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Internet Relay Chat: mudanças entre as edições

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Edição das 08h11min de 23 de outubro de 2020

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Uma captura de ecrã do XChat, um cliente multiplataforma do IRC.

Internet Relay Chat (IRC) é um protocolo de comunicação utilizado na Internet. Ele é utilizado basicamente como bate-papo (chat) e troca de arquivos, permitindo a conversa em grupo ou privada. Foi documentado formalmente pela primeira vez em 1993, com a RFC 1459.

Um cliente de IRC é necessário para a comunicação sob o protocolo IRC, sendo necessário uma conexão para a Internet.

História

Desenvolvimento

O IRC foi escrito pelo programador finlandês Jarkko Oikarinen em 1988 na Universidade de Oulu na Finlândia.[1] O trabalho começou em agosto daquele ano e o objetivo era criar um sistema de teletexto comunitário que utilizasse TCP/IP com recursos avançados como conversa pública massiva entre milhares de usuários separados por canais e com mensagens privadas entre eles. Eles diziam que o IRC seria um complemento e até um avanço da Usenet pois permitiria encontro maciço de grupos em tempo real. Os amigos de Jarkko, Markku Järvinen e Vijay Subramaniam ajudaram na concepção dos clientes e servidores.

As primeiras redes surgiram na Finlândia e rodavam em servidores de Universidades. Logo se espalharam por instituições em toda Escandinávia. Em 1989 já existiam mais de 40 servidores espalhados por todo o mundo. Em 1993 durante a Guerra da Golfo o IRC foi usado para noticiar eventos em tempo real[2] entre usuários que tinham acesso à Internet em Universidades do Oriente Médio.

Expansão

Com a abertura comercial da Internet ao grande público em 1993, ao longo da década de 1990 grandes redes de IRC começaram a surgir como EFnet e Undernet possibilitando que qualquer pessoa assinante de um provedor de acesso pudesse se conectar a essas redes. Muitas das novas redes que surgiam eram separações de grupos de usuários que não concordavam com regras dos servidores. Foi assim que em 1995 as primeiras redes de IRC no Brasil nasceram sendo fundadas por usuários brasileiros que já se conectavam às redes estrangeiras.

Popularidade

O IRC se tornou o principal meio de bate-papo na Internet no final dos anos 1990 e início da década de 2000, concentrando milhares de usuários todos os dias. Tentaram recriar o mesmo sistema na Web e em Java, mas o IRC era insuperável pela capacidade de gerenciamento e o modo como os usuários interagiam. Por exemplo, os OPs (Operadores) cuidavam do bom andamento do canal expulsando usuários mal educados e que provocassem confusão.

O mIRC, cliente de IRC para Windows foi com certeza o mais popular e largamente utilizado, era fácil de usar e apresentava uma interface clara e agradável aos olhos dos iniciantes. Também possuía uma linguagem de scripts que permitiu que muitos programadores criassem variações do mIRC traduzidas para o português e com muitos recursos que facilitavam o seu uso. Surgiram também muitos jogos em canais, de enquetes e até xadrez por computador foi portado para o sistema que lidava apenas com texto ditando as notações do tabuleiro. O ápice do IRC no Brasil foi em 2001 onde ambas BrasIRC e BrasNET registraram recordes de usuários conectados.

Decadência

Xaric, um console baseado no IRC. São mostrados dois canais de IRC e uma conversa privada com o autor do software.

A decadência do IRC começou por volta de 2003[3] quando os mensageiros instantâneos se tornavam ainda mais populares, permitindo bate-papo com amigos sem ser importunado por desconhecidos e uma série de recursos que o IRC não permitia. Primeiramente o ICQ chamou a atenção dos usuários, pela praticidade e simplicidade na comunicação direta entre estes. Posteriormente o MSN Messenger foi ganhando espaço pois permitia conversas em vídeo por webcams e voz, além de integração com e-mail do Hotmail, jogos do portal MSN e salas de chat comunitárias que eram tão eficientes como o IRC em controle de usuários. Apesar de o bate-papo comunitário nos mensageiros não ter prosperado, eles permitiam conexões com sites de namoro aumentando a eficiência em conhecer gente nova como acontecia no IRC.[4]

O lançamento da rede social Orkut foi o golpe final para as redes de IRC brasileiras. Os usuários do Orkut se reuniam em comunidades que possuíam fóruns e neles organizavam sistemas de chat nos tópicos.

No exterior, o IRC teve uma queda mais branda: apesar de perder muitos usuários, ainda mantinha uma boa taxa de conexões. O sistema de fóruns baseados em PHP foi também um dos grandes responsáveis pela queda do IRC por lá. Os usuários passaram a se organizar nesses fóruns e mantinham conversas em tempo real no MSN.

Reascensão

Em dias atuais o IRC está disponível por meio da plataforma web IRC, clientes de web IRC que fornecem serviços online como: LightIRC; Mibbits; kiwiIRC entre outros, permitindo que usuários adentrem ao sistema IRC por meio de acesso à web (internet), mediante navegador (browser), que pode ser incorporada a sites via iframe, o que vem aumentando gradativamente usuários no IRC. Redes brasileiras como a BrasIRC, vIRCio, VirtuaLife, sVipCHAT entre outras, tem feito uso dessa plataforma fornecendo webchat para diversos sites. Exemplo são algumas rádios web, que chegam a ter picos elevados de pessoas participando destes chats, usando o protocolo IRC. Muito sites usam essa plataforma, web IRC, oferecendo um chat semelhante aos conhecidos como: Terra; UOL, dividido por: temas; estados; cidades, idades; classes; gêneros musicais, etc.

Desafios

Os problemas no design original do IRC eram a quantidade de dados de estado compartilhados[5][6] sendo uma limitação em sua escalabilidade[7], a ausência de identificações de usuário exclusivas levando ao problema de colisão de apelidos[8], falta de proteção de divisões de redes por meio de roteamento cíclico[9][10], a compensação em escalabilidade por causa das informações de presença do usuário em tempo real[11], fraquezas do protocolo fornecendo uma plataforma para abuso[12], nenhuma passagem de mensagem transparente e otimizável[13] e ausência de criptografia[14]. Algumas dessas questões foram tratadas no IRC moderno.

Ataques

Como as conexões IRC podem não ser criptografadas e normalmente se estendem por longos períodos, elas são um alvo atraente para ataques DoS / DDoS e hackers. Por causa disso, uma política de segurança cuidadosa é necessária para garantir que uma rede IRC não seja suscetível a um ataque como uma guerra para assumir o controle. As redes IRC também podem listar em linha K ou linha G usuários ou servidores que tenham um efeito prejudicial.

Alguns servidores IRC suportam conexões SSL / TLS para fins de segurança. Isso ajuda a interromper o uso de programas analisadores de pacotes para obter as senhas de usuários de IRC, mas tem pouco uso além desse escopo devido à natureza pública dos canais de IRC. As conexões SSL requerem suporte ao cliente e ao servidor (que pode exigir que o usuário instale binários SSL e patches ou módulos específicos do cliente IRC em seus computadores). Algumas redes também usam SSL para conexões servidor a servidor e fornecem um sinalizador de canal especial (como +S) para permitir apenas usuários conectados por SSL no canal, enquanto proíbe a identificação do operador em texto não criptografado, para melhor utilizar as vantagens que o SSL oferece[15][16].

O IRC serviu como um primeiro laboratório para muitos tipos de ataques na Internet, como o uso de inacessíveis falsas mensagens ICMP para quebrar as conexões IRC baseadas no TCP (nuking) para incomodar os usuários ou facilitar assumir o controle (takeover).

Prevenção de abusos

Uma das questões técnicas mais controversas em torno das implementações de IRC, que sobrevive até hoje, é o mérito dos protocolos "nick / channel delay" vs. "timestamp". Ambos os métodos existem para resolver o problema de ataques de negação de serviço, mas têm abordagens muito diferentes. O problema com o protocolo IRC original implementado era que, quando dois servidores se dividiam e se juntavam, os dois lados da rede simplesmente fundiam seus canais. Se um usuário pudesse entrar em um servidor "dividido", onde um canal que existia do outro lado da rede estava vazio, e obter status de operador, ele se tornaria um operador de canal do canal "combinado" após o término do netsplit; se um usuário pegou um apelido que existia do outro lado da rede, o servidor mataria os dois usuários ao se reingressar (ou seja, 'colisão de apelidos'). Isso era freqüentemente usado para "matar em massa" todos os usuários em um canal, criando canais "opless" onde nenhum operador estava presente para lidar com o abuso. Além de causar problemas dentro do IRC, isso encorajou as pessoas a conduzirem ataques de negação de serviço contra servidores IRC para causar netsplits, os quais eles então abusariam.

Predefinição:Anchor As estratégias de nick delay e channel delay visam prevenir abusos atrasando reconexões e renomeações. Depois que um usuário termina a sessão e o apelido fica disponível, ou um canal deixa de existir porque todos os seus usuários partiram ( como freqüentemente acontece durante uma divisão de rede), o servidor não permitirá que nenhum usuário use aquele apelido ou entre naquele canal, até que um certo período de tempo (o atraso) tenha passado. A ideia por trás disso é que mesmo que ocorra uma divisão de rede, é inútil para um agressor porque eles não podem pegar o apelido ou obter status de operador em um canal e, portanto, a colisão de um apelido ou 'fusão' de um canal não pode acontecer. Até certo ponto, isso é inconveniente para usuários legítimos, que podem ser forçados a usar brevemente um nome diferente após o retorno (anexar um sublinhado é comum).

O protocolo de timestamp é uma alternativa aos atrasos de nick / canal que resolve colisões usando a prioridade de timestamp. Cada apelido e canal na rede são atribuídos a um timestampPredefinição:Spaced ndashcom a data e hora em que foram criados. Quando ocorre um netsplit, dois usuários de cada lado são livres para usar o mesmo apelido ou canal, mas quando os dois lados são unidos, apenas um pode sobreviver. No caso de apelidos, o usuário mais novo, de acordo com seu TS, é morto; quando um canal colide, os membros (usuários no canal) são mesclados, mas os operadores de canal no lado "perdedor" da divisão perdem seu status de operador de canal.

TS é um protocolo muito mais complicado do que ND / CD, tanto em design como em implementação, e apesar de ter passado por várias revisões, algumas implementações ainda têm problemas com "dessincronização" (onde dois servidores na mesma rede discordam sobre o estado atual da rede), e permitindo muita clemência no que era permitido pelo lado 'perdedor'. Sob os protocolos TS originais, por exemplo, não havia proteção contra usuários definindo banimentos ou outros modos no canal perdedor que seriam então mesclados quando a divisão fosse reunida, mesmo que os usuários que configuraram esses modos perdessem seu status de operador de canal. Alguns servidores IRC modernos baseados em TS também incorporaram alguma forma de ND e / ou CD, além da marcação de tempo, em uma tentativa de conter ainda mais o abuso.

A maioria das redes hoje usa a abordagem de carimbo de data / hora. Os desacordos de timestamp versus ND / CD fizeram com que vários servidores se separassem da EFnet e formassem os mais novos IRCnet. Após a divisão, a EFnet mudou para um protocolo TS, enquanto a IRCnet usou ND / CD.

Em versões recentes do IRCnet ircd, bem como ircds usando o protocolo TS6 (incluindo Charybdis), ND foi estendido / substituído por um mecanismo chamado SAVE. Este mecanismo atribui a cada cliente um identificador exclusivo ao se conectar a um servidor IRC. Este ID começa com um número, que é proibido em nicks (embora alguns ircds, nomeadamente IRCnet e InspIRCd, permitam que os clientes mudem para o seu próprio UID como apelido).

Se dois clientes com o mesmo apelido se juntam de lados diferentes de um netsplit ("colisão de apelidos"), o primeiro servidor a ver esta colisão forçará ambos os clientes a mudarem seu nick para seu UID, evitando assim que ambos os clientes sejam desconectados. Na IRCnet, o apelido também ficará bloqueado por algum tempo (ND) para evitar que ambos os clientes voltem ao apelido original, colidindo novamente.

Clientes

Software cliente

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Esquema de uma rede IRC com clientes normais (verde), bots (azul) e bouncers (laranja)

O software cliente existe para vários sistemas operacionais ou pacotes de software, bem como jogos baseados na web ou internos. Muitos clientes diferentes estão disponíveis para os vários sistemas operacionais, incluindo Windows, Unix e Linux, Mac OS X e sistemas operacionais móveis (tais como iOS e Android). No Windows, mIRC é um dos clientes mais populares[17].

Alguns programas extensíveis através de plug-ins também servem como plataformas para clientes IRC. Por exemplo, um cliente chamado ERC, escrito inteiramente em Emacs Lisp, está incluído na versão 22.3 do Emacs. Portanto, qualquer plataforma que pode executar o Emacs pode executar o ERC.

Vários navegadores têm clientes IRC integrados (como o Opera versões 12.18 e anteriores[18] e o complemento ChatZilla para Mozilla Firefox (56 e anteriores) incluído como um componente integrado do SeaMonkey). Clientes baseados na Web, como Mibbit e KiwiIRC de código aberto, podem ser executados na maioria dos navegadores.

Jogos como War§ow,[19] Unreal Tournament (até o Unreal Tournament 2004)[20], Uplink[21], jogos baseados em Spring Engine, 0 A.D. e ZDaemon têm o IRC incluído.[22]

A interface de chat do Ustream é IRC com autenticação personalizada[23], bem como a do Twitch (anteriormente Justin.tv)[24][25].

Bots

Ver artigo principal: Robô de IRC

Um uso típico de bots no IRC é fornecer IRC services ou funcionalidade específica dentro de um canal, como hospedar um jogo baseado em chat ou fornecer notificações de eventos externos. No entanto, alguns bots IRC são usados para lançar ataques maliciosos, como negação de serviço, spamming ou exploração[26].

Bouncer

Ver artigo principal: BNC (software)

Um programa que é executado como um daemon em um servidor e funciona como um proxy persistente é conhecido como BNC ou bouncer. O objetivo é manter uma conexão com um servidor IRC, atuando como um relé entre o servidor e o cliente, ou simplesmente atuar como um proxy. Caso o cliente perca a conectividade de rede, o BNC pode permanecer conectado e arquivar todo o tráfego para entrega posterior, permitindo ao usuário retomar sua sessão de IRC sem interromper sua conexão com o servidor[27].

Além disso, como forma de obter um efeito semelhante ao do bouncer, um cliente IRC, normalmente baseado em texto (como o Irssi por exemplo), pode ser executado em um servidor sempre ativo ao qual o usuário se conecta via ssh. Isso também permite que dispositivos que têm apenas a funcionalidade ssh, mas nenhum cliente de IRC real instalado, se conectem ao IRC e permite o compartilhamento de sessões de IRC[28].

Para evitar que o cliente IRC feche quando a conexão ssh for fechada, o cliente pode ser executado dentro de um terminal multiplexador, como GNU Screen ou tmux, mantendo-se assim constantemente ligado à(s) rede(s) IRC, podendo registar as conversações nos canais de interesse do utilizador e manter a presença nos canais na rede. Modelado a partir dessa configuração, em 2004 um cliente IRC seguindo o modelo cliente-servidor, chamado Smuxi, foi lançado[29][30].

Mecanismos de pesquisa

Existem vários motores de busca disponíveis para ajudar o usuário a encontrar o que procura no IRC[31][32]. Geralmente, o mecanismo de pesquisa consiste em duas partes, um "back-end" (ou "spider / crawler") e um "mecanismo de pesquisa" front-end.

O back-end (spider / webcrawler) é o cavalo de batalha do mecanismo de pesquisa. É responsável por rastrear servidores IRC para indexar as informações enviadas por eles. As informações indexadas geralmente consistem apenas no texto do canal (texto que é exibido publicamente em canais públicos). As informações indexadas geralmente consistem apenas no texto do canal (texto que é exibido publicamente em canais públicos).

O "mecanismo de busca" front-end é a interface do usuário para o banco de dados. Ele fornece aos usuários uma maneira de pesquisar o banco de dados de informações indexadas para recuperar os dados que estão procurando. Esses mecanismos de pesquisa front-end também podem ser codificados em várias linguagens de programação.

A maioria dos mecanismos de pesquisa tem seu próprio spider, que é o único aplicativo responsável por rastrear IRC e indexar os próprios dados; entretanto, outros são indexadores "baseados no usuário". Os últimos contam com os usuários para instalarem seu "complemento" em seu cliente IRC; o add-on é o que envia ao banco de dados as informações do canal de quaisquer canais em que o usuário esteja.

Muitos usuários implementaram seus próprios motores de busca ad hoc usando os recursos de registro embutidos em muitos clientes IRC. Esses mecanismos de pesquisa são geralmente implementados como bots e dedicados a um determinado canal ou grupo de canais associados.

Codificação de caracteres

O IRC ainda carece de uma única convenção padrão globalmente aceita para como transmitir caracteres fora do repertório de 7 bits ASCII. Os servidores IRC normalmente transferem mensagens de um cliente para outro cliente como sequências de bytes, sem nenhuma interpretação ou recodificação de caracteres. O protocolo IRC (ao contrário, por exemplo, do MIME ou HTTP) carece de mecanismos para anunciar e negociar opções de codificação de caracteres. Isso colocou a responsabilidade de escolher o codec de caractere apropriado no cliente. Na prática, os canais de IRC têm usado amplamente as mesmas codificações de caracteres que também foram usadas pelos sistemas operacionais (em particular os derivados Unix) nas respectivas comunidades linguísticas:

  • Era de 7 bits: Nos primeiros dias do IRC, especialmente entre os usuários de escandinavo e língua finlandesa, as variantes nacionais de ISO 646 eram dominantes como codificação de caracteres. Estes codificam caracteres (não ASCII) como Ä Ö Å ä ö å nas posições de código 0x5B 0x5C 0x5D 0x7B 0x7C 0x7D (ASCII: [ \ ] { | }). É por isso que esses códigos são sempre permitidos em apelidos. De acordo com RFC 1459, {|} em apelidos devem ser tratados como equivalentes em minúsculas de [\] respectivamente[33]. No final da década de 1990, o uso de codificações de 7 bits desapareceu em favor da ISO 8859-1 e tais mapeamentos de equivalência foram retirados de alguns daemons IRC.
  • Era de 8 bits: Desde o início dos anos 1990, codificações de 8 bits como ISO 8859-1 tornaram-se comumente usadas para idiomas europeus. Os usuários russos podiam escolher KOI8-R, ISO 8859-5 e CP1251, e desde cerca de 2000, as redes IRC russas modernas convertem entre essas diferentes codificações comumente usadas do script cirílico.
  • Era multibyte: Por muito tempo, os canais IRC do leste asiático com scripts logográficos na China, Japão e Coréia têm usado codificações multibyte, como EUC ou ISO-2022-JP. Com a migração comum de ISO 8859 para UTF-8 em plataformas Linux e Unix desde cerca de 2002, O UTF-8 tornou-se um substituto cada vez mais popular para muitas das codificações de 8 bits usadas anteriormente em canais europeus. Alguns clientes de IRC agora são capazes de ler mensagens em ISO 8859-1 ou UTF-8 no mesmo canal, detectando heuristicamente qual codificação é usada. A mudança para UTF-8 começou em particular no IRC de língua finlandesa (Merkistö (Finnish)).

Hoje, a codificação UTF-8 de Unicode / ISO/IEC 10646 seria o candidato mais provável para uma única codificação de caracteres padrão futura para todas as comunicações IRC, se tal padrão já relaxou a restrição de tamanho de mensagem de 510 bytes. O UTF-8 é compatível com ASCII e cobre o superconjunto de todos os outros padrões conjunto de caracteres codificados comumente usados.

Compartilhamento de arquivos

Muito parecido com o convencional compartilhamento de arquivos P2P, os usuários podem criar servidores de arquivos que lhes permitem compartilhar arquivos uns com os outros usando IRC bots ou scripts personalizados para seu cliente IRC. Freqüentemente, os usuários se agrupam para distribuir warez por meio de uma rede de bots IRC[34].

Tecnicamente, o IRC não fornece mecanismos de transferência de arquivo; o compartilhamento de arquivos é implementado pelos clientes IRC, normalmente usando o protocolo DCC, no qual as transferências de arquivos são negociadas por meio da troca de mensagens privadas entre clientes. A grande maioria dos clientes de IRC oferece suporte para transferências de arquivos DCC, daí a visão de que o compartilhamento de arquivos é um recurso integral do IRC[35]. O uso comum desse protocolo, entretanto, às vezes também causa spam de DCC. Os comandos DCC também têm sido usados para explorar clientes vulneráveis para executar uma ação, como desconectar do servidor ou sair do cliente.

Referências

  1. «History of IRC (Internet Relay Chat)». daniel.haxx.se. Consultado em 19 de fevereiro de 2011 
  2. «Index of /pub/academic/communications/logs/Gulf-War». www.ibiblio.org. Consultado em 19 de fevereiro de 2011 
  3. «IRC is dead, long live IRC» (em English). pingdom. 24 de Abril de 2012. Consultado em 20 de Agosto de 2017 
  4. Sabryna Esmeraldo (30 de Janeiro de 2017). «Relembre o que mais faz falta da internet dos anos 1990 e 2000». O Povo. Consultado em 20 de Agosto de 2017 
  5. Predefinição:Cite IETF
  6. Predefinição:Cite IETF
  7. Predefinição:Harvnb 1.2.1 Growth
  8. Predefinição:Cite IETF
  9. Predefinição:Cite IETF
  10. Predefinição:Harvnb 1.2.2 Network failures
  11. Predefinição:Cite IETF
  12. Predefinição:Harvnb 1.2.3 Sociological and security aspects
  13. Predefinição:Cite IETF
  14. Predefinição:Cite IETF
  15. Erro em Lua em package.lua na linha 80: module 'Módulo:Citação/CS1/Sugestões' not found.
  16. Erro em Lua em package.lua na linha 80: module 'Módulo:Citação/CS1/Sugestões' not found.
  17. Smith, Roderick W. (08 de abril de 2000). «The Internet: Using IRC to Get Help». The Multi-Boot Configuration Handbook. Col: Handbook Series. Upper Saddle River, New Jersey: Que Publishing. p. 289. ISBN 978-0-7897-2283-6. Consultado em 25 July 2010. mIRC is one of the most popular Windows IRC clients.  Verifique data em: |acessodata=, |data= (ajuda)
  18. «Opera Browser Wiki: IRC Client». Consultado em 10 de abril de 2011. Cópia arquivada em 17 de março de 2011 
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  24. Erro em Lua em package.lua na linha 80: module 'Módulo:Citação/CS1/Sugestões' not found.
  25. «Twitch IRC». Twitch Help Center. 07 de abril de 2017. Consultado em 30 October 2017  Verifique data em: |acessodata=, |data= (ajuda)
  26. Canavan, John. «The Evolution of Malicious IRC Bots» (PDF). www.symantec.com. Symantec Security Response 
  27. Erro em Lua em package.lua na linha 80: module 'Módulo:Citação/CS1/Sugestões' not found.
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Ver também

  • Direct Connect - rede de troca de arquivos que foi influenciada pelo IRC.

Ligações externas

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