovão e o fogo provocado pelos relâmpagos etc.

A cada Orixá está associada uma personalidade e um comportamento diante do mundo e com seus filhos, os quais são seus protegidos e uma parte das emanações do Orixá presentes no Orí ou Camatuê (Camatua) desses filhos.

Orixá, dentro do culto Umbandista (de uma maneira geral) não são incorporados (não se incorpora o fogo de Xangô, os ventos de Iansã, as águas doces de Oxum ...). O que se vê dentro dos vários terreiros, centros, tendas etc, são os Falangeiros dos Orixás (ou também conhecidos como encantados); ou seja, espíritos (não reencarnacionais) de grande luz espiritual que vêm trabalhar sob as Ordens de um determinado Orixá; de outro lado existem os capangueiros de Orixás que são Caboclos que trabalham em nome dos Orixás, como: Caboclo Ogum Beira-Mar, Caboclo Ogum Yara, etc. Em algumas casas existe uma confusão entre o que é o Orixá e o que é capangueiro, conundindo os capangueiros com os Orixás.

Existe a compreensão do trabalho dos Orixás na Umbanda em suas diversas Linhas Doutrinárias. Variando a forma como esse trabalho é feito e os Orixás que as compôem. Em algumas Linhas doutrinárias existe a crença em Sete Linhas de Trabalho com os Orixás que seriam:

Concepções da Linha Doutrinária de Umbanda Popular:

Tipo I

Linha de Oxalá ou Obatalá

Linha de Ogum

Linha de Yemanjá

Linha de Xangô

Linha de Oxossi

Linha de Africana

Linha de Oriental


Tipo II

Linha de Oxalá ou Obatalá

Linha de Ogum

Linha de Oxum

Linha de Xangô

Linha de Oxossi

Linha das Almas

Linha de Obaluayê


Tipo III

Linha de Oxalá ou Obatalá

Linha de Ogum

Linha das Águas

Linha de Xangô

Linha de Oxossi

Linha de São Cipriano

Linha de Oriente


Seguindo a determinação do Caboclo das Sete Encruzilhadas, os Orixás de Umbanda são:

Oxalá

Xangô

Ogum

Oxóssi

Yemanjá

Iansã

Exú


Dentro do seguimento da Doutrina da Umbanda Esotérica, temos:

A partir da Vibração Original, cada Orixá expande-se para sete, e cada um dos sete para mais sete, num descenso vibratório setenário até chegar ao nosso plano de existência física, procedendo-se desta forma uma adaptação das forças divinas a nossa capacidade de absorver e suportar Sua irradiação.

Linha de Orixalá

Linha de Ogum

Linha de Yemanjá

Linha de Xangô

Linha de Oxossi

Linha de Yori*

Linha de Yorimá*


Na Umbanda Popular e em outras formas, os Orixás foram associados com santos católicos, como:

Olorun ou Zambi (Deus/Adonai)

Oxalá (Jesus Cristo)

Yemanjá (Nossa Senhora da Glória)

Ogum (São Jorge)

Oxum (Nossa Senhora da Conceição)

Xangô (São Jerônimo)

Yansã (Santa Bárbara)

Oxóssi (São Sebastião)

Ibeiji (São Cosme e São Damião)

Exu (Santo Antônio) Obs.: * Yori e Yorimá são referências, respectivamente, ás Crianças e aos Pretos-Velhos. São termos lingüísticos próprios, oriundos, da Umbanda Esotérica, não encontrando similar lingüísticos no Yorubá, no Banto ou no Sânscrito. Também não existe correlação dentro do Culto Africano dos Orixás, ou seja, em África não existem os Orixás Yori e Yorimá.

Os Guias

Espíritos de Luz e plenitude que vêm à Terra para ensinar e ajudar todas as pessoas, encarnadas e desencarnadas.

Guias: Pretos-Velhos, Caboclos, Marinheiros, Crianças, Baianos, Boiadeiros, Orientais, Exus ...

Os Espíritos (generalização)

Seres desencarnados que atuam de várias maneiras no mundo em que vivemos: maneiras positivas (são os Guias da Umbanda; os espíritos de Luz do Espiritismo - Kardecismo). Maneira negativa: espíritos maléficos ou perdidos (os Kiumbas - nome dado na Umbanda); obsessores ou espiritos sem Luz (nome dado no Espiritismo). Para estes espíritos maléficos também damos o nome de EGUNS.

A Reencarnação

Ato natural do cliclo de vida (vida - morte - renascimento); aperfeiçoamento do espírito e do proprío homem.

Consiste na crença de que várias existências são necessárias para se chegar ao equilíbrio evolutivo e aos diversos planos da espiritualidade.

A origem dessa crença é indiana e penetrou em várias religiões ao longo dos séculos: Religiões Hindus, Budismo, Umbanda, Candomblé, Espiritismo etc

O Kharma

Lei reencarnatória a qual todos estamos subordinados que dita a forma e os meios pelos quais será dado o retorno a um corpo material afim de resgatarmos nosso erros (de existências passadas) e fazer cumprir boas ações (na existência futura).

O Kharma, por vêzes, ultrapassa as barreiras temporais da materialidade fazendo com que o espírito cumpra sua passagem pela Terra não reencarnando, mas sim, como um Guia (Preto-Velho, Caboclo, etc; no caso da Umbanda). O qual tem como comprometimento, missão ou provação guiar e ajudar os seres humanos e outros espíritos.

Exemplo em termos genéricos do Kharma:

Uma pessoa A que por pura ganância e egoísmo prejudicou a vida de B colocando-a na sarjeta e levando-a a cometer atos espúrios e em conseqüência a morte, sendo que B morreu nutrindo um ódio muito grande por A que a prejudicou.

O Kharma que A poderia ter seria vir (reencarnar) como mãe de B. E B, por sua vez, poderia aceitar um Kharma de vir como filho deficiente de A, para que ambas pudessem cumprir seus Kharmas e evoluir e aprenderem juntas o sentido da solidariedade e do amor.

O Dharma

De várias modos os Umbandistas, em geral, vêem o Dharma embutido dentro do Kharma e, por vêzes, fazem referências ao Dharma em formas de Kharma e vice-versa. Por isso, eu preferi fazer a referência ao Dharma em separado, mas ressaltando que não há o Dharma sem o Kharma, mas que ambos têm seu próprio significado.

Lei de conduta na qual o espírito já encarnado, ou não, tangem sua existência, afim de cumprir seus Kharmas. Quando há a quebra do Dharma ou sua deturpação caímos em novos Kharmas.

Exemplo genêrico do Dharma:

Utilizando o exemplo acima, teríamos como Dharma de A o cuidado materno que ele teria que dar a B como seu filho, o comprometimento e a atenção.

Já o Dharma de B seria o respeito, a atenção e o carinho que ele teria que dar a A como sua mãe.

A Mediunidade

É a qualidade que algumas pessoas têm para poder interagir com os Espíritos (mortos).

Essa interação pode ser vista como um instrumento; quando essas pessoas se dão como meio para a ação dos Espíritos (Espíritos no Espiritismo; Guias na Umbanda). em que o médium podera interagir com os Espíritos pela incorporação, pela psicografia, pela visão, pela audição e por outros meios. Mas pode ser vista como um incômodo, um desconforto e como um infortúneo, quando a pessoa é de uma religião em que essa qualidade não é bem vista, ou sendo uma forma "diabólica" de ação de seres demoníacos.

A PES (Percepção Extra Sensorial) não é mediunidade, pois, para assim o ser, deverá haver intereção da pessoa com os Espíritos. A PES também é uma qualidade, uma qualidade psíquica, que só pode ser considerada mediunidade se houver interação com os Espíritos, caso contrário, a pessoa é apenas um paranormal. Por exemplo:

Ver ET´s e falar com eles não é mediunidade; Materializar objetos ou os desmaterializá-los não é mediunidade, a não ser, que tenha um Espírito envolvido.

algumas pessoas dizem que mediunidade é um Dom, um Dom inato, como tocar instrumentos musicais sem conhecimento prévio, ou saber escrever sem ter ido a escola ou coisas parecidas, mas não existe base cientíca para o Dom, só o acreditar, o crer e a fé. E para quem assim sente, é realmente um Dom. Se ele é dado por Deus ou é apenas uma casualidade genética, ainda não sabemos.

O Caminho

Os Umbandistas crêem na caridade, no amor e na fé, como os elementos básicos na evolução espiritual e material do Homem em seus vários estágios no Ciclo da vida.

A relação do Kharma e do Dharma na caminhada espiritual pode direta os indireta, pois cada um está sujeito a reveses do kharma, mas também têm suas próprias escolhes diante desses kharmas.

A Umbanda não discrimina nenhuma religião, visto que todas, desde que alicersadas pelas mão divinas (e não por interesses econômicos e/ou mesquinhos e materialistas), são válidas na caminhada ao encontro da fé.

Cada pessoa, cada ser humano, deve procurar a Religião que mais o complete; com a qual se identifique nos seus fundamentos, preceitos, doutrina e rituais, ou meramente nos aspectos filosóficos e científicos.

Referências

Africanas, Indígenas, Européias e Indianas. A Umbanda é uma junção de elementos Africanos (Orixás e culto aos antepassados), Indígenas (culto aos antepassados e elementos da natureza), Brancos (o europeu que trouxe seus Santos e a doutrina cristã que foram siscretizados pelos Negros Africanos) e de uma doutrina Indiana de reencarnação, Kharma e Dharma, associada a concepção de espírito empregada nas três Raças que se fundiram (Negro, Branco e Índio).

A Umbanda prega a existência pacífica e o respeito ao ser humano, a natureza e a Deus. Respeitando todas as manifestações de fé, independentes da religião.

A máxima dentro da Umbanda é "Dê de graça, o que de graça recebestes: com amor, humildade, caridade e fé".

O culto umbandista

A Umbanda tem como lugar de culto o templo, terreiro ou Centro, que é o local onde os Umbandistas se encontram para realização de suas giras, sessões.

O chefe do culto no Centro é o Sacerdote (a Bá, ou Iyalorixá, ou a Diretora de culto, ou Mestra, ou a Mãe de Santo - para o Sacerdote feminino; ou o Babá, Babalorixá, os Diretor de culto, ou o Mestre, ou o Pai de Santo - para o Sacerdote masculino) ] que é quem coordena as sessões/giras e que irá incorporar o guia chefe que comandará a espiritualidade e a materialidade do local dos trabalhos. Normalmente esse guia, que comanda, é um Preto-Velho ou Caboclo (varia de casa para casa, de Linha Doutrinária para Linha Doutrinária).

Os templos onde os "comandantes" são Pretos-Velhos seguem a corrente africana e os que têm os Caboclos como "comandantes" seguem a linha indígena. Mas, isso não é regra e pode variar de templo para templo.

As pessoas que recebem, incorporam entidades dentro dos terreiros, são ditos médiuns, cavalos ou "burros". Pessoas que têm o Dom de incorporar os Orixás e Guias.

"As entidades" que são incorporadas pelos médiuns podem ser divididas entre:

  • Orixás: Xangô, Ogum, Exu, Oxum, Nanã, Iemanjá, Iansã, Obaluayê, Oxumaré, entre outros.
  • Guias: Pretos- velhos, Caboclos, Boiadeiros, Crianças, Exus, Marinheiros e Orientais.
  • Kiumbas, espíritos sem luz: esses, normalmente, são incorporados quando se está fazendo algum descarrego ou quando existe algum obsediado no local.

As sessões

O culto nos terreiros é dividido em sessões, normalmente de desenvolvimento e de consulta, e essas, são sub-divididas em giras.

Os dias da semana que acontecem as sessões variam de Centro para Centro. No nosso, elas se dão às segundas e sextas-feiras.

Nas segundas, são feitas as sessões de consulta com Pretos-Velhos, onde as pessoas conversam com nossas entidades, afim de obter ajuda e conselhos para suas vidas, curas, desobsessões e para resolver problemas espirituais diversos. As ocorrências mais comuns nestas sessões são o passe e o descarrego. No passe, os Pretos-Velhos, rezam a pessoa energizando-a e retirando toda a parte negativa que nela possa estar. O descarrego, é feito com o auxílio de um médium de descarrego, o qual, irá incorporar o obsessor, ou captar a energia negativa da pessoa. Então, o Preto-Velho faz com que essa energia seja deslocada para o astral. Caso seja um obsessor, o espírito obsediador é retirado e encaminhado para a luz ou para um lugar mais adequado no astral inferior; caso ele não aceite a luz que lhe é dada. Nesses casos pode-se pedir a presença de um ou mais Exus para auxiliar o Preto-Velho.

Nas sextas-feiras, ocorrem as giras de Caboclos, Boiadeiros, Orixás, Marinheiros, Pretos-Velhos, Crianças e Exus. Nessas giras são feitos os desenvolvimentos dos médiuns do terreiro. Nelas, são cantados os pontos e tocados os atabaques. As giras de Marinheiros e Exus são festivas, e, além de serem feitos os desenvolvimentos dos médiuns, são realizadas consultas com esses guias. Existem terreiros onde, além dos Pretos-Velhos, Marinheiros e Exus, também os Caboclos e Boiadeiros dão consultas e trabalham com o descarrego e a desobsessão.

Os dias de Consulta e/ou Desenvolvimento podem variar de casa para casa, de Linha Doutrinária para Linha Doutrinária. Normalmente são feitos as segundas-feiras e nas sextas-feiras, mas isso não é regra.

 MÉDIUNS

Médium é toda pessoa que têm a qualidade de incorporar espíritos, ou de escutar (audição) espíritos, ou de falar com os espíritos, ou de escrever movido pelos espíritos, ou de ver espíritos, entre outros.

O médium tem como grande responsabilidade na vida ser um instrumento nas mãos dos Guias e Orixás. Ele deve ter e seguir em sua vida, os conceitos de elevação moral e espiritual, aprendizagem, respeito 'a hierarquia de sua casa, o respeito aos guias e Orixás, ter assiduidade e compromisso com sua casa, ter caridade em seu coração, amor e fé em sua mente e espírito, e saber que a Umbanda é prática, mas também estudo.

Para muitos é dado a entender que o médium sofre, mas também se alegra em seu trabalho por estar dando uma parte se sí aos guias e Orixás. Recebendo os benefícios desse trabalha pelo seus méritos e comprometimento, sem nada querer em troca.

Ser médium na concepção maior, não é dor e sim provação. Pode-se dizer que a vida de quem é médium 24 horas por dia, 7 dias na semana, realmente não é fácil, mas não chega a ser castigo, como algumas pessoas entendem, e sim, como se pode dar em benefício do próximo, encarnado ou desencarnado.

Mas, existem médiuns que sofrem muito, realmente sofrem muito: por sua própria culpa, por sua própria ignorância, porque acham que os guias devem-lhes dar de tudo, ou se envaidecem, ou agem de maneira errada e leviana em suas vidas, ou não levam a sério a vida espiritual, ou por ignorância sentem vergonha da forma como se dá a incorporação e "prendem os Guias". Esses médiuns acabam sendo recriminados pelos seus Guias e Orixás, como alguns dizem: "tomando uma surra".

Existem aqueles médiuns que são como "pára-raios" das forças negativas, basta estar uma pessoa muito carregada no terreiro ou passar por perto de alguém que esteja com alguma demanda ou obsessor para começar a passar mal. Mas esses, com o tempo, vão aprendendo a se controlar com a ajuda dos Guias e acabam resolvendo o problema.

O médium deve tangir sua vida como um mensageiro de Deus, dos Orixás e Guias. Ter um comportamento moral e profissional dígnos, ser honesto e íntegro em suas atitudes. Nos dias de hoje, é difícil ser tudo isso, mas vale a pena e pode ser feito.

As pessoas que são médiuns devem levar sempre a sério suas missões e ter muito amor e dar valor ao que fazem, ter sempre boa vontade nos trabalhos de seu terreiro e na vida do dia-a-dia.

O médium deve tomar, sempre que necessário, os banhos de descarrego adequados aos seus Orixás e Guias, estar pontualmente no terreiro com sua roupa sempre limpa, conversar sempre com o chefe espiritual do terreiro quando estiver com alguma dúvida, problema espiritual ou material.

"Deve deixar, na medida do possível, seus problemas materias sempre do lado de fora do terreiro", ou seja, tentar entrar no terreiro com a cabeça mais arejada e limpa, fazendo com que haja uma divisão entre o material e o espiritual, embora eu saiba que deixar os problemas lá fora seja difícil, mas não é impossível.

O médium deve estar sempre atento as obrigações que ele deve fazer, todos os anos, para seu Orixá de cabeça (Orixá que rege sua vida e sua coroa, mente, do médium). Essa obrigação deve ser passada pelo Guia chefe do terreiro ou pela Babá do Centro.

Outra consideração importante com relação a mediunidade, e, ao terreiro, é que o médium deve abster-se de relações sexuais no dia das sessões. Pois isso, além de enfraquecer a energia psíquica, pode levar a falta de concentração e à dispersão no decorrer das sessões.

Hino da Umbanda

Refletiu a luz divina
Com todo o seu esplendor
É do reino de Oxalá
Onde há paz e amor

Luz que refletiu na terra
Luz que refletiu no mar
Luz que veio de Aruanda
Para tudo iluminar

A Umbanda é paz e amor
Um mundo cheio de luz
É a força que nos dá vida
É a grandeza nos conduz

Avante filhos de fé
Com a nossa lei não há
Levando ao mundo inteiro a bandeira de Oxalá
Levando ao mundo inteiro a bandeira de Oxalá.

Hino da Umbanda.
Autor: J. M. Alves - 1960

Ligações externas

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