𝖂𝖎ƙ𝖎𝖊

Ontologia: mudanças entre as edições

(so corrigi um erro ali)
imported>NonSecta
Linha 19: Linha 19:
{{Reciclagem|data=junho de 2012}}
{{Reciclagem|data=junho de 2012}}


== A Ontologia radicalmente crítica e histórica de Karl Marx ==
== Ontologistas Proeminentes ==
 
{{colbegin||18em}}
[[Karl Marx]] (1818-1883) ao decorrer da sua obra, a partir de sua Crítica à Filosofia do Direito de [[Georg Wilhelm Friedrich Hegel|Hegel]], cria algo radicalmente novo na História da Filosofia, uma Ontologia histórica, que decorreu da superação da Filosofia Antiga e Moderna, pois ambas tinham em si um peso histórico da concepção de mundo que o desenvolvimento das forças produtivas os tenha proporcionado, e [[Karl Marx|Marx]] supera ambas, a Ontologia [[Grego medieval|Greco-Medieval]], a Antiga, que tem o centramento objetivo e a [[Ontologia Moderna]], do Centramento subjetivo.
* [[Anselmo de Cantuária]]
 
* [[Thomas Aquinas|Tomás de Aquino]]
A História da Filosofia de [[Parmênides]] a [[Imannuel Kant|Kant]] refletia um momento histórico onde a concepção de mundo favoreceu concepções como o [[Estoicismo]], que refletia a imutabilidade aparente do Mundo e do Real, mas este quadro alterou-se quando se deu o mais rápido desenvolvimento das forças produtivas na transição do [[Modo de Produção Feudal ao Capitalismo]], em que [[Immanuel Kant|Immannuel Kant]] descreve ter operado a [[Revolução Copernicana da Ciência]], em que muda o eixo do centramento do Objeto - Mundo, Deus... - para o Sujeito - embora não o Indivíduo Genérico-Humano - Burguês, resultado da processualidade da Individuação na forma de sociabilidade de classe, o Individualismo Burguês. É demonstrável aí a radical historicidade do Ser em Marx, onde a produção da vida material, o Trabalho, é categoria fundante do Mundo dos Homens, a terceira esfera ontológica, a do Ser Social, que porta a Consciência pela categoria da [[Teleologia]], que em Hegel aparece como Universal, e Marx a define como categoria Singular ao Mundo dos Homens, aos Indivíduos Genérico-Humanos reais, historicamente construídos historicamente pelo devir da categoria do Trabalho.
* [[Aristoteles]]
* [[Avicenna]]
* Assevera [[G. Lukács]], na obra A Ontologia do Ser Social, no capítulo sobre Marx, que o alemão tenha partido de Hegel, ainda que 'desde o princípio em termos críticos', isto é, Marx partiu da Filosofia mais desenvolvida de seu tempo, a [[Filosofia Idealista Clássica Alemã]], que teve em Hegel a maior encarnação.
* [[David Malet Armstrong]]
* [[Alain Badiou]]
* [[Gustav Bergmann]]
* [[Bernard Bolzano]]
* [[Franz Brentano]]
* [[Mario Bunge]]
* [[Rudolf Carnap]]
* [[Ernst Cassirer]]
* [[Gilles Deleuze]]
* [[Daniel Dennett]]
* [[Jacques Derrida]]
* [[René Descartes]]
* [[Fyodor Dostoevsky]]
* [[Michel Foucault]]
* [[Hans-Georg Gadamer]]
* [[Al-Ghazali]]
* [[Étienne Gilson]]
* [[Nicolai Hartmann]]
* [[Georg Wilhelm Friedrich Hegel]]
* [[Martin Heidegger]]
* [[Heráclito]]
* [[Edmund Husserl]]
* [[Roman Ingarden]]
* [[Immanuel Kant]]
* [[Leszek Kołakowski]]
* [[Julia Kristeva]]
* [[Susanne Langer]]
* [[Gottfried Leibniz]]
* [[Stanisław Leśniewski]]
* [[Leucipo]]
* [[David Lewis]]
* [[Emmanuel Levinas]]
* [[John Locke]]
* [[Madhva]]
* [[Alexius Meinong]]
* [[Nagarjuna]]
* [[Friedrich Nietzsche]]
* [[Keiji Nishitani]]
* [[Parmenides]]
* [[Charles Sanders Peirce]]
* [[Plato]]
* [[Plotinus]]
* [[Karl Popper]]
* [[Proclus|Proclus Lycaeus]]
* [[Willard van Orman Quine]]
* [[Bertrand Russell]]
* [[Gilbert Ryle]]
* [[Jean-Paul Sartre]]
* [[Arthur Schopenhauer]]
* [[Duns Scotus]]
* [[John Searle]]
* [[Shânkara]]
* [[Baruch Spinoza]]
* [[Shahab al-Din Yahya ibn Habash Suhrawardi]]
* [[Peter van Inwagen]]
* [[Gianni Vattimo]]
* [[Swami Vivekananda]]
* [[Alfred North Whitehead]]
* [[William of Ockham]]
* [[Ludwig Wittgenstein]]
* [[Slavoj Žižek]]
* [[Louis Lavelle]]
{{colend}}


== Bibliografia relacionada ==
== Bibliografia relacionada ==

Edição das 15h23min de 7 de abril de 2017

Disambig grey.svg Nota: Se procura pelo uso do termo em informática e informação, veja Ontologia (ciência da computação).

Ontologia (do grego ontos "ente" e logoi, "ciência do ser") é a parte da metafísica que trata da natureza, realidade e existência dos entes. A ontologia trata do ser enquanto ser, isto é, do ser concebido como tendo uma natureza comum que é inerente a todos e a cada um dos seres que gosta de estudar. A aparição do termo data do século XVII, e corresponde à divisão que Christian Wolff realizou quanto à metafísica, seccionando-a em metafísica geral (ontologia) e as especiais (Cosmologia Racional, Psicologia Racional e Teologia Racional). Embora haja uma especificação quanto ao uso do termo, a filosofia Contemporânea entende que Metafísica e Ontologia são, na maior parte das vezes, sinônimos, muito embora a metafísica seja o estudo do ser e dos seus princípios gerais e primeiros, sendo portanto, mais ampla que o escopo da ontologia.

História antiga da ontologia

O conceito de ontologia originou-se na Grécia Antiga, tendo ocupado as mentes de Platão, Aristóteles e Parmênides. O mais antigo registro da palavra ontologia é o latino ontologia, que surgiu em 1606, no trabalho Ogdoas Scholastica, de Jacob Loard (Lorhardus), e em 1613 no Lexicon philosophicum, de Rudolf Göckel.

Por ontologia, portanto, entenda-se o estudo do ser enquanto ser, suas categorias, princípios e essência. Três são as grandes linhas ontológicas consolidadas na matriz do pensamento ocidental:

  1. A ontologia do Uno
    Cuja ideia dominante assevera que toda a realidade procede do Uno, ou manifestação do mesmo ou que se reduza a ele. Seus representantes são Parmênides, Platão, Plotino, Escoto Erígena, Spinoza e vertentes do pensamento oriental.
  2. Ontologia do Ser
    Que parte não do Uno, mas daquilo que é, e, por conseguinte, do conhecimento empírico e da experiência. Por meio desta vertente da ontologia, o ser se diz de várias maneiras (analogia), cuja maior expressão é a da substância, que, em grau máximo, corresponde a Deus (Primeiro Motor), sem movimento ou mudança. Seus maiores representantes são Aristóteles e Tomás de Aquino, que à luz da Revelação Bíblica conceitua Deus como Ipsum Esse per se subsistens.
  3. Ontologia do Devir (ou do tempo)
    É a que vem se afirmando desde o início da era moderna. Seus representantes são Hegel, Heidegger, e em alguma medida Nietzsche. Pretendem reintroduzir a dinâmica no ser, e, com isto, sua oposição ao não-ser, como momento de interioridade de vida e do ser.

Alguns filósofos da escola platônica alegam que todos os substantivos referem-se a entidades existentes. Outros filósofos sustentam que nem sempre substantivos nomeiam entidades, mas que alguns fornecem uma espécie de atalho para a referência, para uma coleção de objetos, ou eventos quaisquer. Neste último ponto de vista, mente, pois em vez de se referir a uma entidade, refere-se a eventos mentais vividos por uma pessoa. Por exemplo, "sociedade" remete para um conjunto de pessoas com algumas características comuns, e "geometria" refere-se a um tipo específico de atividade intelectual. Entre estes pólos de realismo e nominalismo, há também uma variedade de outras posições; mas em qualquer uma, a ontologia deve dar conta de que palavras referem-se a entidades que não "são". Quando se aplica a este processo, substantivos, tais como "elétrons", "energia", "contrato", "felicidade", "tempo", "verdade", "causalidade", e "Deus", a ontologia torna-se fundamental para muitos ramos da filosofia.

Questões ontológicas também foram levantadas e debatidas pelos pensadores nas civilizações antigas da Índia e da China, e talvez antes dos pensadores gregos que se tornaram associados com o conceito.

[parcial?]Predefinição:Manutenção/Categorizando por assunto

Predefinição:Manutenção/Categorizando por assunto

Ontologistas Proeminentes

Predefinição:Colbegin

Predefinição:Colend

Bibliografia relacionada

Ver também

Ligações externas

Wikcionário
O Wikcionário tem o verbete Ontologia.
Ícone de esboço Este sobre filosofia/um(a) filósofo(a) é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.

talvez você goste